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O EVANGELHO DA PEDAGOGIA -A Bíblia como fonte de pesquisa e modelo didático para a Educação

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1 
 
“O EVANGELHO DA PEDAGOGIA”: 
A Bíblia como fonte de pesquisa e modelo didático para a 
Educação 
 
 
Nome do Aluno: André da Silva Barros 
RA: 512200262 
Orientador: Moacir Alves de Faria 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: 
Este artigo apresenta os versículos 
bíblicos relacionados à Educação, 
comparando o livro sagrado com as teorias e 
práticas pedagógicas atuais e baseando-se nos 
autores mais influentes sobre o tema. Os 
títulos do trabalho são os mesmos do livro de 
Salgado (2000), sendo distribuídos sob os 
vários olhares sobre a escola. A organização é 
a mesma da Bíblia sendo dividida em 
capítulos e versículos. A época de 
abrangência parte dos escritos mosaicos do 
século XV antes de Cristo e indo até os 
registros neotestamentários do século I da 
presente era, o que Agostinho (MANGUEL, 
p. 120) já chamava de revelação do primeiro 
compêndio. O objetivo é revelar que antes 
mesmo da sistematização grega, como 
estudamos nos cursos de Pedagogia, já havia 
toda uma instrução sobre o cotidiano escolar e 
a realidade que enfrentamos hoje já não era 
novidade para os primeiros educadores. 
 
Palavra-chave: História da Educação. Bíblia. 
Pedagogia 
 
Introdução 
A sociedade ocidental foi formada a 
partir do pensamento judaico-cristão em 
junção do clássico greco-romano. Se esta 
formação é a base de todos os segmentos 
sociais, não poderia ser diferente com a 
Educação. A Pedagogia, conforme a 
entendemos, está pautada nos modelos
2 
 
________________________________________________________________________________________________ 
1.1. Jan Comênio in: PIAGET: 2010, p. 53,54. 1.2: Pv. 1.2-4. Salomão começa o livro de Provérbios explicando quais 
são os objetivos da Educação. 
gregos, com as fábulas de Esopo, os discursos 
de Sócrates, a academia platônica ou o liceu 
aristotélico, além da padronização da língua e 
do sentimento grego de Homero e Hesíodo. 
No entanto, sabemos que a cultura 
grega não é exatamente original. Parmênides 
era italiano, Pitágoras e Epicuro, de Samos 
(autor da célebre frase “Educai as crianças e 
não será preciso punir os homens”), teve 
educação egípcia. Heráclito era de Éfeso; 
Tales, Anaximandro e Anaxímenes, de 
Mileto, atual Turquia, e Aristóteles, da 
Macedônia. O próprio alfabeto grego é 
constituído por letras semitas ou hebraicas: 
alfa, beta, gama e delta são variações de 
álefe, beit, guimel e dálete. Se os pais da 
civilização aqueia, incluindo seu sistema 
alfabético, são de origens mais remotas, como 
seria a Pedagogia do período que os 
antecedeu? 
Analisemos então o modelo educativo 
hebreu, no mínimo desenvolvido a partir de 
dez séculos antes da data de ouro de Péricles, 
e com um registro bem detalhado dos 
objetivos, funções, comunidade escolar, 
disciplinas e estratégias de ensino, do 
crescimento, problemas envolvidos ao 
número de discípulos (alunos), da construção 
de escolas, das sanções disciplinares e da 
prática docente. Assuntos que parecem ser tão 
atuais são, com outra roupagem, tão antigos 
quanto a própria existência em grupo, base da 
Educação, uma vez que a função desta é 
instruir e regular o comportamento entre as 
pessoas, além de preservar a cultura e o 
desenvolvimento humano, cientifico e 
tecnológico da sociedade. 
Este texto pretende deslocar a pedra de 
esquina do universo escolar para alguns anos 
a mais do que estamos habituados a 
considerar, utilizando versículos bíblicos para 
fundamentar seu auge do século IV a.C. e 
trazer para o nosso cotidiano propostas de 
solução, discussão e esclarecimentos, de 
forma que possamos refletir sobre a própria 
escola e nossa participação enquanto atores 
dentro dela. 
Por fim, utilizaremos para a criação 
deste artigo, os pensadores consagrados da 
Educação como Jan Comênio, Jean Piaget, 
Philippe Perrenoud, Edgar Morin e Paulo 
Freire, contextualizando assim nossa intenção 
de dar base à nossa problemática dentro da 
História da Educação e da Pedagogia. 
 
Um Olhar Sobre a Escola 
 
1 
Todo homem nasceu com capacidade de adquirir 
ciência das coisas, antes de mais nada porque é 
imagem de Deus. Isso porque uma vez que entre as 
outras propriedades de Deus sobressai a onisciência, 
necessariamente algo de semelhante resplandecerá no 
homem. 
2 
Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se 
entenderem as palavras de inteligência; para se instruir 
em sábio procedimento, em retidão, justiça e eqüidade; 
para se dar aos simples prudência, e aos jovens 
conhecimento e bom siso. Ouça também, o sábio e cresça 
em ciência, e o entendido adquira habilidade, para 
entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios, 
e seus enigmas. … a instrução de teu pai, e … o ensino 
de tua mãe… serão uma grinalda de graça para a tua 
cabeça, e colares para o teu pescoço.
 
1 
3 
 
________________________________________________________________________________________________ 
1.3: Sl. 78.1. Assim como Asafe, chefe dos levitas de Davi, vários são os autores sagrados que chamam a atenção do 
aluno para o conhecimento que o professor tem a oferecer. 1.4: Pv. 1.8. Todas as frases citadas dos livros de Provérbios 
e Eclesiastes pertencem ao rei Salomão (séc. X a.C.) 1.5: Pv. 4.1. 1.6: Pv. 13:14-15: Percebemos que a Educação está 
diretamente ligada à vida, pois a instrução nos previne de muitas situações. 1.7: Pv. 6:23. 2.1: Dt. 1. 13. Moisés orienta 
o povo, pois está ciente de que o professor é formador de opinião e o profissional que forma outras profissionais. Com 
isso, demonstra que não é qualquer um que pode ser professor. 2.2: Lv. 10:11-12. O patriarca declara o motivo da 
necessidade de escolher “homens sábios e entendidos”. 2.3: Am. 7:10-16. O docente pode vir de todas os níveis da 
sociedade. O profeta Amós, por exemplo, era homem simples e chegou até mesmo a sofrer preconceito pela sua 
condição social. No entanto, foi um grande orientador do século IX a.C. 2.4: 1Tm. 5.17. Apóstolo Paulo de Tarso 
(século I d.C.) falando da importância da formação continuada. Labutar significa insistir, dedicar-se. 2.5: 1Tm. 4.13.O 
apóstolo instruindo a Timóteo, um jovem professor de seu tempo. 2.6: Rm. 12.7. Precaução do apóstolo para quem 
ensina. 2.7: Ideia propagada pelo teórico da Educação brasileira, Paulo Freire (século XXI). 2.8: Os. 6:3-4. O profeta 
Oseias confirma a necessidade da formação continuada. 2.9: 1Tm. 1:7. Quantas vezes não percebemos o despreparo do 
professor em relação a determinado assunto ou em relação à sua postura e a condução de sua classe? Esse problema não 
é novo. Na época de Paulo já havia homens assim. 2.10: Lc. 11:46,52. Isso gera a falta de autoridade e o professor, para 
se impor, acaba se utilizando de artifícios que são antipedagógicos, como o uso do autoritarismo, a impaciência e a 
separação entre o que diz e o que faz. 2.11: Sl. 119:99. O grande perigo é o aluno perceber que sabe mais do que o seu 
professor (assim como Davi neste versículo) e este não saber conduzir essa situação. Com o advento da tecnologia, da 
globalização e de seu principal divulgador, a Internet, haverá com certeza assuntos que os alunos dominem mais do que 
nós. Aí o professor deixa de ser o transmissor de informações e se torna o orientador que conduzirá o aluno a escolher 
essas informações com qualidade. 
Orientação Pedagógica 
3 
Escutai o meu ensino, povo meu; inclinai os vossos 
ouvidos às palavras da minha boca. 
 
