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RELATÓRIO DE ESTÁGIO Farmacia Hospitalar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA
CURSO DE FARMÁCIA
Relatório de Estágio Obrigatório Supervisionado em Farmácia Hospitalar
Wilma Cardoso Queiroz
RA:11413132
Jaguariúna, 2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA
CURSO DE FARMÁCIA
Relatório de Estágio Obrigatório Supervisionado em Farmácia Hospitalar
Local do estágio: Associação da santa casa de misericórdia de Serra Negra
Área do estágio: Farmácia no Hospital
 Supervisor do estágio: Jonas Giusepe Russo
CRF: 35553
Professor orientador do estágio: Renata Carnevale Coordenador do Curso de Farmácia: André Lisboa Rennó
Wilma Cardoso Queiroz
RA:11413132
Jaguariúna, 2018
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA
CURSO DE FARMÁCIA
Nome da empresa: Associação da Santa Casa de Misericórdia de Serra Negra
Endereço: Avenida Santos Pinto,351, Centro – Serra Negra SP
Fone: (19)3892-1888
Farmacêutico do Responsável: Jonas Giusepe Russo
CRF: 35553
Orientador de Estágio: Renata Carnevale 
Área de Estágio: Farmácia Hospitalar
Início: 25/01/2017
Término: 29/11/2017
Total de horas: 449 horas.
Jaguariúna, 2018
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………...6
1.1 Histórico do hospital……………………………………………………………………….8 
2. OBJETIVO DO ESTAGIO NA FARMÁCIA ………………………………………...……9 
3.INSTALAÇÕES FÍSICAS…………………………………………………………..……....9 
3.1. Descrição detalhada das instalações físicas de todas as áreas da farmácia…………….….9 
3.2. Planta esquemática das áreas constando medidas e distribuição interna e Fluxograma das atividades……………………………………………………………………………………..10 
3.3. Características das áreas………………………………………………………………….11 
4. ARMAZENAMENTO……………………………………………………………………..11 
4.1. Área ocupada para estocagem dos diversos materiais (medicamentos,
correlatos, germicidas)………………………………………………………………………..12 
4.2. Tipo de mobiliário…………………………………………………………………...…...12 
4.3. Sistema de localização dos materiais – classificação e tipo de codificação 
Adotado……………………………………………………………………………..………...12 
5. CONTROLE DE ESTOQUE…………………………………………………………...….13 
5.1. Previsão de estoque……………………………………………………………………....13 
5.2. Sistema adotado para reposição nos setores…………………………………………......13 
5.3. Sistema de compras…………………………………………………………………..…..13 
5.4. Tipo de controle de estoque diário, semanal ou mensal adotado……………………..….13 
5.5. Inventário físico…………………………………………………………………...……..14 
5.6. Registro de Psicotrópicos e Entorpecentes……………………………………….……...14 
6. ROTINA TÉCNICA…………………………………………………………………….…14 
6.1. Sistema de dispensação utilizado………………………………………………………...15 
6.1.1. Descrição dos sistemas……………………………………………………………...….15 
6.1.2. Recebimento de prescrições e requisições………………………………..…………....15 
6.1.3. Dispensação de prescrições e requisições……………………………………………...15 
6.1.4. Conferência das prescrições pelo farmacêutico……………………………………..…16 
7. FARMÁCIA SATÉLITE……………………………………………………………….….16 
7.1. Descrição da área física………………………………………………………………..…16 
7.2. Descrição das atividades desenvolvidas…………………………………………………16 
8. CENTRAL DE DILUIÇÃO DE GERMICIDAS……………………………………….....16 
8.1. Descrição da área física………………………………………………………………..…16 
8.2. Descrição das atividades desenvolvidas…………………………………………………16 
9. CENTRAL DE MISTURA INTRA VENOSAS………………………………………..…16 
9.1. Descrição da área física………………………………………………………………..…16 
9.2. Descrição das atividades desenvolvida……………………………………………….….16 
10. ROTINAS DE HIGIENE ADOTADAS…………….…………………………………....17 
11. DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS COMISSÕES HOSPITALARES QUE O FARMACÊUTICO PARTICIPA…………………………………………………………….17 
12. CONSIDERAÇÕES PESSOAIS SOBRE O ESTAGIO………………………………....17 
13. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA……..……………………………………………......19 �
1.INTRODUÇÃO
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde),o Hospital faz parte do sistema integrado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família em seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo de saúde e das pesquisas sociais.
