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APS DESENVOLVIMENTO HUMANO NA VIDA ADULTA E ENVELHECIMENTO

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
CURSO PSICOLOGIA 
 
 
Maria Luiza Soto Peres Carneiro RA 459591-9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS 
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA VIDA ADULTA E 
ENVELHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
 
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
CURSO PSICOLOGIA 
 
 
Maria Luiza Soto Peres Carneiro RA 459591-9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS 
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA VIDA ADULTA E 
ENVELHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
APS apresentada à disciplina de 
Desenvolvimento Humano na Vida 
Adulta e Envelhecimento do Curso de 
Psicologia da Faculdade 
Metropolitanas Unidas – FMU como 
requisito parcial para avaliação. 
 
 
ATIVIDADE 1 
 
1. Pedro era um adulto ativo, com seus 55 anos. Casado, sem filhos, dono de 
uma banca de jornal no centro de São Paulo. Homem inteligente, simpático, 
alegre, sempre sorridente. Adora crianças. Estava sempre disposto a ouvir e a 
ajudar a todos. Tinha planos de fazer um curso de administração, expandir seu 
negócio por outros bairros de São Paulo, contratar funcionários e então viajar 
com a esposa. Tinha muitos amigos, era muito vaidoso e todas as noites 
praticava algum tipo de esporte: futebol, musculação, corrida, etc. Possuía um 
corpo magro e atlético, chamava atenção por onde passava, mas só tinha olhos 
para a esposa. Em casa era marido ativo, cozinhava e contribuía com as tarefas 
domésticas. Em uma dessas noites praticando esporte, Pedro lesionou a 
coluna e começou a sofrer com fortes dores que o impedia de continuar 
praticando esportes e muitos dias até de trabalhar em sua banca. Após muitas 
idas ao médico, ele encontrou um tratamento com um remédio controlado e 
muita fisioterapia que, após alguns anos, o deixou apenas com leves dores. 
Porém por conta da dor tão forte que teve criou um trauma e mesmo tendo 
melhorado, ainda tinha muito medo de sentir aquela dor de novo. Tentou voltar 
para o esporte, porém o corpo já não respondia como antes, o que o levou a 
parar totalmente. Seu corpo mudou e sua auto- estima caiu. Hoje, com 70 anos, 
sofre de dores leves nas costas e se transformou em um senhor mal-humorado. 
Engordou e tem alguns problemas de colesterol que antes não tinha. Tem como 
hobby somente a leitura de jornais e revistas. Muito inteligente, Pedro, às 
vezes, ainda gosta de reunir os amigos e contar histórias sobre sua vida, como 
se ela já estivesse no fim. Gosta de dar conselhos as crianças e adolescentes. 
Vendeu sua banca de jornal, mas sempre que pode pede a sua esposa para 
acompanha-lo até a frente da banca que um dia foi dele, somente para 
observar. Deixou de ser marido exemplar e hoje somente faz as coisas por si 
mesmo, já não ajuda nas tarefas e faz o mínimo possível. Possui audição 
seletiva, só ouve e entende o que é de agrado dele, caso não lhe agrade, 
simplesmente ignora a pessoa que lhe falou. Já não se sente produtivo e útil. 
Desistiu das tantas viagens que sonhava e mesmo se sentindo inútil não faz 
nada pra mudar a própria situação. 
 
 
 