4
 Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o 
ensino de tua mãe. 
5
 Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para 
conhecerdes o entendimento. Pois euvos dou boa 
doutrina; não abandoneis o meu ensino. Quando eu era 
filho aos pés de meu, pai, tenro e único em estima 
diante de minha mãe, ele me ensinava, e me dizia: 
Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os 
meus mandamentos, e vive. Adquire a sabedoria, 
adquire o entendimento; não te esqueças nem te 
desvies das palavras da minha boca. Não a abandones, 
e ela te guardará; ama-a, e ela te preservará. A 
sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a 
sabedoria; sim, com tudo o que possuis adquire o 
entendimento. Estima-a, e ela te exaltará; se a 
abraçares, ela te honrará. Ela dará à tua cabeça uma 
grinalda de graça; e uma coroa de glória te entregará. 
Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, para que 
se multipliquem os anos da tua vida. Eu te ensinei o 
caminho da sabedoria; guiei-te pelas veredas da 
retidão. Quando andares, não se embaraçarão os teus 
passos; e se correres, não tropeçarás. Apega-te à 
instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua 
vida. 
6
 A doutrina do sábio é uma fonte de vida para se 
desviar dos laços da morte. 
7
 Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as 
repreensões da correção são o caminho da vida. 
 
Um Olhar sobre a Formação de Professores em 
Serviço 
Capacitação Docente 
1 
Tomai-vos homens sábios, entendidos e 
experimentados, segundo as vossas tribos, e eu os 
porei como cabeças sobre vós. 
2
 para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que 
o SENHOR lhes tem falado por meio de Moisés. 
3
 Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, e 
foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali 
profetiza; mas em Betel daqui por diante não profetizes 
mais, porque é o santuário do rei e casa real. E 
respondeu Amós: Eu não sou profeta, nem filho de 
profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros. Mas 
o SENHOR me tirou de seguir o rebanho, e o 
SENHOR me disse: Vai, e profetiza ao meu povo 
Israel. 
 
Formação continuada 
4
 os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos 
de duplicada honra, especialmente os que labutam na 
pregação e no ensino. 
5
aplica à leitura, à exortação, e ao ensino. 
6
 se é ensinar, que haja dedicação ao ensino. 
7 
nunca sabemos demais para não aprender sempre 
alguma coisa. 
8 
conheçamos, e prossigamos em conhecer. 
 
Problemas da Educação: má formação 
9
 querendo ser mestres da lei, e não entendendo nem o 
que dizem nem o que afirmam. 
 
10 
Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da 
ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que 
entravam. 
11 
Tenho mais entendimento do que todos os meus 
mestres. 
2 
4 
 
________________________________________________________________________________________________ 
2.12: Mt. 10:24 e 2.13: Lc. 6.40. Está certo de que a autoridade na sala de aula é o professor e só existe uma maneira 
de se ambos se compararem: pela instrução.2.14: Mt. 7:28-29. O bom professor é aquele que ensina com autoridade. 
2.15: Mc. 4.2. É reconhecido pelo seu método de ensino. 2.16: Lc. 24:32-33. Seduz o aluno ao conhecimento. 2.17: 
At. 5:34-35. Leva o aluno a querer ouvir mais suas palavras 2.18: Lc. 5:17-18. Jesus, o grande Mestre, tinha ouvintes de 
todos os seus arredores e da mais alta classe de eruditos de seu tempo. 2.19: Nm. 12:3. Como pode o maior profeta de 
Israel do Antigo Testamento, o legislador de leis tão duras, o patriarca que conduziu o povo por quarenta anos em meio 
ao deserto, ter essa qualidade? Será possível ensinar com mansidão, com paciência, sabendo ouvir, dialogar, responder 
as dúvidas dos alunos e guiá-los sem precisar punir a todo o tempo, criticar, agindo de forma autoritária e não 
orientadora? 2.20: 2Tm. 2:24-25. 2:21: 2Tm. 4.2. O professor deve agir com paciência, 2.22: Dn. 12:3. O professor é 
um profissional que merece ser valorizado. Todos passamos pelas mãos de um professor, seja na educação formal ou na 
informal. Até um empregado, para começar uma atividade, precisa de uma orientação que o para desenvolver sua 
função conforme o perfil de sua instituição. Esse orientador acaba sendo seu professor. O pai, a mãe, a autoridade civil, 
militar, eclesiástica, todos exercem influência na vida das pessoas. E aí entra o que ensina com sabedoria e o que não 
sabe ensinar. 2.23: Mt. 23:2. Outros são lembrados e ocupam lugar importante em nossa memória. 2.24. Mt. 5:19. 
Outros são chamados de grandes mestres. 2.25. Ec. 9:15-16. Com outros demoramos para lembrar do rosto e do nome, 
mas sabemos que o que ensinou foi importante para aquele momento. 2.26: Pv. 22:6. Ser lembrado não é este 
exatamente o louro do professor. Afinal, a sabedoria é para o outro e não para si mesmo. Mas é ter a certeza de que seu 
ensino é tão importante que ficará para sempre na vida de seu aluno. 3.1. Is. 29:11. Muitas vezes, esta á resposta 
quando oferecemos um livro para o aluno. Por isso, é tarefa do professor instigar no aluno o gosto pela leitura. 3.2: At. 
5:42. Ao ouvirmos essa declaração devemos continuar insistindo, vendo como uma provocação para que comecemos 
um trabalho de ensinar nossos alunos a ler e a escrever. 3.3: Js. 1:8-9. O Anjo, ao ordenar que Josué leia, oferece razões 
para que este desenvolva esta prática.Muitos não gostam de ler ou porque nunca leram ou por não saberem o prazer e o 
motivo de ler. 3.4: Êx. 24:4,7. O livro didático deve ser seguido enquanto proposta de trabalho e realização das 
atividades escolares respeitando as peculiaridades da turma. O professor não fará dele o único instrumento de sua 
prática docente, nem o desprezará. Deve articulá-lo com a vivência de seus alunos, as dúvidas que surgem durante a 
aprendizagem, contextualizando-o com as reais necessidades de seus alunos. 
12 
Não é o discípulo mais do que o mestre 
13 mas todo o que for bem instruído será como o seu mestre. 
 
