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11/10/2016 1 Terapia periodontal básica RASPAGEM E ALISAMENTO CORONO-RADICULAR Reconhecendo os instrumentos periodontais ... PONTA ATIVA Propósitos dos instrumentos periodontais ... Remoção de cálculo Alisamento das superfícies radiculares Curetagem da gengiva Remoção de tecido doente Classificação dos instrumentos periodontais SONDAS u1 Classificação dos instrumentos periodontais FOICES u2 u3 ENXADA Slide 4 u1 As sondas periodontais são usadas para localizar, mensurar e indicar as bolsas. Os exploradores são usados para localizar depósitos de cálculo e cárie. user; 21/09/2016 Slide 5 u2 Instrumentos de raspagem, alisamento radicular e curetagem são usados para remoção de biofilme e depósitos calcificados da coroa e raiz de um dente, remoção de cemento alterado da superfície radicular subgengival e debridamento do revestimento de tecido mole da bolsa. user; 21/09/2016 u3 Eles são classificados em: Foices, Curetas, Enxadas, cinzéis e limas, além dos instrumentos ultrassônicos. user; 21/09/2016 11/10/2016 2 Classificação dos instrumentos periodontais CURETAS Uso da foice Uso da cureta CURETAS UNIVERSAIS Tamanho da lâmina, ângulo e comprimento da haste podem variar; Face da lâmina – ângulo de 90° Bordas cortantes em ambos os lados da lâmina CURETAS DE GRACEY Área-específicas; Adaptam-se a áreas anatômicas específicas da dentição; Borda cortante em apenas um lado da lâmina; Lâmina compensatória – 60 a 70° Curetas UNIVERSAIS e de GRACEY CURETAS DE GRACEY Gracey nºs 1-2, 3-4, 5-6: dentes anteriores Gracey nº 5-6: dentes anteriores e pré-molares Gracey nºs 7-8, 9-10: dentes posteriores V/L/P Gracey nº 11-12: dentes posteriores M Gracey nº 13-14: dentes posteriores D **Gracey 15-16 e 17-18 11/10/2016 3 CURETAS DE GRACEY 1. Determinar a correta borda cortante 2. Haste inferior paralela à superfície a ser instrumentada. Princípios de uso Princípios de uso das Curetas Ao usar apoios digitais intraorais, mantenha os dedos anelar e médio juntos em um fulcro construído para controle máximo e ação do pulso-braço. Usar fulcros extraorais ou apoios digitais mandibulares para ótima angulação ao trabalhar nos dentes posteriores superiores. Concentrar no uso do terço inferior da borda cortante para a remoção do cálculo. Permitir ao pulso e ao antebraço carregar o peso do movimento, em vez de flexionar os dedos. Girar levemente o cabo entre o polegar e os dedos para manter a lâmina adaptada. Modular a pressão lateral de firme, moderada a leve, dependendo da natureza do cálculo, e reduzir a pressão quando a transição é feita de raspagem para alisamento radicular. Classificação dos instrumentos periodontais OUTRAS CURETAS Curetas Gracey de haste estendida – AFTER FIVE (3 mm) Curetas Gracey com minilâminas – MINI FIVE (1/2 comp.) Curetas Gracey MICRO MINI FIVE (20% + finas) Curvetas de Gracey com minilâminas (50% + curtas) Curetas de Langer (Gracey + Universal) After five e Mini five After five e padrão Mini five e padrão Qualidade dos instrumentos periodontais Depende do tipo de aço usado Aço do revestimento e do corte Aço + carbono - superiores Princípios gerais da instrumentação • Acessibilidade • Visibilidade, iluminação e afastamento • Condição e afiação dos instrumentos • Manutenção de campo limpo • Estabilização do instrumento 11/10/2016 4 ACESSIBILIDADE: POSICIONAMENTO DO PACIENTE E OPERADOR PROFISSIONAL - Sentado em mocho confortável - Pés planos ao solo - Pernas – 90° - Coluna reta e cabeça ereta PACIENTE - Posição supina - Boca próxima ao apoio do cotovelo do profissional Arcada superior – leve elevação do queixo Arcada inferior – elevação do encosto da cadeira; mandíbula paralela ao solo VISIBILIDADE, ILUMINAÇÃO E AFASTAMENTO A B D C VISIBILIDADE, ILUMINAÇÃO E AFASTAMENTO