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Bioarte
Gênero de arte visual
Bioarte é uma prática artística na qual o meio é matéria viva e as "obras de arte" são produzidas em laboratórios e/ou ateliês de artistas e designers; em resumo, é "arte inspirada na biologia". 
Bioarte é uma prática artística na qual o meio é matéria viva e as "obras de arte" são produzidas em laboratórios e/ou ateliês de artistas e designers; em resumo, é "arte inspirada na biologia"[1]. A ferramenta é a biotecnologia, a qual inclui tecnologias tais como engenharia genética e clonagem. A bioarte é considerada pela maioria de seus praticantes como estando estritamente limitada a "formas vivas", embora exista alguma discussão quanto a inteireza deste critério e os estágios nos quais a matéria pode ser considerada viva ou vivente. Por conta de não haver ainda significado codificado da bioarte, o meio e/ou gênero ainda estão por ser definidos. Os materiais usados pelos bioartistas são células, moléculas de DNA e tecidos vivos. Imiscuir-se com formas vivas e praticar biologia desperta questões éticas, sociais e estéticas. A bioarte é um exercício temporão do século XXIpara artistas que desejem aproximar ainda mais "artes e ciências".
Ao longo do século XX assistiu-se a uma expansão sem precedentes dos materiais, meios e técnicas utilizados pelos artistas. A arte libertou-se para explorar novos campos do saber que se tornaram, não apenas fontes de inspiração, mas também métodos de trabalho. Disso são exemplos as obras incluídas na chamada “bioarte”, que utilizam o conhecimento e as técnicas do âmbito da biologia e da biotecnologia como materiais artísticos. Neste artigo analisaremos o caso de Nature? (1999-2000) da artista Marta de Menezes (n. 1975), atualmente pertencente à coleção do Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC), procurando realçar as dificuldades que coloca a sua musealização e conservação. Para além do levantamento e estudo do material publicado acerca deste assunto, esta investigação incluiu a realização de entrevistas a Marta de Menezes e aos responsáveis pela conservação da coleção do MEIAC. Foi também consultada a documentação acerca da obra existente neste museu. Esta instalação – que teve origem no trabalho desenvolvido pela artista durante a sua primeira residência num laboratório científico – inclui borboletas vivas, cujas asas são modificadas para fins artísticos. A inclusão de seres vivos implica um aumento significativo do conhecimento que é necessário preservar e transmitir para assegurar a sobrevivência da obra, obrigando a um repensar das estratégias museológicas utilizadas e abrindo novas possibilidades de colaboração entre artistas, cientistas e museus.
Este artigo propõe abordar a temática da arte-ciência-tecnologia na era da cultura digital a partir das suas relações com o sistema da arte vigente. Para isto nos baseamos em entrevistas disponibilizadas na publicação Arte-ciência-tecnologia: o sistema da arte em perspectiva (2014), a qual aponta caminhos para a pesquisa de doutorado da autora. Nesta oportunidade analisamos o contexto brasileiro em termos de produção-distribuição-consumo-preservação, a fim de constatar a inserção ou não da produção, também denominada arte digital, no sistema da arte contemporânea. A partir desta análise propomos uma reflexão sobre os sistemas da arte na contemporaneidade e a possibilidade de existência de um sistema particular para a arte-ciência-tecnologia em diálogo com o sistema da arte contemporânea, mas, sobretudo com a cultura do início do século XXI.
NOME:
ARIANE LEAL DE OLIVEIRA
SERIE:2 ANO A ENCINO MEDIO
NUMERO:04
AULA:ARTE
PROFESSORA:ANDREZA