O professor com qualidade 
14 e aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a 
multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os 
ensinava como tendo autoridade; e não como os 
escribas. 
15
 então lhes ensinava muitas coisas por parábolas. 
16 
e disseram um para o outro: Porventura não ardia em 
nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, 
e quando nos abria as Escrituras? 
17
 mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, 
chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o 
povo, mandou que por um pouco levassem para fora os 
apóstolos. 
18
 E aconteceu que, num daqueles dias, estava 
ensinando e estavam ali assentados fariseus e doutores 
da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, 
da Judeia e de Jerusalém. 
 
A boa instrução (a mansidão) 
19
 Era Moisés mui manso, mais do que todos os 
homens que havia sobre a terra. 
20 
Não convém contender, mas ser manso para com 
todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com 
mansidão os que resistem. 
21
 admoesta, repreende, exorta, com toda 
longanimidade e ensino. 
O valor dos professores 
22
 Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o 
fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a 
justiça, como as estrelas sempre e eternamente. 
23 
Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e 
fariseus. 
24 
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, 
por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será 
chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, 
que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino 
dos céus. 
25 
E encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou 
aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se 
lembrava daquele pobre homem. 
26
 Educa a criança no caminho em que deve andar; e 
até quando envelhecer não se desviará dele. 
 
Um Olhar sobre a Leitura e aEscrita 
1 
Dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, 
peço-te; e ele dirá: Não sei ler. 
2 
e todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam 
de ensinar. 
3 
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes 
medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de 
fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque 
então farás prosperar o teu caminho, e serás bem 
sucedido.
 
4 
e tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do 
povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem 
falado faremos, e obedeceremos. 
3 
5 
 
________________________________________________________________________________________________ 
3.5: Ap. 1:3-4. Ler pode trazer felicidade: 3.6: Dn. 5:7. O rei da Babilônia, Belsazar, já incentivava no século IV a.C. o 
hábito da leitura. 3.7: Dt. 4.1-8. Moisés era da mesma opinião.3.8: Lc. 4:16-17. Na época de Jesus Cristo, era costume 
dos judeus irem às sinagogas aos sábados para ler. Ele mesmo fez isso. 3.9: 1Tm. 4:11,13. Paulo adverte Timóteo: Ler é 
importante! E juntamente com a leitura, escrever também é importante. 3.10: Êx. 17:14. O aluno, para poder escrever, 
precisa saber por que escreve. Deve entender que a escrita serve para registrar um fato 3.11: Sl. 102:18. Escrever para 
que outros leiam. 3.12: Jr. 36:28-29. Escrever para se apropriar de um conteúdo. 3.13: Is. 8:1. É o professor que 
estimula o aluno a escrever. 3.14: Is. 30:8. Pode escrever em rolo, em tábua: 3.15: Hc. 2:2. Pode ser em letras grandes e 
bem legíveis como em um cartaz: 3.16: Jo. 8:6-7. Até Jesus escrevia e demorava-se em seus escritos. 4.1: Ec. 12.9. O 
povo vinha até Salomão porque ele era um grande professor. Mesmo tendo recebido a sabedoria como dom divino, ele 
garantia a qualidade de seu ensino: planejava suas aulas, se aprimorava e ordenava seu conhecimento. Este projeto 
pedagógico consiste em organizar os elementos que serão aplicados como conteúdos de aprendizagem. 4.2: Perrenoud 
(2000, p. 83), afirma nas suas dez novas competências para ensinar que algo importante que o educador precisa fazer é 
reunir-se em equipe. 4.3: 1Re. 5:1-8. Mas Salomão já sabia disso, tanto contou com a ajuda dos sidônios e pediu que 
Hirão fosse o responsável pela madeira porque “ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios”. Essa era a 
especialidade deste povo. Na Educação, também contamos com parceiros, descobrindo qual o talento de cada um e 
oferecendo a ele a oportunidade de conduzir uma etapa do trabalho. Com certeza, quem recebe esta incumbência, ficará 
muito feliz pela confiança e reconhecimento. 5.1: SÃO PAULO (2002, p. 13). 5.2: (op. cit., p. 14). 5.3: 2Cr. 17:9-10. 
Apesar do Currículo Oficial do Estado de São Paulo apontar essa necessidade, a ideia de unificar o saber de modo que 
alunos de diferentes regiões tenham contato com um conjunto básico de conhecimentos é bem antiga. 
5 
Bem aventurado aquele que lê. 
6 
e falou o rei, dizendo aos sábios de Babilônia: 
Qualquer que ler este escrito, e me declarar a sua 
interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma 
cadeia de ouro ao pescoço e, no reino, será o terceiro 
governante. 
7 
Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os preceitos 
que eu vos ensino, para os observardes, a fim de que 
vivais, e entreis e possuais a terra que o Senhor Deus 
de vossos pais vos dá. Guardai-os e observai-os, 
porque isso é a vossa sabedoria e o vosso entendimento 
à vista dos povos, que ouvirão todos estes, estatutos, e 
dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e 
entendido. E que grande nação há que tenha estatutos e 
preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho 
perante vós? 
8 
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num 
dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e 
levantou-se para ler. 
9 
Manda estas coisas e ensina-as. Persiste em ler, 
exortar e ensinar, até que eu vá. 
10 
Escreve isto para memória num livro. 
11 
isto se escreverá para a geração futura. 
12
 Toma ainda outro rolo, e escreve nele todas aquelas 
palavras que estavam no primeiro rolo, que queimou. 
13
 Toma um grande rolo, e escreve nele com caneta de 
homem. 
14
 Vai, pois, agora, escreve isto numa tábua perante eles 
e registra-o num livro; para que fique até ao último dia, 
para sempre e perpetuamente. 
15
 Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, 
para que a possa ler quem passa correndo. 
16 
Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, 
como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se. 
Um Olhar sobre os Projetos de Trabalho 
 
1 
Além de ser sábio, o pregador também ensinou ao 
povo o conhecimento, meditando, e estudando, e 
pondo em ordem muitos provérbios. 
2 
Os projetos que se organizam em torno de uma 
atividade pedagógica precisa, como, por exemplo, a 
montagem de um espetáculo em conjunto, a 
organização de uma jornada esportiva, a criação de 
oficinas abertas, a criação de um jornal; a cooperação 
é, então, o meio para realizar um empreendimento que 
ninguém tem a força ou a vontade de fazer sozinho; ela 
se encerra no momento em que o projeto é concluído. 
3
 Salomão mandou dizer a Hirão: Dá ordem, pois, 
agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus 
servos estarão com os teus servos, e eu te darei o 
salário dos teus servos, conforme a tudo o que disseres; 
porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que 
saiba cortar a madeira como os sidônios. E aconteceu 
que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se 
alegrou… E enviou Hirão a Salomão, dizendo: Ouvi o 
que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade. 
 
