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CONCEITOS GERAIS ÓTICAS DE GESTÃO Ótica de produção: muito centrado no produto. Ótica de venda: muito centrado no cliente. Ótica de marketing: tem em conta a opinião do cliente; produz em função do que o mercado quer, das motivações e expetativas; adequa a oferta à procura. ALVOS Alvo de Marketing: aquele que consome. Alvo de Comunicação: aquele que ajuda a consumir – pode assumir diversos papéis: o Iniciador: começa o contacto com o produto o Influenciador: incita à compra, sem ser um expert no produto o Prescritor: incita à compra, sendo expert no produto o Decisor: toma a decisão final, sobre aquisição do produto o Comprador: adquire o produto o Consumidor: consome o produto PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA 1. Identificação das Necessidades 2. Recolha de Informação 3. Avaliação das Alternativas 4. Decisão 5. Compra 6. Consumo CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO INTEGRADAS O orçamento distribui-se por ações: Above the line – onde os anunciantes pagam o desenvolvimento e a difusão da publicidade nos media. Na grande maioria dos casos dirigem-se às agências para a conceção e produção da sua campanha. Below the line – relações públicas, patrocínios e mecenato, promoções, marketing relacional/direto, comunicação digital. Centrais de Compras Otimização das condições de negociação e aquisição de espaço nos suportes, em função da concentração do volume de compras; Desenvolvimento, ao longo do exercício e de acordo com os suportes, de avaliações de desempenho e renegociação por objetivos; Contratualidade rigorosa. Agências de Meios Media research; Estratégia e planeamento de meios; Negociação e compra de espaço; Monitorização de audiências; Controlo e avaliação das campanhas; Renegociação com suportes (por exemplo TV, em função de alterações ocorridas nas audiências). Agências de Publicidade Escolha da agência: o Seleção da agência devido a relações pessoais entre os responsáveis da empresa anunciante e da agência de comunicação; o Seleção ditada por análise criteriosa dos dossiers de apresentação da agência; o Seleção feita após a apresentação de uma campanha publicitária em concurso. A organização de uma agência: o O aconselhamento do anunciante → assegurado por quadros genericamente designados por comerciais, dos chefes de publicidade aos diretores de marca; o A criação de mensagens → em que as equipas criativas concebem as campanhas em estreita relação com os comerciais. ORÇAMENTO DA COMUNICAÇÃO Determinação do orçamento final 1. Definido a partir das despesas da concorrência 2. Percentagem sobre as vendas ou taxa fixa por unidade de venda 3. Método do break even point ou da contribuição 4. Determinação a partir de objetivos 5. O método “tudo o que se pode pagar” 6. Análise Marginal Princípios orçamentais a considerar nas decisões orçamentais e no controlo de orçamentos: É uma vantagem prever uma margem no orçamento para aproveitar uma oportunidade, ou para fazer face a uma situação concorrencial menos favorável. O orçamento pode decompor-se em: o Orçamento de renovação o Orçamento de manobra Tendo em conta as verbas disponíveis para lançar mais ações. Os cortes no orçamento devem ser feitos nas secções inteiras de um programa, em vez de um pouco sobre o todo. Remuneração conveniente dos seus parceiros, de modo a motivá-los Todos os orçamentos devem prever para pré-testes e pós-testes A utilização de consultores especializados, pode significar poupanças significativas COMPARAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS DE COMUNICAÇÃO VARIÁVEL TARGET TEMPO OBJETIVOS FOCO Publicidade - Massificado MLP - Notoriedade - Dar a conhecer - Estimular a compra Produto Marketing Relcional - Segmentação específica - Personalizada CP - Fidelizar/reter clientes - Potenciar a 1ª compra - Aumentar compra média Produto Relações Públicas - Segmentos - Massas M - Criar opinião favorável - Transmitir valores empresa - Relações de confiança Empresa Promoções de Vendas - Massas CP - aumentar as vendas - Aumentar frequência média de compra - Atrair novos clientes Produto Patrocínios e Mecenato - Massas MLP - Notoriedade - Imagem (valores) - Contorno barreiras Empresa/ Produto Comunicação Digital - Segmentação específica - Personalizado CMP - Engagement - Reach - Conversion Produto Força de Vendas - B2B: empresas, retalhistas/ grossistas CMLP - Fidelizar - Estimular a compra - Relação Produto OBJETIVOS DE COMUNICAÇÃO Dar notoriedade; Informar; Promover a experimentação; Divulgar/ dar a conhecer; Demonstrar; Estimular a compra; Dar a face; Posicionar; Promover a fidelização; Esbater a sazonalidade; Credibilizar; Promover a imagem; Vender e escoar produtos; Transmitir confiança; Envolver; Visitar o site (drive to site); Partilhar experiências; Mobilizar; Dinamizar; Gerar Leads; Gerar conversões (vendas); Gerar Buzz; Engagement (estimular relação com a marca). PUBLICIDADE NA VERTENTE DA CRIATIVIDADE CONTEXTUALIZAÇÃO Publicidade – comunicação de massas (todas as formas de comunicação) efetuada por um emissor com o objetivo de chamar a atenção ou promover produtos e marcas junto dos seus públicos. Publicidade institucional: utilização das técnicas publicitárias e dos mass media para promover a imagem de uma empresa ou organização. Publicidade informativa e persuasiva: toda a comunicação é simultaneamente informativa e persuasiva, uma vez que a informação que pretendemos divulgar terá que estar presente, mas é a criatividade na realização dos anúncios que fará a diferença no comportamento do consumidor. Criatividade – processo de gerar ideias novas e manifestá-las, apresentando algum resultado normalmente com originalidade e imaginação. Etapas: enquanto atitude (pessoa criativa), enquanto processo criativo ou ainda uma solução criativa e inovadora. BRIEFING A criação da publicidade tem barreiras e limitações. O criativo da agência de publicidade, recebe o briefing criativo que imediatamente torna a criação publicitária orientada. E por isso, a missão do criador é conceber a publicidade mais criativa que consiga dentro dos limites do briefing – apresentação por parte do cliente de quais os objetivos estabelecidos, para que a agência possa planear a estratégia e ações adequadas para os atingir. 1. Contexto do Produto e Mercado Análise do mercado Descrição do produto Histórico da comunicação anterior da marca Comportamentos e atitudes dos consumidores e influenciadores Descrição da concorrência 2. Estratégia de marketing do anunciante Análise de estratégia 3. Orientações gerais da campanha a realizar Alvos publicitários Objetivos da comunicação Limitações orçamentais e legais PLANO DE TRABALHO CRIATIVO Após analisar o briefing e antes de iniciar a criação publicitária, as agências terão que definir a estratégia criativa a seguir. MODELOS DE COMPORTAMENTO DE COMPRA Modelo Afetivo o O consumidor toma a sua decisão com base nos seus sentimentos e emoções face ao produto – dá pouca importância à informação; o A importância do produto liga-se ao seu amor-próprio;0 o Prioridade de objetivos publicitários: “fazer gostar”, “dar a conhecer” e “fazer agir”. o Jóias, cosméticos, peças de vestuário Modelo Informativo o Oconsumidor necessita de muita informação para tomar a sua decisão, pois a compra tem muita importância para si; o A importância pode ser elevada devido ao envolvimento do consumidor com a compra, normalmente pelo elevado valor monetário; o Prioridade de objetivos publicitários: “dar a conhecer”, “fazer gostar” e “fazer agir”. o Automóveis, artigos para a casa, novos produtos Modelo da Satisfação Própria o Produtos que satisfazem os gostos pessoais do consumidor e que o integram/inserem num grupo – Reativo; o Prioridade de objetivos publicitários: “fazer agir”, “fazer gostar” e “dar a conhecer”. o Cigarros, cervejas, bebidas, doces Modelo da Formação de Hábitos o Produto é comprado como resultado do hábito – toma decisões com o mínimo esforço; o É suficiente um anúncio que lembre o produto; o Prioridade de objetivos publicitários: “fazer agir”, “dar a conhecer” e “fazer gostar”. o Comida e bens do dia-a-dia COMPREENDER O CONSUMIDOR 1. A quem se dirige? Target da comunicação. Qual a sua idade, sexo, classe social, localização geográfica, estilo de vida, hábitos culturais, preferências, razões de compra, entre outros. 2. O que é que o consumidor pensa acerca deste tipo de produtos? Qual a perceção dos consumidores em relação à classe de produtos em causa, quais são as suas necessidades, expectativas, problemas, desilusões, etc. 3. Qual a opinião dos consumidores acerca dos produtos concorrentes? Perceber quais são os restantes players a competir na mesma classe de produtos e qual o posicionamento dos mesmos no mercado em que o produto se insere. Quais são as necessidades, expectativas, problemas e desilusões face aos concorrentes. 4. O que se quer que o consumidor perceba do nosso produto? Qual a diferenciação do produto face aos restantes concorrentes, ou seja, quais as necessidades que o produto satisfaz que o dos concorrentes não satisfazem. 5. Qual é a promessa ao consumidor? O que o consumidor deve esperar do produto. 6. Qual a prova de suporte da promessa? Como é que provo a validade da promessa e convenço o consumidor da sua veracidade. 7. Qual o tom do anúncio? Considerando a promessa que é feita, qual o melhor tom a utilizar para a transmitir. COPY STRATEGY Documento estratégico (geralmente curto) com base no briefing, para o desenvolvimento da estratégia criativa e para a operacionalização das mensagens comunicacionais. Elementos do Copy Strategy 1. O facto principal: Inclui um resumo do briefing com informação sobre o produto, o mercado, a concorrência e a estratégia de marketing do anunciante. Inclui também informação introduzida pela agência para orientar a criação da comunicação, como por exemplo as razões e motivações para o anunciante realizar a campanha, ou também os comportamentos e atitudes dos consumidores ou compradores que sejam relevantes para a criação da comunicação. 2. Objetivos publicitários: Síntese precisa dos objetivos incluídos no briefing. 3. Alvos publicitários: Caracterização do target da comunicação. 4. Promessa: Benefício para o consumidor do consumo ou da compra do produto. No caso de a comunicação ter como objetivo aumentar a notoriedade da marca, a promessa não tem um papel tão relevante. Distinguem-se três níveis de promessa distintos: atributo do produto, benefício ao consumidor, identificação valorizadora ou gratificante. 5. Provas: Argumento que confere veracidade à promessa. Pode referir as próprias características do produto, a recomendação ou prescrição de um especialista ou, nos casos em que a promessa é um benefício incomensurável e imaginário, os próprios elementos de execução da publicidade tornam-se a prova da veracidade da promessa. 6. Tom e a personalidade da marca: expressão ou o tom utilizado no anúncio ou campanha. Distinguem- se diversos registos possíveis: demonstrativo, emotivo, humorístico, alegre, autoritário, dramático. 7. Instruções e limitações diversas: contém a informação das restrições a que o criativo está limitado, como por exemplo: o formato do anúncio, como apresentar o produto, regras legais e regras ligadas aos “códigos de expressão” da marca. Tipologias de copy strategy Que tipo de apelo o anúncio deve evidenciar? 1. Estratégia genérica Frequentemente utilizada por marcas que têm elevada notoriedade e que dominam o mercado, ou quando a concorrência não representa uma grande ameaça, por exemplo, no lançamento de novos produtos. A marca fala por si; não necessita de reforçar ou relembrar a sua superioridade pois já é líder. 2. Reivindicação antecipada Esta estratégia passa por prometer aquilo que todos os produtos fazem, mas que não comunicam nas suas campanhas. Esta estratégia é utilizada em mercados saturados, onde os benefícios que a categoria de produtos oferece são muito semelhantes. 3. Unique Selling Proposition (USP) Baseada no princípio de que o consumidor tem a lembrar só um facto de um anúncio, um só argumento de venda, só um conceito relevante. Esta estratégia é indicada para situações em que o produto apresenta uma vantagem competitiva duradoura. Atualmente é pouco utilizada devido à grande semelhança entre produtos, sendo que oferecem as mesmas vantagens. 4. Estratégia de Imagem de Marca Esta estratégia invoca a superioridade baseada em fatores externos ao produto ou ao serviço. Ou seja, fatores psicológicos e não físicos, dando enfâse a emoções e não a factos. A imagem de marca é a atitude que as pessoas têm acerca de um produto ou serviço, atitude essa cuidadosamente alimentada pela publicidade. 