Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo de Patologia 5 ETAPA – MÓDULO 1 Nervo Normal • Um nervo periférico é composto por fascículos separados e envolvidos por tecido conjuntivo colágeno, chamado epinêurio. • O epinêurio não somente envolve o nervo por fora mas as traves fibrosas entre os fascículos são também epinêurio. • Cada fascículo é envolto por uma camada de células especializadas, o perinêurio, e contém axônios mielínicos e amielínicos em meio a tecido conjuntivo frouxo, o endonêurio Endoneuro: camada de tecido conjuntivo que reveste cada neurofibra, seja ela mielinizada ou não. Perineuro: envolve o conjunto de feixes nervosos denominados fascículos. Epineuro: Terceira camada de tecido conjuntivo que reveste o conjunto de fascículos, externa e internamente, que se uniram para formar os nervos O perinêurio é formado por camadas de células pavimentosas, intimamente unidas entre si, constituindo uma barreira que isola o endonêurio e os axônios. A espessura do perinêurio, ou seja, o número de camadas celulares é proporcional ao diâmetro do fascículo. O endonêurio é constituído por fibras colágenas arranjadas longitudinalmente, sintetizadas por fibroblastos do endonêurio. Em meio a elas são observados os axônios mielínicos de vários diâmetros. • Proteína S-100: marca células derivadas da crista neural, inclusive células de Schwann. Como as baínhas de mielina são formadas por múltiplas camadas da membrana da célula de Schwann, marcam-se pelo anticorpo. A marcação é levemente mais acentuada na periferia da baínha, pois aí está o maior volume do citoplasma da célula de Schwann. Demais elementos, como axônios e tecido conjuntivo, ficam incolores. • NODO DE RANVIER. Onde os 'gomos' da baínha de mielina (os internodos) formados por duas células de Schwann contíguas se encontram está o nodo de Ranvier. Neste ponto se dão as trocas iônicas da condução saltatória Axônios amielínicos são diminutos demais para serem bem visualizados em microscopia óptica. Formam agrupamentos no endonêurio, sendo circundados individualmente por prolongamentos de células de Schwann. Nesta foto, em corte transversal, os axônios são as estruturas mais claras, os processos de células de Schwann mais escuros. Aqui e acolá é possível observar a parte central da célula de Schwann com seu núcleo. • Os axônios amielínicos têm contorno arredondado, citoplasma pouco eletrodenso, contêm microtúbulos e neurofilamentos e várias mitocôndrias. Os prolongamentos de células de Schwann os circundam completamente, e o conjunto é envolvido por membrana basal. De permeio há fibras colágenas do endonêurio. Neuropatias Periféricas • Nueropraxia →Lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural → recuperação total Axonotmese →Lesões por esmagamento/ estiramento →Perda da continuidade axonal e subsequente degeneração walleriana do segmento distal →Sem perda das células de Schwann → recuperação depende do grau de desorganização e número de axônios perdidos + distância de órgão terminal • Neurotmese - Separação completa do nervo - Desorganização do axônio causada por uma fibrose tecidual com consequente interrupção do crescimento axonal - Recuperação espontânea é pobre sem intervenção cirúrgica Degeneração Walleriana Degeneração de axônios e suas baínhas de mielina após secção do nervo, geralmente traumática. O material resultante da degeneração da mielina e dos axônios tende a formar enovelados de membranas conhecidas como figuras de mielina. Estas são encontradas tanto no citoplasma das células de Schwann como em macrófagos que afluem ao