Um Olhar sobre a Interdisciplinaridade 
Currículo unificado 
1 
Currículo é a expressão do que existe na cultura 
científica, artística e humanista transposto para uma 
situação de aprendizagem e ensino. 
2 
um currículo que promove competências tem o 
compromisso de articular as disciplinas e as atividades 
escolares com aquilo que se espera que os alunos 
aprendam ao longo dos anos. 
3 
E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei 
do SENHOR; e foram a todas as cidades de Judá,
4 
5 
6 
 
________________________________________________________________________________________________ 
5.4: Esta é a primeira competência que SÃO PAULO (2002, p. 21) aponta. 5.5: Sl. 90:12-13. Hino composto por 
Moisés sobre a competência de contar. Dissertamos bastante sobre a leitura e escrita no capítulo 3, no entanto, ainda 
resta discutirmos sobre a relação das competências básicas entre a Língua Materna e a Matemática. Ambas as 
disciplinas trabalham com o contar: no uso da Língua, contar significa 5.6: Lucas 20:39. αποκριθενηες δε ηινες ηων 
γραμμαηεων ειπον διδαζκαλε καλως ειπας e 5.7: João 9:28. ελοιδορηζαν οσν ασηον και ειπον ζσ ει μαθηηης εκεινοσ 
ημεις δε ηοσ μωζεως εζμεν μαθηηαι. Na língua grega temos dois sinônimos para professor ou mestre: γραμμαηεων e 
Διδαζκαλε. Aluno é traduzido como μαθηηης/μαθηηαι. Na própria essência das palavras, encontramos uma relação 
muito íntima do processo de ensino e aprendizagem com a Gramática e a Matemática, que se constituem como 
fundamento da Didática. 5.8. Dn. 1.4. Percebemos que desde os primeiros tempos, para se estudar uma língua 
estrangeira, era necessário ao aluno a aquisição da língua materna, além de outras habilidades. 5.9: Esta é a segunda 
competência do Currículo (SÃO PAULO, 2002). 5.10: Êx. 23:9-10. Moisés, baseado na revelação de Deus e no código 
de Hamurábi, legislou estatutos sobre a nação israelita acerca de vários assuntos, incluindo tempo de servidão (Êx. 21, 
v. 2), partilha de bens (v. 3 e 4), rendição à servidão e o brinco como pertencimento ao senhor (v. 5, 6), venda de filhos 
(v. 7 e 8) e o dote (v. 9). 5.11: Êx.21. 10,11. Na continuação do capítulo 21, Moisés ainda fala sobre o assassinato (v. 
12), o exílio se não ouve a intenção de ferir (v.13), a traição (v.14), o parricídio e o matricídio (v.15), furto e venda de 
objeto roubado (v.16), o amaldiçoar os pais (v.17), a briga e o auxílio-doença (vv.18,19) o direito de punir os servos 
(vv.20,21) e a multa e condenação por provocar o aborto (v.22, 23). 5.12: Êx. 21. 24,25. Esse é o famoso lema da Lei de 
Talião, advinda do Código de Hamurábi. Até o final do capítulo, vemos o patriarca dissertando sobre libertar o servo se 
o danificar (v. 26 e 27) e a absolver ou punir o dono se seu animal atacar alguém (vv. 28-36). 5.13: Êx. 20. 3-17. Moisés 
procurou resumir as duzentas e oitenta leis em dez mandamentos religiosos, éticos e sociais. 5.14: Este é o desafio que 
SÃO PAULO (2010, p. 28) aponta para o conteúdo de História. 5.15: Sl. 78:1-4. Esta passagem confirma que Asafe 
tinha a consciência da necessidade da disciplina de História, tanto que quis ensinar os caminhos pelos quais seu povo já 
havia trilhado para não cair no esquecimento. 5.16: At. 17:17-18. Texto bíblico que afirma que o apóstolo Paulo 
discutia Filosofia com os eruditos da época. 5.17: Lv. 17. 11. 
ensinando entre o povo. 
4 
dominar a norma-padrão da Língua Portuguesa e fazer 
uso das linguagens matemática, artística e científica. 
 
Ler, escrever e calcular 
5 
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que 
alcancemos corações sábios. 
6 
E, respondendo alguns dos escribas, disseram: 
Mestre, disseste bem. 
7 
Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas 
tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés. 
8 
Jovens instruídos em toda a sabedoria, e doutos em 
ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem 
habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes 
ensinassem as letras e a língua dos caldeus. 
 
Ciências Humanas 
9
 construir e aplicar conceitos das várias áreas do 
conhecimento para a compreensão de fenômenos 
naturais, de processos histórico-geográficos, da 
produção tecnológica e das manifestações artísticas. 
10 
Também não oprimirás o estrangeiro; pois vós 
conheceis o coração do estrangeiro, pois fostes 
estrangeiros na terra do Egito. 
11 
Se lhe tomar outra, não diminuirá e o mantimento 
daquela, nem o seu vestido, nem o seu direito conjugal. 
E se não lhe cumprir estas três obrigações, ela sairá de 
graça, sem dar dinheiro. 
12 
olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por 
pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, 
golpe por golpe. 
13 
(1) Não terás outros deuses diante de mim. (2) Não 
farás para ti imagem de escultura. (3)Não tomarás o 
nome do SENHOR teu Deus em vão; (4) Lembra-te do 
dia do sábado, para o santificar. (5) Honra a teu pai e a 
tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra 
que o Senhor teu Deus te dá. (6) Não matarás. (7) Não 
adulterarás. (8) Não furtarás. (9) Não dirás falso 
testemunho contra o teu próximo. (10) Não cobiçarás a 
casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu 
próximo. 
14 
extrair o conhecimento de vestígios e fragmentos da 
humanidade que sobreviveram à passagem do tempo e 
a outras distâncias. Constrói-se, assim – a partir do 
presente, como ensinou Benedetto Croce –, uma 
espécie de ponte intelectual que pode nos levar aos 
lugares de onde viemos para saber o que e quem somos 
e, principalmente, o que poderíamos ser, já que um dos 
principais compromissos da cultura histórica é com a 
constante reelaboração estética do mundo social, 
movendo-se sempre na contramão do esquecimento. 
15
 Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas 
da antiguidade. Os quais temos ouvido e sabido, e 
nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos 
aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores 
do SENHOR. 
16
 todos os dias na praça com os que se apresentavam e 
alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam 
com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? 
 
Ciências Biológicas 
17
 Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-
lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas 
7 
 
