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APRESENTAÇÃO FERROVIÁRIA

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FERROVIAS
Histórico das ferrovias no Brasil
Fonte: FEM - Unicamp
Primeira locomotiva: 1804
Primeira ferrovia: Geoge Stephenson - 1825
Fonte: Filosofando e Historiando
Contexto histórico
 Richard Trevitchick 
 As ferrovias foram criadas pelo engenheiro Inglês Richard Trevitchick no século XIX, no entanto, os vagões eram levados por cavalos. 
 A primeira locomotiva de história pesava 10 toneladas, puxava cinco vagões e carregava 70 passageiros. O primeiro trecho de ferrovia foi criado em 27 de setembro de 1825, na Inglaterra a partir daí o meio de transporte se espalhou por todo o mundo.
 No Brasil, em 27 de abril de 1852, a presidência do Rio de Janeiro convidou Irineu Evangelista de Souza, mais tarde ele foi chamado Barão e Visconde de Maria, a realizar um projeto de uma construção de uma via Férrea, que partia do Porto de Maria e fosse até a raiz da Serra da Petrópolis.
 A estrada Férrea foi inaugurada em 30 de abril de 1854, tinha uma extensão inicial de 14,5 km depois foi prolongada, chegando a 15,19 km. 
Histórico das ferrovias no Brasil
 Primeira ferrovia do Brasil 
Na foto ao lado podemos ver uma composição da então estrada de ferro Leopoldina, estacionada nos canais do Porto do Maria. À esquerda, vemos um barco à vapor, onde os passageiros oriundos da cidade do Rio de Janeiro se transportavam até o Porto para depois seguir à Petrópolis. 
 
Histórico das ferrovias no Brasil
 Esse cenário começou a mudar com o presidente Washington Luís no ano 1926 a 1930, modelo seguido por Getúlio Vargas, até os anos 1940, e Juscelino Kubitschek, nos anos 1950.
Tomada de decisão e consequências
 
Estrutura dos trilhos
 
Importância das ferrovias
O transporte ferroviário surgiu de uma necessidade humana de locomover pessoas e cargas de um local a outro com maior rapidez.
Criação de empregos
Em todo o Brasil, 80 mil pessoas trabalham em ferrovias. E tem muita gente com intenção de trabalhar no setor. 
Patrimônio cultural
A ferrovia está geralmente associada a um determinado ciclo econômico. Com isso, ela se torna parte da história local e também das lembranças de moradores. 
Competitividade
As ferrovias transportam cargas que em sua maioria são matéria-prima para aparatos básicos da sobrevivência humana. 
Importância das ferrovias
Baixo custo
O transporte ferroviário tem baixo custo de frete e de manutenção, inexistência de pedágios, menor índice de roubos e acidentes, além de transportar grandes quantidades a longas distâncias.
Sustentabilidade
As ferrovias têm pouco gasto de energia e poluem menos o meio ambiente. Alguns trens da Vale, por exemplo, já utilizam biodiesel, combustível com menor impacto ambiental. Além disso, as ferrovias não correm risco de congestionamentos, que podem causar perdas de 156 bilhões de reais ao ano no país, segundo dados da Faculdade de economia da USP.
Classificação de ferrovias
Fechado: Os vagões fechados, como seu próprio nome indica, têm por principal característica a proteção de sua carga contra intempéries. 
Fonte: ShopFerreo
Tipos de vagões
VAGÃOGÔNDOLA
Tara
20.500kg
Capacidade de carga
98.500kg
Capacidadevolumétrica
30m³
Truque
Tipo ridecontrol
Super.servece
Utilização
Minério de ferro, carvão etc.
Fonte: Greenbier Maxion
VAGÃO HOPPER
Peso bruto máximo
130.000kg
Tara
25.000kg
Capacidadecarga
105.000kg
Capacidadevolumétrica
135m³
Truque
Tipo ride máster
Utilização
Grãos e farelo de soja, milho etc.
Fonte: adaptado de Guia do Transportador (2010)
Tipos de vagões (HOPPER)
VAGÃOPLATAFORMA OU PRANCHA
Peso brutomáximo
130.000kg
Tara
35.000kg
Capacidade decarga
95.000kg
Truque
Tiporide máster
Utilização
Containers, semi-reboques e trilhos
Fonte: ShopFerreo
Fonte: ShopFerreo
Fonte: adaptado de Guia do Transportador (2010)
Tipos de vagões
VAGÃO TANQUE QUÍMICO
Peso bruto máximo
100.000kg
Tara
30.000kg
Capacidade de carga
70.000kg
Capacidade volumétrica
85,3m³
Truque
Tipo de ride controle ouBarber
Utilização
Gasolina, álcool e diesel
Fonte: ShopFerreo
VAGÃOTANQUE CIMENTO
Peso bruto máximo
100.000kg
Tara
25.000kg
Capacidade de carga
75.000kg
Capacidade volumétrica
65m³
Truque
Tipo ridecontrol
Utilização
Cimento a granel
Fonte: ShopFerreo
Fonte: adaptado de Guia do Transportador (2010)
 
