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PSICÓLOGO PESQUISADOR - PCP

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INTRODUÇÃO
No presente trabalho apresenta informações que mostram as áreas de atuação e campos de aplicação possível do psicólogo pesquisador. Para isso foram realizadas pesquisas em livros e artigos sobre o tema e foram feitas entrevistas com três profissionais da área, buscando conhecer como é a atuação do psicólogo pesquisador. O trabalho tem como objetivo mostrar a realidade da profissão, caracterizando o campo de atuação, a população atendida, a formação profissional, o mercado de trabalho e a função social. A pesquisa não se restringe a um único contexto, pode ser realizada em qualquer um, como pesquisa em saúde, clínica, educacional, institucional, entre outros. Cada pesquisa social tem um objetivo específico, contudo é possível agrupar diversos estilos como a pesquisa exploratória, que tem como finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos. 
1. A Psicologia em Pesquisa
	Segundo BETTOI (2015), fazer pesquisa é produzir conhecimento novo ou confirmar, ampliar e aprofundar conhecimento já conhecido anteriormente. A pesquisa não se restringe a um único contexto, pode ser realizada em qualquer um, como pesquisa em saúde, clínica, educacional, institucional entre outros.
	Em geral a pesquisa começa com a especificação de um problema, de uma pergunta sem conhecimento da resposta, assim, a pesquisa deverá responder essas questões. Os dados, depois de coletados, são analisados, interpretados e discutidos, de forma que a pergunta original que gerou a pesquisa possa ser respondida. Em seguida a pesquisa é relatada e divulgada através de meios como jornais, revistas de psicologia, congressos, simpósio e seminário. Esta atividade de divulgação é necessária e pode ser compartilhada com outros profissionais e pode ser submetida a criticas e avaliação de outros psicólogos.
	Segundo GIL (1999), não existe uma única forma de se fazer pesquisa, o ser humano valendo-se de suas capacidades procura conhecer o mundo que o rodeia, ao longo dos anos vem desenvolvendo sistemas mais ou menos elaborados que lhe permitem conhecer a natureza das coisas e o comportamento das pessoas. Pela observação o ser humano adquire grande quantidade de conhecimentos. Os pesquisadores, por serem humanos, trazem para as investigações certar normas implícitas acerca do bem e do mal e do certo e do errado, podendo prejudicar os resultados de suas pesquisas.
	Cada pesquisa social tem um objetivo específico, contudo é possível agrupar diversos estilos como a pesquisa exploratória, que tem como finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos. As condições para a realização da pesquisa nem sempre são ideais, na medida em que as verbas necessárias nem sempre estão facilmente disponíveis. Não é comum, no Brasil, empresas privadas patrocinarem pesquisas psicológicas, portanto, os pesquisadores contam com a ajuda de órgãos como, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Conselho Nacional do Desenvolvimento Cientifica e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPS) etc.
2. Realidade da Profissão.
	Será apresentada a seguir a realidade da profissão do psicólogo pesquisador em sua caracterização do campo (contexto, área) de atuação, população atendida por esses profissionais, a formação profissional e o mercado de trabalho. 
2.1. Caracterização do Campo (Contexto, Área) de Atuação.
	Para que fosse possível a descrição de atividades de profissionais na área de pesquisa, definindo a caracterização do campo e contexto de atuação, entrevistamos três psicólogos pesquisadores. Com a coleta de dados é possível observar que todos esses profissionais tem a necessidade de dividir a pesquisa em várias etapas para a realização desse trabalho. O primeiro passo é definir o tema que mais lhe apetece, chama atenção e atrai interesse, a partir dai você encontra um problema, e é necessário se aprofundar até encontrar uma solução. O segundo passo é fazer o levantamento bibliográfico, é fundamental estudar o que já foi dito sobre aquele tema. Buscar dados nacionais e internacionais de artigos e publicações, coletar a maior quantidade de dados. A pesquisa começa de uma dúvida e a partir desses materiais é possível o levantamento de hipóteses. O terceiro passo é definir a sua metodologia, escolhendo o que vai abordar, se quer encontrar algum tipo de tratamento, se será um estudo observacional, de intervenção ou comparativo. Após estudar e compreender o assunto, o profissional poderá ir a campo e escolher o método que achar melhor para coletar dados através de entrevistas, testes, orientações, questionários ou algum método terapêutico. Por fim, unir todas as informações da maneira que achar melhor, transcrevendo entrevistas ou até mesmo fazendo análises estatísticas para chegar à desejada conclusão.