________________________________________________________________________________________________ 
5.18: 1Re. 4. 32,33. Há um consenso de que Aristóteles foi o primeiro a tratar o estudo dos animais e das plantas 
cientificamente nas obras História dos Animais, As partes dos animais, A geração dos animais, Marcha dos animais, 
Movimentos dos animais e Pequeno tratado de história natural, mas Salomão, setecentos anos antes, já dissertava sobre 
o assunto. Enquanto que os cientistas se apoiam na taxonomia de Carl Linneus (1707 – 1778), temos o filho de Davi, no 
século X a.C., fazendo tal classificando biológica.5.19: Jr. 33.22. A Bíblia cita vários assuntos, que hoje são ministrados 
em sala de aula. Em Ciências Naturais, por exemplo, vemos sobre astronomia e relevo. 5.20: Jó 26.7. 5.21: Ec. 1. 7: 
sobre hidrografia. 5.22: Is. 55:10. sobre fenômenos meteorológicos. 5.23: 2Pe. 3. 7: sobre aquecimento global. 5.24: Is. 
40. 22: sobre geologia, informação que o homem só pensaria em calcular 500 anos depois, com o grego Erastótenes 
(276-194 a.C.). 5.25: 1Tm. 4:8-9. O apóstolo Paulo, querendo dar ênfase à prática espiritual, cita a Educação Física. 
5.26: 1Co. 9:24-27. Paulo valoriza o empenho do atleta nos Jogos Esportivos. 6.1. As primeiras escolas poderiam ter 
começado com um professor contando sua experiência cotidiana para um grupo de ouvintes em torno de uma fogueira 
dentro da caverna. No entanto, com a urgência de se divulgar as informações de maneira sistematizada, instituiu-se a 
escola. Podemos continuar esse assunto pautado no Caderno do Gestor (SÃO PAULO, 2010:2, p. 19), que apresenta as 
três dimensões das relações escolares. 6.2. 2Re. 6.1-4. Este trecho bíblico fala nos mostra que as condições de tamanho 
da escola já eram uma preocupação dos alunos do Antigo Testamento. O uso do prédio faz parte da dimensão 
contextual (o ambiente em que a escola está inserida). 6.3. 2Re. 2. 3,5,7,15. Estudamos no capítulo 5 sobre a unificação 
do Currículo de forma que diferentes escolas tivessem acesso ao mesmo conteúdo. Na época de Elias e Eliseu, haviam 
várias escolas. As principais estavam em Betel e Jericó. 6.3. 2Re. 2. 3. Escola em Betel. 6.4: 2Re. 2.5. Escola em Jericó. 
6.5. 2Re. 4:38. Escola em Gilgal. 6.6. 2Re. 2.16. Se hoje, o número médio de alunos por sala é em torno de trinta e 
cinco, no século IX antes de Cristo, era cinquenta alunos. 6.7: At. 6:1-4. Na Jerusalém do primeiro século, quando os 
discípulos iam aumentando e os interesses particulares eram diferentes. Começou a haver indisciplina, o que 
imediatamente os professores perceberam que o sistema educacional precisa de funcionários que atendessem 
principalmente o fornecimento justo da comida. Houve uma reunião de planejamento, nos quais os professores e alunos 
participaram para decidir o que fariam. Fizeram uma pauta sobre qual o perfil dos novos funcionários, sabendo que eles 
também, na sua função, seriam igualmente educadores. Assim, as funções daquela instituição foram delegadas para uma 
boa continuidade da aprendizagem. 
vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, 
em virtude da vida. 
18 
Dissertou a respeito das árvores, desde o cedro que 
está no Líbano até o hissopo que brota da parede; 
também dissertou sobre os animais, as aves, os répteis 
e os peixes. 
 
Ciências Naturais 
19 
Assim como não se pode contar o exército dos céus, 
nem medir-se a areia do mar. 
20 
Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra 
sobre o nada. 
21 
Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar 
não se enche; ao lugar para ondeos rios correm, para 
ali continuam a correr. 
22 
Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, 
e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem 
produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao 
que come. 
23
 mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, 
têm sido guardados para o fogo. 
24 
E Ele o que está assentado sobre o círculo da terra. 
25 
o exercício corporal para pouco aproveita. 
26 
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, 
na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi 
de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta 
de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma 
coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois 
eu assim corro, não como a coisa incerta; assim 
combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o 
meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando 
aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a 
ficar reprovado. 
 
Um Olhar sobre a Organização do Espaço e do 
Tempo 
A dimensão contextual, a dimensão comunicacional e a 
dimensão didática 
1 
A seguir, são apresentados três instrumentos para 
que você possa fazer um diagnóstico de sua escola. 
Cada instrumento analisa uma dimensão das relações 
escolares: dimensão contextual, dimensão 
comunicacional e dimensão didática. 
2
 Os filhos dos profetas disseram a Eliseu: Eis que o 
lugar em que habitamos diante da tua face é estreito 
demais para nós. Vamos, pois até o Jordão, tomemos 
de lá cada um de nós, uma viga, e ali edifiquemos para 
nós um lugar em que habitemos. Respondeu ele: Ide. 
Disse-lhe um deles: Digna-te de ir com os teus servos. 
E ele respondeu: Eu irei. Assim foi com eles; e, 
chegando eles ao Jordão, cortavam madeira. 
3 
Então os filhos dos profetas que estavam em Betel 
saíram ao encontro de Eliseu. 
4 
Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se 
chegaram a Eliseu. 
5 
e voltando Eliseu a Gilgal, os filhos dos profetas 
estavam assentados na sua presença. 
6 
E foram cinqüenta homens da escola de profetas. 
7 
Ora, naqueles dias, crescendo o número dos 
discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra 
6 
8 
 
________________________________________________________________________________________________ 
6.8: Is. 30:20-21. Na dimensão comunicacional (a observação das relações de comunicação dentro da escola), 
percebemos que existia uma boa quantidade de professores, antes do tempo em que um escravo pedagogo conduzia uma 
criança. Isaías comentava que não tinha um só professor, mas vários: Será que era um para cada disciplina? 6.9: Ne. 
8.4-8. Na época de Esdras e Neemias, também vemos vários professores, inclusive seus nomes são citados: 6.10: 1Sm. 
19. 20. Quem auxilia o trabalho dos professores é a gestão pedagógica. Na escola de profetas do século XI a.C., já 
existia o papel do diretor. 6.11: Tt. 3:13-14. Também no primeiro século da era cristã, já havia o coordenador 
pedagógico, o gestor que acompanha e supre as condições de trabalho do professor. 6.12: 1Tm. 4.16. Paulo incentiva 
seus alunos-professores a continuarem se aprimorando. 6.13: Mt. 22:35-36 e 6.14: Lc. 10:25-26: Algumas vezes, como 
já acontecia na época de Jesus, é necessário cobrar e testar, não para punir, mas para garantir a qualidade da educação. 
7.1: 2Ts. 3:14-15. Na dimensão didática (a observação dos processos de ensino-aprendizagem), já presenciamos uma 
aula no capítulo anterior e como os primeiros problemas que apareceram foram discutidos e resolvidos. No entanto, 
discussões e atritos fazem parte das relações sociais. O apóstolo Paulo nos orienta sobre como resolver a indisciplina. 
Percebemos que existem pontos que ainda hoje podem ser aplicados e outros que caíram em desuso. Por exemplo, o 
professor, de maneira alguma, deve envergonhar seu aluno e isto é previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, 
mas deve admoestá-lo, ou seja, instruí-lo para que ele corrija sua postura em sala de aula. 7.2: Êx. 12:26-27. O aluno é 
curioso por si só. Ele está em uma fase (infância, adolescência e juventude) de descobertas. Praticamente tudo precisa 
de uma explicação para eles. Coisas que nós, adultos, fazemos, exigem um motivo razoável. E o professor, com toda a 
paciência, deve oferecer as explicações. Afinal, ensinar é sua responsabilidade. 7.3: 2Tm. 3:7. Mas o que fazer se o 
aluno não aprende na primeira explicação? Percebemos isso neste desabafo de Paulo. 7.4: Ne. 8.1-3. O primeiro passo 
para fazer o aluno aprender é permitir que o conhecimento chegue até ele. E isto é função do professor. 7.5: Ne. 8.8. 
Observamos aqui que o professor conhecia a turma, pois falava de modo que podiam ouvir com 
os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no 
ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão 
dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós 
deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa 
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos 
quais constituamos sobre este importante negócio. 
Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da 
palavra. E este parecer contentou a toda a multidão. 
8
 mas os teus mestres nunca mais fugirão de ti, como 
voando com asas; antes os teus olhos verão a todos os 
teus mestres. E os teus ouvidos ouvirão a palavra do 
que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, 
andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem 
para a esquerda. 
9 
Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de 
madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé 
junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, 
Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, 
Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e 
Mesulão. E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo 
(pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, 
todo o povo se pôs em pé. Então Esdras bendisse ao 
Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as 
mãos, respondeu: Amém! amém! E, inclinando-se, 
adoraram ao Senhor, com os rostos em terra. Também 
Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, 
Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e 
os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em 
pé no seu lugar. Assim leram no livro, na lei de Deus, 
distintamente; e deram o sentido, de modo que se 
entendesse a leitura. 
 