Tipos de Cargas
Carga Perigosa
Carga Perecível
Carga a Granel
Carga Seca
Carga Líquidas
Cargas mais transportadas
Carregamento de cargas e descarregamento
Fonte: Folha UOL
Caminhão com grãos passa por triagem e análises ao chegar ao terminal de Porto Nacional
Fonte: Folha UOL
Elevador hidráulico eleva caminhão bi-trem para descarregá-lo
Carregamento de cargas e descarregamento
Fonte: Folha UOL
Grãos são armazenados no terminal de Porto Nacional, de onde serão embarcados nos trens
Fonte: Folha UOL
Sistema informatizado enche dois vagões por vez em menos de dez minutos
Carregamento de cargas e descarregamento
Fonte: Folha UOL
Locomotiva puxa 80 vagões pela ferrovia Norte-Sul, com um total de 7.500 toneladas de carga (o mesmo que 42 baleias azuis, o animal mais pesado da terra)
Fonte: Folha UOL
O trem chega para descarregar no porto
Carregamento de cargas e descarregamento
Fonte: Folha UOL
Armazéns com capacidade estática para 440 mil toneladas recebem os grãos, que serão levados até o porto por um sistema de correias
Fonte: Folha UOL
Esteira suspensa de um quilômetro de extensão (à esq.) leva os grãos do desembarque do trem até o embarque no navio
Carregamento de cargas e descarregamento
Fonte: Folha UOL
Pelas correias (à dir.), soja chega até o sistema de carregamento, pelo qual é despejada nos porões do navio (à esq.)
Fonte: Folha UOL
Soja é despejada no navio M/V KM Imabari, que levaria o produto à China
Economia das ferrovias
Fonte: https://portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/102451-economia-a-ferrovia
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
Raízen – Unidade Betim
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
Raízen – Unidade Betim
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
CAMINHÃO TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEL E DESCARREGANDO NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
BOMBAS DE SUCÇÃO DO COMBUSTÍVEL PARA OS TANQUES DE COMBUSTÍVEL
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
TANQUES DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
CENTRAL DE COMANDO
TANQUE DE OLÉO LUBRIFICANTE
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
BOMBAS DE OLÉO LUBRIFICANTE
COMANDO DE COMBUSTÍVEL
(ATERRAMENTO NA CHAPA DA LOCOMOTIVA)
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
MANGUEIRA PARA ABASTECIMENTO
ASPIRADOR DE NECESSIDADES
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
COMPOSIÇÃO DE ÁGUA PARA AS LOCOMOTIVAS
SILO COM JATO PARA COMPARTIMENTO DE AREIA
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
COMPARTIMENTO PARA AREIA
JATO DE AREIA NO TRILHO
Abastecimento de locomotivas ou carga de combustível
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
CANALETAS OU BANDEJAS PARA VAZAMENTO – SISTEMA DE CONTENÇÃO
Kilometragens das ferrovias visando presente 
Segundo a Agência Nacional do Transporte Terrestre − ANTT, a malha ferroviária brasileira possui 29.637 km de extensão, sendo que as principais ferrovias se concentram nas regiões Sul e Sudeste do país. A figura apresenta, respectivamente, as extensões e o mapa das principais ferrovias brasileiras. 
Kilometragens das ferrovias visando o futuro 
Dos 29.637 km da malha ferroviária nacional, somente um terço é produtivo, transportando minério, os demais trechos são subutilizados. O setor cresceu pouco se comparado com a malha ferroviária americana, que é dez vezes maior. “A eficiência só virá com 52 mil km de ferrovias interligadas a portos, rodovias e hidrovias”.
O Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados (Ipea), que analisou o sistema ferroviário a partir de 1997, quando houve a privatização de ferrovias, apontou falhas no novo modelo, como não estimular um maior nível de investimentos, não propiciar melhor utilização da malha ferroviária em toda a sua extensão e não permitir maior concorrência entre as concessionárias. “Há realmente problemas no modelo, mas que estão sendo discutidos”, diz Vilaça. “Desde que o governo apresentou um novo plano, as concessionárias, os investidores, agências passaram a dialogar. Isso é uma esperança de chegar a um modelo atraente para todos.”
Vantagens e desvantagens
Planos e programas do governo
 PIL/2012