local para auxiliar na remoção dos debris. Sabe-se que é uma célula de Schwann pela membrana basal (seta) Neuromas • Quando há o corte do axônio, que, geralmente, é acidental, nasce o neuroma de amputação. O neuroma de amputação é um axónio de um neurônio, que cresce desordenadamente, às vezes, de forma muito dolorosa na extremidade do nervo. Esse neuroma faz parte de um processo biológico que acontece em células nervosas, chamado "Degeneração Walleriana". • Essa degeneração é processo que a célula nervosa faz para regenerar um axônio cortado ou danificado. Como o neuroma de amputação são ramos do axônio, e o axônio faz parte do caminho de onde as informações do ambiente externo chegará ao cérebro, então as informações sobre o ambiente externo do corpo não serão levadas ao cérebro por uma célula nervosa com o axônio cortado. Com isso, as únicas informações que o cérebro receberá de uma célula nervosa com neuroma de amputação será uma grande dor, que é causada quando um corpo qualquer choca-se contra a região cortada do corpo. N O R M A L PA TO LÓ G IC O • Na área menos afetada há preservação da arquitetura fascicular, notando-se grandes fascículos individualizados e envolvidos por perinêurio. A principal alteração é a diminuição da população de axônios mielínicos de grande calibre, restando pequenos axônios e axônios amielínicos. Na área mais afetada, além das alterações axonais, prevalece perda da arquitetura fascicular, com muitos pequenos fascículos não envolvidos por perinêurio e orientados em várias direções, em meio a denso tecido fibroso cicatricial Reticulina Tricrômico de Masson proteína de neurofilamento cora especificamente os axônios marca células derivadas da crista neural, inclusive células de Schwann. Neuropatia axonal • Degeneração de axônios - Afeta primeiro e de forma mais intensa o de maior calibre - POBREZA DAS BAINHAS DE MIELINA - Na neuropatia axonal o processo patológico está nos neurônios sensitivos e motores que originam os axônios - Porções distais sofrem mais precocemente que as proximais - Avanço da doença→ a porção ainda viável do axônio vai se encurtando→ DYING BACK NEUROPATHY Neuropatia axonal • Alterações morfológicas inespecíficas • CAUSAS MAIS COMUNS: - Alcoolismo crônico - DM - Carência de vitaminas - Produtos tóxicos - Distúrbios metabólicos → uremia, hipoglicemia, hiperglicemia, porfiria - HIV TEM QUE OLHAR OS AXÔNIOS AMIELINICOS→ ELES QUE DIFERENCIAM A NEUROPATIA AXONAL DO NORMAL by giuliana Neuropatia axonal crônica – perda quase que completa dos axônios mielínicos • Aguda → perda de axônios mielínicos mas sem que a maioria restante sejam os amielínicos • Crônica → pequena quantidade de axônio mielínicos e pequena quantidade de axônios amielínicos • NEUROPATIA AXONAL GRAVE → grande redução numérica dos axônios amielínicos Quando os amielínicos estão ausentes a patologia se deve à uma lesão axonal e não da bainha de mielina Na neuropatia axonal grave de longa duração não é raro observar-se prolongamentos de células de Schwann circundando feixes de fibras colágenas em vez de axônios amielínicos. É um achado curioso, que denota uma tendência da célula de Schwann a enrolar-se em torno de 'qualquer coisa' • Os axônios crescem ao longo das células de Schwann originais e seus tubos de membrana basal → membrana basal intacta → caminho de volta é mais fácil que se tivesse havido secção do nervo • SE AXÔNIOS REGENERADOS SOFREM REMIELINIZAÇÃO → FORMAM CLUSTERS • SE TEM CLUSTER TEVE REGENERAÇÃO Desmielinização segmentar • Na desmielinização segmentar há acometimento de internodos isolados