Gestão pedagógica 
10 
Então enviou Saul mensageiros para prenderem a 
Davi; quando eles viram a congregação de profetas 
profetizando, e Samuel a presidi-los. 
11
 acompanha com muito cuidado Zenas, doutor da lei, 
e Apolo, para que nada lhes falte. 
12 
Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera 
nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a 
ti mesmo como aos que te ouvem. 
13
 um doutor da lei interrogou-o para o experimentar, 
dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? 
14
 eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-
o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida 
eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como 
lês? 
 
Um Olhar sobre a Gestão em Sala de Aula 
 
1 
Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por 
esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, 
para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como 
inimigo, mas admoestai-o como irmão. 
2
 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: 
Que culto é este? Então direis. 
3
 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao 
conhecimento da verdade. 
4
 Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na 
praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o 
escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o 
Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, 
trouxe a lei perante a congregação,tanto de homens 
como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com 
entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E leu 
nela diante da praça que está fronteira à porta das 
águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos 
homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e 
os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da 
lei. 
5 
Leram no livro distintamente e deram o sentido, de 
7 
9 
 
________________________________________________________________________________________________ 
entendimento e conseguiu chamar a atenção dos alunos, pois estavam atentos. 7.6: At. 17:10-11. É importante que, 
enquanto o professor está lendo ou explicando, os alunos possam acompanhar em seu material didático. 7.7. Jó 33:33. 
Uns preferem ensinar com debates outros em silêncio. Jó, quando ensinava, preferia o segundo exemplo.7.8: Mt. 13:34. 
e 7.9: Mt. 13:36. Já vimos no capítulo 2 que o professor desenvolve sua metodologia, conforme acredita que alcançará 
um maior número de alunos. O professor deve saber falar para grandes multidões, mas deve também tirar as dúvidas 
particulares. O método que Jesus usava para ensinar era por parábolas. Porém, nem todos entendiam, mas os mais 
interessados insistiam. É claro que os alunos não vão até a casa do professor para lhe questionar sobre os assuntos da 
aula. Isso deve ser feito na escola ou em um espaço que o professor considere pedagógico (museus, bibliotecas etc.) 
7.10: At. 13:42 e 7.11: Fp. 3:1. Mas o que chama a atenção são os alunos pedirem nova explicação. E o professor 
precisa voltar ao assunto oralmente e passar atividades que atinjam a habilidade não alcançada. 7.12. 1Co. 9:20,22. 
Aqui, Paulo explica como pretende alcançar seus alunos, oferecendo novas metodologias para ensinar. 7.13: Jo. 16:29-
30. O professor deve continuar insistindo até que o aluno possa pronunciar esta frase. 7.14: At. 8:31. O professor, 
enquanto orientador da aprendizagem, permitirá que seu aluno descubra as respostas sozinho, mas para isso precisa 
entender como se resolve a questão. 7.15: 1Re. 20. 35. Uma metodologia que os professores usam bastante, não importa 
a idade ou a série é pela participação do aluno. Nela, o aluno deixa de ser mero espectador e passa a ser colaborador no 
processo de ensino e aprendizagem. Vemos na Bíblia, por exemplo, o aluno assumindo a função de professor, o que seu 
colega se recusou a se envolver. 7.16: Lc. 2:42,45,46. E o próprio Jesus, em sua adolescência, participando de debates 
com uma inteligência tão aguçada que chegava a confundir seus professores. 7.17 At. 19:9-10. A educação pode ser 
diária. 7.18: Lc. 4:31-32. E pode acontecer semanalmente através de cursos e projetos. É costume dos judeus se 
reunirem aos sábados nas sinagogas para aprenderem. 7.19: Pv. 6:20-23 e 7.20: Dt. 4. 3-9. E assim como acontece na 
escola pode e deve acontecer no lar como responsabilidade dos pais. 7.21: Mt. 5:1-2. Pode ser ensino presencial. 7.22: 
Jr. 36:1-6. Pode ser ensino a distância. 
modo que se entendesse a leitura. 
6
 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a 
Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos 
judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que 
estavam em Tessalônica, porque de bom grado 
receberam a palavra, examinando cada dia nas 
Escrituras se estas coisas eram assim. 
7 
Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a 
sabedoria. 
8
 Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e 
nada lhes falava sem parábolas. 
9 
Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para 
casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, 
dizendo: Explica-nos a parábola. 
10 
E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram 
que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas 
coisas. 
11 
Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. 
Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e 
é segurança para vós. 
12 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os 
judeus; para os que estão debaixo da lei, como se 
estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão 
debaixo da lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para 
ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por 
todos os meios chegar a salvar alguns. 
13 Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola 
alguma. 
14 
e ele disse: Como poderei entender, se alguém não 
me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se 
assentasse. 
15
 Ora, certo homem dentre os filhos dos profetas disse 
ao seu companheiro, pela palavra do Senhor: Fere-
me, peço-te. Mas o homem recusou feri-lo. 
16
 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, 
segundo o costume do dia da festa. E aconteceu que, 
passados três dias, o acharam no templo, assentado no 
meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E 
todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e 
respostas. 
17
 Mas, como alguns deles se endurecessem e não 
obedecessem, falando mal do Caminho perante a 
multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos, 
disputando todos os dias na escola de Tirano. 
18
 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os 
ensinava nos sábados. 
19 
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não 
deixes a lei da tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu 
coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando 
caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; 
quando acordares, falará contigo. 
20
 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu 
coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás 
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e 
deitando-te e levantando-te. Tão-somente guarda-te a ti 
mesmo, e guarda bem a tua alma, para que não te 
esqueças das coisas que os teus olhos viram, e que elas 
não se apaguem do teu coração todos os dias da tua 
vida; porém as contarás a teus filhos, e aos filhos de 
teus filhos. 
21 
E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, 
assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; 
e abrindo a sua boca ensinava. 
22 
Veio esta palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: 
Toma o rolo de um livro, e escreve nele todas as 
palavras que te tenho falado de Israel, e de Judá, e de 
todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde 
os dias de Josias até ao dia de hoje. Então Jeremias
10 
 
