Buscar

RUTE UNILAGO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS – UNILAGO
TECNOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
SOARES, Rute Evelyn de Oliveira 
 PAIN, Julia Cavalcante
RESUMO:
Em uma sociedade atual a tecnologia já faz parte do cotidiano de uma criança. Ao observar uma criança percebe-se que em suas mãos esta sempre presente um objeto eletrônico, que diante da tecnologia que os rodeia a sociedade escola procura estar atento em ações em que a prática pedagógica se encaixe na sociedade contemporânea, e assim a tecnologia é um recurso de importância para o aprendizado no Ensino Fundamental. Diante disso o presente artigo busca fazer uma reflexão sobre o tema e discutir, qual a importância da tecnologia para o processo ensino-aprendizado dos alunos? O objetivo da presente pesquisa é investigar de que maneira a tecnologia favorece no aprendizado dos alunos. Para a realização do artigo foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, deixando assim o leitor inteirado sobre o presente tema. 
Palavras Chave: Tecnologia. Ensino Fundamental. Informática Educativa. 
INTRODUÇÃO 
No século XX houve uma revolução na era digital e na organização de dados e comunicação, se deu a partir da maquinas conhecidas como computadores, onde começou a ser interligados nas instituições nos Estados Unidos. Essa interligação aconteceu 25 anos depois que ocorreu a implantação de Departamento de Defesa dos E.U.A (OLIVEIRA, 2007). 
Já no Brasil esse processo tecnológico teve início no ano de 1987, em uma interligação em centros de pesquisas juntamente com 14 estados ainda em caráter acadêmico (OLIVEIRA, 2007). 
É fato que a tecnologia está se tornando um elemento primordial para a vida cotidiana do indivíduo, independente da faixa etária. Crianças, adultos e idosos tem acesso a essa era digital e assim estão cada vez mais familiarizados com a era digital.
Com a tecnologia em alta, finalmente alcançou o âmbito escolar, que foi um passo extremamente importante para a modernização do ensino e aprendizado para nossos alunos, porém o uso da tecnologia em sala de aula deve tomar cuidados, pois cada aluno aprende ao seu tempo. 
O interesse das crianças com aparelhos eletrônicos aumentam ainda mais o processo de aprendizagem e curiosidade, por isso é importante que os professores e família fiquem atentos para não deixar de lado a vida social e outros desenvolvimentos, e as habilidade adquiridas no mundo real. Diante de um tema atual a questão a ser respondida é qual a importância da tecnologia para o processo ensino-aprendizado dos alunos? O objetivo principal do presente artigo é investigar de que maneira a tecnologia favorece no aprendizado dos alunos, além de trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar e lúdica. 
O presente artigo visa fazer uma breve e sucinta reflexão sobre o tema para que as dúvidas sobre a tecnologia em sala de aula seja desmistificada em relação ao processo de ensino/ aprendizagem, pois se sabe que ainda há educadores que inclusive tem acesso aos materiais tecnológicos e não usam por achar que a proposta pedagógica em relação à tecnologia foge do contexto educacional. Porém sabemos que a tecnologia vem ganhando espaço cada vez mais rápido e a sociedade vem aderindo como algo prático para o dia a dia. 
E a educação não pode ficar de fora tem sim que estra sempre inovando para que o processo de ensino/ aprendizagem não fique ultrapassado em relação a busca de conhecimento. Desta forma a presente pesquisa busca reflexão para o processo educacional contemporâneo, principalmente em reação da utilização da tecnologia enquanto recurso de processo e aprendizagem. 
O desenvolvimento da presente pesquisa deu se através do uso da abordagem qualitativa, sob a exploração da técnica bibliográfica, pautado em teóricos como: Cardoso (2001), Cox (2003), Kenski (2007), Prensky (2001) entres outros autores tão importantes quanto aos citados que deixam mais completa a reflexão para os leitores terem uma visão critica sobre o presente tema. 
 1. TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO 
A tecnologia não se resume em apenas, computadores, programas digitais, servidores, redes, startphones, vai muito além de um simples objeto que se tornam obsoletos ao longo do tempo. O que acontece aos seres humanos é a união de técnicas e conhecimentos recriando outras novas tecnologias que acaba sendo frutos da história da humanidade (CARDOSO, 2001; ACEVEDO DÍAZ, 2002b; VALDÉS et al, 2002; MAIZTEGUI et al, 2002; VERASZTO, 2004).