5. Abordagem à ressonância A publicidade não evoca características do produto nem imagens de marca, mas apresenta situações ou emoções que provoquem memorizações positivas nos consumidores. Caracteriza-se pela utilização de frases, expressões, personagens, situações, entre outros, que estão na memória coletiva. É indicada quando existe pouca diferenciação entre os produtos do mercado. 6. Estratégia afetiva Esta estratégia procura o contato com o consumidor a um nível puramente emocional. A reação do consumidor a este contato pode despertar a atenção para o produto. Também é indicada para mercados em que os produtos pouco se diferenciam uns dos outros. Vantagens Permite chegar a consenso entre o cliente e a agência; Obriga a respeitar ordem lógica; Permite orientar o trabalho; Serve, a posteriori, para avaliar os projetos; Garante a continuidade da criação no tempo. Desvantagens Limita a criatividade; Trabalho desgastante. Critérios de Avaliação: ser estratégico, simples, coerente e não substituir os criativos. MIX DA CRIATIVIDADE Elementos Verbais 1. O que dizer num anúncio: O copy de um anúncio deve explicar os benefícios de um produto ou serviço, as razões da campanha, oferecer uma promessa ao consumidor, apoiando-se no efeito motivacional 2. Como dizer a mensagem: 1º A retórica na publicidade: A linguagem utilizada deverá ser adaptada ao alvo, às suas qualificações e interesses. 2º Os títulos: - Deve atrair o leitor, apresentar um conteúdo apelativo de modo a que o consumidor se reveja no anúncio; - Poderá incluir palavras motivadoras. 3º O slogan: - Construção frásica que cumpre o mesmo objetivo do logótipo, sendo este a associação rápida à marca em questão; - Tem que ser curto, claro e de fácil memorização. 4º A estrutura do copy: Cada anúncio deve ser construído para captar a atenção do leitor, do espectador ou do ouvinte. 5º Avaliação do copy: Após concluída a tarefa criativa, deve proceder-sea uma análise da qualidade do trabalho. Para isto, o copy strategy da agência deverá colocar a si próprio questões como: O anúncio obedece aos objetivos da empresa? A linguagem está adequada ao público-alvo? A apresentação da mensagem está de acordo com o padrão cultural e social do alvo? O anúncio traduz corretamente a ideia do que a agência pretende transmitir? Qual a força da ideia para o público? Retórica clássica Publicidade Fase 1- Inventio: procura dos argumentos Estudos de mercado Estudos de motivação Métodos de criatividade Briefing do anunciante Fase 2- Dispositio: organização do discurso Copy strategy Métodos diversos da estruturação da mensagem Headlines Subtítulos Textos do anúncio Slogan, base line Fase 3- Elocutio: escolha e utilização de uma ou mais figuras Criação publicitária, conceção, redação da mensagem Elementos Não Verbais 1. Ilustração: - Tem como principal objetivo permitir a identificação da marca, do produto, dos seus principais benefícios e fazer a comparação com a concorrência; - A imagem utilizada deverá ser credível e apelativa. 2. Tipografia: - O tipo de letra utilizado tem de ser coerente com a imagem e posicionamento da marca. - A facilidade de leitura e o efeito estético têm de ser tidos em conta, evitando-se também a utilização de vários tipos de letra no mesmo anúncio. 3. Espaços em branco: Saber gerir o silêncio e o espaço vazio de um anúncio são fatores importantes para facilitar a sua leitura e compreensão. 4. Movimento: Utilizado tanto para atrair a atenção, mas também para o contributo do desenrolar de narrativas e criação de uma imagem de dinamismo. 5. Cor: Tem muita força e tem que se ter atenção que as cores criam no consumidor um conjunto de associações tanto positivas como negativas. 6. O layout ou a estrutura gráfica do anúncio: Existem algumas regras de ordenação e disposição de modo a criar zonas de focagem do consumidor para este ter uma boa perceção sobre a marca e o que se quer transmitir. 7. A semiologia das mensagens publicitárias: A análise semiótica de um anúncio (ferramenta de análise) é um exame daquilo que se manifesta explicitamente: as imagens e as palavras. Força da Mensagem A linguagem publicitária “confere ao conceito definido uma força, uma vida, uma presença que, à partida, poderão não ser imediatamente percetíveis”. Esta força é imprescindível a partir do momento em que o produto não apresenta as características necessárias para o considerarmos como um produto inovador. Bissecção simbolizante: encontro de dois ou mais fatores, aparentemente estranhos entre si, que se interligam de forma a ilustrar algo inesperado e com impacto Hiperbolização Simpática: consiste em exagerar a satisfação proporcionada. A mensagem deve ser entendida como uma imagem simbólica e não um exagero publicitário. Personalização Significante: personalização como meio de expressar força a uma manifestação publicitária gerando um símbolo para a marca Referência inesperada: figura que concede à mensagem uma certa força, originalidade criando empatia e chamando atenção para o produto Conceito oposto ou contra publicidade: confronto com o oposto da mensagem que se quer transmitir Transfiguração qualitativa: obtenção de força e atenção por meio de beleza visual do anúncio Expressão contra a corrente: utilização de um modo de expressão diferente do habitual para captar a atenção Suspense adiado (ou teasing): engloba duas frases: o teaser e a solução da campanha Reserva espetacular: comunica-se em silêncio. Comunicação eficaz para produtos bem implementados ou com grande valor de símbolo social AVALIAÇÃO DA CRIATIVIDADE Critérios de Avaliação 1. Alguns princípios de bom senso Retornar à estratégia – os criativos trabalham sempre com base no briefing, ou seja, o primeiro critério da criação será: corresponde ao briefing?; “Gosto/Não gosto” não é suficiente – dado a existência do briefing, avaliar um anúncio publicitário não pode ser assim tão subjetivo; Apresentar um ponto de vista credível – a posição da agência deve ser honesta, apoiada por um raciocínio lógico e, se possível, por estudos do consumidor; Aprender com a experiência – quanto mais anúncios vemos mais somos confrontados com casos concretos de sucesso ou insucesso, o que enriquece as nossas referências e capacidade de avaliar. 2. Critérios de Avaliação 1º Critérios estratégicos – verificam se a mensagem ou o projeto de mensagem estão adequados à estratégica de comunicação: Dirige-se ao alvo definido? Responde aos objetivos da comunicação? Respeita o posicionamento, valores e imagem da marca? Exprime a promessa e o benefício para o consumidor? 2º Critérios de comunicação – avaliam as qualidades das ideias criativas nos seus diferentes aspetos: Atenção – os argumentos têm força e chamam a atenção do alvo? Estão explícitos na mensagem ou fazem parte da promessa? Atribuição – o anúncio permite identificar o tipo de produto/serviço ou a marca rapidamente? Perceção – o anúncio transmite o essencial da mensagem? Compreensão – há uma compreensão rápida e clara do conteúdo da mensagem pelo público? Originalidade – a publicidade é original relativamente à concorrência e a formas de comunicação para a categoria de produtos/serviços? Credibilidade – a promessa, as evidências, as justificações apresentadas captam a atenção do público e são credíveis? Resistência ao uso – mantém-se atual ao longo do tempo? 3º Critérios de realização – avaliam a ideia criativa relativamente à sua forma. Os anunciantes devem-se preocupar em cumprir os códigos essências para a marca, isto é, decisões como o desenho gráfico, a tipografia, cor, tipo de espaço, luz branca e música podem modificar totalmente uma campanha e por isso são abordadas com seriedade. Deverão ser considerados cinco critérios na avaliação da realização: Respeito pela identidade visual da marca Valor da modernidade Exequibilidade (viabilidade) técnica Custos de produção de acordo com o orçamento Cumprimento das disposições legais Plano de bordo - Reunião interna da agência para avaliar a criação; - Participam o diretor comercial encarregado da marca na agência (o responsável pela estratégia), o diretor criativo e a equipa criativa encarregue do projeto; - Os criativos podem submeter e explicar as suas ideias aos comerciais que, após escolha e aprovação dos projetos, os apresentam aos clientes; - Entre o primeiro plano de bordo e a apresentação ao cliente, a criação evolui. Os planos de bordo intermédios e o “vai-vem” criativo são momentos de grande risco. RESUMO Antes da criação: Encontrar uma ideia criativa que exprima o benefício indicado no copy strategy: Aprovação/Rejeição do cliente: Produção Validação do copy strategy pelo anunciante Elaboração do copy strategy pela agência Briefing para a agência pelo anunciante Avaliação, debate, correções e escolha das maquetas mais elaboradas Apresentação de diversas ideias dos criativos sob a forma de maquetas Escolha da equipa criativa e briefing (apresentação do copy strategy aos criativos) O cliente pode aprovar (com ou sem correções), decidir fazer pré-testes ou rejeitar Escolha de um projeto e apresentação ao cliente (o anunciante) Execução da campanha Produção Preparação da realização das mensagens PUBLICIDADE NA VERTENTE DA MEDIA TELEVISÃO - Media que se encontraem constante evolução tecnológica, obrigando as marcas a adaptarem-se e a reagir rapidamente a esta realidade. -Continua a ser o meio predileto das marcas para efetuar a sua comunicação aos consumidores. Vantagens Audiência elevada Maior precisão na medição de audiências Possibilidade de atingir uma enorme diversidade de indivíduos Soluções comunicacionais audiovisuais, podendo assim os telespectadores ver, ouvir e ler a mensagem transmitida; Capacidade de imitar situações da vida real, com a reprodução de imagens, sons, cores e movimentos. Desvantagens Meio segmentado e cada vez mais fragmentado Forte saturação publicitária Custos elevados Curto tempo de exposição FORMAS DE PRESENÇA NA TELEVISÃO 1. Spot Publicitário Anúncio que passa na televisão; Representam cerca de 95% das receitas publicitárias, havendo vários formatos de spot, definidos consoante a sua duração; A duração recomendada para um anúncio televisivo é de 10 segundos -curto, conciso e chamativo. 2. DRTV – Direct Response Television Anúncios que implicam a participação direta do consumidor, normalmente realizada através de uma chamada ou de uma mensagem de texto; Bastante utilizada durante os programas televisivos. Exemplo: Calcitrin 3. Sponsoring / Patrocínio de programas Implica a associação de uma marca a um determinado programa ou evento. Esta associação pode implicar a ajuda na elaboração e emissão do programa escolhido – patrocínio técnico; Exemplo: Mini-maratona EDP 4. Rubricas de serviço Pode ser definida como “a criação de um miniprograma, para o canal, através do patrocínio de um anunciante” Exemplo: Informações de trânsito 5. Direitos de exposição Aparição de produtos em programas televisivos, sendo depois oferecidos aos concorrentes desses programas; O custo deste tipo de comunicação depende da dimensão da mesma ao longo do programa. Exemplo: Preço Certo 6. Product Placement Presença de um determinado produto ou marca numa emissão de televisão, procurando associar esse produto a uma imagem que a emissão transmite ao consumidor; Bastante utilizado em cinema, quando uma marca é regularmente referida no filme. 7. Troca ou permuta Permite aos anunciantes o intercâmbio entre programas, nos quais controlam o direito do espaço publicitário; Troca de serviços entre as duas partes envolvidas. AUDIÊNCIAS A televisão é o media cujas audiências se medem com maior precisão. É possível, através do contínuo conhecimento do público, chegar à audiência da publicidade e aos grupos que a compõem. Audiência total: Número de indivíduos pertencentes a um alvo que permanecem, por um período mínimo de um minuto, num determinado período de tempo, em contacto com um suporte. Audiência média: Tempo de audiência relativo a determinado período ponderado pelo numero de indivíduos que constituem o alvo. IMPRENSA - Alberga todos os veículos de comunicação que exercem o jornalismo e outras funções de comunicação informativa. - Compreende um conjunto muito heterogéneo de suportes, como as revistas ou os jornais. Vantagens Forte segmentação; Fidelidade mais forte; Maior liberdade de consumo. Desvantagens Único meio que é necessário comprar diretamente e frequentemente; Forte concorrência. TIPOS DE IMPRENSA 1. Imprensa diária nacional: As publicações diárias nacionais difundem-se essencialmente em Lisboa e no Porto; Tem um equilíbrio financeiro ligado não apenas ao mercado publicitário, mas também ao mercado dos pequenos anunciantes, como os de emprego e imobiliário e de publicidade financeira. Jornais desta categoria: 24 Horas, Jornal de Notícias, Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã, Diário Económico, A Bola, Classificados, entre outros. Há ainda a imprensa gratuita, como o Metro, o Destak, entre outros; A maior fatia do bolo das audiências é destinada aos jornais generalistas, sendo o Correio da Manhã o detentor do maior número de audiências. 