________________________________________________________________________________________________
7.23: Pv. 22:6. Pode ensinar na Educação Infantil 7.24: Pv. 1:4. Ensino ao aos jovens 7.25: Sl. 105:22. Educação de 
adultos. o que Paulo Freire instrui profundamente como deve ser essa instrução em seu Método Paulo Freire de 
Alfabetização. 7.26: BEISIGEL (2010, p.42.). O pedagogo recifense altera os termos educacionais para garantir uma 
aproximação com seus alunos. Seja com uma nomenclatura ou com outra, o importante é não deixar de estudar! 8.1: 
Sl.119:1,9,17,25,33,41,49,57,65,73,81,89,97, 105,113,121,129,137,145,153,161 e 169. Esdras, o escriba da exaltação e 
Jeremias, o profeta da lamentação, utilizaram-se de uma forma textual conhecida como acróstico. O primeiro, 
escrevendo o Salmo 119, colocou oito versículos iniciados com a mesma letra, antes de seguir para a próxima letra. 
Jeremias, porém, escreveu um versículo iniciado com um sefer para cada versículo, totalizando 22 versículos em cada 
capítulo e 66 no capítulo 3, o centro de seu livro. seferes (letras) do alfabeto hebraico. 8.2: Gn. 49. 21. Ainda sobre 
formas literárias, vemos que Jacó declara que seu filho Naftali chama seu filho de poeta. 8.3: 1Re. 4. 32,33. E por falar 
em cânticos, analisemos essa arte conforme citam os registros bíblicos. 8.4: Dt. 31:22-23. Vemos que além de compor, 
os hebreus ensinavam a música. Foi assim com Moisés 8.5: Sl. 87. 7. Música com Davi. 8.6: Música com Habacuque. 
Hc. 3. 1,19. 8.7: Sl.150. Davi, no entanto, parece um verdadeiro compositor de orquestra, ao citar quais instrumentos 
seriam tocados. 8.8: 1Sm. 19:9-10. Muitos como Davi, além de compor, se expressava em outras linguagens artísticas. 
8.9: 1Cr. 15:29. Davi dançava. 8.10: Sl. 7:1. Davi cantava. 8.11: 1Cr. 28:11-12. Davi desenhava. 8.12: 1Sm. 
21:13.Davi encenava. Realmente, expressava a arte em todas as suas linguagens! 8.13: Êx. 23.14-16. Nós, brasileiros, 
temos oito feriados nacionais (BRASIL, 2013:1-3; DISTRITO FEDERAL), 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de 
setembro, 12 de outubro, 2 de novembro. 15 de novembro e 25 de dezembro. sendo três religiosos, três cívicos e dois 
sociais. Os hebreus têm três, que são ensinados quanto à data, à duração, ao costume e ao significado. 8.14: MORIN: 
2003, pp.50-51. Segundo Morin, a cultura e a ciência têm buscado caminhos isolados uma da outra. Lemos neste trecho 
que cada festa israelita era acompanhada de uma justificativa. Assim, une-se a razão e a expressão, a ciência e a cultura. 
chamou a Baruque, filho de Nerias; e escreveu Baruque 
da boca de Jeremias no rolo de um livro todas as 
palavras do SENHOR, que ele lhe tinha falado. E 
Jeremias deu ordem a Baruque, dizendo: Eu estou 
encarcerado; não posso entrar na casa do SENHOR. 
Entra, pois, tu, e pelo rolo que escreveste da minha 
boca, lê as palavras do SENHOR aos ouvidos do povo, 
na casa do SENHOR, no dia de jejum; e também, aos 
ouvidos de todos os de Judá, que vêm das suas cidades, 
as lerás. 
23 
Educa a criança no caminho em que deve andar. 
24 
para se dar aos jovens conhecimento e bom siso. 
25 
e instruir os seus anciãos. 
26 
impregnadas de significações inaceitáveis… “As 
classes”eram substituídas por “círculos de cultura”, os 
“alunos” pelos “participantes dos grupos de 
discussões”, “os professores” cediam lugares aos 
“coordenadores de debates”. De igual modo, as aulas 
eram substituídas pelo “debate” ou pelo “diálogo” 
entre educador e educandos e o “programa” por 
“situações existenciais.” 
 
Um Olhar sobre a Arte e o Fazer Artístico 
Literatura e Arte 
1 
alef, bet, gimel, dalet, he, vav, zayin, het, tet, yod, 
kaf, lamed, mem, nun, samekh, ayin, pe, tsadi, qof, 
resh, shin e tav.
 
2 
profere palavras formosas. 
3
 proferiu três mil provérbios.
 
4 
Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, e o 
ensinou aos filhos de Israel. 
5
 Tanto os cantores como os que tocam instrumentos 
dirão. 
6
 Oração do profeta Habacuque, à moda de cântico… 
Ao regente de música. Para instrumentos de cordas. 
7
Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltério e 
com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-
o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o 
com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos 
altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao 
Senhor. 
 
As linguagens artísticas 
8
 E tocava Davi com a mão, a harpa. 
9
 Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a 
Davi dançar e tocar. 
10 
[Cântico de Davi que cantou ao SENHOR, sobre as 
palavras de Cuxe, homem benjamita] 
11 
e deu Davi a Salomão, seu filho, a planta do alpendre 
com as suas casas… e também a planta de tudo quanto 
tinha em mente. 
12 
e fez-se como doido entre as suas mãos, e 
esgravatava nas portas de entrada, e deixava correr a 
saliva pela barba.
 
 
Cultura: Festas e feriados 
13
 Três vezes no ano me celebrarás festa: A festa dos 
pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos 
como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, 
porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça perante 
mim de mãos vazias; também guardarás a festa da 
sega, a das primícias do teu trabalho, que houveres 
semeado no campo; igualmente guardarás a festa da 
colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do 
campo os frutos do teu trabalho. Três vezes no ano 
todos os teus homens aparecerão diante do Senhor 
Deus. 
14 
A cultura humanista está empobrecida porque ela não 
conta mais com o grão dos conhecimentos para colocar 
em seu moinho, pois esses conhecimentos permanecem
 
8 
11 
 
________________________________________________________________________________________________
9.1: Mt. 10:19. Os alunos ainda possuem esta visão de que ser avaliado é ser entregue a uma situação de 
inconveniência. O outro nome que se dá à avaliação, prova, se torna sinônimo de provar sua inocência. 9.2: Mt. 10:20. 
Para que a avaliação escolar seja vista de forma a verificar o desenvolvimento do aluno, deve-se trabalhar sua 
importância enquanto etapa do processo pedagógico. É justamente sobre o que foi visto em aula que o professor orienta 
o aluno sobre o que será avaliado, ou seja, a avaliação é uma retomada dos assuntos já vistos em aula. 9.3: Segundo 
DEMO (2010, p. 9). 9.4: Dt. 1.18. A avaliação não é simplesmente memorizar um assunto para o dia da prova e 
esquecer após esta data. O conteúdo deve estar na mente de modo dinâmico, na alma, no espírito. Moisés considera, 
mais uma vez nesta passagem, que o sábio é aquele que foi avaliado. 9.5: Jo. 14:26. 9.6: 1Tm. 3:10 e 9.7: 1Tm. 3:13-
14. Este servir é o mesmo que trabalhar, galgar uma posição. 9.8: 1Tm. 3:2. Uma vez em uma posição superior, o 
apóstolo diz que está em condições de ser professor. 9.9: 2Tm. 2:15. Após refletir sobre esses pontos e conseguir 
acalmar nossos alunos, Paulo nos alerta sobre incentivá-los a buscarem a aprovação nos resultados. 9.10: Dn. 1. 3-5. 
Somente quem é provado e aprovado, recebem as melhores condições de prosseguimento. O diferencial é que, na escola 
democrática, todos têm acesso a alcançar os objetivos da avaliação, o que permite que ela não seja uma educação 
excludente. Essa é a questão, por exemplo, do vestibular e do estágio probatório. 10.1: Branca Jurema Ponce (in: 
SALGADO, 2000, p. 91). 10.2: Jo. 8:32-33. Podemos entender aqui que se conhecermos a verdade pela aprendizagem e 
pela educação, podemos ser cidadãos livres para escolher e optar. 10.3: 1Co. 13:4-6. Uma educação comprometida com 
a Ética está diretamente preocupada em ensinar estas qualidades ao sujeito. 10.4: Mq. 3:1-3. Essa dimensão faz parte da 
microfísica política, mas pode ser estendida também para o Estado e seus representantes, que poderão combater as 
mazelas sociais. Sabemos que infelizmente isso acontece e nos espantamos em saber que quanto mais conhecimento 
nossos políticos possuem, mais negligenciam sua responsabilidade de agir em benefício da sociedade. 10.5: Rm. 15:4. 
herméticos, fechados nas disciplinas científicas… Para 
onde caminha a ciência?… No entanto, é ela quem guia 
a aventura desconhecida de toda a humanidade. 
Refletir, religar as duas culturas, torna-se, então uma 
necessidade vital. É preciso especializar-se, mas é 
preciso adquirir cultura. Não abandonem jamais a 
preocupação com a cultura! 
 
