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Resumo patologia oral
Alterações de desenvolvimento tecidos moles da cavidade bucal
1 Fendas orofaciais -> Erros de formação onde não ocorre a junção dos processos
1.1 Fenda labial -> Provavelmente lateral 80% e 20% bilateral.
Provavelmente lado esquerdo 70% e direito 30%. 
Ocorre em 25% dos casos.
1.2 Fenda palatina -> É uma falha na fusão das cristas palatinas, mais comum em mulheres, é associada a síndrome de Pierre Robin
Ocorre em 30% dos casos.
1.3 Fenda Labial + Palatina = completa -> É mais comum em homens. Ocorre em 45% dos casos 
1.4 Fenda facial lateral-> Causada pela falta de fusão dos processos maxilares e mandibulares. 0.3% dos casos. Pode ser uni ou bilateral
1.5 Fenda facial obliqua -> Falha da fusão do processo nasal lateral com processo maxilar. Estende-se do lábio superior ao olho. Associada a fenda palatina. É rara.
1.6 Fenda mediana do lábio superior -> Resulta da falha da fusão dos processos nasais medianos. É rara.
O tratamento das fendas é multidisciplinar. Ocorre em cirurgias primárias e secundárias. Primeiro ocorre a correção do lábio seguido do palato e uso de aparelhos protéticos e ortodônticos.
2 Síndromes -> São condições genéticas que podem ser autossômicas dominantes, autossômicas recessivas ou de padrão hereditário ligado ao cromossomo X ou resultante de anomalias cromossomiais ou idiopáticas.
2.1 Anomalia ou sequência de Pierre Robin -> Fenda palatina, micrognatia mandibular e glossoptose, dificuldade respiratória, fenda palatina em formato de U. Associada a síndrome de Stickler e síndrome velocardiofacial. Tratamento cirúrgico.
2.2 Síndrome de Eagle -> Alongamento do processo estiloide. Ocorre após uma amigdalectomia. Tratamento é corticosteroides e excisão cirúrgica
2.3 Síndrome de Crouzon -> Fechamento precoce das suturas cranianas. Tratamento cirúrgico.
Braquicefalia - Cabeça curta
Escafocefalia - Cabeça em forma de navio 
Trigonocefalia - Cabeça de forma triangular
2.4 Síndrome de Apert -> Parecido com a síndrome de Crouzon. Paciente possui sindactilia (Junção dos dedos).
Tem acrobraquicefalia – crânio em forma de torre. Tratamento cirúrgico.
3 Lábio duplo -> O lábio duplo pode ser consequência da síndrome de Ascher, pode ser causado por traumatismo ou hábitos orais, como sugar o lábio. É causado no lábio superior. Tratamento excisão cirúrgica.
4 Grânulos de Fordyce -> Glândulas sebáceas na mucosa oral. Múltiplas pápulas amareladas ou branco-amareladas. Mucosa jugal e lateral do vermelhão do lábio superior. Adultos. Sem tratamento.
5 Leucoedema -> Aparência difusa, opalescente e branco-acinzentada leitosa da mucosa, é bilateral, prevalência em adultos negros e desaparece quando estica. Sem tratamento.
6 Microglossia -> Língua anormalmente pequena. Síndrome de hipogênese dos membros oro mandibulares. Tratamento depende do tamanho da língua podendo ser cirúrgico ou ortodôntico.
7 Macroglossia -> Língua anormalmente grande. Este aumento pode ser causado por diversas condições, incluindo malformações congênitas e doenças adquiridas. As causas mais frequentes são as malformações vasculares e a hipertrofia muscular.
8 Anquiloglossia -> Freio curto da língua, impedindo seu movimento. Tratamento frenectomia.
 
9 Língua fissurada -> Várias fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua. É assintomática a discreta queimação e dor. É uma patologia comum. pode ser um componente da síndrome de Melkersson-Rosenthal.
10 Língua pilosa -> É um acúmulo de ceratina nas papilas filiformes do dorso lingual. Atinge fumantes e falta de higienização bucal. 