2. Imprensa semanal: Têm uma grande cobertura nacional; São normalmente criadores de opinião; Grande força financeira; Informação geral é a categoria com o maior número de audiências, destacam-se o jornal Expresso e a revista Visão. 3. Imprensa especializada: Grande seletividade por categorias socioprofissionais ou centros de interesse; Grande diversidade de títulos e periodicidade; Aposta na qualidade gráfica. Tipologias: Informação geral; economia, gestão, negócios e marketing; automóveis e motos; desporto; lazer, turismo e viagens; saúde, entre outras. As publicações de informação geral são as que tendem a ter mais audiências ao longo dos anos, uma vez que abrangem um maior número de leitores. As revistas masculinas, e as de cultura/espetáculo e viagens e turismo, apresentam os valores de audiências mais baixos, uma vez que se dirigem a um nicho de consumidores. 4. Imprensa regional: Grande seletividade geográfica; Mantêm ligações muito fortes com a audiência; Têm possibilidades técnicas bastante limitadas em termos de expressão publicitária; Têm um peso relativamente importante no mercado dos media; 5. Imprensa na Internet: Forma mais cómoda e barata, os consumidores passaram a preferir consultar os jornais e revistas através da internet. A Internet tem um papel cada vez mais importante no dia-a-dia da população, tanto a nível pessoal como a nível profissional; A consulta de jornais online tem vindo a aumentar, sendo que a maioria já está disponível em suporte digital. AUDIÊNCIAS A audiência na imprensa mede-se através de uma técnica de entrevistas pessoais ou telefónicas. Para tal é necessário identificar o leitor de imprensa, sendo este qualquer pessoa que tenha contacto com este suporte e que por isso possa vir a ter oportunidade de ler atentamente e regularmente. Consequentemente, o cálculo da mesma tem em conta três conceitos essenciais: - Taxa de circulação – é a média do número de leitores para o mesmo número. - Tiragem (T) - Sobras (S) Audiência = (T-S) x Taxa de circulação Audiência total: Número de indivíduos pertencentes a um alvo que leem ou folheiam algumas das edições de um suporte, num determinado período de tempo, independentemente da regularidade com que o fazem. Audiência média: Número de indivíduos que leem ou folheiam a última edição de determinado suporte. PUBLICIDADE EXTERIOR - Primeiro meio publicitário utilizado para a divulgação de produtos, serviços e ideias. - Leitura rápida e objetiva, a publicidade exterior tem a finalidade de complementar as campanhas de publicidade, servindo principalmente como suporte da marca ou da própria campanha. - Diferencia-se pela sua seleção geográfica, pela audiência pouco conhecida e particularmente, pelos seus efeitos imediatos, devido principalmente ao nível de exigência da criatividade. - O texto deverá ser curto e objetivo, uma vez que é um tipo de publicidade acessível a todo o tipo de público e a mensagem deverá ser facilmente compreendida por todos. - Este tipo de publicidade passa a apostar também no formato digital, o que permite uma maior interação com o consumidor, através de imagens, sons e vídeos. Vantagens Meio de massa; Grande variedade de suportes; Há repetição de mensagem; Tem efeitos imediatos; Excelente seleção geográfica. Desvantagens Menor precisão na medição de audiência; Exigente a nível de criatividade. CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÕES 1. Função Comercial: oferecido gratuitamentea todos, já que se encontra visível na via pública. 2. Flexibilidade Permite alguma segmentação da audiência; Permite efetuar uma seleção geográfica; Comunicação durante vinte e quatro horas; Possui uma audiência ativa, sendo a maioria do sexo masculino, jovem e da classe média e alta. 3. Eficácia Imediata e deve-se essencialmente à elevada repetição da mensagem; Meio de comunicação com grande impacto na divulgação de eventos, principalmente devido ao seu formato de grandes dimensões, mas também pela sua liberdade criativa, pela sua rápida capacidade de instalação e pela rápida cobertura. 4. Audiência desconhecida: A avaliação do desempenho de um plano de outdoors é pouco precisa. AUDIÊNCIAS As audiências medem-se pelo número potencial de pessoas que, enquanto circulam quer a pé quer em qualquer transporte, podem ver o anúncio. CINEMA - Meio de comunicação que mais impacto causa nos consumidores. - Provoca sensações únicas aos espetadores que estão a olhar para o big screen, uma vez que este tem caraterísticas diferentes de todos os outros: qualidade de imagem e plenitude de som. - Estudos que indicam que a taxa de memorização é superior a 50%, valor muito elevado quando comparado com os 15% de um anúncio de televisão de trinta segundos. Vantagens Boa seleção geográfica; Boa seleção de targets; Meio de impacto; Disponibilidade da audiência para receber a mensagem. Desvantagens Custos elevados; Forte sazonalidade; Audiência quantitativa limitada: jovem e urbana. AUDIÊNCIAS Os resultados das audiências do cinema são apresentados trimestralmente, sendo que a audiência se mede através de uma técnica de estudo de audiências, pela medição do número de pessoas que vão ao cinema e que são expostos a publicidade. INTERNET - As redes sociais são os sites onde a comunicação é mais fácil e direta, e os utilizadores possuem conta em mais do que uma rede social, permitindo às marcas comunicarem com estes em vários pontos diferentes. Vantagens Forte crescimento; Custos reduzidos; Possibilidade de resposta/interatividade. Desvantagens Qualidade de criação limitada; Possibilidade de evitar a publicidade; Maior audiência em sites generalistas. TIPOS DE PUBLICIDADE ONLINE 1. Webdisplay Banners que aparecem nos diversos sites que são visitados e que permitam este tipo de publicidade; Como estão incorporados na própria página, os seus principais objetivos passam por gerar notoriedade e tráfego ao site, bem como induzir os consumidores a efetuarem um registo na página que estão a visitar. 2. Search: SEM e SEO Search Engine Marketing (SEM) – procura utilizar técnicas e ferramentas eletrónicas para posicionar um determinado site nos primeiros lugares dos resultados através da pesquisa de determinadas palavras- chave nos diferentes motores de busca. Search Engine Otimization (SEO) – procura “um posicionamento elevado para aparecer nos resultados de pesquisa naturais/orgânicos dos motores de busca”. Elevado posicionamento; Aparecer nos resultados de pesquisa naturais/orgânicos dos motores de busca. AUDIÊNCIAS Site Centric – A medida de audiência de um site, através de: Contagem do número de ligações a um site; Analisa o comportamento dos internautas nos respetivos sites; Identifica qual a origem das ligações (doméstica, empresarial, universitária...); Identifica os computadores conectados. User Centric – A medida da audiência a partir de um painel representativo dos internautas, através de: Análise do comportamento de navegação dos internautas do painel; Dependendo da natureza do painel, poder-se-á acompanhar o comportamento. RÁDIO Vantagens Poucas restrições técnicas; Repetição e rapidez de distribuição de contactos. Desvantagens Limitada qualidade de criação; Saturação publicitária; Fraca fidelização de clientes. AUDIÊNCIAS O Bareme-Rádio é um estudo regular da MARKTEST, que tem como objetivo central estudar o meio Rádio e mensurar a audiência das estações de rádio que operam no mercado português. Audiência total: Número de indivíduos, pertencentes a um universo ou alvo, que têm probabilidade de contactar uma estação de rádio, num determinado horário, independentemente da duração do contacto. Audiência média: Audiência provável, em cada unidade de tempo, de um determinado período horário, ou seja, é a audiência ponderada pelo tempo de audição, do conjunto de indivíduos que escutaram uma estação num determinado período horário. MEDIA PLANNING: A ESCOLHA DOS MEDIA - Estratégia definida para fazer chegar a informação ou um conteúdo a um determinado grupo de consumidores, ou target. - Tem de ser bem ponderado pois tem um contributo importante para sucesso da empresa. - Poder vir a ser uma forma de diferenciação sobre a concorrência, tornando-se um acelerador de vendas, o que faz com que o produto seja reconhecido no mercado mais rápido, ou o peso que tem sobre as despesas. A COMPRA DE ESPAÇO - A compra de um espaço pode ser vista como a compra de uma audiência. Deve então ter-se em conta todos os tipos de media, quer sejam os media de nova geração ou os media clássicos dependendo sempre do target ou do produto que se quer promover. - É um dos aspetos mais importantes num plano de media e é um processo no qual é necessário “dominar tarifas complexas, definir uma política de negociação e controlar a inflação dos custos”. Processo Administrativo 1º Tomada de opções junto dos suportes: anunciante envia um emissário para que entre em contacto e consulte os suportes sobre a modalidade de realização do plano de media. Neste processo, são discutidas as disponibilidades, os termos de prazos e outros temas, de forma a otimizar a tomada de decisão. 2º Envio de encomendas aos suportes: a encomenda é feita e tem como propósito oficializar a relação entre a agência (mandatária) e o cliente no plano financeiro. 3º Controlo da boa execução: a agência publicitária tem como principal função a monitorização da campanha lançada nos diversos suportes utilizados. 4º Controlo das faturas pelo comprador: O processo de compra do espaço varia de media para media conforme a sua complexidade. Para facilitar a gestão dos planos, foram desenvolvidas ferramentas como os sistemas EDI (Electronic Data Intercharge), que permitem o acompanhamento administrativo. Negócio 1º Dimensão qualitativa: obtenção dos níveis de qualidade, em beneficiar da redação do contrato, em negociar as condições de uma anulação de campanha ou os prazos de entregas estabelecidos no plano de media. 2º Dimensão quantitativa: prende-se essencialmente com discutir o melhor preço, sem comprometer a qualidade da campanha - volume de compras, a progressão do volume de negócios, a repartição do volume de compras, etc. OS PRINCÍPIOS DE SELEÇÃO DOS MEDIA Saber eliminar 1º Briefing Media: Saber qual é o problema resolver, quais os objetivos a atingir e as limitações a respeitar. 2º Eliminar os media inadaptados ao nosso problema, indisponíveis ou saturados. 3º Avaliar os restantes media de acordo com a sua aptidão para, de forma eficaz e económica, cobrirem o alvo, comunicarem e valorizarem a mensagem (escolha de um media base). 4º Estudo e avaliação de diferentes combinações possíveis entre os media de base e outros media, que podem satisfazer os objetivos da estratégia media caso um único media não seja suficiente. Desconfiar de ideias não originais 1º Efeito simplista: Age-se consoante o que os outros fazem, deforma a tomar decisões menos arriscadas e mais fáceis de justificar. 2º Efeito prestígio: Optar pelos media que podem dar mais prestígio. 3º Efeito “cliché”: Há diversas ideias feitas e generalizadas sobre os media que podem não corresponder à realidade e podem induzir em erro a escolha de um media. 4º Efeito “umbigo”: Muitas vezes julgamos os media pela nossa experiência enquanto ouvintes, leitores ou espectadores. No entanto a opinião que formamos pode não ser a mesma da opinião dos outros. 5º Nuvem de fumo: Conseguir impressionar os concorrentes ou os distribuidores ao invés dos consumidores alvo da comunicação pode ser uma boa estratégia, mas, no entanto, não compensadora, já que os custos são demasiado elevados. Apresentar bem o problema – Briefing Media 1º Objetivos gerais 2º Alvos 3º Orçamento 4º Período de ação 5º Elementos da copy strategy 6º A atividade promocional prevista 7º A concorrência 8º O desenvolvimento dos media planning Eliminar os media impossíveis 1º As limitações legais: estão relacionadas com a legislação em vigor. Certas mensagens ou anúncios estão interditos em alguns media enquanto que outros estão limitados a certos tipos de media. 2º Os prazos de reserva: é necessário verificar a disponibilidade dos suportes possíveis. 