Um Olhar sobre a Avaliação 
1 
Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado 
como, ou o que haveis de falar, porque naquela 
mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. 
Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de 
vosso Pai é que fala em vós. 
2
 naquele tempo vos 
ordenei todas as coisas que devíeis fazer. 
3
 Avaliando de modo transparente, podemos descobrir 
as falhas, os erros, as inconsistências. Esse processo 
costuma ser doloroso, mas tem a face importante da 
reconstrução tanto mais sólida. 
4 
Tomai-vos homens sábios, entendidos e 
experimentados. 
5 
O Espírito Santo vos ensinará todas 
as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho 
dito. 
6
 Que sejam primeiro provados, depois sirvam, se 
forem irrepreensíveis. 
7
 Porque os que servirem bem, 
adquirirão para si uma boa posição e muita confiança. 
8Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido 
de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, 
apto para ensinar;
 9 
Procura apresentar-te aprovado, 
como quem não tem de que se envergonhar, que 
maneja bem a palavra. 
10 Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos 
que trouxesse alguns dos filhos de Israel dotados de 
sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem 
capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes 
ensinasse as letras e a língua dos caldeus. E o rei lhes 
determinou a porção diária das iguarias do rei, e do 
vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados 
por três anos; para que no fim destes pudessem estar 
diante do rei. 
 
Um Olhar sobre a Ética e o Compromisso 
1 
A adesão ou a rejeição à regra constituem parte 
importante da ação moral e pressupõem 
discernimento para optar. Saber escolher entre o que se 
considera certo e o que se considera errado, entre o 
bom e o mau, o justo e o injusto, para decidir pela 
adesão ou transgressão às determinações sociais, é uma 
aprendizagem necessária. É também um exercício de 
autonomia, uma segurança pessoal construída 
cotidianamente por meio do aprendizado de um pensar 
responsável e reflexivo, que pressupõe um repertório 
cultural constantemente revisto. Portanto, a educação, 
tanto formal quanto informal, tem um papel 
fundamental na formação moral da sociedade. 
2
 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. 
3 ser benigno; não invejoso; não tratar com leviandade, 
não ser soberbo, não se portar com indecência, não 
buscar os seus interesses, não se irritar, não suspeitar 
mal; não folgar com a injustiça, mas folgar com a 
verdade. 
4 
E disse: Ouvi, peço-vos, ó chefes de Jacó, e vós, 
príncipes da casa de Israel; não é a vós que pertence 
saber o juízo? A vós que odiais o bem, e amais o mal, 
que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima 
dos seus ossos. E que comeis a carne do meu povo, e 
lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os 
repartis como para a panela e como carne dentro do 
caldeirão? 
5
 Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso 
ensino foi escrito, para que, pela constância e pela 
9 
10 
12 
 
________________________________________________________________________________________________ 
No entanto, não podemos perder o sonho de ter uma sociedade mais digna e igualitária, e não podemos deixar de 
acreditar que a sociedade só vai melhorar a partir de nossa atuação enquanto educadores. acreditar que a sociedade só 
vai melhorar a partir de nossa atuação enquanto educadores.10.6. Êx. 35:34. A Educação tem a capacidade de promover 
sonhos. Ensinar acreditando que nosso aluno não vai aprender é se eximir da função de oferecer uma boa educação. 
Alguns chegam a dizer: vou ensinar qualquer coisa, ele não vai aprender mesmo. No entanto, o professor deve ter o 
desejo de ensinar: 10.7: Sl. 32:8. Por isso, nossa participação na vida do aluno não é só quando transmitimos o 
conhecimento, ou seja, só quando plantamos a semente, mas também quando a cultivamos até germinar e se transformar 
em sabedoria, que é a ciência colocada em prática. O olhar do professor deve ser constante na vida do aluno.10.8. 2Tm. 
3:14-15. Eis como devemos ensinar nossos alunos. 10.9: 2Tm. 2:2. A idoneidade deve ser a marca do professor, e o seu 
compromisso com a educação deve ser o lema de seu trabalho: 10.10: Lc. 2:40,52. Que tenhamos o objetivo enquanto 
educadores de fazer com que nossos alunos cresçam e se desenvolvam, assim como aconteceu com o maior dos 
Mestres. 
consolação provenientes das Escrituras, tenhamos 
esperança. 
6 
Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros. 
7
 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves 
seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. 
8
 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de 
que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, 
e que desde a tua meninice sabes as sagradas 
Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, 
pela fé que há em Cristo Jesus. 
9
 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, 
confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para 
também ensinarem os outros. 
10 
E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio 
de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. E 
crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça 
para com Deus e os homens. 
 
 
Considerações Finais 
Nosso objetivo não é agrupar todos os 
versículos bíblicos referentes à Educação. 
Mesmo porque teríamos que discorrer sobre 
os mais de trinta e um mil versículos da 
Bíblia, desde a primeira frase do Gênesis que 
fala sobre criação (e criar faz parte do educar) 
até a última oração do Apocalipse que conclui 
com a palavra amém, do hebraico emunah, 
que quer dizer verdade, um dos principais 
objetivos da Pedagogia. 
Quisemos aqui propor uma reflexão de 
que podemos nos apoiar neste livro sagrado 
para muitas religiões, mas principalmente um 
livro histórico que comenta sobre nossa prática e 
cotidiano escolar. Registro esse que descreve 
como um espelho nossa carreira docente, 
encontrando respostas para muitas de nossas 
dificuldades como professor e amenizar nossas 
angústias, percebendo que muito ou quase tudo do 
que nós passamos hoje, já acontecia nos tempos 
mais remotos de nossa civilização. Terminamos 
com uma frase do grande sábio, filósofo, teólogo e 
pedagogo Salomão, rei de Israel do século X a. C.: 
 
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a 
terra para sempre permanece… O que foi, isso 
é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; 
de modo que nada há de novo debaixo do sol. 
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, 
isto é novo? Já foi nos séculos passados, que 
foram antes de nós. (Ecl. 1:4). 
 
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13 
 
 
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