2. Na fase da meia idade (40 – 65 anos), o adulto começa a sofrer com diversas 
mudanças corporais, como perda óssea, perda de massa muscular, diminuição 
da visão e audição. Nesta fase a parceria já está consolidada, e o adulto 
procura estabilidade nas relações amorosas. A preocupação já é começar a 
orientar as gerações futuras. Na meia idade as capacidades mentais estão no 
auge, os pensamentos são mais focados e mesmo a criatividade sendo menor, 
ela é mais bem utilizada. Assim, Pedro, muito vaidoso, se exercitava afim de 
manter o físico e a mente ativos. Procurava ser um marido exemplar, maduro, 
companheiro e participativo. Como não tinha filhos, estava sempre envolvido 
com a família dos amigos, preocupado em passar experiências para as novas 
gerações. Fazia planos com a esposa e planos de crescimento profissional 
para o futuro, se sentia no auge das suas capacidades mentais. 
Quando atinge o envelhecimento (65 anos), o adulto já está mais estável 
profissionalmente e amorosamente. Já sente que pode descansar, que sua 
missão está completa. Procura partilhar de suas experiências de vida. Seu 
corpo já não responde como antes, nem fisicamente, nem cognitivamente, 
visão e audição são comprometidos. Neste caso, não somente devido ao 
envelhecimento, mas também devido ao trauma da dor, Pedro desistiu da vida. 
Já se reconhece como uma pessoa vivida, que agora pode sentar no sofá e 
somente se preocupar com si mesmo. Pedro gosta de compartilhar suas 
vivências e experiências de vida, como se ele mesmo não pudesse mais vivê-
las. Usa da perda de audição, que ocorre com a idade, para justificar possíveis 
ignoradas às pessoas. Como não consegue observar diferenças no físico 
agora, pois não se recupera como antes, preferiu simplesmente abandonar 
tudo. 
 
3. Marcos normativos: Pedro é casado, tinha um trabalho, praticava esportes, 
ajudava em casa, tinha sonhos pessoais, não possuía filhos. Estava 
envelhecendo saudavelmente. Fazia exercícios. Tinha planos profissionais 
para o futuro. Possuía um físico de qualidade. Com a idade perde memória 
muscular, perde força de recuperação. Começa a ouvir com mais dificuldade. 
 
 
Se acomoda em casa. Desiste dos planos que tinha do futuro e foca em 
compartilhar memórias do passado 
Marcos não normativos: Sofreu uma lesão que o deixou com medo de continuar 
a vida. 
 
4. De acordo com as teorias, na idade adulta há um conflito entre generatividade 
e estagnação, onde o adulto se preocupa em transmitir seu legado para outras 
gerações, procurando firmar e guiar essa nova geração. Quando não há filhos 
para transmitir esse conhecimento, ou o adulto foca em atividades artísticas, 
literárias, cientificas ou ele se sente estagnado, sem perspectiva. Na idade da 
velhice, o adulto já se sente mais integro, realiza um balanço da vida, se 
sentindo mais responsável por si mesmo. Já possui mais dificuldade de se 
integrar, o que resulta num distanciamento dos amigos e parceira. Por ter 
desdém por si mesmo, reflete isso no desdém pelo próximo. Nesta fase do 
desenvolvimento humano é comum o indivíduo fazer um balanço de todas as 
experiências e a morte tem configuração diferente, pois ela é aparente e tem-
se a preocupação eminente dela estar próxima, constatando uma trajetória de 
decida. A morte se configura no rompimento de vínculos estabelecidos. 
 
ATIVIDADE 2 
 
Analisando o caso acima, concluo que o adulto Pedro passou por uma meia 
idade comum, experimentando as mudanças físicas, cognitivas e psicossociais 
comuns, como perda de massa muscular, tendo que se exercitar todo dia; 
aumento das capacidades mentais, com vontade de fazer curso, crescer 
profissionalmente; estabilidade amorosa; dedicado a esposa, com planos de 
viagens. Porém, devido a lesão, neste caso, ouve um agravamento dos fatores 
da fase do idoso. Fora os fatores já comuns como demora na recuperação 
física, agravamento de problemas de saúde como o colesterol alto, perda de 
audição, ele possuía um trauma, então, Pedro se estagnou. Se contentava em 
apenas existir, deixando de ser colaborativo em casa, mas ainda procurando 
passar um pouco de sua experiência para frente quando encontrava com filhos 
 
 
de amigos. Usando de sua perda de audição para se mostrar desinteressado. 
Somente esperando a hora de morrer e completar sua missão.

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