ou múltiplos da baínha de mielina • Afecção fundamental está na bainha de mielina ou na célula de Schwann → não há doença primária no axônio • Ínicio→ NODOS DE RANVIER → propagando-se nas regiões centrais dos internodos • O material resultante da degeneração da mielina forma→enovelados de membranas conhecidas como figuras de mielina • (encontradas no citoplasma e macrógafos) • Axônio desnudo fornece um estímulo para a remielinização →Grupo de células percursosas dentro do endoneuro tem a capacidade de substituir as células de Schwann danificadas →Essas células tanto se proliferam quanto envolvem o axônio e com o tempo vai remielinizar a porção desnuda Nos episódios de desmielinização e remielinização→ ocorre um acúmulo de camadas de células de Schwann → Camadas concêntricas de citoplasma de células de Schwann com redundantes membranas basais envolvendo um axônio pouco mielinizado (bulbo de cebola) “bulbo de cebola” circundando o axônio axônio pouco mielinizado (seta), circundado por células de Schwann dispostas concentricamente Neuropatia periférica diabética • O achado patológico predominante é uma neuropatia axonal • Perda relativa de pequenas fibras mielinizadas e desmielinizadas • Arteríolas endoneurais estão espessadas, hialinizadas e suas paredes sofreram uma extensa reduplicação da membrana basal Fibra pouco mielinizada (cabeça de seta) e espessamento da parede do vaso endoneural (seta). Hanseníase • Infecção lentamente progressiva - Mycobacterium leprae Transmissão: pessoa –pessoa → aerossóis de lesões assintomáticas no trato respiratório superior - O agente é fagocitado por macrófagos alveolares e se dissemina pelo sangue porém se replica apenas em tecidos relativamente frios da pele e extremidades - Local de acometimento: pele e nervos → resulta em deformidades incapacitantes - Doença negligenciada • M. leprae - Organismo intracelular obrigatório e ácido resistente - Cresce muito pobremente em cultura → se prolifera melhor na temperatura da pele humana - Não secreta toxinas - Virulência → propriedades de sua parede celular Semelhante ao M. tuberculosis • Formas: lepra tuberculoide (-) X lepra lepromatosa Ou virchowiana (+) • M. leprae - Alta infectividade - Baixa virulência e patogenicidade - Maioria das pessoas são resistente à infecção AVALIAÇÃO: reação intradérmica de Mitsuda (avalia a integridade da imunidade celular específica ao M.leprae) +→ resistência à infecção TESTE NÃO DIAGNÓSTICO! AO NASCIMENTO AS PESSOAS NÃO TEM RESISTÊNCIA→ CONFORME VAI SENDO EXPOSTAS VÃO SE TORNANDO RESISTENTES E O TESTE FICA POSITIVO • No início as lesões cutâneas monstram-se como máculas em pequeno número e localizadas, mostram resistência (paucibacilar) • Quando múltiplas, difusas e de limites imprecisos, mostrando ausência de resistência (virchowiana) • Boderline→ ambas as características Mácula hipocrômica de limites imprecisos Infiltrado inflamatório mononuclear perineural HANSENÍASE INDETERMINADA HANSENÍASE TUBERCULOIDE Lesão em raquete Infiltrado granulomatoso Granuloma Nervo periférico → Infiltrados de células inflamatórias endoneuro e perineuro Células no interior do endoneuro contem bacilos acido-resistentes positivos para lepra LEPRA LEPROMATOSA • Células de Schwann são invadidas pelas M. leprae→ proliferação bacteriana → infecção de outras células →desmielinização e remielinização segmentar com perda dos axônios mielínicos e amielínicos →Infecção avança→ fibrose endoneural→ espessamento da bainha perineural em multicamadas →Polineuropatia simétrica que afeta as porções mais distantes das extremidades (baixa