	Os pesquisadores costumam atuar em áreas diversas, como em clínicas, hospitais, instituições, dão aulas entre outros. Além disso, escrevem artigos, publicações, participam de simpósios e congressos. Esses profissionais podem criar programas de orientações como, por exemplo, orientação para pais de crianças com problemas respiratórios, motoristas de ônibus e caminhões que usam substâncias psicotrópicas, atletas que fazem o uso de anabolizantes, problemas comportamentais de adolescentes entre outros diversos contextos sem limitações.
	Os profissionais podem chegar à forma de atuação profissional em pesquisa através de diversos fatores, como, o desejo de conhecer o ser humano e na área de pesquisa as pessoas são muito curiosas. Podem vir através de convites de Universidades como, USP e UNIFESP, para ser pesquisador auxiliar em pós-graduação, por exemplo, e até mesmo professores defendendo teses em aulas. Sendo assim o local de trabalho desses profissionais são Universidades com orientadores, e até mesmo escritórios para aqueles que fazem suas pesquisas por conta própria. 
	Através das entrevistas com os profissionais foi possível observar que a maioria deles considera que, sim, tem as condições favoráveis para a realização de trabalho. A maioria desses profissionais se beneficia de bolsas de iniciação científica, a mais citada foi o CAPS. O pesquisador participa de um processo seletivo, onde é oferecido um número de bolsas limitadas, e é realizada uma triagem de currículos, onde são selecionados os bolsistas. Por conta da baixa remuneração muitos não optam pela bolsa, afinal com a bolsa o profissional é quase que exclusivo para pesquisas alguns tentam conciliar com psicologia clinica, porém existe uma série de dificuldades com o tempo.
	Para as pesquisas é constante o contato com outros profissionais, os pesquisadores costumam se envolver com pediatras, médicos, enfermeiros, secretarias, educadores físicos, terapeuta ocupacional, psiquiatra, nutricionistas entre muitos outros, vai depender do contexto que se encaixa a sua pesquisa e de que tipo de profissional será encontrado nessa área.
	A comunicação dos resultados das pesquisas entre os psicólogos se dá através de eventos científicos, publicações de artigos, simpósios, congressos e palestras. Alguns dos profissionais entrevistados já fizeram participação em congressos e simpósios e já tem publicações em revistas científicas, inclusive fora do Brasil. Porém, infelizmente essa não é uma realidade generalizada, alguns profissionais não conseguem chegar ao final das pesquisas, até por conta de interferências de pessoas de fora, autoridades entre outros, assim, até hoje não conseguiram publicar e validar seu trabalho oficialmente, e nesse contexto se você faz uma pesquisa e não publica seu trabalho não é concretizado, e não será valido para uso de outros profissionais.
	Todos os profissionais se consideram satisfeitos com sua atuação em pesquisa, são entusiasmados e principalmente felizes com a função social que é desenvolvida. Apesar da remuneração não ser compatível com a importância desse trabalho e não ser fácil por ajudar a saúde e outros contextos envolvidos com a sociedade.
2.2. PopulaçãoAtendida
	A caracterização da clientela atendida pelos profissionais entrevistados em sua maioria é definida por faixa etária, dependendo do assunto estudado é estabelecida uma limitação de idade para a realização da pesquisa. No caso do profissional que trabalha com pais de crianças com problemas respiratórios, a faixa definida para os pais é entre 18 e 45 anos e as crianças de 1 a 5 anos de idade. Alguns se encontram em pesquisas relacionadas a adolescentes entre 11 e 18 anos, e trabalham com várias classes sociais, desde A até a E, e não tem preferência por sexo. 