A partir da década de 1960 a tecnologia chegou à educação brasileira, houve preconceito do meio educativo. A inserção da tecnologia era para inserir no meio estrangeiro não apenas como produtor e sim como consumidor de bens, ou seja, a tecnologia na época era literalmente ligada ao desenvolvimento econômico do país (Leite et al. 2009).
Já no meio educativo a tecnologia deu se a origem ao modelo tecnicista onde ficou conhecido como modelo de “modernização da prática pedagógica e solução de todos os seus problemas” (Leite et al. 2009, p. 14). Sendo assim foi onde surgiu a Tecnologia Educacional, que dava destaque aos meios da educação sem ao menos questionar as finalidades. Leite (2009) ainda realça que a tecnologia nas escolas iria ser para uma visão ilimitada de educação extraindo conteúdos externos. 
Na década de 1980 a Tecnologia Educacional já era vista como um produto significativo para a educação onde os objetivos eram desenvolver os alunos e questões sociais, ou seja, a tecnologia estava ali para auxiliar nos estudos, porém não substituía as práticas pedagógicas (Leite et al. 2009).
De acordo com Kenski (2003), a tecnologia é uma ferramenta de extrema importância, porém o seu uso deve ser democratizado na sociedade contemporânea, ou seja, a informação está ao alcance de qualquer pessoa que use um meio digital e pra isso as escolas tem de se adaptar. Sendo assim é necessário “Abrir-se para as novas educações - resultantes de mudanças estruturais nas formas de ensinar e aprender possibilitadas pela atualidade tecnológica – é o desafio a ser assumido por toda a sociedade” (Kenski, 2003, p. 27).
A tecnologia no contexto educativo deve ser usada de forma em que tenha significado e objetivos, ou então o uso será apenas para passar o tempo e o desenvolvimento integral do aluno que é o ponto primordial da educação acaba ficando para segundo plano. 
2. O ENSINO FUNDAMENTAL 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº 9.394/96, o ensino fundamental tem duração de nove anos. O ensino fundamental diz respeito à etapa de educação básica, destinada a tender crianças de seis a quatorze anos de idade. Trata-se de ensino obrigatório e gratuito e garantido nas escolas públicas, cabendo ao Estado à garantia de vagas, e aos pais e responsáveis, a efetivação a matrícula e garantia de frequência do aluno. 
Na Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº 9.394 (BRASIL, 1996) afirma que, para atuar na educação básica, o profissional deverá possuir nível superior em curso de licenciatura plena e, ao longo do artigo 61, aborda que ao nível médio (magistério/normal) pode ser compreendido como formação mínima para a atuação na Educação Infantil e do Ensino Fundamental. 
O educador que atua no ensino fundamental, é necessário que compreenda o desenvolvimento infantil e sua singularidade, identificar-se com faixa etária e buscar formação continuada. Outro aspecto relevante que se deve destacar é o fato se relacionar diariamente com estudantes que são crianças. 
É preciso garantir que as crianças sejam atendidas nas suas necessidades (a de aprender a brincar), que o trabalho seja planejado e acompanhado por adultos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e que saibamos em ambos, ver, entender e lidar coma as crianças e não apenas com estudantes (BRASIL, 2007, p.20). 
As informações aqui apresentadas nos chama atenção para o fato que, mesmo que, no Ensino Fundamental, utilizem-se os termos “aluno” e “estudante” no que diz respeito a sua idade, esses alunos são crianças, que requerem ações pedagógicas
específicas para sua faixa etária em que se encontram. 
Na sociedade atual essas crianças estão rodeadas de tecnologias, pode se perceber que é raro uma criança que não tem acesso a um objeto eletrônico seja ele um tablete, smartphone ou vídeo game. Prensky (2001), as crianças que nasceram na era digital têm mais habilidades para a tecnologia, e o educador quando insere esse recurso as suas aulas os resultados são os mais possíveis, claro que tem uma parcela de alunos que tem dificuldades porém pode ser resolvido. 