3º Os prazos de produção: é necessário ter em conta para a escolha do media, o prazo técnico de produção da mensagem, onde tanto o anunciante como o media têm que estar em sintonia. Existem dois tipos de prazos de produção: os que incluem a realização da mensagem e tudo o que esta engloba os relativos aos media Avaliar os media disponíveis Comunicar a mensagem: verificar se o media escolhido tem as qualidades e os requisitos necessários para a expressão da mensagem. Cobrir o alvo: perceber se o media escolhido atinge o alvo desejado e se o faz de maneira eficaz e económica. Síntese dos critérios de comunicação e cobertura: após esta análise é possível verificar que opções teriam as qualificações para se tornarem media base, complementar e quais poderiam ser excluídos. RETRANSMISSORES DE INFORMAÇÃO 1º Porta-vozes da marca 2º Líderes de opinião Jornalistas Estrelas Cientistas 3º Prescritores e influenciadores 4º “Particular a particular” 5º Comunidades e e-comunidades CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Principais scores de eficácia Scores de aceitação e iniciação à compra: permitem avaliar se a campanha agrada aos consumidores e se cumpre o seu objetivo – modificar atitudes em prol da marca. Scores de impacto: permitem avaliar se a campanha teve notoriedade e se a associação à marca pelos consumidores está a ser feita corretamente (difere conforme os meios que forma utilizados). Meios de recordação publicitária Score bruto: recorda o anúncio e cita a marca em questão. Score: % de entrevistados que recorda um elemento específico/geral relativo à comunicação da marca ou setor. Score específico: parte dos entrevistados que recorda certo elemento específico, estando apenas associado à publicidade em questão. Score incorreto: % de entrevistados que recorda elementos que não pertencem à publicidade em teste, mas a outras empresas pertencentes à categoria em questão. Score de reconhecimento: entrevistados que afirmam reconhecer a publicidade e a marca após terem visualizado o anúncio. Método de reconhecimento/atribuição: Score de reconhecimento: % de entrevistados que declara reconhecer a inserção em questão. Score de atribuição: Parte dos entrevistados que liga a marca correta à publicidade visualizada. Score de confusão: % de entrevistados que atribui à publicidade uma marca diferente daquela que está em teste. Eficácia publicitária sobre as vendas Eficácia a curto prazo: analisa as vendas durante a campanha vs vendas antes da campanha. Eficácia a médio prazo: analisa as vendas durante e após a campanha vs vendas antes da campanha. RESUMO Plano de Media Desenvolvimento do media planning Concorrência Ativiadde Promocional Prevista Elementos do Copy Strategy Período de Ação Orçamento Definição dos Alvos Objetivos Gerais RELAÇÕES-PÚBLICAS - Ponto intermédio de ligação entre uma organização e o público. - Tem como finalidade formar uma opinião positiva nos diversos públicos da organização, o que faz com que os seus meios de comunicação tenham como função influenciar diretamente a relação organização/público. - Expressão genérica que abrange ações muito diversificadas, com públicos variados, que recorrem a meios de comunicação múltiplos e mais especializados. Tem como ponto fulcral: Persuadir as pessoas a mudarem de opinião Consolidar opiniões não estruturadas ou pouco desenvolvidas Reforçar as opiniões existentes São realizadas em instrumentos como: Reuniões, receções, manifestações diversas Lobbying Comunicação de evento Patrocínio de eventos Mecenato Congressos, colóquios, seminários de formação, reuniões científicas Salões, feiras, exposições Turismo industrial Brindes, objetos publicitários Os e-mails, a correspondência TIPOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS - OBJETIVO: projetar a imagem da empresa de forma diferente, consoante os diversos públicos-alvo. 1. Relações públicas internas: A comunicação visa ser projetada para dentro da empresa com o intuito de fortalecer a ligação entre os trabalhadores de diferentes níveis hierárquicos, a forma mais tradicional de reforçar essa ligação é através de eventos. 2. Relações governamentais: Podendo ser também designada por lobbying, esse tipo de relação pública visa estabelecer uma aproximação entre a empresa e os órgãos de soberania e com todas as entidades governamentais que procuram interferir na performance da entidade. 3. Relação com órgãos de comunicação: Um dos instrumentos essenciais e mais utilizados no que diz respeito às relações estabelecidas com os diversos públicos. Destacam-se principalmente os órgãos da imprensa sendo estes os jornalistas, locutores, apresentadores, etc. 4. Relações comunitárias: Tem o intuito de demonstrar a preocupação da empresa com os aspetos sociais. A maioria das entidades encontram-se a apostar nesta vertente, na medida em que há cada vez mais pessoas a preocuparem-se com os aspetos que rodeiam a comunidade. 5. Relação com os consumidores: É vista como uma relação pública de marketing que tem como foco principal os clientes da empresa. 6. Relação de crise: Uma das relações mais impactantes na empresa, que tende a definir o trajeto da entidade no mercado. Esse tipo de relação pública será trabalhada pormenorizadamente mais adiante no trabalho. INSTRUMENTOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS 1. Eventos: Realização de encontros, seminários; Organização e/ou participação em Feiras e Certames; Conferências de imprensa; Road Shows 2. Patrocínios: Contrapartidas económicas negociadas para efeitos de visibilidade do patrocinador 3. Mecenato: Apoio financeiro a manifestações de carácter cultural com eventuais incentivos fiscais Atividades de Serviço Público Sustentabilidade, biodiversidade, responsabilidade social Lobbying: Define-se como sendo um instrumento estratégico de relações públicas, que engloba na maioria das vezes, o mundo político, podendo ser este uma ação da política direta ou indireta.O lobbying direto engloba: reuniões, correspondência e contactos telefónicos, eventos e viagens; O lobbying indireto consiste numa técnica de ação sobre a opinião pública, técnicas específicas, técnicas de lobbying financeiro. A atuação pode ser individual ou em coligação. Os instrumentosutilizados permitem: Preservar a identidade e reputação da nossa marca, permitindo-nos contornar potenciais crises; Gerir a reputação da empresa na medida em que nos permite ter uma melhor perceção da forma como a nossa marca se encontra posicionada no mercado em comparação com os nossos concorrentes; Conquistar novos clientes e fidelizar os já existentes PLANO DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS 1. Investigação: analisar e reunir todas as informações necessárias acerca da empresa. Desde o seu lançamento até ao momento atual. 2. Ação: porquê da mudança, ou o porquê da criação de um planeamento de comunicação e relações públicas. Nesta fase iremos debruçar-nos sobre a criação do projeto que queremos implantar, assim como a análise de problemas e a criação de soluções. 3. Comunicação: engloba a preocupação com a qualidade e com a informação que se quer transmitir. 4. Avaliação: será o alicerce para novas investigações e para novas ações de comunicação. RÚBRICAS DO PLANO 1. Caracterizar o meio envolvente: conhecimento acerca do mercado, dos concorrentes e de todas as condições micro e macroeconómicas, ou seja, esta fase é designada por ser a fase da pesquisa. De que forma a empresa aparece hoje aos olhos do público? De que modo faz jus a essa reputação? 2. Analisar as experiencias anteriores: tem por finalidade avaliar a distância entre a situação pretendida (o destino onde queremos chegar) e a situação atual (onde nos encontramos). 3. Identificar quais são os objetivos de comunicação: criação de fatores e diretrizes mais estratégicas. Como é que a minha empresa deve ser vista pelo público? 4. Identificação, caracterização e classificação dos públicos-alvo 1. Identificar qual o público-alvo da nossa comunicação; 2. Qual a importância que este tem para a empresa e em que ponto se relaciona com os objetivos da empresa; 3. Definir quais são os valores que este ocupa no que diz respeito ao funcionamento da empresa. Qual a posição que ocupa face à empresa. 5. Definição dos eixos de comunicação: escolha da técnica de comunicação a ser utilizada. 6. Definição das ações a desenvolver: Escolha dos instrumentos e meios de Relações Públicas a utilizar, tal como os seus suportes e características. 7. Acompanhamento e avaliação das ações: estimativa dos custos e orçamento. 8. Avaliação dos resultados Inquéritos Número de menções que aparecem na Imprensa O número de participantes, no caso de um concurso, ou um acontecimento social A correspondência recebida sobre determinada iniciativa IMPORTÂNCIA DA IMAGEM PARA AS RELAÇÕES PÚBLICAS - Aspeto bastante importante no que toca à formação de reputação e à diferenciação da empresa no mercado em que se insere, uma vez que a autenticidade é cada vez mais difícil de se encontrar, e que em contrapartida tem um grande peso na decisão dos clientes. - Há uma relação direta entre a relação pública e a imagem, na medida em que esta tem como objetivo alcançar um posicionamento na mente dos clientes, fortalecendo assim um contacto de fidelização entre a marca e o público. RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL - Criação e execução de ações por parte da empresa, cujo intuito é apoiar o desenvolvimento da comunidade, através de uma comunicação transparente que tenda a investir no bem-estar do meio em que se insere. - OBJETIVO: criar ações que busquem conhecer as necessidades da comunidade e compará-las com as necessidades que a própria empresa apresenta. - Uma aposta nesta variável permitirá que a empresa adquira uma reputação positiva, destacando-se assim no mercado como “alguém” que procura a segurança no ambiente envolvente. - As empresas têm uma maior possibilidade de formar uma clientela mais fiel e reduzir os custos jurídicos e ambientais. A PUBLICIDADE E AS RELAÇÕES PÚBLICAS - Valorização da marca, da ideologia, dos produtos, serviços e da identidade de uma empresa. - A publicidade aborda critérios mais comerciais destinados às vendas e à obtenção de lucros, já as relações públicas têm um carácter mais informativo, assente na construção de imagem. RELAÇÕES PÚBLICAS E EVENTOS Evento: estratégia de comunicação e um conjunto de técnicas utilizadas por uma empresa, dirigida a um determinado público com o intuito de transmitir uma mensagem concisa e de fortalecer/estabelecer relações com diferentes públicos, permitindo assim construir uma imagem positiva e favorável da organização, demonstrando o prestigio desta aos demais. Objetivos: Criação de uma imagem favorável da empresa perante o público-alvo Integrar novas personalidades e novos públicos na organização Demonstrar os benefícios que a organização poderá assegurar As oportunidades que proporcionará aos públicos Estabelecer canais de comunicação ente o público e a organização. ASSESSORIA DE IMPRENSA E AS RELAÇOES PÚBLICAS - Ponto intermédio que tende a ligar o cliente (a empresa que o contrata) ao seu público-alvo através dos veículos de comunicação. - O assessorado tem como função atribuir visibilidade à empresa que o contrata e transmitir para o público- alvo um sentimento de confiança, sendo capaz de construir uma identidade no mercado. - A assessoria de imprensa tende a atribuir valor à empresa, na medida em que garante um conjunto de benefícios tais como: Visibilidade: maior divulgação de quem é a marca e quais são os seus objetivos, permitindo assim que a empresa seja cada vez mais reconhecida e admirada pelo seu público. Novos clientes: empresa estará constantemente presente nos diversos veículos de comunicação existente, as pessoas terão facilmente mais conhecimento sobre a existência de uma dada empresa, o que permitirá que esta arrecade novos clientes. Fonte de confiança e credibilidade: permite a demonstração da credibilidade da empresa, o que posteriormente influencia a reputação da marca. Transparência e comunicação: Através desse elo de ligação entre a empresa e o público, as pessoas além de terem uma maior conexão com a marca e de notarem o quão credível esta é, elas terão uma visão muito mais ampla sobre qual conceito da empresa e quais os seus valores, fazendo com que estas se envolvam cada vez mais. COMUNICAÇÃO DE CRISE - Através da análise de acontecimentos e situações críticas anteriores, procura-se encontrar soluções e possíveis respostas para lidar da forma mais adequada com as diversas situações de risco que podem colocar em causa a subsistência de uma empresa ou instituição. - Ocorrência de um acontecimento foram do comum que põe em risco o normal funcionamento de uma estrutura empresarial TIPOS DE CRISE 1. As crises previsíveis: situações críticas que se podem antecipar: Âmbito económico (ex: falências); Alterações estruturais (ex: despedimentos e reestruturações) Contextuais (ex: Guerra na Síria) 2. As crises imprevisíveis: Não se consegue prever onde e quando terão lugar e por isso são as mais complicadas de gerir devidamente. Catástrofes naturais (ex: sismos, inundações) Desastres empresariais (ex: incêndios, queda de avião) Financeiras (ex: takeover hostil) Sabotagens (ex: ações de terrorismo) Agressões (ex: difamações, ação de grupos de pressão) ORIGEM DA CRISE De origem interna à empresa: relaciona-se com os elementos humanos, materiais ou estruturais (escândalos, despedimentos, etc) De origem externa à empresa: relaciona-se com situações de agressão, sabotagem, catástrofes naturais, crises financeiras, etc INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE CRISE 1. Constituição de uma equipa de gestão de crise, que deve ter um carácter permanente e disponibilidade total. Tem como funções: detetar, analisar,planear, executar, coordenar e monitorizar qualquer programa que vise resolver uma situação crítica. 