11 Varicosidades -> Veias dilatadas e tortuosas na língua 
12 Exostoses -> Protuberância óssea na cervical óssea, excesso de osso
13 Tórus Palatino -> Massa dura de osso localizado na linha média do palato duro
14 Tórus mandibular -> Menos comum que o palatino, superfício lingual da mandíbula. 
15 Defeito de Stafne -> Cera radiotransparente abaixo do canal mandibular entre molares e ângulo da mandíbula. 
16 Cistos -> Cavidade patológica, muitas vezes preenchida por líquido ou material semissólido, sendo revestida por epitélio, com patogênese muitas vezes incertas, tende a ter um crescimento lento
16.1 Cisto palatino do recém-nascido ->
Pérola de Epstein – 		 	 Nódulo de Bohn –	 Rafe palatina		 			 Palato mole
16.2 Cisto nasolabial -> É um cisto do desenvolvimento raro que ocorre no lábio superior, lateral à linha média.
16.3 Cisto globulomaxilar -> Cisto entre o canino e incisivo lateral superior, formato de pera invertida e desloca as raízes dos dentes. 
16.4 Cisto do ducto nasopalatino -> Aumento nos tecidos moles da papila incisiva sem acometimento ósseo. 
 
16.5 Cisto epidermóide da pele -> São lesões comuns com ceratina no seu interior, que surgem de uma ou mais porções do folículo piloso. Associada a Síndrome de Gardner. 
17 Hemi-Hiperplasia -> É uma alteração do desenvolvimento rara, caracterizada por crescimento acentuado e assimétrico de uma ou mais partes do corpo.
18 Atrofia hemifacial progressiva -> É uma condição degenerativa rara e pouco compreendida, caracterizada pelas alterações atróficas que afetam um lado da face. A causa destas alterações permanece obscura. 
Patologia Pulpar
Polpa -> Tecido conjuntivo frouxo, gerado pelos odontoblastos.
Inflamação -> Depende da intensidade da resposta e nível de agressão. Duração/ natureza / células envolvidas.
Inflamação aguda -> É exsudativa e tem uma resposta rápida. 
1º imunidade inata – Mediada pelos macrófagos (fagocitose e liberação de minerais)
2º Inflamação aguda – Elimina o agente agressor e tecidos degenerados
Inflamação crônica -> É proliferativa, é mais lento.
1º Aguda – Redução de microrganismos – Não eliminação -> Reação imunológica adaptativa. “Não te matei, mas daqui você não passa”. O organismo não consegue eliminar o agente agressor porém consegue impedir sua evolução no sistema.
As causas são bactérias, produto de bactérias ou corpos estranhos.
						 Túbulo dentinário
								 Traumatismo
Acesso de microorganismos 
							Exposição direta	
									Lesão da cárie
A polpa reage por conta da exposição direta.
O objetivo é reforçar a barreira contra a invasão microbiana (proteção adicional)
1º Redução da permeabilidade dentária
2º Formação de dentina terciária
3
º Calcificação pulpares
4º Resposta imune – inflamação
2 tipos de dentina terciária – Reacional ou reparadora.
Agressão -> Exposição -> morfodiferenciação -> Oposição da dentina -> Selamento.
Pulpite reversível
A pulpite reversível denota um grau de inflamação pulpar no qual o tecido é capaz de retornar a um estado normal de saúde se os estímulos nocivos forem retirados. Quando expostos a temperaturas extremas, os dentes com pulpite reversível apresentam dor súbita de intensidade leve a moderada de curta duração. Ainda que o calor possa desencadear a dor, o dente afetado apresenta uma resposta maior aos estímulos frios.
Pulpite irreversível
A pulpite irreversível significa que um nível maior de inflamação se desenvolveu, no qual a polpa dentária sofreu um dano além da possibilidade de recuperação. Os pacientes com pulpite irreversível nos estágios iniciais em geral apresentam uma dor aguda e acentuada ao estímulo térmico e a dor continua após o estímulo ter sido removido.
Pulpite hiperplásica 
A pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar) é um padrão único de inflamação pulpar. A irritação mecânica e a invasão bacteriana resultam em um grau de inflamação crônico, que produz um tecido de granulação hiperplásico, o qual extrui da câmara pulpar e, muitas vezes, preenche o defeito dentinárioassociado
Necrose Pulpar 
Dor ou assintomática, o dente fica escurecido.
Tem três tipos
A) Liquefação – Infecção bacteriana, tipo mais comum
B) Coagulação – Lesão traumática
C) Gangrena pulpar – Tecido coagulado
Alterações de desenvolvimento tecidos duro da cavidade oral
Anormalidades dentárias
Ameloblastos dos 		Estímulos		 Anormalidades
germes dentários		externos	 no desenvolvimento
Por fatores ambientais:
1 Hipoplasia de esmalte -> Falta de espessura de esmalte quantitativa. 
2 Hipoplasia de Turner -> Começa com inflamação no dente decíduo, passando ao permanente. 
3 Opacificações difusa de esmalte -> Perda de cor branca do esmalte, é difusa, ou seja, não tem delimitações, qualitativa, alteração de cor. 