O governo lançou em agosto de 2012 o PIL (Programa de Investimento em Logística) 
Previa investimentos de R$ 91 bilhões em novas ferrovias
Para um total de cerca de 11 mil km de novas linhas
Nesta fase o governo anunciou o investimento de R$ 86,4 Bilhões com ferrovias 
O governo tentou deixar o programa mais atraente para os investidores através das Parcerias Público-Privada (PPP), com a remuneração compatível com os custos e riscos de construção, e o modelo de licitação ou compartilhamento de investimentos
Planos e programas do governo - Nova etapa de concessões 
Planos Nacional de Logística (PNL)
Com os planos anteriores abandonados, o governo de Michel Temer colocou em prática o PNL; 
 O PNL indica as áreas do setor de transporte que precisam de mais investimento;
 O investimento será feito pela inciativa privada através de concessões;
 Se levado adiante poderá gerar economia de R$54,7 bilhões por ano a partir de 2025
Gestão de pessoas
Art.236 ao Art.247
Art. 240 
“Em casos de acidentes ou urgências, o Ministério do Trabalho deve ser informado dentro de 10 dias”
Art. 241 
“Carga horária é de 8 horas”
Art. 244 
“É permitido a estrada de ferro ter empregados extranumerários, para executarem serviços imprevistos ou substituírem outros empregados”
Geração de empregos diretos e indiretos
O número de empregos no setor (entre diretos e indiretos) cresceu quase 140% desde 1997, pois passou de 16.662 para 40.398, em 2017.
Lei Trabalhista no Setor Ferroviário - Lei 5.452/43
Matriz de transportes
Nesses mais de 20 anos de concessão à iniciativa privada, as ferrovias ampliaram a participação na matriz de transporte do Brasil e respondem por cerca de 15% de “share”. Mas ainda há espaço para crescer.
Comparativo com exterior
O Brasil apresenta baixa densidade da malha, se comparado a países de dimensões continentais, como Canadá, Índia e China, e mesmo diante de seus pares na América Latina, como México e Argentina.
Impactos ambientais da ferrovia e das cargas
A Figura a seguir foi elaborada a partir de dados da CETESB (2011) e mostra o percentual de acidentes no modal ferroviário por classe de produto ocorridos no período de 1978 a setembro de 2010, no Estado de São Paulo.
Fonte: CETESB (2011) - Percentual de acidentes no modal ferroviário por classe de produto, entre 1978 e setembro de 2010
Resumo dos principais acidentes em São Paulo:
Quadro – Principais acidentes ferroviários com produtos perigosos no mundo
Fonte: Modificado de UNEP/APELL (2007) apud SILVA 2010, CETESB (2008), NTSB (2002-2009), ERADIS (2009); Less (1996)
Impactos ambientais da ferrovia e das cargas
Poluição do ar;
Áreas contaminadas devido abastecimento de locomotivas;
Áreas contaminadas devido manutenção de locomotivas;
Manutenção de baterias das locomotivas;
Emissão de ruídos (buzinas acionadas em passagens de nível – PN´s);
Acidentes com a carga das locomotivas;
Levantamento Faunístico e Florísticos;
Estudo da caracterização ambiental do meio físico;
Estudo dos recursos hídricos;
O desmatamento de áreas que cortam as reservas;
Alterações de solo; e
entre outros impactos que são conseqüência do transporte ferroviário de cargas.
Projetos em negociação para o futuro das ferrovias – Projetos da Vale
Duplicação da Estrada de Ferro Carajás
País: Brasil
Corredor Nacala
País: Moçambique
Projetos em negociação para o futuro das ferrovias no Brasil
China quer construir ferrovia atravessando o Brasil
A intenção dos chineses é clara: escoar soja (segundo principal produto que eles compram no país, atrás do minério de ferro) do Centro-Oeste até o porto baiano.
O projeto está em consulta pública e deverá consumir cerca de R$ 12 bilhões.
Análise SWOT
Fortes
Fracos
Baixo custo no frete
Grande capacidade de carga
Manutenção com baixo custo
Reduz o impacto ambiental
Mão-de-obra não capacitada
Pouco interesse por parte dos governos (fazendo com que não saia do papel).
Falta de investimento
E bitolas não padronizadas
Oportunidades
Ameaças
Desenvolvimento de Mercado
Desenvolvimento Financeiro
Desenvolvimento de produtos
Desenvolvimento de capacidade
Desenvolvimento de estabilidade
Desenvolvimento de diversificação
Países bem desenvolvidos
Inovação
Internalização
Parcerias
Expansão
 
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