2. Solicitar consultoria externa para apoiar a equipa de gestão de crise CRISE DE IMAGEM - É necessário que haja uma equipa de gestão de crise criada, que deverá ser o mais heterogénea possível: O Criativo - alguém capaz de produzir ideias e sugestões que serão filtradas pelo chefe de equipa de modo a que aquelas que possam ser adaptadas à situação sejam implementadas. O Comunicador - Indivíduo com grande facilidade de relacionamento, dentro e fora do grupo, e boa expressão escrita. Esta pessoa colocará em papel as ideias do criativo e tendencialmente será o porta- voz da EGT. O Advogado do Diabo - Aquele que aponta os aspetos negativos de cada ideia ou sugestão que é apresentada. A Imparcialidade e a capacidade de se saber colocar "do outro lado" são características que esta pessoa deve possuir. O Organizado - Elemento que garante o equilíbrio da equipa, deve manter os registos daquilo que foi dito ou feito através da elaboração de atas. Tem um papel vital no sentido de salvaguardar que as reuniões se processam de forma democrática. O Humanista - As suas sugestões procuram ter por base o aspeto humano e social do problema, relegando os aspetos empresariais e económicos para segundo plano. - O controlo e avaliação de resultados será feito diariamente e no curto prazo através da análise da opinião pública nos jornais, redes sociais e televisão, do resultado das reuniões com entidades oficiais, do número de reclamações efetuadas, etc. PATROCÍNIO E MECENATO PATROCÍNIO - Usado para transmitir os valores ou a imagem da empresa/marca/produto junto dos consumidores; - Meio para a empresa atingir os seus objetivos de comunicação e de marketing; - Ferramenta de comunicação segundo a qual o patrocinador adquire direitos de comunicação e promoção associados à imagem de determinado projeto ou evento, garantindo contrapartidas financeiras ou logísticas ao promotor desse mesmo evento ou projeto. TRIÂNGULO DO PATROCÍNIO Relaciona as três vertentes principais do patrocínio que devem ser tomadas em consideração quando se opta por utilizar esta variável para comunicar a marca. Estas vertentes deverão ser coerentes entre si para que a ação de patrocínio seja bem-sucedida. O patrocinador: o potencial patrocinador deve saber quais serão os benefícios e os riscos de se associar à marca em questão. A entidade patrocinada: a estratégia de marketing deve ser clara, ou seja, deve ser fácil identificar o seu segmento-alvo, o seu posicionamento no mercado e os objetivos que pretende atingir. Público-alvo da entidade patrocinada: quem são os indivíduos que se identificam e consomem/compram a marca e se os mesmos correspondem ao segmento definido aquando da elaboração da estratégia de marketing da entidade patrocinada. NÍVEIS CHAVE DO PATROCÍNIO Aquando da tomada de decisão de patrocinar ou não um determinado evento/marca, o patrocinador deve ter em consideração as seguintes questões: 1. Que visibilidade é que o patrocínio me irá trazer? Ao optar por esta variável de comunicação é essencial saber qual a cobertura dada pelos meios de comunicação e qual o “peso” da marca no local e nas transmissões televisivas. 2. Qual é a notoriedade para a minha marca? É fulcral ter conhecimento do reach que vamos conseguir, seja através da exposição no local do evento, seja através dos órgãos de comunicação social. 3. O patrocínio vai ajudar a melhorar a minha imagem? Como tem sido possível constatar com vários estudos, a perceção do consumidor quantos aos patrocinadores tende a ser influenciada pela prestação do evento (melhora se o evento corre bem e vice-versa). 4. Qual será o efeito nas vendas? Embora não seja um objetivo principal do patrocínio, a verdade é que se for bem-sucedido poderá levar a um crescimento ao nível das vendas. PIRÂMIDE DO PATROCÍNIO OBJTEIVOS Notoriedade: ganhar visibilidade no mercado e assim alcançar uma maior porção do mesmo; Imagem de marca: transmissão dos valores da marca através da associação à imagem projetada pela entidade patrocinada Dar vida ao produto: associar-se a algo concreto, mostrando o produto ou serviço “em ação” e não apenas em situações encenadas como os anúncios publicitários; Ultrapassar barreiras legais: contornar certas leis impostas à publicitação de produtos nos meios de comunicação social, p.e. conseguir exposição independentemente das restrições de horário publicitário impostas por lei; Globalização: alcançar visibilidade noutros países sem precisar de adaptar o conteúdo em função destes. CLASSIFICAÇÕES Patrocínio institucional: é um meio para aumentar a notoriedade e valorizar a imagem da marca através do patrocínio escolhido. Estes patrocínios são tanto um veículo de comunicação externa como de comunicação interna. Patrocínio promocional: tem como objetivo promover a marca ou os produtos. Estes patrocínios são escolhidos para promover o crescimento das vendas através do público-alvo de marketing (os potenciais consumidores dos produtos ou marcas envolvidas no patrocínio). TIPOS DE PATROCÍNIO Patrocínio de notoriedade tem como objetivo, tal como o nome indica, aumentar a notoriedade, ou seja, dar a conhecer a marca/empresa ao máximo número de pessoas possível. Este tipo de patrocínio geralmente requer um grande investimento (devido à empresa se querer situar no melhor espaço de um evento). Patrocínio de imagem tem como objetivo melhorar, alterar ou reforçar a imagem de uma marca/empresa, criando ainda um laço forte entre o evento e a marca. Patrocínio de credibilidade tem como objetivo reforçar a credibilidade numa empresa/marca ao investir em eventos desportivos ou culturais que são essenciais ao seu ramo de atividade. VANTAGENS Melhoria e consolidação da imagem da empresa Fator de consolidação do espírito de equipa – transmite os valores da cultura organizacional Possibilidade de associação a valores importantes, como a cultura, a arte, etc. Conquistar a imagem de empresa dedicada e boa cidadã LIMITAÇÕES Possibilidade de má prestação do patrocinado, sendo o patrocinador associado à imagem daí recorrente A mensagem ser complicada e não captar a atenção do publico Falta de exposição e divulgação do patrocínio Recusa dos media em divulgar os patrocinadores A empresa estar muito ligada ao patrocinado, pode vir a ser prejudicial para ela ATIVOS E CONTRAPARTIDAS - Os ativos são a mais-valia da entidade patrocinada para tornar o projeto atrativo, ou seja, são tudo aquilo que possa interessar ao patrocinador, que podem ser de ordem diversa, tendo em conta a natureza da iniciativa. - Cada ativo tem um certo valor ou potencial de comunicação (exemplos: espaço, suporte informático, acessos…). - A partir de cada ativo podem ser determinadas várias contrapartidas que interessam ao patrocinador. Slicing: identificação de todos os ativos da empresa e das contrapartidas que deles surgem. Isto é feito com o propósito de segmentar todas as contrapartidas em categorias, elaborando assim diversas propostas com custos pré-definidos para que o patrocinador possa escolher a que mais se adequa às suas necessidades ou orçamento. DOSSIER DO PATROCÍNIO - Documento que é apresentado pela entidade que pretende o patrocínio ao patrocinador, com o objetivo de se apresentar e mostrar as mais-valias que ambas as empresas ganham com o patrocínio. Essa proposta deve ser formal, personalizada edeve conter informação exata e resumida. 1. Capa do Dossier: primeira impressão do seu projeto pelo que deve ser apelativa, de leitura rápida e clara sobre o objetivo que pretende. 2. Descrição do Projeto: Esta não deve ser extensa, devendo representar no máximo 3 páginas do dossier. O seu objetivo é apresentar a ideia do projeto nos primeiros parágrafos de forma objetiva. Para ser mais apelativa pode conter fotografias, gráficos estatísticos ou ilustrações. 3. Breve Apresentação da Organização: Esta secção serve para contextualizar o patrocinador, justificar o interesse do projeto para a sua empresa e expor os objetivos que a organização pretende com o projeto. 4. Forma Como Vai Comunicar o Projeto: Deve ser elaborada uma descrição de quais os meios em que irá comunicar o projeto. Deve ser clara a separação entre meios below-the-line e above-the-line. 5. Vantagens Para o Patrocinador: Nesta secção deve ser feita uma explicação rigorosa e adaptada do projeto à área de negócio do potencial patrocinador. Podem ser criados pacotes de patrocínio, dando a possibilidade ao patrocinador de escolher que pacote se ajusta melhor ao seu orçamento de marketing e de comunicação. 6. Orçamento do Evento (Opcional): Não é necessário entrar em pormenores, porém devem ser apresentados montantes globais de investimentos nas áreas de interesse do patrocínio. 7. Anexos: Esta secção está destinada à divulgação de matérias que o beneficiem a organização, como o caso de edições anteriores de patrocínios que correram bem com outros patrocinadores ou notícias de imprensa sobre edições anteriores do evento. PLANEAMENTO, CONTROLO E AVALIAÇÃO 1. Planeamento: Definição dos objetivos: Deve ser feita uma explicação rigorosa do sentido da elaboração do patrocínio, com uma definição perfeitamente quantificável e mensurável para permitir uma avaliação correta após a realização; Adequar a natureza dos eventos aos valores da empresa: Assegurar que a espécie de eventos a patrocinar é adequada aos valores e posicionamento da marca; Manter a coerência entre o evento/entidade patrocinado (a) ao posicionamento da empresa/produto: Garantir que o evento patrocinado, o target e a estratégia de comunicação da empresa estejam coerentes com o posicionamento da mesma; Divulgar o patrocínio: Definir uma estratégia e uma linha de ações que garantam a divulgação do patrocínio. Cada ação deve estar devidamente orçamentada e acompanhada pela calendarização da mesma. 