4 Opacificação demarcada do esmalte -> É a mesma porém com delimitações.
5 Fluorose dentária -> Manchas esbranquiçadas causada por excesso de flúor, geralmente é homólogo, acontece na época de formação do dente.
6 Hipoplasia sifilítica -> Pela sífilis congênita, associado a Incisivo de Hutchon (chave de fenda
Perda de estrutura dentária pós-desenvolvimento
1 Abrasão -> Perda de esmalte por conta de pasta abrasiva ou forte escovação, fica na cervical, formato arredondado.
2 Atrição -> Perda de estrutura dentária entre dentes antagonistas. Ex: Bruxismo
3 Erosão -> Perda de estrutura dentária causuada por processo químico. Ex: Bochechar Coca-Cola
4 Abfração -> Causada por estresse ou trauma oclusal, perda de estrutura em formato de V.
Descoloração dentária por fator ambiental
1 Extrínseca –> Acúmulo de pigmento exógeno sobre o dente. Ex: Tabaco
 2 Intrínseca –> Acúmulo de pigmento endógeno sobre o dente.
Impactação primárias – O dente para de crescer, cessa erupção e para de emergir.
Impactados – Barreira física
Incluso – Perda de força eruptiva
Anquilosa – O dente aparece na arcada, porém não aparece pra fora.
Alteração de desenvolvimento quanto ao nº de dentes
Anodontia total – Sem dente
Anodontia parcial ou hipodontia – Perda de 1 a 5 dentes
Oligodontia – Falta de desenvolvimento 6 ou mais dentes
1 Hiperdontia - Número excessivo de dentes, extranumerário. Existem regras de nomenclatura:
1.1 Mesiodente – Erupcionado entre os incisivos(mesial dos centrais)
1.2 Distomolar – Erupcionado na distal do siso, como se fosse um quarto molar.
1.3 Paramolar – Erupcionado na palatina dos molares.
Alteração de desenvolvimento das dimensões dos dentes 
Microdontia – Dente pequeno
Macrodontia – Dente grande
Alteração na forma dos dentes
1 Geminação – Dupla coroa com uma raíz. 
2 Fusão – 2 coroas se unindo com 2 raízes
3 Conscrência – Coroas normais e raízes unidas pelo cemento
4 Cúspides acessória
4.1 Cúspide de Carabelli
4.2 Cúspide em garra
4.3 Dente evaginado
5 Dente invaginado
6 Esmalte ectópico – Esmalte em locais incomuns
6.1 Pérola de esmalte
6.2 Extensão cervical de esmalte
7 Taurodontia - É um aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular.
8 Hipercementose – É o excesso de cemento na raíz.	 
9 Dilaceração – É a angulação anormal ou curvatura da raíz. 
10 Raízes supranumerárias – Raízes extras.
Alteração no desenvolvimento na estrutura dos dentes
1 Amelogênese imperfeita – É alteração de caráter hereditário que afeta o esmalte.
 1.1 Amelogênese imperfeita hipoplásica – Esmalte normal entre os alterados 
1.2 Amelogênese imperfeita hipomaturada – Esmalte enfraquecido que chega a cair. 
1.3 Amelogênese imperfeita hipomineralizada ou hipocalcificada – Falta de minerais ou cálcio no dente. 
2 Dentinogênese imperfeita - É um distúrbio de desenvolvimento da dentina na ausência de qualquer desordem sistêmica.
3 Odontodisplasia regional ou dente fantasma – Poucas estruturas, são restos de dente. 
 
Lesões reacionais 
 São lesões devidas a estímulos conhecidos na cavidade oral: Químicos, físicos, biológicos e alterações genéticas.
1 Linha Alba – É uma linha branca queratinizada e é paralela a linha da oclusão.
2 Mursicatio Buccarium – São áreas brancas e espessadas e fragmentadas, semelhante a linha alba, porém é irregular e causada por mordidas.
3 Ulceração traumática – É causado por danos mecânicos, como o contato com alimentos cortantes ou mordidas acidentais durante a mastigação, escovação excessiva, durante a fala, ou até mesmo dormindo. Aftas, dura de 14 a 21 dias, quando for maior o tempo pode ser outro tipo de lesão.
4 Ulceração eosinofílicas – Comum em todas as idades, prevalece de 1 semana a 8 meses
5 Riga-Fede – Neonato, aparece em 1 semana a 1 ano de vida, lesão ulcerosa, deve-se avaliar a causa e ver se deve ser removida, é o contato da língua com o dente durante amamentação.
6 Lesões químicas da Mucosa Oral – Substâncias químicas e drogas entram em contato com a mucosa, são áreas superficiais de necrose tratamento é limpeza do tecido, removendo a necrose e aplicar pomada de corticosteroide.
7 Osteonecrose associada a bifosfonatos – Bifosfonatos são usados no tratamento de doenças que ocorre a perda de mineral, osteoporose, doença de Paget, metástases ósseas. Ele altera o metabolismo do osteoclasto e osteoblasto, diminuindo a remodelação óssea e angiogênese. Durante o processo, o osso não é renovado e se torna mais exposto a lesões. 
8 Necrose anestésica – Excesso de anestésico em tecido muito aderido da mucosa oral, é uma ulceração discreta, é uma úlcera traumática causada pelo anestésico. 
9 Queilite exfoliativa – Exposição excessiva ao sol ou frio, é uma fissura e descamação persistente do lábio.
10 Trauma oral por práticas sexuais – Lesão por felação, lesões como eritema, petéquias, púrpura ou equimose do palato mole
11 Tatuagem por amálgama – Manchas ou lesões de cor preta, azul ou cinza das bordas irregulares.
12 Granuloma piogênico – Traumatismo gengival junto com a deficiência de higiene e gravidez.
12.1 – Epúlide granulomatosa – Alvéolos pós-extração.
13 – Granuloma periférico de células gigantes- Reabsorção em forma de taça do osso alveolar, irritação local ou trauma.
14 – Hiperplasia papilar inflamatória – Papilomatose por dentadura, por prótese mal adaptada e má higiene, é mucosa eritematosa e pedregosa ou papilar, fica no palato duro, associado a cândida.
15 – Mucocele – Rompimento do ducto salivar menor, causando acúmulo de saliva nos tecidos moles adjacentes.
16 – Rânula – Aumento de volume no soalho da boca, acometimento da glândula sublingual “papo de rã”
Anatomia do Periodonto
Periodonto de proteção: 
Gengiva marginal, gengiva inserida e mucosa alveolar
Periodonto de sustentação:
Osso alveolar, ligamento periodontal e cemento
Gengivite
 A gengivite é a fase inicial da doença periodontal, é uma inflamação dos tecidos da gengiva que fica nas bordas dos dentes. Quando não tratada adequadamente, ela pode evoluir para uma periodontite.
 A gengivite associa-se a presença de placa bacteriana na região da margem gengival e quando não removida, pode evoluir para a formação do tártaro.
 Quando a gengivite evolui para uma forma mais grave da doença, que é a periodontite, atingi o osso alveolar, responsável pela sustentação e fixação dos dentes na boca.
Classificação das doenças gengivais associada a placa:
Gengiva associada a placa
Com o acúmulo da placa dental na margem gengival ocorre a inflamação da gengiva sem comprometimento do periodonto de proteção
Gengiva associada a hormônios endócrinos
 Ocorre principalmente na puberdade e ciclo menstrual, devido os hormôniosandrógenos, estrogênios e progesterona.
 Esses hormônios faz com que ocorra a mudança na microbiota da placa dental, função imune, propriedade vascular e função celular na gengiva
Gengiva associada a medicação
Alteração gengival causada por medicamentos:
 
 Anticonvulsivantes: fenitoína e valporato de sódio 
 Imunossupresores: ciclosporina A
 Agentes bloqueadores de canais de cálcio: nifepidina e verapramil
Gengiva associada a doença sistêmica
Gengivite associada ao diabetes mellitus
Gengivite associada a leucemia
Eritema gengival linear
Gengiva associada a má nutrição
Deficiência de vitamina C ou escorbuto
Gengiva associada a hereditariedade
Fibramotose gengival hereditária: Crescimento gengival lento, que inicia após a erupção dentária, pode ser localizada ou generalizada, pode cobrir a maior parte das superfícies dentárias, sendo um crescimento firme e não hemorrágico.
Gengiva associada a lesões ulcerativas
 Também denominada como "boca de trincheira" ou "gengivite de Vincent"
 Se caracteriza por intensa dor gengival, necrosa da papila, sangramento espontâneo, presença de pseudomembrana, febre, mal-estar, linfadenopatia, gosto metálico e odor desagradável
 Pode evoluir para os tecidos de sustentação onde é denominada de periodontite ulcerativa necrosante
Periodontite associada a lesão ulcerativa
 São as mesmas características da GUNA, porém acomete o osso alveolar
Periodontite
 Inflamação do tecido gengival, que acomete o periodonto de sustentação levando a perda de inserção do ligamento periodontal e de suporte ósseo. 
 Pode ser classificada como: Crônica ou Agressiva
Periodontite crônica
Acomete mais adultos acima de 30 anos;
Lenta progressão;
Destruição compatível com a presença de fatores locais;
Cálculo subgengival é comum;
Pode ser classificada em localizada ou generalizada;
Periodontite aguda 
Ocorre principalmente em paciente com menos de 30 anos;
Rápida perda de inserção e perda óssea;
Agregação familiar;
Pode ser localizada ou generalizada;
Doenças gengivas não induzidas por placa
Lesões gengivais de origem bacteriana específica
Infeccções causadas por Neisseria gonorrhoeae, Treponema pallidum, Streptococci e Mycobacteriu chelonae 
Lesões gengivais de origem virótica
 Gengivoestomatite herpética primária:
 Ocorre principalmente nas crianças entre seis e 5 anos, sendo ocasionada por uma infecção pelo herpesvírus humano simples do tipo 1 (HSV-1), em geral, se manifesta quando o organismo entra pela primeira vez em contato com esse vírus, o que pode acontecer também com as crianças mais velhas, os adolescentes e até com adultos sem exposição prévias ao HSV-1
 Uma das características da estomatite herpética é o enantema, ou seja, o aparecimento de manchas vermelhas na superfície da mucosa da boca e da garganta. Essas lesões ocorrem nas bochechas, nos lábios, língua, amídalas, palato e gengivas.
 Se caracterizam por lesões vesiculares esbranquiçadas na área central cercadas por um halo vermelho. Pequenas no início, elas podem aumentar de tamanho, romper-se e ligar-se a outras formando úlceras rasas, com bordas bem definidas e extremamente dolorosas.
Herpes zoster
 Vírus responsável pela varicela (catapora) e pelo herpes zoster (cobreiro), ambas manifestações podem ocorrer na gengiva
 Catapora está associada com febre, mal-estar e erupções cutâneas, na cavidade oral se manifesta como úlceras pequenas, geralmente na língua, palato e gengiva.
 A manifestação clínica é antecedida por dor e parestesia na região afetada, posteriormente teremos lesões como vesículas, que se rompem e coalescem, deixando úlceras recobertas por fibrina.
Lesões gengivais de origem fúngica
Candidosa
Eritema gengival linear
Histoplamose
Lesões gengivais de origem sistêmica
Líquen plano
Doença dermatológica crônica que afeta a mucosa bucal;
Ocorre em adulto de meia idade;
Mulheres;
Se caracterizam por pápulas brancas e estrias brancas, que são indolores, usualmente bilateral, pode ocorrer lesões ulcerativas atróficas que se manifestam com dor;
Líquen plano erosivo e reticular.
Pênfigo
Ocorre em adultos;
Dor na mucosa oral;
erosões superficiais e irregulares e ulcerações distribuídas de forma aleatória na mucosa bucal;
Mucosa bucal, palato, mucosa labial, mucosa jugal, ventre da língua e gengiva;
Pacientes apresentam lesões na pele;
Eritema multiforme
Adultos jovens 20 a 30;
Feminino;
Sinal prodrômico: febre, mal-estar, cefaleia, tosse e dor de garganta;
Placas eritematosas que sofrem necrose e evoluem para erosões rasas e ulcerações com bordas irregulares;
Crostas hemorrágicas no vermelhão de lábio;Lábio, mucosa labial, mucosa jugal, língua assoalho bucal e palato mole.
Lesões traumáticas
Lesão química
Lesão física
Lesão térmica
Reação de corpo estranho
Abcesso periodontal
 É uma infecção purulenta localizada na gengiva com envolvimento da inserção periodontal adjacente ao osso alveolar.
 Geralmente ocorre pela presença de biofilme ou corpo estranho, em uma região com doença periodontal prévia.
 Se caracteriza por uma zona de alargamento gengival ao longo da face lateral de um dente, a gengiva pode estar eritematosa edemaciada, com uma superfície lisa e vermelha
Pericoronarite
 É um processo inflamatório que surge dentro dos tecidos em volta da coroa de um dente parcialmente erupcionado.
Síndrome de Papillon-Lefevre (Ceratoacantoma Palmoplantar)

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