A reformulação do sistema de saúde brasileiro, com a normatização do SUS em 1990, suscitou a necessidade de elaboração de uma política específica para o setor de medicamentos no Brasil com o propósito de garantir acesso à assistência farmacêutica integral. Aprovada em 1998, a Política Nacional de Medicamentos reorienta, dentre outros, o modelo de Assistência Farmacêutica, equiparando, em um mesmo nível de importância, ações antes menos favorecidas..
Antes da promulgação da Política Nacional de Medicamentos, os programas/projetos na área de Assistência Farmacêutica limitavam-se à aquisição e distribuição de medicamentos. A Política confere caráter mais abrangente à Assistência Farmacêutica, explicitando como fundamental, além do acesso aos medicamentos, a garantia de sua qualidade, segurança e uso adequado. Diretrizes possíveis de serem alcançadas no âmbito hospitalar, por meio de atividades de responsabilidade da farmácia hospitalar.
Atualmente, espera-se que a farmácia hospitalar desenvolva atividades clínicas e relacionadas à gestão, que devem ser organizadas de acordo com as características do hospital onde se insere o serviço, isto é, manter coerência com o tipo e o nível de complexidade do hospital. Essas atividades podem também ser observadas sob o ponto de vista da organização sistêmica da Assistência Farmacêutica, compreendendo seleção de medicamentos necessários; programação, aquisição e armazenamento adequado dos selecionados; manipulação daqueles necessários e/ou indisponíveis no mercado; distribuição e dispensação com garantia de segurança e tempestividade; acompanhamento da utilização e provimento de informação e orientação a pacientes e equipe de saúde.
Cabe, ainda, distinguir entre a atuação da farmácia hospitalar para com pacientes hospitalizados daquela para com pacientes assistidos ambulatorialmente. Essa diferenciação existe porque as estratégias e os alvos são distintos. Na dispensação ambulatorial, é fundamental orientar adequadamente o paciente com propósito de ampliar as possibilidades de adesão. Em contrapartida, o fornecimento de medicamentos a pacientes hospitalizados – distribuição – deve se centrar no contato com a equipe de saúde. Da efetividade deste contato depende, em grande parte, o sucesso da terapêutica medicamentosa e a resolutividade dos serviços da assistência farmacêutica hospitalar.
Em 2000, a publicação do Institute of Medicine (IOM) intitulada To err is human: building a safer health systematraiu a atenção da opinião pública, cientistas e governo norte-americano. Os dados apontavam os eventos adversos preveníveis como uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. De acordo com o relatório, pelo menos 44 mil norte-americanos morrem a cada ano vítimas de erros ocorridos na assistência à saúde em ambiente hospitalar. A publicação apresenta, como principal conclusão, o reconhecimento de que errar é condição inerente ao ser humano e torna evidente a necessidade de promover modificações nas condições de trabalho dos profissionais de saúde. Estas modificações incluiriam, essencialmente, a criação de barreiras ou sistemas de segurança que bloqueassem ou inibissem o erro humano (Kohn, Corrigan, Donaldson, 2000).
Um dado importante do relatório do IOM é o de que erros de utilização de medicamentos são numerosos. Na maioria dos casos, tais erros são passíveis de prevenção, ilustrando a importância da compreensão de que o uso correto de medicamentos depende de um processo complexo. No ambiente hospitalar, para que um erro não ocorra, ou caso ocorra, não alcance o paciente, é necessário que haja atuação efetiva de diferentes elementos. A equipe multiprofissional deve atuar de forma integrada nas etapas de seleção, gestão, prescrição, dispensação e administração de
medicamentos. O monitoramento da ocorrência de reações adversas, também, é uma tarefa importante e deve contar com a colaboração de pacientes e seus familiares (Kohn, Corrigan, Donaldson, 2000).
A implantação de sistemas de detecção e prevenção de erros de medicação deve ser um dos objetivos das ações de farmacovigilâncias realizadas nas instituições de saúde. É preciso estabelecer uma sistemática contínua de avaliação para que não só seja possível diminuir a incidência de erros, como também contribuir para identificação e relato de novas possibilidades, até então consideradas, equivocadamente, como reações adversas. Estes sistemas também podem contribuir para a identificação de ocorrências que normalmente seriam mantidas em sigilo. Neste sentido, é importante que haja modificação na abordagem do erro, relacionando-o ao sistema e não ao indivíduo. De fato, os profissionais de saúde normalmente associam suas falhas à vergonha, perda de prestígio e medo de punições, dificultando a identificação e correção de problemas que são, na maioria das vezes, sistêmicos (Borges, Perini, 2003).
Dentro dos sistemas de saúde, o profissional farmacêutico representa uma das últimas oportunidades de identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica (Pepe, Osório-de-Castro, 2000). Com efeito, diversos estudos demonstraram diminuição significativa do número de erros de medicação em instituições nas quais farmacêuticos realizaram intervenções junto ao corpo clínico (Leape et al., 1999; Planas, 2004). Estes estudos reforçam a idéia de que a intervenção farmacêutica, ao reduzir o número de eventos adversos, aumenta a qualidade assistencial e diminui custos hospitalares. Apesar da relevância das intervenções farmacêuticas para o uso racional de medicamentos ser aceita atualmente, há ainda carência de relatos sobre esta atividade, sobretudo em grupos especiais de pacientes (Romano-Lieber et al., 2002).
1.1 História do hospital (data de fundação, regime jurídico, tipo de serviço, porte, edificação.)
A Santa Casa de Serra Negra, foi inaugurada em 1928, sua construção foi realizada a partir da ajuda financeira dos moradores do município da época, quando fundada era gerenciada por freiras, atualmente possui administrador, provedor e tesoureiro, a Santa Cada de Serra Negra presta serviços para convênios, mas a maioria dos atendimentos é realizada pelo SUS, a edificação é atinga porém sobre boas condições de conservação, atualmente possui 47 leitos disponíveis, sendo que a área da enfermaria conta com 22 leitos, apartamento 7 leitos, pediatria 4 leitos, maternidade 14 leitos, possui ainda um centro cirúrgico e um centro obstétrico, conta com sistema de pronto socorro (atendimento de urgência e emergência), sendo que é considerado um hospital de pequeno porte.
2. OBJETIVO DO ESTAGIO NA FARMÁCIA HOSPITALAR.
O presente relatório tem como objetivo a descrição das atividades realizadas durante estágio obrigatório supervisionado na Associação da Santa Casa de Misericórdia de Serra Negra (Hospital Santa Rosa de Lima) localizado no município de Serra Negra, visando entender melhor a rotina e função do profissional farmacêutico na área hospitalar.
3.INSTALAÇÕES FISICAS:
3.1. Descrição detalhada das instalações físicas de todas as áreas da farmácia.
A farmácia conta com uma ampla sala separada entre si, corredor principal, porta principal e área com pia, sendo que:
Sala-Geladeiras e xaropes
Sala-Medicamentos
Sala-Estoque
Sala-Escritório e psicotrópicos
Sala-Liquidos e Inflamávéis-Equipamentos-Vencidos
Sala-Soros(soluções parenterais)
Sala – Materiais-fimes de Raio-X
Sala -Depósito-Equipamentos
Sala -Material da limpeza
3.2. Planta esquemática das áreas constando medidas e distribuição interna (Não tive acesso) e Fluxograma das atividades.
Fluxograma das atividades
				
	 			
	 	
	
3.3. Características das áreas
Possuem bom espaço físico, todas as salas contam com medidores de temperatura e umidade, às janelas possuem telas de proteção para impedir a entrada de insetos e sujeira, todos os ambientes possuem lixeiras com tampa e extintores de incêndio.
4. ARMAZENAMENTO
O armazenamento tem como finalidade Garantir as características físico-químicas e microbiológicas dos produtos durante o período de estocagem, evitando possíveis perdas por desvio de qualidade ou por vencimento.
A armazenagem adequada de medicamentos e produtos para a saúde é uma das etapas do processo de assistência farmacêutica. O armazenamento racional contribui para a saúde financeira da instituição e a segurança ao paciente, este pressupõe: dimensionamento da área física; infraestrutura (área física, equipamentos e recursos humanos) e processos. No Brasil, o dimensionamento da área física é regulamentado pela RDC n° 50, de 21/02/2002 da ANVISA, que prevê 0,6 m2 para cada leito hospitalar. No dimensionamento da área física devem estar previstas áreas distintas de acordo com os produtos disponibilizados pela farmácia à instituição.
Os medicamentos injetáveis, comprimidos, gotas, suspensões, soluções, xaropes pomadas, cremes e outros padronizados na Santa Casa de Serra Negra são armazenados em prateleiras em ordem alfabéticas separadas por forma farmacêutica, medicamentos refrigerados são armazenados em refrigeradores específicos em temperatura de 2 a 8°C, soluções parenterais são armazenadas em caixas plásticas, sobre pallets de plástico respeitando a quantidade máxima de empilhamento, todas as dependências possuem controle de umidade e temperatura que são verificadas duas vezes ao dia e anotadas em um formulário, no formulário de registro dever conter data da verificação, horário de registro, temperatura máxima, temperatura miníma, temperatura atual e assinatura do responsável.
Os medicamentos sujeitos a controle especial são armazenados em áreas de acesso restrito com armários e chave, conforme definições da Portaria nº 344/98.
O controle de validade dos medicamento é sempre monitorada, sendo que utiliza-se o sistema “primeiro que expira primeiro que sai’’,evitando desperdícios.
Todos processos de armazenagem são realizados conforme os POP`S (Procedimentos Operacionais Padrão), facilitando o trabalho da equipe.
4.1. Área ocupada para estocagem dos diversos materiais (medicamentos, 
correlatos, germicidas).
A farmácia possui uma área total de 180 metros quadrados, sendo que possui uma ampla sala separada entre si de aproximadamente 10 metros quadrados cada onde são guardados os medicamentos, correlatos e germicidas.
4.2. Tipo de mobiliário.
A farmácia conta com balcões para separar os medicamentos, prateleiras de ferro para armazenar os medicamentos e materiais, mesa de madeira para os computadores, armários de ferro para guardar prescrições mais documentos diversos e armário de ferro com chaves para guardar os psicotrópicos.
4.3. Sistema de localização dos materiais – classificação e tipo de codificação 
Adotado.
Assim que chegam os medicamentos e materiais na farmácia eles são identificados com etiquetas com código de barras, nas etiquetas dos medicamentos, constam dados como nome do princípio ativo, forma farmacêutica, concentração, lote, validade e código de barras.
Os materiais médico-hospitalares, são separados em subgrupos:
-Grupo: material médico hospitalar
-Subgrupo: látex, equipo, incisões e suturas cirúrgicas, bolsas e coletores, adesivos, tubos, drenos, sondas, dispositivos de infusão e perfurocortantes, sendo que todos os materiais possuem etiquetas com código de barras, contendo nome comercial, lote e validade.
5. CONTROLE DE ESTOQUE
O controle de estoque é informatizado, sendo que o software utilizado é o Wareline, para se ter controle do estoque utiliza-se o parâmetro de consumo médio mensal (CMM), que é a média de consumo de um produto em um determinado período de tempo, o período estudado corresponde ao consumo dos últimos 6 meses.
O cálculo do parâmetro se faz através do somatório da quantidade de produtos consumida no período analisado
(em meses) dividido pelo número de meses (6 meses).
5.1. Previsão de estoque
A farmácia da Santa Casa de Serra Negra trabalha com estoque de segurança, que é o estoque reserva de cada item, que visa suprir por exemplo, um atraso de entrega de um fornecedor, mantendo o abastecimento por um período predefinido de tempo.
5.2. Sistema adotado para reposição nos setores
Os funcionários se dirigem a farmácia central munidas de requisições, solicitando os materiais e medicamentos necessários para os setores, na requisição deve constar o material, quantidade, setor, data e assinatura do técnico de enfermagem ou enfermeiro.
5.3. Sistema de compras
As compras são realizadas pelo farmacêutico responsável, o processo inicia-se com as cotações de preços, que são feitas de forma manual, enviadas e recebidas via fax, e-mail ou telefone, a cotação dos produtos é realizada no mínimo em três fornecedores diferentes para posterior compra.
5.4. Tipo de controle de estoque diário, semanal ou mensal adotado
O controle de estoque é realizado mensalmente, sendo que o processo de compra é iniciado quando a quantidade em estoque for suficiente para atender apenas 12 dias de consumo.
5.5. Inventário físico
A contagem do estoque é realizada anualmente, este inventário é feito sempre ao final do exercício fiscal. Eventualmente, por motivo extraordinário, esta contagem pode ocorrer em momento não previsto pela organização. A quantidade dos itens (estoque físico) devem ser as mesmas que constam no relatório informatizado, em caso de divergências as causas são investigadas e através do inventário o estoque é corrigido e igualado.
5.6. Registro de Psicotrópicos e Entorpecentes
O registro de entrada, saída, perdas e estoques são feitos de forma manual, em um livre específico para este fim, que é feito semanalmente. Os livros, balanços e demais documentos que comprovam a movimentação do estoque devem ser arquivadas por 2 anos e a seguir podem ser destruídos.
O balanço de substâncias psicoativas e outras substâncias sujeitas a controle especial destina-se ao registro da movimentação do estoque das substâncias com controle especial, conforme a portaria 344/98 a apresentação deste balanço à autoridade sanitária é obrigatória e deve ser feita trimestralmente e entregue até o décimo quinto dia útil nos meses de abril, julho, outubro e janeiro do respectivo ano.
O balanço de aquisição de substâncias controladas devem conter dados como: substância controlada adquirida, concentração, lista à qual pertence e Denominação Comum Brasileira, CNPJ do fornecedor, número da nota fiscal e quantidade adquirida por nota fiscal.
6. ROTINA TÉCNICA:
A farmácia opera por um período de 24 horas, os auxiliares de farmácia trabalham no sistema 12x36 (12 horas de trabalho e 36 horas de descanso),os funcionários do diurno trabalham das 06:00 às 18:00 horas, e são responsáveis pela verificação da temperatura e umidade das salas localizadas na farmácia, assim como a dispensação de medicamentos e correlatos.
Os funcionários do noturno trabalham das 18:00 horas às 06:00 horas e são responsáveis pela verificação da temperatura e umidade das salas localizadas na farmácia, dispensação de medicamentos, correlatos e reposição dos medicamentos e materiais nas prateleiras.
6.1. Sistema de dispensação utilizado
A farmácia utiliza o Sistema Individual de Dispensação de Medicamentos.
6.1.1. Descrição dos sistemas
A farmácia separa os medicamentos de forma individualizada, ou seja, para cada paciente, mediante a uma prescrição médica em papel feita manualmente, os medicamentos são acometidos em sacos plásticos, identificados com o nome do paciente, leito, número de atendimento, data e nome do responsável pela separação. Após separação, o auxiliar de farmácia fará a dispensação dos medicamentos prescritos para o período de 24 horas, ficando sob responsabilidade de enfermagem a preparação e administração ao paciente.
6.1.2. Recebimento de prescrições e requisições
O recebimento de prescrições e requisições são realizados pelos auxiliares de farmácia, sendo que as prescrições são conferidas pelo farmacêutico e após conferência são separados os medicamentos e materiais necessários para um período de 24 horas, já nas requisições são dispensados medicamentos que foram prescritos posteriormente pelo médico, materiais que venham a ser necessário para algum procedimento e materiais e medicamentos para reposição dos setores do hospital.
6.1.3. Dispensação de prescrições e requisições
O médico prescreve manualmente os medicamentos, os técnicos de enfermagem levam a prescrição até a farmácia, farmacêutico faz a análise da prescrição, auxiliar de farmácia separa, da baixa no estoque e dispensa os medicamentos prescritos, técnicos de enfermagem retiram o material da farmácia, e posteriormente preparam e administram os medicamentos prescritos.
As requisições são levadas até a farmácia, auxiliar de farmácia separa os produtos solicitados, dá baixa no sistema e posteriormente são dispensados os materiais ao solicitante.
6.1.4. Conferência das prescrições pelo farmacêutico
O farmacêutico confere basicamente:
Via de administração, posologia e dose prescrita;
Horário de administração;
Prescrição de medicamentos não padronizados;
Se injetáveis, a reconstituição e diluição conforme padronização;
Presença de substâncias de controle especial.
7. FARMÁCIA SATÉLITE: (Não possui)
7.1. Descrição da área física
7.2. Descrição das atividades desenvolvidas
8. CENTRAL DE DILUIÇÃO DE GERMICIDAS: (Não possui)
8.1. Descrição da área física
8.2. Descrição das atividades desenvolvidas
9. CENTRAL DE MISTURA INTRAVENOSA (Não possui)
9.1. Descrição da área física
9.2. Descrição das atividades desenvolvida
10. ROTINAS DE HIGIENE ADOTADAS.
Para tirar a dúvida entre a necessidade de limpeza ou desinfecção, o ambiente hospitalar foi classificado de acordo com o risco de contaminação em áreas, sendo que a farmácia é considerada uma Área não Crítica.
As áreas não críticas, são todas as áreas hospitalares onde não há risco de transmissão de infecção, não ocupadas por pacientes, ou destinadas a exames clínicos.
Os funcionários que trabalham na farmácia devem utilizar jaleco, calça, sapato fechado, além disso não devem utilizar anéis, brincos e correntes.
O álcool a 70% é utilizado para desinfecção de bancadas, equipamentos, superfícies metálicas, sendo que a desinfecção das bancadas é realizada diariamente e as demais semanalmente.
A limpeza das geladeiras que são utilizadas para o armazenamento dos medicamentos é realizada uma vez por semana e o descongelamento é feito mensalmente, para realizar a limpeza retira-se todo o material da geladeira, e os armazenaram em uma caixa de isopor, contendo baterias de gelo.
A limpeza é realizada internamente e externamente com esponja e sabão, em seguida utiliza-se um pano úmido para retirar o excesso de sabão existente e posteriormente utiliza-se outro pano embebido com álcool 70%.
11. Descrição das diversas Comissões Hospitalares que o farmacêutico participa (quais periodicidades das reuniões, funcionamento básico)
As comissões hospitalares são realizadas anualmente, visando avaliar o arsenal terapêutico disponível, promovendo inclusões ou exclusões segundo critérios de eficácia, eficiência clínica e custo, possuí como finalidade a padronização dos medicamentos da unidade, participam da comissão hospitalar o médico responsável pelo corpo clínico, responsável pela equipe de enfermagem e o farmacêutico responsável.
12. CONSIDERAÇÕES PESSOAIS SOBRE O ESTÁGIO
O Estágio tem, enquanto objetivo principal, oportunizar que o aluno entre em contato com o cotidiano da profissão, de modo a compreender na prática os conteúdos ensinados no contexto acadêmico. Neste contexto, entende-se que a formação não acontece apenas por intermédio do acúmulo de informações e conhecimentos, é preciso conhecer a prática profissional e encontrar nela a importância de se estar munido de conhecimentos teóricos de modo que a prática seja fundamentada
e consciente. 
Desta forma, o Estágio significou muito mais que uma exigência do curso por ser considerado um potencial educativo e transformador, um momento em que foi possível articular teoria e prática em prol da significação social da profissão e da legitimação de práticas socialmente consagradas.
Ciente da importância do Estágio e de seu papel para a formação profissional, optou-se por desenvolver tais atividades na Farmácia Hospitalar.
13-REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ABC da farmácia hospitalar/Roberta Joly Ferreira Braga.-1.ed.-São Paulo: Editora Atheneu, 2014.
Cavallini,Míriam Elias Cavallini,Marcelo Polacow Bisso.-2. ed.-Barueri, SP :Manole, 2010.
Gestão estratégica em farmácia hospitalar: aplicação prática de um modelo de gestão para qualidade / Sônia Lucena Cipriano, Vanusa Barbosa Pinto, Cleuber Esteves Chaves.-São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA.Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília: Conselho federal de farmácia,1997.
Lei nº 8.080. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 19 set.
Portaria nº 3916 de 10 de novembro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União 1998; 10 nov.
Prescrição médica em papel.
Prescrição médica em papel enviada a farmácia pelo técnico de enfermagem.
Prescrição médica em papel recebida pelo auxiliar de farmácia.
Prescrição médica em papel entregue ao auxiliar de farmácia.
Separação dos medicamentos e materiais pelo auxiliar de farmácia.
Auxiliar de farmácia da baixa no sistema dos medicamentos e materiais.
Material e medicamentos acometidos em sacos plásticos, contendo nome do paciente,número do atendimento,leito,data e nome do responsável pela separação.
Preparação e administração dos medicamentos pelo técnico de enfermagem.
Retirada dos medicamentos da farmácia pelo técnico de enfermagem.

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