2.2. O professor como mediador 
O educador tem a função de transmitir ao aluno o conhecimento aprimorando saberes e técnicas de aprendizado, dessa forma a criança vai construindo sensações e consequentemente sua poética pessoal. Para Ferraz e Fusari (1999, p. 49) ressaltam que “no encontro que se faz entre cultura e criança situa-se o professor cujo trabalho educativo será o de intermediar os conhecimentos existentes e oferecer condições para novos estudos”. Ou seja, o educador dentro da sala de aula é um mero mediador de conhecimentos, além de ser o responsável de apresentar novos saberes aos educandos.
Sendo assim todo o conhecimento que a criança adquire, é fundamental para o desenvolvimento para a percepção e expressões. O professor como responsável e mediador de conhecimentos necessita apresentar situações em que a criança cria possibilidades de enriquecimento de modo lúdico e que se torne prazeroso.
É primordial que o professor analise o processo do estudante, e não apenas o produto final de suas atividades. O profissional que acompanha o desenvolvimento dos seus alunos faz com que incentive e valorize a imaginação de cada educando. Segundo as autoras Martins, Picosque e Guerra (1998, p. 118) “é exercitando esse pensar imaginativo que podemos encontrar soluções inovadoras e ousadas, seja no campo da ciência, seja no da arte”.
Já o autor Jorge Larrosa (2003) tem a concepção do professor de uma forma mais poética. Afirma que professor é “Alguém que conduz alguém até si mesmo e, se olharmos para nossa vida encontrará alguém que, sem exigir imitação e sem intimidar, mas suave e lentamente, nos conduziu até nossa própria maneira de ser” (LORROSA 2003, p. 52). 
Sendo assim pode se dizer que o professor bom é aquele que se desempenha bastante e transmite o saber para o próximo, é preciso estar bem atento também com alguns profissionais, pois os autores Lowenfeld e Brittain (1970, p. 78) ressaltam “um mau professor é pior do que não haver professor algum”. O professor é o principal elemento para o educando, pois é ele que vai conduzir o desenvolvimento, e estimular a criatividade, o que facilitará para o aluno a visão do seu aspecto imaginário sobre o mundo ao seu redor. Para Lowenfeld e Brittain (1970, p. 48) “as crianças que ficam inibidas em sua criatividade, por regras ou forças que lhe são alheias, podem retrair-se ou recorrer à cópia ou ao desenho mecânico”. Para que isso não ocorra é extremamente importante o trabalho do educador como mediador.
Portanto o educador como mediador necessita conhecer seus alunos, a partir de suas preferências ampliando o seu repertório diante as experiências que o aluno leva para dentro da sala de aula, ou seja, para que essa troca de experiência entre o aluno e professor aconteça, o educador pode estará levando materiais diferentes e tecnológicos paras as aulas, incentivando a imaginação dos alunos diante o material utilizado em sala de aula, propondo situações em que o educando usando materiais possam se expressar, colocando em prática a sua imaginação, criatividade e potencial.
Atualmente a criança necessita de novidades para que a motivação do aprendizado seja positiva e de qualidade, e o fato da tecnologia esta batendo a porta é de extrema importância que o educador tenha ciência de que o uso da mesma em sala de aula lhe dará grandes avanços. 
3. O USO DA INFORMÁTICA EDUCATIVA
Sabemos que o uso da tecnologia no dia a dia é quase indispensável, e essa necessidade está migrando para o âmbito educacional, há escolar particulares que adotam essa metodologia, porém as escolas públicas são poucas ainda que usam deste recurso. Porém as escolas que tem o recurso da sala de informática faz o uso da tecnologia coo auxílio no processo e aprendizagem dos alunos. 
Segundo Cox (2003), o uso da informática de forma educativa, significa o desenvolvimento do conteúdo com uma metodologia nova que faz com que o aluno sinta mais motivado em aprender, pelo computador. Esse processo não depende apenas da tecnologia e sim da conscientização de professores e alunos que o educador não deva substituir seus métodos e práticas didáticas para fazer uso exclusivamente da tecnologia. 
A inserção da informática educativa de todos os níveis e modalidades se dão através de computadores, onde o conteúdo é ministrado através da tecnologia, porém o ensino vai muito além de ensinar o educando através de competências da era digital. Sabe-se que não basta apenas conhecer as ferramentas para utilizar o computador, mas sim sabe usa-lo de forma que o aprender seja o elemento principal de sua tarefa, ou seja, é de extrema importância que as práticas pedagógicas não fogem do real. 