	A população pode chegar a esses profissionais por vários meios, como por iniciativa própria, encaminhadas diretamente ao profissional ou encaminhadas por instituições entre outros. Foi observado pelo grupo que os profissionais se sentem confusos com o contato dessas pessoas, que não entendem a proposta do projeto, o que um pesquisador faz e nem a importância da profissão. Alguns métodos que já foram usados pelo profissional interessado na investigação da qualidade de vida, do padrão de sono e estresse de motoristas de ônibus que consomem substâncias psicotrópicas. Oferecem uma tenda com vários profissionais atendendo e coletando dados, e aqueles que tiverem algum tipo de necessidade, serão encaminhado para um atendimento gratuito na UNIFESP. 
	Em termos de que imagem os estudantes de psicologia e outros psicólogos têm da pesquisa podemos dizer que há semelhança com a visão das pessoas que são entrevistadas na coleta de dados da pesquisa. Ou seja, em sua grande maioria não conseguem compreender a importância desses profissionais, qual a função social que vem em consequência desses trabalhos, tem uma mente fechada sobre o funcionamento desta área.
	Sendo assim, os profissionais nos explicam quais tipos de contribuições tem dado a sociedade como um todo. Alegam que apesar da dificuldade com divulgações as pesquisas são muito eficazes e fundamentais, os meios de divulgar seus trabalhos que esses profissionais têm, são por artigos, simpósios e congressos, infelizmente esses métodos não são capazes de atingir o mundo inteiro, no entanto, eles se dizem satisfeito se conseguirem atingir uma parte mesmo que pequena da população, o mundo pode ser mudado aos poucos. Essas pesquisas são instrumentos para psicólogos atuarem da maneira mais efetiva com seus clientes, obtendo cada dia melhores resultados.
2.3. Formação Profissional
	Levando em consideração a formação de alguns profissionais formados em diferentes universidades, podemos notar uma diferença quanto à opinião de necessidade para a formação profissional e atendimento de requisitos em sua graduação. Ambos concordam que é fundamental ter uma boa base teórica, e em metodologia científica, gostar de estudar e saber lidar com frustrações. Isso implica a vontade de se aprofundar em seus conhecimentos, questionar, ser curioso e persistente são características de suma importância para quem deseja ser um pesquisador. 
Quanto a graduação, embora alguns consideraram ter uma boa formação e terem sido estimulado a desenvolver pesquisas ao longo dos cinco anos, elaborando projetos, estudando e se familiarizando com os assuntos envolvidos na graduação e fora dela. Outros profissionais alegam que a graduação não atendeu a suas necessidades, o único contato que tiveram com a pesquisa foi em algumas aulas de metodologia e orientação de TCC, a matéria de PCP (Psicologia: Ciência e Profissão) é nova e não existia na época, existia algo como Psicologia Geral e não abordavam temas o suficiente para divulgação de nossa ampla variedade.
 No entanto foi considerado pelos profissionais que a graduação é como um resumo de tudo, a maioria das áreas precisará de uma pós-graduação para se especializar melhor. No caso da pesquisa a graduação oferece a iniciação científica, que é o primeiro passo para desenvolver um trabalho ou projeto de pesquisador. Em seguida é importante você tentar um mestrado para poder entender melhor, sempre continuar estudando e fazendo cursos de atualização. Uma matéria fundamental para pesquisadores que na graduação tem um conteúdo muito pobre é a estatística, assim os profissionais procuram especializações nessa área.
2.4. Mercado de Trabalho
	Em termos de mercado de trabalho, os psicólogos pesquisadores entrevistados dizem ser uma área pouco estimulada e valorizada no Brasil, talvez nos próximos anos possa haver alguma mudança, embora algumas empresas estejam investindo mais em pesquisadores, as oportunidades de contratação para ser pesquisador dentro de Universidades e Instituições é maior. Ainda há o problema de que essa área é mais reconhecida em São Paulo do que em outras partes do Brasil, quase não existe ou não é reconhecido os resultados dessa profissão em regiões como o Norte e Nordeste. Existem algumas instituições que pegam pessoas para pesquisa de mercado, como de algum produto, mas para isso não se pede exclusivamente psicólogos, pesquisadores de qualquer área podem ser contratados para esse tipo de serviço. As pesquisas ainda não são feitas em grande maioria em ambientes acadêmicos, mesmo tendo como suas bases a Iniciação Científica, Mestrados e Doutorados. É um mercado de trabalho muito difícil e com pouco investimento, nos Estados Unidos tem uma função na faculdade que é ser assistente de pesquisa, no entanto, as empresas estão começando a olhar mais para isso, Agências de Marketing estão usufruindo dessa metodologia.
	As recomendações dos profissionais de providencias que deveriam tomar os alunos da graduação que estiver interessado em trabalhar com a pesquisa quando formados é que já devem ir logo em seu primeiro ano da graduação atrás de se inscreverem em projetos de iniciação cientifica e começar a esboçar um projeto junto com o professor. Não se sabe a percepção que se tem dessa área no mercado de trabalho, mas todos são otimistas e acreditam em uma expansão, até mesmo pelo fato de a disciplina de PCP abordar essa linha de trabalho já é um indicio disso. Infelizmente no Brasil houve um atraso de bolsas por questões macroeconômicas o que faz com que esse otimismo seja um pouco questionado. 
Em termos de remuneração para os pesquisadores, os valores divergem nos grandes centros e instituições. O valor para a Iniciação Científica é de um salário mínimo. Mestrado de R$ 1.200,00 à R$ 1.600,00. Pesquisadores do CAPS (Centro de Atenção Psissocial – Álcool e Drogas) R$ 2.100,00 e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) R$ 2.600,00. Os que atuam em Doutorado ganham entre R$ 3.000,00 à R$ 4.000,00 e Pós-Doutorado cerca de R$ 5.500,00. Os que atuam por fora, ou outras áreas podem ganhar até cerca de R$ 4.000,00, mas isso não é uma generalização.
3. Função Social
	A função social do psicólogo pesquisador implica em construção do conhecimento sobre a psicologia, como um agente de transformação, contribuindo para transformar as relações sociais através de uma pesquisa, uma exploração. Nós psicólogos podemos contribuir para o desenvolvimento humano e dessa forma melhorar a sociedade. A psicologia ajuda muito as pessoas em todos os aspectos, principalmente na saúde mental. 
	Quando falamos da função social na pesquisa, podemos ver que existe uma grande dificuldade com a divulgação do trabalho desses profissionais tão importantes. Infelizmente existe pouco reconhecimento desses pesquisadores, suas pesquisas são divulgadas em artigos e revistas científicas, simpósio, seminários, entre outros. E nesse meio de divulgação não é possível atingir o mundo inteiro, apenas uma pequena parte da população.
	A pesquisa social tem como função avaliar temas do cotidiano, envolvendo qualquer tema e se encontra em qualquer contexto, por exemplo, saúde, clínica, educacional, institucional entre outros. E traz com ela uma dúvida, e dessa duvida o profissional vai à busca da solução. É essa solução que trás os benefícios para a população, uma pesquisa como essa pode ajudar em situações, como, estresse no trabalho, o uso desubstâncias psicotrópicas, desenvolvimento esportivo, desenvolvimento humano, entre muitos outros.
	Por mais que essas pesquisas costumam atingir apenas uma parte da população, os psicólogos pesquisadores se consideram satisfeitos, afinal, é aos poucos que o mundo pode ser mudado.
	Outra função importante dessas pesquisas, é que quando públicas elas podem ser utilizadas por diversos profissionais, tanto por médicos, educadores físicos, fisioterapeutas, agentes comunitários, agentes sociais, e principalmente pode ajudar aos psicólogos em tratamentos com seus pacientes. 
4. Análise e Reflexão do Grupo
	Através do contato com os profissionais de pesquisa, o grupo começou a ter uma visão melhor sobre essa área pouco reconhecida, conheceu a importância e a amplitude e função social existente.
	O grupo acredita que, aos alunos interessados em estabelecer-se na profissão de pesquisador já devem se candidatar o quanto antes para Iniciações Científicas, e buscarem conhecer melhor a área atrás da internet, livros, artigos e revistas que tratam do assunto. Conhecer a possível pós-graduação, mestrado e doutorado disponíveis para esse contexto, afinal, é importante estudar e se especializar pelo fato da graduação dar apenas uma base do fundamental para ser um pesquisador.
	Diante de todas as entrevistas e pesquisas sobre a profissão o grupo observou que infelizmente existem lados negativos críticos nessa área, por exemplo, a baixa remuneração, a falta de incentivo, as dificuldades para divulgar seus trabalhos e a falta de reconhecimento.
	A profissão tem uma grande importância para a sociedade, sem essas pesquisas, muitas coisas não estariam explicadas, esses estudos levam resultados e ajudam demais no trabalho de psicólogos e até mesmo para outros profissionais. A contribuição do pesquisador é muito eficaz e fundamental para a sociedade, por mais que seu trabalho seja divulgado através de artigos, simpósios, congressos e nem sempre atinjam um número grande da população, já faz a diferença na sociedade.
	Sendo assim o grupo conclui que a profissão do Psicólogo Pesquisador é importante para toda a sociedade, que apesar dos lados negativos e das críticas, esses profissionais estão realizados com o trabalho que fazem e com a função social que transmitem para a população, apenas gostariam de ter uma melhor remuneração e reconhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Esse trabalho teve como intuito inicial, apresentar a profissão do Psicólogo Pesquisador, mostrando a realidade da profissão encontrada dentro do contexto e área de atuação, população atendida, formação profissional e mercado de trabalho.
	Pesquisar é produzir conhecimento novo ou confirmar, ampliar e aprofundar conhecimento já conhecido anteriormente. A pesquisa não se restringe a um único contexto, pode ser realizada em qualquer um, saúde, clínica, educacional, institucional entre outros. 
	A pesquisa começa com um problema e uma pergunta sem resposta. Os profissionais coletam os dados através de bibliografia nacionais e internacionais, vão a campo fazer entrevistas e observações, escolhe a metodologia que vão seguir e estudar o problema até encontrar a melhor solução. Com o trabalho concluído, ele precisa ser aprovado e divulgado, através de revistas, artigos, simpósios ou congressos, caso isso não ocorra é considerado que essa pesquisa não foi realizada. Um problema que ocorre é o pesquisador pode interferir com seus conceitos os resultados da pesquisa.
	Os pesquisadores normalmente conciliam o trabalho com Psicologia Clínica ou alguma outra área, afinal, a remuneração é muito baixa, os investimentos em bolsas são curtos, e até houve atraso no pagamento por questões macroeconômicas, e há pouco estimulo e valorização da profissão no Brasil. As faixas etárias para as pesquisas costumam ser estabelecidas de acordo com o que se deseja saber, e essas pessoas podem chegar a esses pesquisadores através de encaminhamentos de outros profissionais ou instituições. Um dos objetivos pode ser melhoria da qualidade de vida, e podem ser instaladas tendas para o atendimento da população que serão encaminhadas a instituições para tratamentos se necessário.
	A Universidade já é um estimulo aos pesquisadores, no decorrer dos cinco anos os alunos já são incentivados a fazer pesquisas e também podem se inscrever em Iniciações Científicas. A graduação é apenas uma base, portanto, para se especializar em pesquisa é necessário pós-graduação, até mesmo, mestrado e doutorado dependendo do rumo que se deseja seguir.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BETTOI, Waldir. Psicologia: Ciência e Profissão. Universidade Paulista – UNIP. 2015.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Edição. São Paulo: Editora Atlas. 1999.

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