temperatura = melhor crescimento da bactéria) →Infecção proeminente envolve as fibras da dor → perda de sensação contribui para lesões (úlceras traumáticas podem se desenvolver nas extremidades) Apendicite Aguda Há exsudato fibrinopurulento em todas as camadas do apêndice, mais facilmente visto na serosa. Na camada muscular notam-se neutrófilos infiltrados difusamente entre as células musculares lisas, o que constitui um flegmão: > inflamação purulenta difusa pelo tecido, sem formação de cavidade (que seria chamada de abscesso). Inflamação aguda purulenta flegmonosa) DILATAÇÃO DOS VASOS DO APÊNDICE CECAL (EM TODAS AS CAMADAS) TANTO EM ARTÉRIAS COMO VEIAS EXSUDATO FIBRINOPURULENTO EM TODAS AS CAMADAS + fácil de ver na serosa Na camada muscular → neutrófilos infiltrados difusamente entre as células sem formação de cavidade PRESENÇA DE NEUTRÓFILOS NA CAMADA MUSCULAR LISA → DIAGNÓSTICO APENDICITE AGUDA ESTRELINHA VERMELHA: mucosa preservada ESTRELINHA AMARELA: mucosa ulcerada e necrótica ESTRELINHA VERDE: mucosa ESTRELINHA AZUL: submucosa ESTRELINHA PRETA: muscular externa ESTRELINHA VERMELHA: serosa ESTRELINHA AMARELA: mucosa ulcerada e necrótica SETAS AMARELAS: exsudato fibrino-purulento focal APENDICITE AGUDA APENDICITE AGUDA ESTRELINHA PRETA: exsudato fibrinoso na serosa ESTRELINHA AMARELA: serosa edemaciada ESTRELINHA VERMELHA: hemorragia focal na submucosa ESTRELINHA AZUL: mucosa ulcerada com exsudato necrótico MP: muscular própria • Apendicite flegmonosa ou abscesso focal — A apendicite flegmonosa ou abscesso focal ocorre quando o apêndice inflamado ou perfurado se separa do grande omento adjacente ou do intestino e forma pus dentro do apêndice e nas paredes. • Apendicite gangrenosa — ocorre a trombose arterial e venosa ao interno do apêndice, é formada a gangrena devido à ausência ou redução do fluxo sanguíneo. Invade todas as camadas → grandes áreas de ulceração hemorrágica → necrose se estende para a serosa frequentemente seguida por ruptura 1- Dentro, luz com fecaloma e fecalito 2- Espaço vazio entre os epitélios: ulcera, pois invade a muscular da mucosa 3- INFILTRADO INFLAMATÓRIO NA MUCOSA 3- INFILTRADO INFLAMATÓRIO NA MUSCULAR ANULO FIBROSO: COLÁGENO TIPO I – FIBROCARTILAGINOSO NÚCLEO PULPOSO: COLÁGENO TIPO II, ÁCIDO HIALURÔNICO, PROTEOGLICANOS E H20 LESÕES DEGENERATIVAS DO DISCO INTERVERTEBRAL E HÉRNIA DE DISCO • Início indicioso e assintomático com escassa reparação • Com o avanço da idade→ perda de água e de glicosaminoglicanos do NP→ redução da pressão nuclear e da elasticidade • O anel fibrocartilaginoso também perde água → fissuras → acúmulo de condrócitos e neovascularização em suas bordas → prejuízo da sua fixação do corpo vertebral Enfraquecimento do anel e a herniação do NP e das fibras anulares degeneradas através de pontos mais comprometidos → Esforço excessivo favorece a herniação mas o traumatismo, muitas vezes é apenas um mecanismo adicional/ desencadeante Hérnia de Disco Ao herniar → NP comprime raízes nervosas → dor proporcional ao grau de compressão Hérnia de Disco • Mais comum em L4-L5 E L5-S1 • Na região lombar o adegalçamento é mais acentuado na região posterior → herniação ocorre a esquerda ou direita da linda média • A placa terminal das vértebras pode penetrar no disco da medular do corpo vertebral → formação de uma massa globosa → nódulo de Schmorl (pode ser confundido com uma neoplasia metastática) Os nódulos de Schmorl representam a herniação intravertebral do material do disco através da placa termina cartilaginosa A ruptura acontece por causa de: → alterações no osso subcondral