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Medidas Cautelares- penal

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Medidas Cautelares
Lei 12.403/2011 
PL 4208
O mecanismo de medidas cautelares tem por objetivo assegurar uma resposta rápida da CIDH (direitos humanos) diante de situações graves e urgentes, de risco iminente, que possam causar danos irreparáveis a pessoas ou grupos de pessoas nos 35 Estados membros da OEA. É um mecanismo utilizado por todos os organismos globais e regionais de direitos humanos, com base em critérios similares.
As medidas cautelares cumprem duas funções relacionadas à proteção dos direitos fundamentais consagrados nas normas do Sistema Interamericano: “cautelar”, no sentido de preservar uma situação jurídica ou objeto de petição frente ao exercício de jurisdição por parte da Comissão; e “tutelar”, no sentido de preservar o exercício dos direitos humanos. Desde que se reúnam os requisitos básicos de gravidade e urgência, a prática se caracteriza por desenvolver a função tutelar com o objetivo de evitar danos irreparáveis à pessoa do beneficiário como sujeito do direito internacional dos direitos humanos. 
O requisito da irreparabilidade se aplica a circunstâncias em que a suposta vítima não pode ser compensada monetariamente por sua perda ou à impossibilidade de restabelecer o exercício do direito infringido ou de indenizar as conseqüências das violações que se possam consumar.
Requisitos aplicados as medidas cautelares e as prisões:
Periculun Libertatis – cautelares- prisões- Risco à ordem publica, econômica 
(perigo em deixar livre)
Fumus Comissi Delicti –cautelares- prisões- indícios de autoria e materialidade. Deve ter havido uma mínima individualização da conduta.
(fumaça de delito cometido)
“CAPÍTULO V
LEI 12.403/2011
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES” 
“Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão: 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
IX - monitoração eletrônica. (é um recurso para revogar a cautelar)
Em caso de descumprimento de Cautelar,poderá o juiz aplicar outra Cautelar, e caso de outro descumprimento, haverá de ser decretada a Prisão Provisória.
Fiscalização geralmente é feita por parte da vitima ou por parte de terceiros.