2. Controlo e Avaliação Avaliação Quantitativa: obtida através da análise de resultado de objetivos tangíveis, isto é, objetivos que possam ser traduzidos em números. Para poder controlar e avaliar a eficácia de objetivos tangíveis utiliza-se diversos métodos como: o Análise de vendas - verificar o aumento das vendas durante e após o período da ocorrência dos patrocínios; o Análise de oportunidades de merchandising - Conferir o número de contactos efetuados durante e depois do evento; o Análise do impacto nos media - Comparar o investimento nos media tradicionais e o investimento no patrocínio. Avaliação Qualitativa: baseia-se nos resultados de objetivos intangíveis. Para controlar e avaliar a eficácia de objetivos intangíveis diversos usa-se métodos como: o Estudos de notoriedade - compara-se a notoriedade antes e após do patrocínio; o Estudos de imagem - comparação entre a perceção da imagem que o público em geral tinha da empresa antes e depois do patrocínio; o Associação empresa-evento - estudar se o público associa a empresa patrocinadora aos eventos que patrocinou. MECENATO - Faz com que os consumidores não vejam a empresa como uma entidade puramente material mas também como uma entidade com “sentimentos” de responsabilidade cívica, comunitária e cultural. - Com o mecenato, a empresa almeja fortificar a sua imagem social. - Forma de comunicação da empresa em que esta exprime a sua dimensão e a responsabilidade cívica, comunitária, social e cultural. Ao mecenas corresponde uma estratégia institucional de valorização social da empresa e da sua imagem perante os seus públicos. DOMÍNIOS DE APLICAÇÃO Domínio do mecenato cultural: Aqui encontram-se incluídas as ações de apoio a atividades culturais, como a arte, dança, teatro, património, música e moda. Domínio do mecenato de solidariedade: Inclui todas as ações de apoio à educação, ambiente, investigação científica e apoio social. TIPOS DE MECENATO Mecenato de beneficência (ou humanitário): está relacionado com o desenvolvimento de um ato de filantropia por parte da empresa. O conceito de doação, livre e sem contrapartidas, está vinculado a este tipo de mecenato, particularmente direcionada para ações humanitárias, educativas e sociais. Ato de caridade. Não é feita comunicação. Mecenato de compromisso: Consiste no apoio (financeiro, material ou humano) a um acontecimento, a uma causa ou a uma empresa. Não existe interesse direto no retorno, contudo a empresa espera obter benefícios a longo prazo. A comunicação é feita em proveito do parceiro e é indireta. Mecenato de intervenção: O conceito deste tipo de mecenato é o mesmo que o do anterior, diferindo apenas no facto de que no mecenato de intervenção a empresa exprime a intenção de obter um benefício direto. A comunicação da empresa é feita em proveito do parceiro e de si própria – comunicação partilhada. TRIÂNGULO A adoção de uma ação de mecenato obriga à empresa estar ciente da imagem que pretende passar ao público, da imagem que a entidade que irá apoiar a permitirá ter e da ideia que o público em geral tem da empresa – de modo a que se atinja os objetivos é imprescindível a existência de coerência entre cada ponto atrás enunciado (cada um correspondente a um vértice do triângulo). OBJETIVOS A valorização social e humana da empresa; A melhoria da imagem institucional; Participação ativa na comunidade – mostrar-se como parte dela; Fazer com que o consumidor tenha afinidade com a empresa Aumentar a notoriedade da empresa PLANEAMENTO, CONTROLO E AVALIAÇÃO Escolha do Evento ou Entidade a Apoiar – Apesar de a marca obter uma visibilidade menor do que se utilizasse uma ação de patrocínio, a sua imagem vai ser igualmente associada à entidade apoiada, pelo que é essencial saber o que é que os consumidores acham de tal entidade. Divulgação – A comunicação do mecenato é discreta e está em concordância com o tipo que é utilizado; por exemplo, no mecenato de beneficência não é feita comunicação. Orçamento e Calendarização – A calendarização de uma ação de mecenato é em tudo igual a uma ação de patrocínio. O orçamento é definido tendo em conta os benefícios fiscais, que poderão ser consultados mais abaixo. Controlo e Avaliação – É necessária a monitorização e controlo das ações implementadas de modo a avaliar a sua eficácia. Os objetivos estabelecidos devem ser tidos em conta na avaliação dos resultados. BENEFÍCIOS FISCAIS Os donativos efetuados por uma empresa têm um limite: por exemplo, no caso do mecenato social e no mecenato para a sociedade de informação, o limite corresponde a 8/1000 do volume de vendas da empresa; no caso do mecenato cultural, ambiental, científico ou tecnológico, desportivo ou educacional corresponde a 6/1000 do volume de vendas; Os donativos dados pelas empresas são considerados custos, cujo valor pode variar pode beneficiar de uma majoração entre 20% (quando destinados a fins de carácter ambiental, desportivo e educacional) e 40% (quando se destina a fins de carácter social e cultural) do respetivo total. Tambémsão considerados custos as importâncias suportadas com a aquisição de obras de arte que venham a ser doadas ao Estado Português. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PATROCÍNIO E MECENATO Tanto o patrocínio como o mecenato geralmente são associados a um evento; o que os distingue são a natureza e os objetivos de cada um. O patrocínio é de uma natureza comercial e exige contrapartidas claras em troca pelo apoio financeiro (ou outro). No mecenato, as contrapartidas não são tão claras, são sempre discretas (como no caso dos benefícios fiscais) ou até inexistentes, razão pela qual muitas vezes é visto como sendo muito próximo/parecido às relações públicas. Também os objetivos são diferentes: o patrocínio tem objetivos comerciais, tendo como consequência esperada muitas vezes o aumento de vendas ou algum retorno financeiro. O mecenato, como referido anteriormente, tem como objetivo passar uma mensagem cívica, social ou institucional, seguindo uma motivação social ou cultural. Ambas as ferramentas se integram na estratégia de comunicação da empresa e “complementam-se numa ótica de comunicação global da empresa.” Estas duas variáveis de comunicação pretendem atingir públicos diferentes, transmitindo também mensagem diferentes. O patrocínio, sendo para potenciais consumidores, transmite uma mensagem com conteúdo de marketing e o mecenato, tendo como alvo o público em geral, tem uma mensagem cívica e social. Em termos práticos, podemos afirmar que o patrocínio gere uma “valorização comercial imediata” através das suas ações antes, durante e depois do evento patrocinado, gerando assim resultados a curto e médio prazo. O mecenato gere uma “valorização social discreta” com um ligeiro intuito comercial, geralmente só aparece o logótipo da empresa nos materiais publicitários do evento, gerando assim resultados a longo prazo. Principais diferenças entre o Patrocínio e o Mecenato a estes três pontos: Lucros – Podem ser a Curto, médio ou Longo Prazo Motivação comercial – Pode ser fraca, média ou forte Uso e valorização dos média – Que pode ser discreto, Médio ou Intensivo Sendo que o patrocínio se situa em um dos extemos – Lucros a curto ou médio prazo, uma motivação comercial forte e um uso e valorização dos média intensivo – e o Mecenato situa-se no outro extremo – Lucros a longo prazo, uma motivação comercial fraca e um uso e valorização dos média discreto. PROMOÇÃO DE VENDAS - Conjunto de incentivos temporários para comprar um produto ou serviço, cumulativamente, com os normais atributos e méritos desse produto ou serviço, o seu preço e a sua comunicação. - Estratégia de curto prazo em que se esperam resultados imediatos, com objetivos principais de aumentar o volume de vendas de determinado bem, de aumentar também a frequência média de compra e ainda permitir a possibilidade de atração de novos clientes para a empresa. - Existem alguns fatores a ter em consideração de maneira a controlar e fortalecer as associações feitas entre o uso das campanhas de promoção de vendas e a empresa que as realiza: Adequação da técnica promocional ao posicionamento da marca; Periodicidade e duração das campanhas promocionais; Segmentação da campanha e em que meios comunicar as promoções. PÚBLICO-ALVO APLICAÇÃO DAS PROMOÇÕES NA FORÇA DE VENDAS - Maneira como os vendedores são recompensados ou valorizados pelo seu trabalho e contribuem para o aumento das vendas de um produto. APLICAÇÃO DAS PROMOÇÕES NOS RETALHISTAS/DISTRIBUIDORES - Os retalhistas têm de ser encorajados para alocar os produtos das marcas produtoras em quantidades suficientes e fazer o merchandising dos mesmos de modo a promover e a destacá-los face às marcas concorrentes. - Os incentivos usados por parte dos produtores, estimulam os retalhistas a fazerem stock dos seus produtos, a garantirem uma melhor disposição dos seus produtos na loja e a fazerem ações promocionais para os consumidores. APLICAÇÃO DAS PROMOÇÕES NOS CONSUMIDORES - Intuito de incentivar o consumidor na compra de um bem quer seja uma compra repetida quer seja uma compra por experimentação, dando ao consumidor razões para escolher determinada marca invés de marcas concorrentes. OBJETIVOS DAS PROMOÇÕES 1. Força de Vendas: Aumento das quantidades vendidas Aumento do número de pontos de venda Colocação de novos produtos Potenciar as compras repetitivas Prospeção de clientes Aumento de compra média por consumidor Fidelização de clientes 2. Distribuidores: Aumentar o stock dos nossos produtos nas suas prateleiras Referência à nossa marca aquando as suas campanhas de comunicação Obter uma melhor racionalização do linear Obter melhores locais de exposição (colocar o produto em destaque) Oportunidade de participar noutras ações promocionais mais tarde 3. Consumidor final: Impulsionar a experimentação de produtos novo Facilitar uma primeira compra ou uma compra repetitiva Fidelizar os clientes Aumentar o número de unidades adquiridas e consumidas Aumentar a frequência de compra FASES DE VIDA DE PRODUTO Lançamento: o mercado ainda não está familiarizado com ele e muitas vezes as empresas (se este for o seu primeiro e único produto) ainda não têm lucro e o produto tem ainda a sua imagem em desenvolvimento. Assim, os objetivos das promoções de vendas nesta fase são os de dar a conhecer o produto, auxiliar a criação de imagem do produto, incentivar os vendedores a venderem o produto e estimular a sua experimentação junto dos consumidores. Crescimento: as vendas crescem rapidamente, os lucros começam a surgir através do uso de economias de escala e os concorrentes já existentes começam a reagir ao crescimento do nosso produto. Os objetivos de campanhas de promoção de vendas nesta fase são de incentivar as forças de vendas a aumentar os seus resultados, manter o esforço e a presença já conseguida nos pontos de venda conseguindo assim aumentar o conhecimento do produto junto dos consumidores e a sua aceitação, incitando a uma compra repetitiva e possivelmente a sua fidelização. Maturidade: fase em que o posicionamento do produto já está fortalecido e existe um alto nível de conhecimento e aceitação do produto, irão usar-se ações de promoção de vendas com o objetivo de criar barreiras à entrada de novos concorrentes. Estas ações, que podem ser desde organizações de concursos até à oferta de brindes, serão feitas de modo a “abafar” campanhas de concorrentes com menos notoriedade junto do público. Outro objetivo comum das empresas nesta fase é o de, aproveitando o ímpeto da marca no mercado, promover extensões de linha dos produtos, podendo ser usadas técnicas como cross selling. Declínio: o produto já “não está na moda” e nota-se uma quebra nas vendas e nos lucros, por vezes podem-se ainda realizar ações de promoção de vendas, tais como pacotes promocionais, brindes ou descontos para os consumidores ou distribuidores, com o intuito de tentar manter o produto à “tona de água”. No entanto, quando o produto se encontra nesta fase, muitas vezes pode ser mais lucrativo retirar o produto das bancas em vez de mantê-lo disponível para compra. TÉCNICAS PROMOCIONAIS 1. Redução de preço: Técnica promocional mais utilizada, por ser uma opção operacional de fácil execução. Pode partir da iniciativa do distribuidor (que reduz ou anula a sua margem com o intuito de alcançar um preço competitivo) ou do fornecedor. É necessário: Ser aplicada temporariamente para evitar danificar a imagem do produto ou da marca; O consumidor conhecer o preço não promocional; Deve ser anunciada noponto de venda ou noutro canal em que o consumidor esteja presente ou se aperceba da alteração. Os fatores que podem influenciar a resposta a esta técnica são: Nível de fidelidade dos consumidores às marcas (quanto mais baixo for, maior será a repercussão da redução de preço); Natureza dos produtos (compras por impulso ou bens de primeira necessidade); Elasticidade da procura face ao preço; Capacidade de o produto poder ou não ser substituído. 2. Folheto Publicitário: paga pelos fornecedores e é muito utilizada pelas cadeias de distribuição alimentar, tratando-se de uma fonte de resultados seguros e que contribuí para um maior nivelamento dos preços do mercado, visto que as outras cadeias de lojas reagem às diminuições de preços. 3. Amostras Gratuitas: aceleram o processo de introdução de uma marca ou produto, porque eliminam as naturais resistências dos consumidores, favorecem a credibilidade dos fornecedores e são vistos como sendo presentes. A experimentação das amostras tem um efeito mais eficaz do que a publicidade, pois são os consumidores que decidem experimentar, não sendo induzidos por ninguém. 4. Promotores no Ponto de venda/Degustações: muito utilizados nas farmácias e nas grandes superfícies comerciais, pois disponibilizam informações úteis sobre o produto, realizam prospeção de clientes e contribuem para o aumento das vendas. A presença de promotores é fulcral aquando o lançamento de um novo produto (especialmente de um produto alimentar), isto porque o risco é minimizado com as informações fornecidas e com a degustação do produto. 5. Vales de Desconto e cupões: oferecer ao consumidor um título de crédito reembolsável no ato de pagamento. Os fabricantes e distribuidores que a aplicam têm como principal objetivo induzir a experimentação de novas marcas e produtos. Os vales de desconto costumam ser bastante visíveis, mas a sua eficácia pode ser comprometida quando os vales se encontram em produtos que se situam em sítios com pouca circulação. O preço do produto (no qual está incluído o vale) pode-se manter inalterável e o produtor pode controlar o valor das ofertas e do número das embalagens promovidas. 6. Concursos: propósito de conduzir o consumidor à compra. Os concursos consistem em propor aos participantes que criem uma proposta de valor, respeitando as regras impostas. Esta técnica pode potencializar o valor da marca se, aos olhos dos consumidores, for uma proposta diferenciadora com um prémio significativo. Também pode favorecer a colaboração entre marcas (possibilitando o cross- selling), se existir uma marca que promove e outra que entrega o prémio (no caso de ambas beneficiarem da publicidade e do impacto da promoção). 7. Jogos e Aplicações: baseia-se na promessa de um prémio bastante apelativo, no entanto são poucos os premiados, que são selecionados aleatoriamente. O facto de a compra não ser obrigatória é um problema para o produtor, no entanto, existem jogos que assumem formas diversas, como os códigos vencedores ou os vencedores instantâneos, que estimulam a compra de produtos. 8. Oferta de brindes: técnica que já é adotada por muitas marcas como forma de fidelização dos consumidores. No entanto, existe um grande risco em aplicar esta técnica, que consiste no facto de o potencial consumidor não atribuir valor ou utilidade prática no brinde que é oferecido, afetando assim a notoriedade da marca em questão. 9. Oferta de produto grátis e banded packs: acréscimo de valor, que é realizado através da adição de um produto a uma oferta previamente comercializada pelo mesmo produtor. O objetivo das ofertas pode passar por incentivar os consumidores a acumular um determinado tipo de produto, evitando que comprem produtos das marcas concorrentes durante um período específico de tempo. Os banded packs são uma solução eficaz para os seguintes casos: Quando o produtor se encontra com excesso de capacidade; Quando a sazonalidade do produto é grande; Quando os prazos de validade se encontram perto do limite. 10. Coleção de provas de compra: consiste em colecionar provas de compra com o intuito de ganhar um prémio certo. Naturalmente, os principais objetivos desta técnica são: aumentar a fidelidade dos consumidores e aumentar a frequência de compra. Permite aumentar o período de vigência da ação e permite obter informações sobre o consumidor. Resulta especialmente quando as seguintes condições se aplicam: O produtor tem capacidade para assegurar a inexistência de ruturas do produto; Não existe uma diferenciação significativa entre as marcas concorrentes num mercado específico. 11. Feiras e salões: estão presentes profissionais do mesmo sector ou de sectores semelhantes, que têm o intuito de destacarem os seus produtos e serviços. 12. Topos de gôndola e ilhas: Usada para conquistar a atenção dos consumidores, esta técnica é essencial para a rentabilidade das marcas, bem como da globalidade do ponto de venda. Têm um grande impacto, porque: Costumam estar situados na intersecção de dois corredores, junto de um ponto de passagem obrigatória; Têm uma mancha do produto com um tamanho considerável, favorecendo a perceção da redução de preço dos produtos expostos. 13. Licenças comerciais: consiste num desconto proposto pela rede de vendas aos distribuidores com o objetivo de conseguir um preço de retalho mais baixo para um produto, nas lojas desse distribuidor, estimulando assim o aumento de vendas. 14. Categorização das técnicas de promoção de vendas CONCEÇÃO E EXECUÇÃO DE UMA CAMPANHA PLANO DE AÇÃO 1. Alinhamento do público a atingir: o esforço é direcionado para os vários pontos chave da segmentação dos consumidores – a importância da segmentação dos consumidores e do mercado está na rentabilidade de custos e na otimização dos resultados da campanha. Permite uma especialização da empresa face aos diversos mercados, que têm tendência a ser heterogéneos, e assim estabelecer estratégias com diferentes fins, sejam elas de marketing diferenciado, indiferenciado ou concentrado. 2. Definição dos objetivos e técnicas a utilizar: No caso de ser um cliente externo à empresa, deve ter- se em consideração a transparência de informação e respeitar a visão que tem para a campanha. 3. Execução do plano de ação: qualquer campanha deve ser acompanhada de um documento de fácil leitura em que toda a ideia esteja descrita. A elaboração do documento deve seguir uma linha de pensamento e não conter frases subjetivas, isto é, deve ser acompanhado com tópicos concretos que ajudam ao entendimento da ideia central. 4. Cronograma de implementação: com todas as etapas, ações e responsáveis para que sirva de guia ao longo da realização da campanha e onde estejam descritos os períodos e as datas em que a campanha vai ocorrer e onde vai tomar lugar. MECANISMOS PROMOCIONAIS Assegurar legibilidade da promoção Evitar fraudes Evitar a contestação por parte dos participantes Alguns dos mecanismos promocionais podem ser: Data limite de validade da promoção Modalidades de determinação de vencedores Modalidades de informação aos vencedores Eventual ausência de prova de compra Modalidades de participação sem prova de compra Numero mínimo de unidades compradas Produtos incluídos na promoção Natureza das provas de compra Limitação da participação por individuo e lar Modos de participação (correio, telefone, internet, etc.) Limitações territoriais Prazo de receção das respostas Eventual limitação aos stocks disponíveis Formas e prazo de pagamento dos prémios Modo de obtenção de regulamento completo Os 10 mandamentosda promoção de vendas: 1. Não tentar fazer o que os outros elementos do Marketing podem fazer melhor 2. Ser a melhor alternativa para atingir os objetivos pretendidos 3. Obter o máximo efeito pelo menor custo 4. Ser coerente com os padrões de comportamento do público a que se destina e com a imagem da marca 5. Atrair a atenção e estimular ações de aceitação 6. Ser simples, clara e fácil de entender 7. Utilizar tanto apelos emocionais como racionais 8. Ser única, original e exclusiva 9. Ser honesta e naturalmente credível 10. Ser suficientemente desejada por aqueles de quem depende o seu sucesso Razões para o aumento do volume de compras por parte do consumidor: Os clientes que já anteriormente adquiriam o produto, aumentam o volume da sua compra conseguindo satisfazer as suas necessidades por mais tempo. Como consequência há um aumento da lealdade por parte dos consumidores. É feita a transição do produto concorrente para o produto sob a campanha promocional. Esta alteração no processo de compra não significa que o consumidor vá alterar também a sua compra no futuro. Consumidores que não tinham conhecimento da marca, passam a consumir produtos desta, devido a uma primeira compra efetuada durante um período promocional. Riscos das promoções Excesso de utilização: cliente começa a desvalorizar o produto e apenas o compra durante o período da campanha. Perda do posicionamento da empresa: os consumidores associam o uso frequente das promoções à redução de qualidade. COMUNICAÇÃO DAS PROMOÇÕES DESTINATÁRIOS Distribuidores: A comunicação que é feita para os distribuidores pode ser feita através de marketing direto, revistas relacionadas ou feiras e exposições. Neste caso em específico é bastante importante a participação da força de vendas pois, sendo estes que efetivamente fazem a venda dos produtos/promoções, vão ter o maior contacto e influência no distribuidor. Rede de Vendas: Na comunicação com a rede de vendas é importante que a mensagem e o objetivo da promoção sejam transmitidos com clareza, visto que esta rede de vendas será a ponte de contacto entre a empresa e os consumidores. Consumidores: A comunicação com os consumidores pode ser feita através de estratégias de publicidade, marketing direto e também pelo próprio aspeto da embalagem. AVALIAÇÃO DA RENTABILIDADE DE UMA AÇÃO PROMOCIONAL - Lado positivo: acréscimo de vendas e de margens absolutas. - Lado negativo: quebra de margem relativa e com os custos da própria promoção Rentabilidade = Nova Margem Bruta - Anterior Margem Bruta – Custos CUSTOS DE UMA PROMOÇÃO Despesas no ponto de venda (promotores, panfletos e topos); Valor da oferta de prémios e brindes; O custo da embalagem destinada só àquele momento; Custos que dizem respeito à colaboração de agências promocionais; Custo da comunicação da ação. CUSTOS DE OUTROS ELEMENTOS Eficiência: representa o custo por unidade de uma ação. A métrica de eficiência é calculada através da divisão do custo total da promoção pelo total das unidades vendidas durante o período da ação promocional. Facilidade de Execução: corresponde ao tempo e ao esforço total despendido desde o planeamento até à execução da promoção. Eficácia: pode ser avaliada por determinar o número total das unidades em promoção que foram vendidas durante a ação promocional. AVALIAÇÃO FACE AOS OBJETIVOS 1. Consumidores Aumento da frequência de compra; Aumento da compra média; Aumento do número de clientes que compram, pela primeira vez, o produto; Potencializar a imagem e notoriedade da marca. 2. Distribuidores Aumento do volume de vendas; Aumento de referência na loja; Melhoria de exposição no ponto de venda. 3. Força de Vendas Quantitativos – vendas, margens ou aumento do número de clientes; Qualitativos – melhor exposição no ponto de venda. MARKETING RELACIONAL - Oposição ao conceito de Marketing Transacional – orientada mais para o produto do que para a relação com o cliente: TRANSACIONAL RELACIONAL Cliente Anónimo, Passivo, Conformista Conhecido, Individual Mais sensível ao preço Menos sensível ao preço Quota Mercado Cliente Comunicação Esporádica, Unilateral Interativa, Diálogo constante Gestão Produto Cliente Ênfase Vendas individuais Retenção dos clientes Visão Curto Prazo Longo Prazo - A principal razão para assistirmos a esta construção de uma relação entre as empresas e os consumidores é económica – naturalmente, as empresas vão gerar melhores resultados se estiverem atentas às necessidades dos seus clientes. - Melhora o desempenho das empresas, aumentando a satisfação e lealdade do consumidor. CONSTRUÇÃO DE UMA BASE DE DADOS 1. Segmentação da informação: empresa recolher informação de forma permanente sobre o cliente e a organizar devidamente. Com a informação, a empresa detém aquilo que precisa para abordar o consumidor de forma mais pertinente. 2. Criação da base: construção de um historial do cliente e, desta forma, adequar produtos e campanhas de forma a retirar o maior proveito dos mesmos. Permite às empresas processarem maiores quantidades de dados e uma vez mais, quantos mais dados disponíveis, maiores as oportunidades para encontrar grupos de consumidores que irão responder a uma mensagem personalizada. 3. Fontes: Criação própria: Relatórios de visita dos vendedores; Ficheiros de clientes regulares ou ocasionais; Ação de marketing direto especifica para esse fim através de um número verde para pedido de informações; Formulários em troca de produtos grátis, participação em concursos e no seguimento da subscrição de newsletters; Cartões de fidelização. Recorrer a terceiros: comprar e alugar de bases de dados. DEFINIÇÃO DOS ALVOS - É necessário identificar claramente quem são os alvos de marketing e os alvos de comunicação. - É importante ter em conta, quando se define a estratégia de comunicação, todos os agentes que influenciam os compradores. - Diferenciar os clientes é de extrema importância, e esta diferenciação deve ser feita por valor e por necessidade, ou seja, deve-se perceber quais os clientes que são mais importantes e o que precisam da empresa. - Perceber qual o nosso objetivo de forma precisa e personalizada. SELEÇÃO DOS MEIOS VENDA POR CATÁLOGO - Distribuição, via correio, de um catálogo impresso, exibindo vários artigos para venda com os respetivos preços. - Intuito era levar o recetor do catálogo a efetuar uma encomenda de pelo menos um artigo, via telefone ou correio. - Hoje em dia, começou a ser vulgar utilizar-se o catálogo online, com o mesmo propósito. Áreas de Aplicação: vestuário, produtos cosméticos, artigos decorativos para o lar e aparelhos domésticos. Implementação: (1) escolher entre a possibilidade de elaborar um catálogo representativo de toda a oferta da empresa ou, contrariamente, focar o catálogo numa categoria de artigos apenas; (2) escolher o meio de distribuição – correio, lojas e showrooms Controlo e Rentabilidade: o Compara-se o valor de vendas online e/ou in loco e a quantidade de encomendas telefónicas ou via correio que foram efetuadas antes, durante e após a distribuição do catálogo. o Outra possibilidade é enviar dois ou mais catálogos diferentes e comparar o impacto no número de vendas, causado por cada um. VENDA PERSONALIZADA - O target é substituído por mensagens para consumidores individuais. - Centra-se mais no consumidor na medida em que vai utilizar o seu registo de pesquisas para lhe oferecerum produto que lhe possa interessar. - Algumas empresas permitem aos seus consumidores personalizarem os seus produtos. Áreas de Aplicação: vendas online, retalhistas do grande consumo. Implementação: (1) recolha de dados, (2) registos de compras, (3) cartões de fidelização. Controlo e Rentabilidade: o Curto prazo: número de indivíduos que levantou uma determinada oferta ou número que efetuou uma compra a partir do envio de um vale promocional comparativamente àqueles que o não fizeram. o Médio e Longo prazo: holdout group – composto por cerca de 5% dos nossos clientes não receberá qualquer oferta personalizada, de modo a auferir acerca do comportamento dos restantes 95% se estes não recebessem qualquer oferta personalizada. DIRECT MAIL - Comunicar diretamente com um conjunto de pessoas ou organizações que constituem o seu mercado atual ou potencial, através dos correios. - Altamente segmentado e personalizado. Meios: correio contactado, internet e bus mail Elementos que constituem o mailing: sobrescrito de envio; carta; brochura ou folheto; cupão ou peça de resposta; amostras, brindes, ofertas e garantias. Controlo: possível quantificar com precisão os custos e as receitas inerentes a este meio, e a avaliação pode ser feita ao longo da campanha, o que permite saber o que funcionou e os aspetos que falharam. Principais custos: o Aquisição de endereços; o Gestão da base de dados; o Produção gráfica das peças promocionais; o Envio das mensagens o Custo dos produtos vendidos Rendimento: rendimento pode ser calculado e analisado através do número de clientes que adquiriram o produto, pelo número de artigos comprados ou pelo volume de negócios proporcionado Rentabilidade: com base na comparação entre os custos e as receitas. A rentabilidade pode e deve ser calculada a nível individual, sob um determinado período de tempo. Rácios mais utilizados são: o Custos de media o Taxa de Retorno o Volume de compra médio Vantagens o Meio que permite uma grande abrangência do raio de ação o Permite personalização o Meio seguro e rápido Desvantagens o Muito dispendioso o Carece de design e tratamento extremamente apelativos, caso contrário, não surtirá efeito o Exige esforço de resposta ao cliente TELEMARKETING - Quanto à origem: ações inbound (aproximações do mercado à empresa, ou por solicitação direta da empresa ou por autoiniciativa do cliente) e ações outbound (contactos que partem da empresa para clientes, novos ou não). - Utilizado para prospeção e qualificação de prospects, estreitar a relação com os clientes existentes e encorajar à aquisição/upgrade de serviços ou recolher informação e conduzir questionários. - Benefício de ser um momento exclusivo, personalizado e direto com o interlocutor. - Tem um custo por contacto reduzido e um grande alcance geográfico. Áreas de Aplicação: fornecedores de internet e rede móvel, empresas do setor bancário e financeiro, empresas do terceiro setor (ONGs e organizações sem fins lucrativos), agências turísticas e de timeshare. Implementação: (1) definição dos objetivos concretos, (2) segmentar a base de dados, (3) isolar os alvos da campanha, (4) preparar a equipa, (5) contruir material de apoio, (6) iniciar o contacto. Controlo e Rentabilidade: podemos comparar diariamente a performance individual de cada colaborador em termos de contactos efetuados, clientes angariados, encomendas finalizadas, novos contactos encontrados, etc., com a performance ideal, inicialmente planeada. Vantagens o Rápida concretização de objectivos o Rápida mensuração de resultados o Baixo custo por contacto o Cobertura geral o Segmentação geográfica o Capacidade de diálogo comparável à venda pessoal o Contacto em exclusividade, por momentos, entre o cliente e a empresa o Perfila consumidores Desvantagens o Dificuldade, por vezes, em captar a atenção do cliente o Desconfiança relativa ao uso (excessivo) do telemarketing outbound o Dificuldade na determinação do horário ideal para a chamada EMAIL MARKETING - Usa o correio eletrónico para chegar a clientes, promovendo a lealdade e melhorando o relacionamento com o mesmo, ou a potenciais clientes, tentando estabelecer uma relação com eles e posteriormente torná-los compradores ou consumidores dos produtos. Regras de utilização desta ferramenta: o O emissor deve ser claramente identificado; o A mensagem deve ser o mais personalizável possível, tendo em conta as anti-spam informações disponíveis na base de dados; o O propósito deve ser redigido com um máximo de dez palavras, apresentando claramente o benefício para o cliente; o O call to action deve ser muito visível Áreas de Aplicação: setor de bens de consumo, das viagens e transportes, financeiro, banca, seguradoras, companhias de anúncios online e o das publicações nos media. Implementação: (1) criar lista de endereços de emails, (2) desenvolver o design do email, (3) contactar o segmento. Controlo e rentabilidade: o Taxa de abertura o Taxa de cliques o Taxa de CTOR (click-to-open-rate) MOBILE MARKETING - Comunicar e interagir com o seu público de uma forma interativa e relevante, através de qualquer aparelho móvel e network. - Área do Marketing Digital que apresenta mais vantagens para as empresas. Áreas de Aplicação: tecnologias, media, retalho e marcas de produtos de grande consumo. Implementação: o SMS Marketing: uso exponencial dos smartphones contribuiu para que as empresas pudessem ver neste canal uma nova oportunidade de comunicação imediata, personalizada e direcionada. O SMS é económico, e é muitas vezes utilizado para aumentar a notoriedade da marca e a proximidade da mesma com cliente. o MMS Marketing: permite uma relação próxima entre a empresa e o cliente, mas que vai para além do texto escrito. O MMS permite que o conteúdo enviado possua imagens, áudio, vídeo e texto. o Mobile App Marketing: empresas conseguem conjugar a experiência offline com a online e, deste modo, aumentar a sua notoriedade junto dos consumidores. Controlo e Rentabilidade o Taxa de entrega/abertura o Taxa de saída o Taxa de conversão o Taxa de resposta MARKETING DE PERMISSÃO - Têm surgindo vários problemas éticos e, como tal, foi preciso criar legislação e códigos de conduta para proteger os cidadãos das ações empreendidas pelas empresas, que nem sempre respeitam os seus direitos. - Caracterizado pelo pedido de autorização ao consumidor ou ao destinatário antes de lhe enviar qualquer tipo de publicidade e de divulgar qualquer tipo de produto/serviço. - Base de dados: qualquer empresa que queira constituir uma base de dados pessoais, é obrigada a legalizá- la, apresentado uma proposta junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados Pessoais Informatizados. COMUNICAÇÃO DIGITAL - A capacidade que as empresas têm de: informarem, persuadirem, educarem, influenciarem e relembrarem o consumidor sobre os seus produtos e/ou marca através do uso dos meios digitais. CANAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL MOTOR DE BUSCA - Representa cerca de metade dos gastos em comunicação digital. - Meio mais eficaz para responder aos interesses e intenções dos utilizadores, podendo ser usados subtilmente para criar brand awarness, desviar tráfego e ganhar conhecimento da perceção do consumidor em relação a esta. - Possibilidade de inclusão dos seus links nas listas de resultados, através do pagamento de uma taxa, possibilitando uma maior exposição aos seus targets. - Otimização da publicidade através de palavras-chave. DISPLAY Publicidade Banners: mais baratos e menos efetivos. Muito idêntico aos anúncios colocados em jornais e revistas, em formato de imagem, detendo uma vantagem em relação a estes pois permitem às marcas redirecionar os utilizadores para as suas páginas web. Publicidade Animada: composta por animações, sons e interatividade, sendo mais efetivas que os banners. Patrocínios Publicidade em Vídeo: este formato apresenta uma resposta por parte do utilizador 14 vezes mais frequente que os banners standartes. EMAIL - Usado para um público que expressou algum interesse em receber mensagens da organização. - Permite às marcas um alcance em massa, a habilidade de seguir e mensurar a resposta e uma maior personalização, a baixo custo. REDES SOCIAIS - Cresceu porque: 1. Permite a ligação a diversos websites através da rede social 2. É uma oportunidade para os utilizadores partilharem as suas experiências de compra, contribuindo com a sua opinião e influenciando outros compradores. 3. Permite aos utilizadores avaliarem e aprovarem os produtos, serviços ou conteúdos. 4. Permite a criação de um ambiente que possibilita a recomendação e procura esclarecer dúvidas a conhecidos. - Permite aos comunicadores a possibilidade de publicitar o conteúdo no mais variado formato. BLOGS - Tipo de formato idêntico às redes sociais - Público mais educado, com maior rendimento e líderes de opinião. - Empresas focam-se neste tipo de plataforma para publicitar artigos e serviços atraentes para estes. MOBILE - Disponibiliza conteúdos de elevado interesse e constantemente atualizados ao longo do dia aos seus utilizadores - Aumentou também a procura e compra local, tendo o cliente a possibilidade de comparar preços da concorrência dentro de uma loja, em tempo real. - Apps: plataforma que permite aos seus utilizadores o acesso a conteúdos e experiências, sem o uso de browser. MÉTRICAS Tamanho do mercado Quota de mercado Brand awareness Preferências entre os consumidores e a satisfação dos mesmos Visitas Totais: avalia a estratégia de SEO, através de uma visão geral da performance da campanha de marketing digital da marca e da sua capacidade de gerar tráfico. Origem do Tráfico: o Orgânico - visitantes que encontraram o website através de pesquisa; o Social - visitantes que encontraram o website através das redes sociais; o Referrals - visitantes que chegaram ao website através de um link num website exterior; o Direct - visitantes que foram diretamente ao website. Taxa de Rejeição: diz-nos quantos visitantes do website saíram sem o explorarem. Quanto mais baixa for a taxa, melhor, pois quanto mais tempo um consumidor passar no website, maiores são as hipóteses de este, interagir com o conteúdo Conversões Totais: Pode ser uma compra no website, o preencher de um questionário, o abrir de um email ou simplesmente o clicar num link. O número de conversões é o resultado de um bom ou mau design, ofertas excitantes ou desapontantes ou foco no target correto ou não. Taxa de Retenção: percentagem de clientes que voltam ao website para comprar outra vez. Esta métrica é usada para calcular o customer value que por sua vez é útil para calcular o ROMI (Return on Marketing Investment). Projected Retur non Investment: dá-nos o ROI (Return on Investment) de uma campanha. Enquanto um PROI positivo sinaliza uma campanha saudável, um PROI negativo alerta para a necessidade de mudar algo. COMUNICAÇÃO INTEGRADA - A estratégia no online deve encaixar-se na estratégia de marketing e na estratégia de comunicação dependendo de 4 fatores: estratégia, natureza das ações, monitorização e o budget. - Eficiência na integração do online no mix de comunicação: 1. Identificar a importância do canal online para a compra 2. A afinidade que o publico alvo tem com o meio online 3. A relação percebida entre o posicionamento da marca e o online 4. Natureza tactica e a alteração de conteúdos 5. Complexidade da mensagem 6. O efeito sinérgico cross-media pretendido - Comunicação deve ser integrada quando: Captar feedback e atualizar mensagens em ritmos acelerados Apoiar concursos/passatempos Alavancar o potencial viral SOCIAL MEDIA - Melhor forma de construir e dar a uma marca uma voz. - Postar de forma regular, mas também deve haver uma identidade uniformizada por todos os posts, evitando- se desvios da identidade da marca. - Foco em criar conteúdo que os consumidores queiram ver e interagir. - Deve haver um esforço para que os consumidores se sintam valorizados como membros da marca. - Identificar os e focar nos micro-momentos do consumidor – pontos críticos na viagem deste.