A função do professor de informática é realizar e desenvolver atividades das disciplinas, buscar no aluno a sua dificuldade e desde então solucionar de uma forma lúdica usando a ferramenta tecnológica para o entendimento do aluno. O bom planejamento do educador é considerado ponto positivo para um significado positivo no processo ensino-aprendizagem. 
A aprendizagem está interligada à formação de conceitos, envolvendo articulações, rupturas e a superação de obstáculos para a elaboração do conhecimento querem seja no plano individual ou social. Uma experiência cognitiva sempre incorpora um elemento novo em relação aos conhecimentos anteriores. A criatividade e as outras habilidades envolvidas formam uma via de acesso para aprendizagem significativa, compatível com a área da informática. Essa via não é um espaço exclusivo das ciências e envolve todas as áreas do currículo escolar (PAIS 2005 p. 26-27).
Sendo assim as atividades desenvolvidas pelos educadores devem ter característica amigável permitindo que o erro do aluno seja solucionado sendo assim o professor tem a habilidade de desenvolver a confiança no aluno estimulando através dos seus erros, assim faz com que o aluno tenha mais motivação para o processo de aprender. As atividades quando passada aos alunos devem estar em linguagem apropriada para cada faixa etária, assim facilita a compreensão do que o conteúdo quer passar. Para o entendimento sucinto das atividades é importante que seja um aspecto dinâmico, coo uso de imagens, sons, cores em que os alunos possam associar e assim facilitar a aprendizagem, chegando ao objetivo em que o educador programou. A acessibilidade é uma questão em que não pode ficar de fora do processo de aprendizagem, pois o uso de recursos requer a ampliação de habilidades de alunos com deficiência. 
Há diversos materiais pedagógicos disponibilizados para a utilização dos alunos com dificuldade de aprendizagem, e dentre eles o uso do computador é uma ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. 
Tavares (2005) ainda realça que a informática educativa, se estende para maiores números de pessoas, fazendo assim u movimento inclusivo onde se cria possibilidades de compreender e fenômenos em que apenas estudantes teriam acesso. 
Sendo assim a Informática Educativa pode ser vista como um elemento de domínio da ciência em que seu conceito traz consegue a ideia de que a interdisciplinaridade entre saberes e uma visão críticas de diferentes autores sobre o tema. Diante á essa reflexão o capítulo abaixo falará sobre a importância do computador para uma prática pedagógica em que alunos e professores mostram interesse e motivação para a conclusão de um trabalho. 
4. O COMPUTADOR COMO ELEMENTO NORTEADOR DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Quando fala em prática pedagógica logo vem em mente
o processo de ensino aprendizagem, esse momento é onde o professor põe em prática o seu planejamento. Para que a prática se realize há alguns elementos importantes para alcançar um objetivo positivo. Para que ocorra a realização desses objetivos o computador entra como prática pedagógica em sala de aula, porém para que haja um processo de aprendizagem de qualidade é necessário que aluno e professor estejam engajados e motivados para a realização das tarefas. Isso porque, independente do uso mais ou menos intensivo de equipamentos midiáticos nas salas de aulas, professores e alunos tem contato durante todo o dia com as mais diversas mídias (KENSKI, 2007, p. 85).
Vale lembrar que a metodologia de ensino na sociedade, está mudando periodicamente, e que atualmente o que mais predomina é a atividade digital, que inclusive há escolas que adotaram a era digital para o processo de aprendizagem, e que está dando certo em relação ao interesse de alunos e professores. É importante também lembrar que na era digital contemporânea já é uma realidade os estudos a que utilizam o computador exemplo disso, são os cursos a distancia. 
As inovações condicionadas pelos os recursos da informática na educação envolvem ainda a consideração da incerteza como um princípio permanente na formação do ideário pedagógico adaptando as exigências da educação contemporânea (PAIS, 2005, p. 27).
Nesse contexto do que diz o autor, diante das incertezas sobre a educação, vale ressaltar que tanto o aluo quanto o docente vivem em um âmbito escolar que foge do tradicionalismo em que ainda é o fator primordial em algumas instituições de ensino, ou seja, “a relação entre o aluno e saber distante do seu mundo não é suficiente para uma aprendizagem significativa” (ibidem, 2005, p. 25).