BOCHECHA LÍNGUA LÁBIO 11/10/2016 5 CONDIÇÃO E AFIAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Instrumentos limpos, estéreis e em boas condições Instrumentos afiados MANUTENÇÃO DE CAMPO LIMPO Controle do sangramento, saliva e detritos Interferência no apoio intraoral Lavagem do campo operatório Uso de ar comprimido e gaze estéril ESTABILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO EMPUNHADURA DO INSTRUMENTO APOIO DIGITAL EMPUNHADURA DO INSTRUMENTO EMPUNHADURA DE CANETA MODIFICADA EMPUNHADURA DE CANETA EMPUNHADURA PARA AFIAÇÃO DEDO POLEGAR DEDO MÉDIO DEDO INDICADOR EFEITO TRÍPODE Vantagens: • Mais estável e eficaz • Melhor controle na realização dos procedimentos • Aperfeiçoa a sensibilidade tátil APOIO DIGITAL Estabiliza a mão e o instrumento Fornece um fulcro firme Evita lesões e lacerações da gengiva Dedo anelar ** 11/10/2016 6 APOIO DIGITAL Apoios digitais intraorais Próximo a área de trabalho Fulcros extraorais Classificação APOIO CONVENCIONAL APOIO ARCO CRUZADO APOIO ARCO OPOSTO APOIO DEDO NO DEDO APOIO DIGITAL Apoios digitais intraorais Próximo a área de trabalho Fulcros extraorais Classificação PALMA PARA CIMA PALMA PARA BAIXO ATIVAÇÃO DO INSTRUMENTO ADAPTAÇÃO ANGULAÇÃO PRESSÃO LATERAL MOVIMENTOS ADAPTAÇÃO ANGULAÇÃO A: “0” grau: inserção da lâmina B: 45 a 90°: RACR C: < 45°: incorreto para RACR B: > 90°: curetagem gengival PRESSÃO LATERAL Varia de acordo com a natureza do cálculo Deve ser firme, moderada ou leve Aplicação cuidadosa de quantidades variadas e controladas de pressão lateral 11/10/2016 7 MOVIMENTOS Exploratório De raspagem De alisamento radicular Direções de movimento DIREÇÃO, EXTENSÃO, PRESSÃO E NÚMERO DE MOVIMENTOS NECESSÁRIOS PARA RACR, DEPENDEM: 1. Posição e tensão gengival 2. Forma e profundidade da bolsa 3. Contorno dentário 4. Quantidade e natureza do cálculo e rugosidade TÉCNICA DA RASPAGEM SUPRAGENGIVAL Cálculo menos retentivo e calcificado Instrumentação realizada coronariamente à margem gengival Visibilidade direta Liberdade de movimento Foices, curetas e instrumentos ultrassônicos Lâmina adaptada – pouco > que 90° Movimentos curtos, fortes, superpostos, coronalmente ativados, em direção vertical ou oblíqua. TÉCNICA DA RASPAGEM SUBGENGIVAL Cálculo mais duro e preso a irregularidades Mais retentivo e difícil de remover Visibilidade diminuída/ausente – sangramento Necessidade de sensibilidade tátil Instrumento de eleição – curetas Angulação – 45 a 90° Movimentos controlados, curtos, sobrepostos e fortes 11/10/2016 8 SEXTANTE SUPERIOR POSTERIOR DIREITO: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição lateral ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Extraoral OBS: Região de pré-molares (apoio intraoral) SEXTANTE SUPERIOR POSTERIOR DIREITO: FACE PALATINA POSIÇÃO DO OPERADOR Posição lateral ou frontal ILUMINAÇÃO Direta ou indireta VISIBILIDADE Direta ou indireta AFASTAMENTO Não há. APOIO DIGITAL Extraoral ou intraoral SEXTANTE ANTERIOR SUPERIOR: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição posterior ou frontal ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta AFASTAMENTO Dedos indicador e polegar APOIO DIGITAL Intraoral 11/10/2016 9 SEXTANTE ANTERIOR SUPERIOR: FACE PALATINA POSIÇÃO DO OPERADOR Posição posterior ou frontal ILUMINAÇÃO Indireta VISIBILIDADE Indireta AFASTAMENTO Não há. APOIO DIGITAL Intraoral SEXTANTE SUPERIOR POSTERIOR ESQUERDO: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição posterior ou lateral ILUMINAÇÃO Direta ou Indireta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITALExtraoral ou Intraoral SEXTANTE SUPERIOR POSTERIOR ESQUERDO: FACE PALATINA POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou lateral ILUMINAÇÃO Direta ou Indireta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Não há. APOIO DIGITAL Extraoral ou Intraoral SEXTANTE INFERIOR POSTERIOR ESQUERDO: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou lateral ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral SEXTANTE INFERIOR POSTERIOR ESQUERDO: FACE LINGUAL POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou lateral ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral SEXTANTE ANTERIOR INFERIOR: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou posterior ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral 11/10/2016 10 SEXTANTE INFERIOR ANTERIOR: FACE LINGUAL POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou posterior ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral SEXTANTE POSTERIOR INFERIOR DIREITO: FACE VESTIBULAR POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ou lateral ILUMINAÇÃO Direta VISIBILIDADE Direta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral SEXTANTE POSTERIOR INFERIOR DIREITO: FACE LINGUAL POSIÇÃO DO OPERADOR Posição frontal ILUMINAÇÃO Direta ou Indireta VISIBILIDADE Direta ou Indireta AFASTAMENTO Espelho APOIO DIGITAL Intraoral Instrumentação ultrassônica e sônica Instrumentos ultrassônicos - INDICAÇÕES Usados para remoção de biofilme dentário Condições e doenças gengivais e periodontais Pigmentações/manchas extrínsecas Remoção de cimentos ortodônticos Raspagem e alisamento radicular supragengival Raspagem e alisamento radicular subgengival Curetagem e debridamento cirúrgico Instrumentos ultrassônicos - TIPOS Magnestritor Piezoelétrico Geram oscilações nos materiais das peças de mão que causam vibração da ponta de raspagem. Variam de 18.000 a 50.000 Hertz Padrão de vibração elíptico – todos os lados ativos Padrão de vibração linear – todos os lados ativos 11/10/2016 11 Instrumentos ultrassônicos - TÉCNICA Força leve a moderada Pressões variáveis Ponta em constante movimento e paralela à superfície do dente Tocar diretamente o cálculo para fraturá-lo e removê-lo Empunhadura As peças de mão e as pontas de ultrassom dificultam a sensibilidade tátil e a visibilidade é comprometida pelo spray de água constante que é necessário para operar o instrumento. Instrumentos ultrassônicos - CONTRAINDICAÇÕES Unidades magnetostritoras – interferem com marca-passos Pacientes com doenças infectocontagiosas Pacientes com risco de doenças respiratórias Implantes dentários e pontas metálicas Vantagens e Desvantagens VANTAGENS Eficácia aumentada Várias superfícies da ponta removem depósitos Não há necessidade de afiação Menor chance de lesões de esforço repetitivo Maior largura da peça de mão Menor pressão lateral Menor distensão tecidual Água, limpeza e irrigação DESVANTAGENS Maiores cuidados e limitações Conforto do paciente (spray de água) Produção de aerossóis Alteração temporária na audição Barulho Menor sensibilidade tátil Menor visibilidade Precauções: Durante a instrumentação ultrassônica, a superfície dentária deve ser examinada com frequência para avaliar o debridamento. O aerossol da instrumentação sempre contém sangue e permanece no ar por 30 minutos ou mais em todo o campo operatório e em áreas fora desse campo. Pacientes sem EPI são mais susceptíveis a infecção do aerossol. Recomenda-se o uso de aspiradores potentes e bochecho pré-operatório com clorexidina a 0,12%. Materiais restauradores Limpeza da peça de mão, desinfecção das superfícies e proteção das mesmas. Dentina exposta Pontas ultrassônicas autoclavadas. Uso completo do EPI. Superfície dentária desmineralizada 11/10/2016 12 Avaliação da raspagem Logo após a instrumentação Avaliar a resposta tecidual – período de 1 a 2 semanas de pós-operatório Aguardar a reepitelização das feridas cicatrizadas após a instrumentação Sondagem e avaliar presença de sangramento
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