do corpo vertebral → anormalidade da própria placa terminal - recuo deixado pela regressão da corda dorsal, gap de ossificação, perfuração de vasos nutrientes, pressão anormal de um turgor do NP ou outros distúrbios específicos - mais frequentes em crianças o que explica a maior incidência desses achadas durante a infância • OSTEONECROSE SUBCONDRAL → abaixo da placa terminal dá pra ver fibrose nas cavidades medulares com o desaparecimento de célulasadiposas • OSTEÓCITOS NAS TRABÉCULAS OSSEAS MORTOS • CARTILAGEM DA PLACA TERMINAL INTACTA SEM HERNIAÇÃO DO NÚCLEO PULPOSO Grandes áreas de fibrocartilagem avascular formada na zona de osteonecrose abaixo da placa terminal cartilaginosa OSTEOARTRITE • Doença articular degenerativa • Tipo mais comum de doença articular • Degeneração da cartilagem articular + reparação da cartilagem articular desordenada - Falha estrutural +Falha funcional→ articulações sinoviais - NÃO INFLAMATÓRIA→ DOENÇA INTRÍNSECA DA CARTILAGEM → CONDRÓCITOS OSTEOARTRITE – TIPOS PRIMÁRIA • APARECE DE FORMA INSIDIOSA – SEM CAUSA APARENTE, COMO UM FENÔMENO DE ENVELHECIMENTO • SECUNDÁRIA Indivíduos jovens que apresentam alguma condição predisponente, tal como: - Injúria articular prévia - Deformidade congênita de desenvolvimento das articulações - Doença sistêmica de base como a DM PATOGENIA FASE 1 – LESÃO CONDROCÍTICA Componentes genéticos e ambientais Genéticos: alteração em genes envolvidos no metabolismo de Prostaglandinas e sinalização WNT Ambientais: relacionada ao envelhecimento e estresse biomecânico FASE 2 – ARTRITE INICIAL Condrócitos proliferam e secretam mediadores inflamatórios, colágenos, proteoglicanos e proteases → remodelar a matriz cartilaginosa e iniciar as alterações inflamatórias secundárias no espaço sinovial e no osso subcondral FASE 3 – OSTEOARTRITE TARDIA Lesão repetitiva e inflamação crônica → degeneração de condrócitos + perda de cartilagem + alterações subcondrais extensas MORFOLOGIA ESTÁGIO INICIAL (superfície articular granular macia) 1- CONDRÓCITOS PROLIFERAM - > FORMAM GRUPOS 2- CONTEÚDO AQUOSO AUMENTA E CONCNETRAÇÃO DE PROTEOGLICANOS DIMINUI 3- FIBRAS COLÁGENAS TIPO II DISPOSTAS NORMALMENTE SÃO CLIVADAS→ FISSURAS E FENDAS NA SUPERFÍCIE ARTICULAR FIBRILAÇÃO DA CARTILAGEM ARTICULAR MORFOLOGIA • ESTÁGIO AVANÇADO 1- condrócitos morrem 2- porções de cartilagem estão necrosas 3- Pedaços deslocados de cartilagem e osso subcondral flutuam no interior da articulação formando corpos livres (joint mice) 4- osteófitos→margensa da superfície articular ARTRITE REUMATÓIDE • Distúrbio inflamatório crônico • Origem autoimune • Pode afetar muitos tecidos e órgãos - Principalmente articulações Produz → sinovite inflamatória proliferativa e não supurativa - Progride para a destruição da cartilagem articular e anquilose das articulações MORFOLOGIA • HIPERPLASIA DE CÉLULAS SINOVIAIS OU SEJA → SINÓVIA ESTÁ EDEMATOSA, ESPESSADA E HIPERPLÁSICA HIPERTROFIA SINOVIAL MARCANTE COM FORMAÇÃO DE VILOSIDADES MORFOLOGIA • HIPERPLASIA DE CÉLULAS SINOVIAIS • DENSO INFILTRADO INFLAMATÓRIO (CÉLULAS T CD4, CÉLULAS B, PLASMÓCITOS, CÉLULAS DENTRÍTICAS E MACRÓFAGOS) • AGREGAÇÃO DE FIBRINA COBRINDO PORÇÕES DA SINÓVIA E FLUTUANDO NO ESPAÇO ARTICULAR COMO GRAÕS DE ARROZ • MAIOR VASCULARIZAÇÃO DEVIDO ANGIOGÊNESE TECIDO SINOVIAL COM AGREGADO LINFOIDE MORFOLOGIA • EXSUDATO FIBRINOPURULENTO NA SUPERFÍCIE SINOVIAL ARTICULAR • ATIVIDADE OSTOCLÁSTICA NO OSSO SUBJACENTE, PERMITINDO QUE A SINÓVIA PENETRE NO OSSO FORMANDO EROSÕES JUSTARTICULARES, CISTOS SUBCONDRAIS E OSTOPOROSE • PANNUS MASSA DE SINÓVIA E ESTROMA SINOVIAL CONSISTINDO EM CÉLULAS INFLAMATÓRIAS, TECIDO DE GRANULAÇÃO E FIBROBLASTOS SINOVIAIS QUE CRESCEM SOBRE A CARTILAGEM ARTICULAR E PROVOCAM EROSÕES COM O TEMPO → CARTILAGEM DESTRUÍDA → ANQUILOSE FIBROSA E ÓSSEA PANNUS – EXSUDATO INFLAMATÓRIO PRODUZIDO PELA MEMBRANA SINOVIAL DESENCADEADO POR UMA RESPOSTA AUTOIMUNE E MEDIANA POR IMUNOCOMPLEXOS TECIDO CONJUNTIVO DE ORIGEM INFLAMATÓRIA GRANULAR (TECIDO DE CICATRIZAÇÃO) COM VASCULARIZAÇÃO O PANNUS AUMENTA A RESPOSTA INFLAMATÓRIA CORROENDO A CARTILAGEM ARTICULAR E O OSSO → CAUSANDO DOR, PERDA DE MOBILIDADE E DEFORMAÇÃO PERMANENTE NÓDULO REUMATÓIDE SUBCUTÂNEO CIRCUNDADA POR UMA PALIÇADA DE MACRÓFAGOS E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS NÓDULO REUMATÓIDE SUBCUTÂNEO COM NECROSE CENTRAL CIRCUNDADA POR HISTÓCITOS EM PALIÇADA • *Lâmina D18 • -- Membrana sinovial: na artrite reumatoide terá vilosidades • -- Bolinhas roxas são as vilosidades • -- Hiperplasia das células que compõem a membrana sinovial, com processo inflamatório (crônico, com linfócitos) GOTA • ATAQUES TRANSITÓRIOS DE ARTRITE AGUDA CAUSA: CRISTALIZAÇÃO DE URATO MONOSSÓDICO DENTRO E EM TORNO DA ARTICULAÇÃO HIPERURICEMIA → SUPERPRODUÇÃO/DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO PRIMÁRIA: gota principal manifestação SECUNDÁRIA: causa desconhecida = domina quadro clínico • Hiperuricemia não leva necessariamente a uma artrite gotosa • Fatores que levam a conversão de hiperuricemia em gota primária IDADE DURAÇÃO DA HIPERURICEMIA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA CONSUMO DE ALCOOL OBESIDADE DROGAS (TIAZIDAS) INTOXICAÇÃO POR CHUMBO • O ÁCIDO ÚRICO É O PRODUTO FINAL DO CATABOLISMO DAS PURINAS. O AUMENTO DA SÍNTESE DE URATO REFLETE ALGUMA ANOMALIA NA PRODUÇÃO DE PURINAS. VIA DE NOVO: NUCLEOTÍDEOS DE PURINAS SÃO SINTETIZADOS A PARTIR DE PERCUSSORES NÃO PURINA VIA DE RECUPERAÇÃO: PURINAS SÃO SINTETIZADAD A PARTIR DE BASES LIVRES DE PURINA ORIUNDAS DA ALIMENTAÇÃO E CATABOLISMOS DE PURINAS • DEFICIÊNCIA PARCIAL DE HIPOXANTINA GUANINA FOSFORIBOSIL TRANSFERASE (HGPRT) INTERROMPE A VIA DE RECUPERAÇÃO E OS METABÓLITOS DE PURINA NÃO PODEM SER RECUPERADOS E SÃO DEGRADADOS EM ÁCIDO ÚRICO MORFOLOGIA FASE 1 - ARTRITE AGUDA DENSO INFILTRADO NEUTROFÍLICO QUE PERMIA A SINÓVIA E O FLÚIDO SINOVIAL CRISTAIS DE URATO MONOSSÓDICO -> INTERIOR DOS NEUTRÓFILOS E PEQUENOS AGREGADOS NA MEMBRANA SINOVIAL QUANDO O EPISÓDIO DE CRISTALIZAÇÃO REGRIDE E OS CRITAIS SÃO RESSOLUBILIZADOS → O ATAQUE AGUDO REGRIDE LONGOS, FINOS, COM FORMATO DE AGULHA E NÃO SÃO BIRREFRINGENTES SOB A LUZ POLARIZADA MORFOLOGIA FASE 2 – ARTRITE TOFÁCEA CRÔNICA EVOLUI A PARTIR DA PRECIPITAÇÃO REPETIDA DE CRISTAIS DE URATO DURATE O ATAQUE AGUDO UMS INCRISTADO NA PAREDE DA SUPERFÍCIE ARTICULAR SINÓVIA SE TORNA HIPERPLÁSICA, FIBRÓTICA E ESPESSADA PELAS CÉULAS INFLAMATÓRIA E FORMA UM PANNUS - DESTRUIÇÃO DA CARTILAGEM SUBJACENTE → EROSÃO ÓSSEA JUSTA- ARTICULAR 3- TOFOS • O tofo é uma manifestação da gota úrica crônica. É um depósito de cristais de urato de sódio no tecido conjuntivo subcutâneo, em articulações distais ou na cartilagem auricular, na vigência de hiperuricemia. TOFO GOTOSO • NÓDULO COMPOSTO POR GRANDES AGREGAÇÕES DE CRITAIS DE URATO TOFO GOTOSO CERCADO POR FIBROBLASTOS REATIVOS, CÉLULAS INFLAMATÓRIAS MONONUCLEARES E CÉLULAS GIGANTES PODEM ENGLOBAR DE FORMA COMPLETA OU PARCIAL AS MASSAS DE CRITAIS FASE 4 – NEFROPATIA GOTOSA - DEPÓSITO DE CRITAIS DE URATO NO INTERSTÍCIO DA MEDULA RENAL PODENDO FORMAR TOFOS, PRECIPITAÇÕES INTRATUBULARES E CRISTAIS LIVRES DE ÁCIDO ÚRICO - PRODUÇÃO DE CÁLCULOS RENAIS DE ÁCIDO ÚRICO FIM!
Compartilhar