A tecnologia vem dando resultados satisfatórios no campo da educação, pois na era digital os educadores usam recursos para o processo de aprendizagem, e quando é usado em sala de aula por ser um instrumento do dia a dia em que o aluno usa a tecnologia para acessar redes sociais, os educandos ficam motivados em aprender. Mas, vale ressaltar que o uso do computador em sala de aula deve ter um significado para o processo de aprendizagem, ou então, a aula pode fluir em virtude da novidade do computador, porém se não tiver um planejamento o uso da tecnologia é em vão em relação à prática pedagógica. Sobre a informática na escola o autor Morais (1997) ressalta que: 
O aperfeiçoamento da qualidade do processo de aprendizagem utilizando recursos informáticos apresenta uma série de resultados controversos. Estudos apontam a utilização adequada de computadores na educação como corresponsáveis (sic) pela melhoria da aprendizagem, enquanto outros indicam a existência de evidencia significativa neste sentido. Sob o nosso ponto de vista, isto depende do paradigma pedagógico que está subjacente à escolha do software educacional que norteia o uso desses instrumentos, bem como ao modelo de avaliação e aos parâmetros que são utilizados na tentativa de avaliar os resultados obtidos (apud COX, 2003, p. 54).
Olhando para o lado positivo em ralação ao ensino diante ao computador é possível que haja questões que nãos sejam tão fácil quanto à escolha de um software para a ação didática. Exemplo disso é a qualidade de ensino e a experiência que o professor deve ter diante da tecnologia, ou seja, se o educador não estiver à vontade com materiais midiáticos, o seu planejamento para o processo e aprendizagem não irá ter um resultado positivo. 
É importante lembrar que o uso da informática na educação, necessita de tempo e espaço, pois a instituição que faz o uso da tecnologia no processo de aprendizagem sabe que cada aluno tem o seu tempo de aprender, porém como o uso do computador para os alunos contemporâneos é um instrumento do dia a dia, a sua aprendizagem acaba sendo de uma forma mais acelerada. 
Se a preparação de um texto com o uso da velha máquina de escrever representou um avanço em relação ao manuscrito, o uso do computador revolucionou a própria noção de edição. O ritmo da datilografia foi substituído pelo o ritmo acelerado da digitalização. A conexão entre várias interfaces para edição de textos transformou radicalmente a escrita linear por dinâmica muito mais rápida, eficiente e precisa. O suporte estático do papel fica ampliado não só na memória, como também pelas telas e teclados dos computadores (PAIS, 2005, p. 128). 
Sobre esse contexto pode se observar que desde o equipamento mais simples, até os mais sofisticados causa mudanças no processo de ensino-aprendizagem. Depois de ter passado por outras mídias o computador teve um realce significativo na forma de aprender. Antes da chegada da tecnologia o educando viva cheio de livros e conteúdos em mãos, atualmente é só digitar o conteúdo que deseja estudar na ferramenta de busca e terá facilmente o acesso. Nesse sentido vale expor a função do professor que utiliza multimídia em sala de aula, e a competência em relação do uso da tecnologia em sala de aula.
A competência mínima requerida consistirá em situá-los, em conciliá-los com seu lugar de trabalho e mostra-los aos alunos, seja projetando-os em tela. Será ultrapassado pendurar dois ou três mapas geográficos nas salas de aula quando todas elas dispuserem de um meio de projetar em tela imagens do mesmo tamanho, ou equipar cada local de trabalho com um monitor de vídeo (PERRENOUD, 2000, p. 129).
Diante disso há uma preocupação em relação ao professor diante as tecnologias, pois é necessário que haja certa habilidade do mesmo para ensinar o conteúdo aos alunos, não deixando e lado às metodologias educativas, para um processo de aprendizagem de qualidade. 
CONSIDERAÇOES FINAIS
 A escola é um ambiente onde são é cobrado uma educação formal e diante disso a tecnologia é mais um recurso aliado da educação, onde as crianças aprendem de forma que o conteúdo não é mais um obstáculo para a aprendizagem, e ao usar o computador o professor consegue interagir de forma lúdica, além de motivar o aluno para a aprendizagem. 
O educador que trabalha em sala de aula o conteúdo, ao levar seus educandos na sala de informática pode dar continuidade aos conteúdos, sendo assim cadernos e livros são parceiros do computador. O professor ao se reciclar e se qualificar se torna um parceiro do aluno, facilitando assim o processo de aprendizado. A tecnologia auxilia muito na preparação das atividades e é um grande passo para os alunos sanar suas dúvidas ou dificuldades. 
