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PORTFÓLIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS E ADAPTADA (ATUALIZADO)

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EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS A ADAPTADA
Portfólio 2 – Projeto de prática
Trabalho apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Educação Física para grupos especiais e adaptada, ministrada pela professora Maria Cecilia Lieth Machado Bonacelli.
MARAISA APARECIDA FERREIRA 
RA: 8052688
Uberlândia-MG
2018
1) Em sua resposta deverá conter: a característica de cada tipo de atendimento (paradigma da integração e inclusão), isto é, você deverá descrever de que forma as pessoas com alguma deficiência ou desenvolvimento atípico eram ou são atendidas em cada um deles. 
Na perspectiva da integração, a inserção da pessoa nos sistemas sociais é baseada no princípio da normalização, o qual pressupõe que o indivíduo possui o direito de conhecer um estilo de vida que seria comum à sua própria cultura. Em vez de normalizar os serviços e ambientes visando ao atendimento das necessidades das pessoas com deficiência, passou-se a impor um padrão de vida voltado à igualdade de condições, no qual o foco recai sobre a deficiência, entendida como um “déficit” a ser superado. Assim, a integração preconizava o ideário de uma suposta igualdade, partindo de uma pretensa homogeneidade. 
Observa-se que no modelo integrativo, a sociedade, praticamente de “braços cruzados”, aceita receber pessoas com deficiência desde que sejam capazes de: moldar-se aos requisitos dos serviços especiais; acompanhar os procedimentos tradicionais; contornar os obstáculos existentes no meio físico; lidar com atitudes discriminatórias resultantes de estereótipos, preconceitos e estigmas; e desempenhar papéis sociais individualmente e com autonomia, mas não necessariamente com independência
Já a inclusão social é um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos, construindo uma sociedade democrática na qual todos conquistam a sua cidadania, prevalecendo o respeito à diversidade, aceitação e reconhecimento político das diferenças. A inclusão repousa em princípios como: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação. Reconhece-se a diversidade e propõe-se a aceitar as diferenças entre as pessoas, independentemente de suas condições.
REFERÊNCIA
MUSTER, May de Abreu Van. Educação física especial e adaptada. Batatais: Claretiano, 2013. 186 p.
2) Após fazer a descrição de cada paradigma você deverá relatar um exemplo destes atendimentos nos dias atuais. Estes relatos podem abranger questões, sociais, recreacionais, esportivas, escolares, culturais e de saúde. Dê um exemplo especificando cada um deles, isto é, descrevendo como e de que forma eles aconteceram ou estão acontecendo. 
(Lembre-se: você deverá fazer estas descrições para cada paradigma, portanto serão duas descrições a serem feitas. Uma para Paradigma histórico-social da Integração e outra para Paradigma histórico-social da Inclusão).
Como exemplo de integração, podemos citar os casos de crianças com deficiência que “se preparam” em escolas ou classes especiais para estar em escolas ou classes regulares. A criança entra na escola, como se ela tivesse que se moldar aquela instituição e as necessidades e prioridades que a mesma impõe. Agindo como se todos fossem “iguais”, moldando o sujeito para “normalizá-lo” e podendo o mesmo viver em sociedade. Assim, as crianças com deficiência se adaptam às necessidades dos modelos que já existem na escola e na sociedade, que faz apenas ajustes.
Já na inclusão, as crianças com deficiência não precisam “se preparar” para ir à escola regular. A pessoa que será incluída neste espaço, será recepcionada por oportunidades de “viver suas necessidades”, sem ter que se adaptar as necessidades das outras crianças que não possuem deficiência. A partir da certeza de que TODOS somos diferentes, não existem “os especiais”, “os normais”, “os excepcionais”, o que existe são pessoas, crianças, com deficiência. Portanto, a sociedade, a escola, se adapta para atender às necessidades das crianças com deficiência e, com isso, se torna mais atenta às necessidades de todos.
3) Descreva as diferenças entre essas duas práticas sociais e, em sua opinião, qual delas acontece nos dias atuais. 
Segundo Muster (2013), as principais ideias que diferenciam “integração” e “inclusão”, pode ser visualizada na figura 1.
Assim, podemos citar ainda algumas diferenças entre a INTEGRAÇÃO e a INCLUSÃO:
	 INTEGRAÇÃO
	INCLUSÃO
	Defende o direito de pessoas com deficiência.
	Defende o direito de todas as pessoas, com e sem deficiência
	Insere nos sistemas os grupo de “excluídos que provarem estar aptos” (sob este aspecto, as cotas podem ser questionadas como promotoras da inclusão).
	Traz para dentro dos sistemas os grupos de “excluídos” e, paralelamente, transforma esses sistemas para que se tornem de qualidade para todos.
	Contenta-se com transformações superficiais.
	Exige transformações profundas.
Assim, embora, atualmente, as políticas educacionais sejam orientadas pela ótica da inclusão, é importante reconhecer que muitas pessoas com deficiências ainda permanecem em modelos de ensino segregacionistas e integracionistas; além disso, existem casos mais extremos, como aqueles em que a pessoa com deficiência ainda não possui acesso à educação. 
Considero que embora as políticas sejam orientadas para a inclusão, prevalece nos dias atuais a integração, uma vez que, infelizmente, ainda observa-se que a maioria das pessoas com deficiência que precisam se adaptar a sociedade, ao meio em que vivem. Os cadeirantes, por exemplo, possuem um grande desafio para atravessar uma rua, pela falta de locais com acessibilidade, falta de rampas nas calçadas, entre outros. No ambiente escolar também ocorre o mesmo, pois nem sempre as instalações físicas da escola são acessíveis. Tais obstáculos impedem e/ou dificultam o acesso e a permanência de pessoas com deficiências nos diferentes espaços e ambientes da escola.
REFERÊNCIA
MUSTER, May de Abreu Van. Educação física especial e adaptada. Batatais: Claretiano, 2013. 186 p.

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