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Introdução à Adm - teorias (1)

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Abordagens clássicas
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1890 – Administração Sistemática
1900 – Administração Científica
1910 – Burocracia
1920 – Gestão Administrativa
1930 – Relações Humanas
1940 – Administração Quantitativa
1950 – Comportamento Organizacional
1960 – Teoria dos Sistemas
1970 – Teoria da Contingência
1980 – Gestão da Qualidade total
1990 – Organização Inteligente
 2000-Reengenharia
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Adam Smith
Tarefas subdivididas e executadas segundo o trabalho especializado
Problema: conflitos entre a coordenação e os subordinados, paravam o processo produtivo
Para conseguir os objetivos:
Definição de obrigações e responsabilidades
Técnicas padronizadas para desempenhá-las
Meios específicos para coletar, processar, transmitir e analisar informações
Sistema de controle e contabilidade de custos, salários e de produção para facilitar a coordenação
PONTO NEGATIVO – Orientada para as coisas e esquecia das pessoas!
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Frederick Taylor
A produção e o pagamento eram ruins e não havia pesquisa para determinação dos melhores meios de produção
Defendia a aplicação de métodos científicos para analisar o trabalho e determinar como completar as tarefas de produção com eficiência
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Quatro princípios:
1 – A Administração deveria desenvolver uma abordagem precisa, científica para cada elemento do trabalho, substituindo as diretrizes gerais
 2 – A Administração deveria selecionar, treinar, ensinar e desenvolver cientificamente cada trabalhador (pessoa certa no trabalho certo)
3 – A Administração deveria colaborar com os trabalhadores para assegurar que o trabalho correspondesse aos planos e princípios
4 – A Administração deveria assegurar uma divisão igual de trabalho e responsabilidade entre os administradores e trabalhadores
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Para isso, usou a técnica de estudos de tempos e movimentos:
As tarefas eram divididas em seus movimentos básicos e os diferentes gestos eram cronometrados, pelo que se determinava o modo mais eficiente
Padronização das ferramentas, uso de cartões de instrução
Uso de gratificação diferenciada (motivação)
PONTOS NEGATIVOS – Os trabalhadores eram vistos como parte de uma máquina, excluía as tarefas da alta administração e ignorava o relacionamento entre a organização e o seu ambiente
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Max Weber
Enfatizava a existência de rede estruturada e formal de relacionamentos entre posições especializadas numa organização
As regras e regulamentações padronizariam o comportamento e a autoridade residiria mais nas posições que nos indivíduos
Muitas organizações hoje são burocráticas
A burocracia pode ser eficiente e produtiva, mas não é o modelo apropriado para todas as organizações (Ex: organizações que precisem de flexibilidade e tomada de decisões rápidas)
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PONTOS NEGATIVOS
Flexibilidade organizacional limitada
Ignora a importância das pessoas e dos relacionamentos interpessoais
Difícil de desfazer, uma vez estabelecida
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Henry Fayol
Defendia a participação da alta administração na organização e a Administração poderia ser ensinada
14 princípios
Divisão do trabalho (dividir o trabalho em tarefas especializadas)
Autoridade (delegar autoridade com responsabilidade)
Disciplina (punir as violações)
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Unidade de comando (cada empregado deverá ter um único chefe
Remuneração (recompensa de esforços)
PONTO NEGATIVO
Faltava qualificação para fatores ambientais, tecnológicos e pessoais
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Elton Mayo
Visava a entender como os processos psicológicos e sociais influenciam no desempenho do trabalho
Estudos de Hawtorne
Iluminação da fábrica x produtividade
1º - nenhuma relação
2º - relação psicológica
Abraham Maslow – hierarquia das necessidades
As menos básicas só seriam satisfeitas depois que as mais básicas o fossem (pirâmide)
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Abordagens contemporâneas
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Planejadores: militares e corporações privadas
Enfatiza a aplicação da análise quantitativa aos problemas e decisões administrativas
Auxilia o administrador pelo desenvolvimento formal de modelos matemáticos do problema
Hoje – computadores (ferramental)
Ex: teoria estatística da decisão, programação linear, simulação, previsão, modelo de estocagem, análise do ponto de equilíbrio (áreas: produção, controle de qualidade, Mkt, RH)
PONTOS NEGATIVOS: Omitem fatores que não podem ser quantificados e não são projetados para decisões fora da rotina
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Douglas McGregor
Teorias X e Y
X – os trabalhadores são preguiçosos e irresponsáveis, necessitam de supervisão constante e motivação externa para o alcance de seus objetivos
Y – os trabalhadores querem trabalhar, não necessitam de supervisão constante (ele defendia essa)
PONTO NEGATIVO – Algumas abordagens ignoravam fatores situacionais, como o ambiente e a tecnologia da organização
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Sempre havia falhas nas outras abordagens – tentou entender como um sistema total
Enfatiza todo o sistema organizacional e os processos
Sistema aberto e fechado
Fechado – não interagem com o ambiente externo (?)
Aberto – interagem com o ambiente externo
Eficiência e eficácia
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Subsistemas – cada um deles faz parte de um todo e é interdependente
Equifinalidade – Muitos caminhos que chegam ao mesmo resultado
Sinergia – O todo é maior do que a soma das partes
PONTO NEGATIVO – Não fornece direcionamento específico quanto às funções e obrigações dos administradores
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Não existe “the best way” para administrar, porque as circunstâncias variam
Observar:
Complexidade do ambiente externo à organização
Forças e fraquezas internas da organização (SWOT)
Valores, objetivos, habilidades e atitudes dos trabalhadores da organização
Tipos de tarefas, recursos e tecnologias que a organização utiliza
Assim, pode-se caracterizar a situação e depois escolher a estratégia competitiva, a estrutura organizacional ou o processo administrativo mais apropriado
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Satisfação dos consumidores
Prevenção dos defeitos
Zero defeito
ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES
Empregado participante da organização
 Melhoria contínua
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(Re)começar do zero
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Influência do pós-modernismo:
O fim da dicotomia ideológica comunismo versus capitalismo.
O impacto da globalização.
A crescente importância do setor de serviços.
O amplo uso das tecnologias de informação.
O crescimento do terceiro setor e das organizações sem fins lucrativos.
Pluralismo paradigmático no campo das ideias.
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A teoria oferece uma tese interessante sobre as origens das organizações.
O cálculo e a consequente eliminação de alguns custos de transações podem trazer ganhos de eficiência organizacional.
A teoria contribui com mais uma variável – os custo das transações – para a análise organizacional.
Alguns autores criticam a estrutura de mercados e hierarquias, defendendo que as transações econômicas são, e devem ser vistas, como parte integrante das mais amplas relações sociais.
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Consolida a importância de uma visão histórica da evolução das organizações.
Relativiza o conceito da ‘eficiência’, tornando-o mais relacionado com a sobrevivência histórica das organizações.
Alerta, mesmo que de forma determinista, sobre a importância de levar em consideração os fatores ambientais.
É criticada por ser um modelo determinista e simplista, que interpreta o ambiente como desprovido de fatores humanos, uma vez que não aborda o processo gerencial. 
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Busca explicar por que as organizações assumem determinadas formas, que apresentam uma relativa semelhança entre si.
Enfoca a semelhança organizacional e sistematiza explicações relativas à compreensão dos fenômenos de homogeneidade organizacional.
Amplia a abrangência dos fatores ambientais que influenciam a organização, incluindo fatores de ordem simbólica.
É criticada por pouco contribuir para a compreensão da mudança e transformação organizacional e institucional.
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