Os alunos atualmente já nascem sabendo como lidar com tamanha tecnologia e acesos no dia a dia, isso faz com que seja mais prazeroso e as formas com que aprende os conteúdos. As crianças adoram estar conectados o tempo todo e o fato de unir a aprendizagem e a tecnologia faz do aluno mais motivado em aprender, pois em uma sociedade que vive a era digital cadernos e livros acabam sendo esquecidos. 
Em relação aos professores, é de extrema importância que tenha habilidade e conhecimento da tecnologia usada em sala de aula, fazendo com que seus objetivos sejam alcançados de forma prazerosa tanto para o aluno quanto para o professor. 
As pesquisas feitas a partir do presente tema abrem portas às novas pesquisas, poiso campo da tecnologia é extensa, onde abre novos caminhos para a educação e abrindo portas para o futuro de nossas crianças em uma visão crítica da temática, fazendo assim um pesquisador.
Diante da reflexão acima, conclui-se que o educador tem que sempre estar aberto ao novo, e também estar bem preparado para uma prática pedagógica que envolva materiais diferentes do seu dia a dia. Isso porque quando se fala em educação logo se vê a ideia de carteiras enfileiradas e alunos com seus livros e cadernos em mãos, com o passar dos anos tudo vai se modificando e a educação tende a seguir essas mudanças.
Uma questão foi levantada diante a pesquisa, que desde que a tecnologia chegou à educação brasileira são poucas as escolas que tem esse acesso, fala-se muito em modernização do espaço, porém há regiões que os profissionais
da educação não tem o básico para se trabalhar. Em questão da formação continuada do professor é uma forma eficaz de ter mais profissionais que levam a qualidade de ensino para o país. 
Diante das pesquisas realizadas dos autores pode perceber que ainda a educação precisa ser refletida quando alguns aspectos metodológicos corrigindo algumas lacunas. 
Em relação às tecnologias inseridas no processo de ensino-aprendizagem, é necessário que se encare de um recurso dinâmico onde não se ensine apenas no modo tradicionalismo, que frente a novos métodos de ensino a tecnologia vem ganhando espaços e com ela novos aprendizados. E assim tenhamos crianças com uma visão mais crítica e reflexiva e que saiba viver nessa cultura tecnológica. 
Com tamanha rapidez com que a tecnologia vai se espalhando a impressão é que a educação está ficando atrasada em relação às multimídias didáticas, porém é necessário que a sociedade escolar esteja atualizada e que com qualificações dos seus docentes para que possa suprir a necessidade do desenvovleimtno do aluno. Portanto há um desafio em que a escola está inserida, em desenvolver o aluno diante das tecnologias e fazer disso uma prática pedagógica em que o computador não será apenas um passa tempo divertido e sim uma ferramenta de estudos. 
REFEÊNCIAS
BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
_______ Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão das crianças de seis anos de idade. Brasília, DF: FNDE: Estação Gráfica, 2007.
CARDOSO, T. F. L. Sociedade e Desenvolvimento Tecnológico: Uma Abordagem Histórica. In: Grinspun, M.P.S.Z. (org.). Educação Tecnológica: Desafios e Perspectivas. São Paulo. Cortez. 2001. p. 183-225.
COX, Kenia Kodel. A Informática na educação escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. (coleção polêmicas do nosso tempo, 87).
FUSARI, Maria F. R; FERRAZ, Maria H.C.T. A educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. (Magistério do 2º grau- série: formação geral.)
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 3 ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.
LEITE, Lígia Silva (coord.) et al. Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1970. 
LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana:. 4. Ed. Tradução de Alfredo Veiga-Neto. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
OLIVEIRA. Fátima Bayma de. Tecnologia da Informação e Comunicação: A busca de uma visão ampla e estruturada. São Paulo: Pearson, 2007.
PAIS, Luiz Carlos. Educação Escolar e as tecnologias da Informática. 1. ed. Reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
PERRENOUD, Philippe,. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MARTINS, Mirian C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. Terezinha Telles. Didática do ensino: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. 
PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital in migrantes. From the Horizon: NBC University Press, v. 9, n. 5. Oct. 2001.
TAVARES, R. Animações Interativas Conceituais e Mapas Conceituais. Simpósio Nacional de Ensino de Física, 16., 2007a., Rio de Janeiro-RJ.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando