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CONTABILIDADE COMERCIAL - 3º SEMESTRE - 2015

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ARCOVERDE - PE
2015
Sumário
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................7
2.1. PRINCIPAL PAPEL DA CONTABILIDADE.........................................................7 
2.1.1. DEPARTAMENTO PESSOAL..........................................................................8
2.1.2. DEPARTAMENTO CONTÁBIL.........................................................................9
2.2.3. DEPARTAMENTO FISCAL.............................................................................10
2.2. PERCENTUAL DE EMPRESA COMERCIAL NO PAÍS ....................................13
2.3. A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL.................................................................................................................14
2.4. A LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL COMO AUXÍLIO NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO CONTADOR E CONSEQUENTEMENTE NA GESTÃO EMPRESARIAL.........................................................................................................15
 
2.5. DIFERENÇA ENTRE O ESTRESSE E A SINDROME DE BURNOUT.............18
2.6. CONCEITO DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA ASSOCIADOS NA IMPORTÃNCIA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO EMPRESARIAL.........................................................................................................19
7. CONCLUSÃO	21
8. REFERÊNCIAS......................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
 O objetivo deste trabalho além de analisar é fazer algumas considerações contábeis a respeito da contabilidade comercial, de acordo com as atividades realizadas que estão diretamente ligadas as empresas do ramo comercial no cenário econômico do País. O conceito de Contabilidade Comercial diz que é o ramo da Contabilidade que mede o patrimônio comercial de uma entidade, ou seja, o conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade empresarial. Suas atividades são exercidas pelos indivíduos que exploram atividades que tem o objetivo de fins lucrativos sendo dividida em: Contabilidade Industrial, Mercantil, e Contabilidade de serviços, onde são analisados tópicos importantes como noções de comércio, sociedades comerciais, etc.
 O objetivo deste trabalho será analisar alguns pontos importantes da contabilidade comercial. 
 Os objetivos específicos será abordar alguns tópicos como: analisar o principal papel da contabilidade e o percentual de empresa comercial existente no país; importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil; a diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout; analisar o desenvolvimento da sociedade moderna e alguns conceitos de racionalidade, burocracia e os conceitos de racionalidade e burocracia, onde os mesmos serão feitos uma associação destes com o texto principal “A importância da escrituração contábil na gestão empresarial”. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 O principal papel da contabilidade
A contabilidade tem como principal objetivo transformar e gerenciar dados contábeis da organização tornando-os utilizáveis as demais atividades tanto para finalidades internas: controle; informações; viés para ações, quanto para externas: informações a bancos; governo acionista e outros públicos de interesse.
Uma contabilidade não pode ser considerada apenas como o setor que cuida de tributos e operações legais entre empresa e prestadores de serviço, existem muito mais procedimentos que são de competência da área contábil.
O controle gerencial dos números de uma empresa dá embasamento ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a falta de diretriz nas ações posteriores.
 Segundo Marion (2006, p.23):
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando- os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
Atividades específicas da contabilidade 
Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões, outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também operações com tributos e trabalhistas como folha de pagamento, descontos, registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa.
Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem conhecer seus dados como lucro real, ativo e passivo, além do preço dos produtos. A contabilidade pode tornar a empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento.
Nos últimos anos, a contabilidade evoluiu e é entendida como uma ciência que tem por objetivo informar e demonstrar a situação patrimonial das empresas. Mas, a ciência contábil é extensa, por isso fora dividido em segmentos presentes nas organizações, que se chama de departamentos. Cada departamento está ligado ao outro. Devido os controles de cada atividade por ser extensos, faz-se necessário, que se tenham claro quais são esses departamentos. Pode-se, então encontrar os seguintes:
· Departamento Fiscal, que registra as entradas e saídas de mercadorias ou prestação de serviços com a finalidade de atender as exigências fiscais.
· Departamento Contábil, responsável pela contabilização de todos os documentos que envolvem numerários e, atualmente, tem papel fundamental, pois fornece informações para decisões gerenciais.
2.1.1. Departamento pessoal
 
O Departamento de Pessoal, de uma instituição geralmente os procedimentos são os mesmos, pois a não serem as entidades públicas, onde uma boa parte dos servidores são Registros por regime estatutário, os demais são pela CLT – Consolidações das Leis Trabalhistas. 
 Segundo Marras (2005) as áreas a serem especificadas são: 
Admissão de novos empregados;
Demissões de empregados; 
Registros legais em controles diversos; 
Aplicação e manutenção das leis trabalhistas e previdenciárias; 
Folha de pagamento (férias, 13º salário etc.); 
Normas disciplinares.
 O departamento pessoal trata – se
Elaboração de toda a folha de pagamento (admissão, demissão, férias, 13o. salário e outras) e suas contribuições, impostos e obrigações acessórias. 
Sempre se determina a estar atualizado e acompanhando as  Leis e obrigações que cercam estas atividades.   
Procedimentos para registros e rescisões de funcionários, exceto acompanhamento em homologações;
Guias de recolhimento dos encargos sociais e tributos afins;
Envio da Sefip; 
Guias Inss, 
Fgts, 
Caged; 
Rais; 
Manutenção dos controles de retenção de impostos e contribuições, sobre folha de pagamento, estagiários, autônomos e terceirizados, pessoa física e jurídica.
Irrf e Pis; 
2.1.2. DEPARTAMENTO CONTÁBIL
A escrituração contábil é simples, mas imprescindível para a vida financeira da entidade, para que essa escrituração seja feita de forma eficiente, faz-se necessário que o gestor empresarial envie todas as informações das atividades da empresa em tempo hábil e que as informações sejam confiáveis, pois o contador executa seus relatórios e demais balancetes, sendo alimentados pelas informaçõesrecebidas. 
Segundo Peluchi (2010);
Uma organização que mantenha uma escrituração contábil regular pode gerar informações estratégicas para seus gestores. Entretanto, em algumas empresas, por desorganização interna ou simples falta de priorização do assunto, muitos gestores têm dificuldades em obter dados contábeis confiáveis. Balancetes mal conciliados, balanços com deficiências de informação, documentos não contabilizados, transformam a contabilidade numa mera peça burocrática, sem utilidade gerencial, por isso a importância de uma contabilidade sadia e com suas Demonstrações Contábeis em ordem.
“Uma empresa que não possui escrituração contábil é uma organização sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento”. (Sesconfloripa. Org).
 A contabilidade é regida por leis e normas contábeis como, as quais devem sempre ser observadas, evitando penalidades às empresas que não as coloca em prática e aos profissionais que devem seguir suas determinações. 
Principais funções:
- Elaborar e certificar o balanço orçamentário, o balanço financeiro, o balanço patrimonial e as demonstrações das variações patrimoniais que instruem as prestações de contas dos ordenadores de despesa; 
- Elaborar e certificar os relatórios de gestão fiscal exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal; 
- Legitimar, por assinatura eletrônica, o registro contábil, no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM, de todos os atos e fatos administrativos do Poder Judiciário; 
- Visar às notas de autorização de despesa emitidas pelo Departamento Financeiro; 
- Supervisionar os estudos de análise das informações contábeis para a elaboração dos relatórios de gestão fiscal; 
- Orientar as unidades organizacionais quanto à aplicabilidade do Plano de Contas Único do Estado do Rio de Janeiro e da Tabela de Eventos do SIAFEM, bem como quanto à utilização destes como instrumentos de acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; 
- Zelar pelo cumprimento dos prazos legais ou administrativos estabelecidos para os fechamentos contábeis; 
- Apoiar as ações do controle interno, bem como do controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.
 
2.1.3. DEPARTAMENTO FISCAL
Este setor se houver sistemas integrados, ou opção de Nota Fiscal Eletrônica ou SPED – Serviço Público de Escrituração Digital deve ser assistido por profissional da área com conhecimento da legislação fiscal seja federal, estadual ou municipal, possibilitando sua atualização com o cumprimento de todas as obrigações tributárias.
Com o advento da tecnologia e dos sistemas eletrônicos de emissão de nota fiscal, possibilita a empresa a uma redução drástica de custos obtendo maior transparência desse setor.
Na ocorrência de cadastro sincronizado ou do SPED, esse setor tem grande importância mesmo estando informatizado, o que possibilita uma melhor resposta à empresa e a gestão empresarial.
Anteriormente esse setor tinha um volume maior de trabalho, mas com a informatização inserida na gestão empresarial e por força de sistemas fiscalizatórios oriundos de diversos órgãos públicos, tem realmente amenizado as atividades desse setor, o que não lhe tira sua importância, mas sim lhe imputa maior grau de responsabilidade.
Sua importância se faz presente quando trata sobre o Planejamento Tributário por Elisão Fiscal, que deve ser implantado de conformidade com o impacto tributário motivado pela opção dom regime tributário.
Observem que quando a Constituição federal cita:
“Compete as estados distrito federal e municípios a legislar sobre matéria tributária a fim de prover recursos financeiros para atender seus programas sociais.”
Agregado a esse fato temos o Código Tributário Nacional, quando trata o significado da palavra Tributos:
“É todo prestação, pecuniária, compulsória, avaliado em moeda nacional, cobrado por uma atividade plenamente vinculada que não constitua sanção de ato ilícito.”
São tributos: impostos, taxas e contribuições. Diante desse universo temos impostos federal, estadual e municipal, onde depende do legislador de cada localidade que pode dar um tratamento personalizado.
É necessário que se tenha o máximo de conhecimento atualizado dos preceitos legais, principalmente com as atualizações que podem minorar o impacto dos tributos advindo de interpretações tributárias inseridas nas súmulas vinculante dos Tribunais que diuturnamente se encontra analisadas lides fiscal.
O tratamento dos tributos creditados deve ser individualmente estudado, para que se possam encontrar soluções palatáveis e acolhedoras dos anseios da gestão empresarial.
Outro fator que gera considerável carga tributária é o Planejamento Estratégico de Vendas, no trato das vendas á vista, vendas a prazo, venda através de cheque, venda por duplicatas, calendário de emissão de notas fiscais de vendas, flexibilidade na periodicidade das vendas, vendas em consignação, vendas de peça em garantia, vendas de produtos ou mercadorias com tratamento diferenciado, transações de vendas com o governo federal, estadual e municipal, transações de vendas com empresas integrantes do Simples Nacional e demais situações.
Agregado a isso tem os livros fiscais, quais sejam: livros fiscal federal, estadual e municipal, dando um tratamento de mensuração e registro em livro próprio dos fatos que lhe dizem respeito.
O entendimento e o conhecimento da legislação tributária, seja federal, estadual ou municipal ou mesmo especifica, é condição primária para o bom funcionamento desse setor, que deve sempre relatar de modalidade periódica os fatos passiveis de sanções  pecuniárias ou similares.
É de fundamental importância que toda entrada seja objeto de documentação proba e licita com controle físico de sua movimentação o que deve também ser observado no caso de saída, o controle de movimentação de produtos, materiais e serviços representam parte integrante da excelência de um controle interno.
É oportuno que periodicamente se faça uma análise para a obtenção de segurança e prevenção de futuros fatos passíveis de sanções sob o rígido controle da gestão e identificação de pontos fracos e fortes desse setor, não podendo jamais de mantê-lo sob controle.
Devemos observar que a empresa que compra de outra empresa que emite a Nota Fiscal Eletrônica ou que tenha optado pelo SPED, exige de seus parceiros, clientes, fornecedores posição identifica, caso contrário poderá ser gerado notificação para esclarecimentos fiscais, aí está um fato que exige um grau de transparência e regularidade que pode aviltar situações fiscais estranhas.
Convencionalmente a Nota Fiscal Eletrônica está afeta as grandes empresas relacionadas e identificadas que procedem a suas vendas a diversos clientes não elencados na relação de emitente de Nota Fiscal Eletrônica, mas fica obrigatoriamente passível de aferições o que pode gerar dissabor para citadas empresas.
Competendo ao departamento:
Apuração dos Impostos pelo Lucro Presumido; 
Guias Iss, Pis e Cofins (mensal) e Irpj e Csll (trimestral); 
DCTF; 
DACON; 
DIPJ; 
DIRF; 
DMS.
 Emissão de Notas Fiscais;
 Recolhimento dos impostos retidos na fonte (ISS, 4,65%, ir);
Imposto de Renda (elaboramos sua declaração mediante exame da documentação de suporte.);
Levantamento Débitos Fiscais.
2.2. PERCENTUAL DE EMPRESA COMERCIAL NO PAÍS
 
As empresas do ramo comercial apresentam um alto percentual no Brasil de Acordo com as informações do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. 
O Brasil possui atualmente 12.904.523 (Doze Milhões, Novecentos e Quatro Mil, Quinhentos e Vinte e Três) empreendimentos, incluindo seus estabelecimentos matriz e filiais. Destes, 11.663.454 são de empresas e empreendimentos privados (90%), 1.144.081 de entidades privadas sem fins lucrativos (9%), e 96.988 de entidades públicas governamentais (1%). (IBPT, 2013).
 
O Brasil ganhou 1.865.183 novos empreendimentos no anopassado, de acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas do Serasa Experian o percentual de participação do setor comercial tem recuado nos últimos anos.
O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: em 2014, 1.097.526 companhias que abriram suas portas, o equivalente a 58,8% do total. Em seguida, no acumulado dos doze meses surgiram 596.660 empresas comerciais (32,0% do total) e, no setor industrial, foram abertas 155.194 empresas (8,3% do total) neste mesmo período.
Ao longo destes últimos cinco anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 5,7 pontos percentuais entre 2010 (53,1% do total) e 2014 (58,8% do total).
Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35,6% em 2010 para 32,0% em 2014), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco – de 8,5% em 2010 para 8,3% em 2014. (Serasa Experian,2015).
 
 
3. A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL.
A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, representando-a de forma sistemática para servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários.
Dentro deste contexto, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.
Sem o embasamento teórico, a contabilidade perderia seu foco, principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam a padrões, tanto dos usuários quanto das normas contábeis.
 A Escrituração Contábil é uma das muitas obrigações das empresas, onde são escrituradas todas as movimentações realizadas pela organização empresarial. São procedimentos que devem ser realizados pelos profissionais responsáveis pela contabilização da empresa. Esses procedimentos são importantes para que a empresa possa ter uma definição dos processos realizados com objetivo de controlar a vida financeira da entidade que esta sendo contabilizada. Esses procedimentos contábeis devem ser realizados através de um contador. 
 A escrituração contábil é simples, mas imprescindível para a vida financeira da entidade, para que essa escrituração seja feita de forma eficiente, faz-se necessário que o gestor empresarial envie todas as informações das atividades da empresa em tempo hábil e que as informações sejam confiáveis, pois o contador executa seus relatórios e demais balancetes, sendo alimentados pelas informações recebidas. Segundo Peluchi (2010); 
Uma organização que mantenha uma escrituração contábil regular pode gerar informações estratégicas para seus gestores. Entretanto, em algumas empresas, por desorganização interna ou simples falta de priorização do assunto, muitos gestores têm dificuldades em obter dados contábeis confiáveis. Balancetes mal conciliados, balanços com deficiências de informação, documentos não contabilizados, transformam a contabilidade numa mera peça burocrática, sem utilidade gerencial, por isso a importância de uma contabilidade sadia e com suas Demonstrações Contábeis em ordem.
 “Uma empresa que não possui escrituração contábil é uma organização sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento”. (Sesconfloripa. Org).
4. A LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL COMO AUXÍLIO NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO CONTADOR E, CONSEQUENTEMENTE, NA GESTÃO EMPRESARIAL.
 
 A responsabilidade profissional do contador e do técnico em contabilidade é referenciada nas diversas previsões do direito civil, penal, tributário, comercial, societário, previdenciário, dentre outros, e, particularmente, de forma explicita e enfatizada, nas leis que tratam dos crimes tributários. Contabilista, para exercer a profissão de forma plena, além do constante aprimoramento técnico-cultural deve conhecer a legislação aplicável à sua atividade, especialmente, aquelas voltadas ao seu exercício profissional.
A atuação dos profissionais contábeis tem se mostrado cada vez mais imprescindível à sociedade, pois é fato notório que a contabilidade é capaz de assegurar a veracidade e de atestar a confiabilidade de informações que dizem respeito ao interesse coletivo. A credibilidade para atuar como guardiã dos bens públicos, porém, não chegou à classe contábil por imposição e, muito menos, por obra do acaso. O agir ético e fundamentado nos preceitos legais vigentes é um dos principais responsáveis pela posição a qual foi alçada o profissional contábil
A Contabilidade por ter o patrimônio como objeto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contábeis. Conforme o Artigo 3º da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) N.º 750/93, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização monetária, Competência e prudência.
A Lei nº 6.406/76, conhecida como lei das sociedades Anonimas,estabelece em seu artigo 176 as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimonio da sociedade e as mutações ocorridas no exercicio:Balanço Patrimonial; Demonstração do resultado do exercicio;Demonstração das origens e aplicações de Recursos e Notas explicativas.com as quais o contador demostra com clareza,todos os resultados aplicado na empressa e quais foram os resultados de suas aplicações, além de criar sistemas e métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas ações.
A contabilidade é regida por leis e normas contábeis como, as quais devem sempre ser observadas, evitando penalidades às empresas que não as coloca em prática e aos profissionais que devem seguir suas determinações. Conforme tabela abaixo, onde contas as principais regras da contabilidade: 
	Legislação Contábil e Comercial
	Normas Brasileiras Contabilidade
	Lei 6.404/1976 - Lei das S/A
	Lei 11.638/2007
	Resoluções CFC
	Decreto-Lei 9.295/1946 - Profissão Contábil
	Súmulas CFC
	Normas e Procedimentos de Contabilidade - IBRACON
	Comunicados Técnicos do IBRACON
	Interpretações Técnicas do IBRACON
	Normas do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC
	Estatuto da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar 123/2006
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/lesgilacao002.htm. Acesso em: Abril 2015
No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida por órgãos regulamentadores, como o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável por buscar a convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais. Foi criado pela Resolução CFC 1.055/05, sendo que fazem parte deste comitê várias entidades brasileiras como: Bovespa, Ibracon e Fipecafi, além do próprio Conselho Federal de Contabilidade.
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) têm por objetivo estabelecer regras de conduta profissional e procedimentos técnicos, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Postulados:
São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a teoria contábil.
O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade, e afirma a necessidade de diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. É imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica.
O Postulado da Continuidade prevêque o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-se que a entidade nunca terá um fim ou seja sem prazo estimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.
Princípios:
São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o intuito de normalizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da entidade.
- Oportunidade
- Registro pelo valor original
- Atualização monetária
- Competência
- Prudência
No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93. Tais princípios servem como padrões a serem seguidos na contabilização dos fatos contábeis.
Convenções
Conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
- Objetividade
- Conservadorismo
- Materialidade
- Evidenciação
5. DIFERENÇA ENTRE O ESTRESSE E A SINDROME DE BURNOUT
 
 
 Devido ao fato de essas síndromes serem ocasionadas a partir de situações relacionadas ao trabalho, há quem desconsidere suas diferenças. No entanto, embora não haja na literatura um consenso em relação à gênese das mesmas, burnout não é o mesmo que estresse ocupacional. burnout é o resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com determinadas condições de estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999). 
O estresse pode ser visto como seu determinante, mas não coincide com o mesmo. Farber (citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) explora a idéia de que burnout não resulta só do estresse em si (que pode ser inevitável em profissões assistenciais), mas do “estresse não mediado”, do estresse não moderado, sem possibilidade de solução. Assim, burnout não é um evento, mas sim um processo e, apesar de compartilharem duas características - esgotamento emocional e escassa realização pessoal - burnout e estresse ocupacional diferem pelo fator despersonalização (Cherniss, citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000). León e Iguti (1999) consideram burnout como um quadro clínico mental extremo do estresse ocupacional.
Através de pesquisa longitudinal, realizada com psicólogos escolares dos EUA, Mills e Huebner (1998) observaram a natureza transacional do relacionamento entre burnout e experiências ocupacionais estressantes. Os dados sugerem que, não somente estas experiências podem predispor os indivíduos a experienciar burnout, mas também que elevados níveis de burnout podem levá-los a desenvolver estresse ocupacional adicional.
Parece haver um consenso em torno de a síndrome poder ser caracterizada como uma resposta ao estresse laboral crônico, mas é importante que seus conceitos sejam mantidos distintos. burnout tem como consequência uma dessensibilização dirigida às pessoas com quem se trabalha, incluindo usuários, clientes e a própria organização, e o estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral
, interfere na vida pessoal do indivíduo, além de seu trabalho (Codo & Vasques-Menezes, 1999). 
Entretanto, apesar de suas particularidades, as diferenças entre os dois não são claras, em função dos fatores desencadeadores serem muito próximos, o que dificulta o estabelecimento de um diagnóstico preciso e de uma relação de comorbidade.
6. CONCEITO DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA ASSOCIADOS NA IMPORTÃNCIA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO EMPRESARIAL.
A Burocracia, de acordo com Weber, é um modelo de organização humana baseado na racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos fins. Suas origens remontam à Antiguidade, Porém a forma atual surge após a revolução Industrial. A sociedade Burocrática, segundo Weber, caracteriza-se pela racionalidade, impessoalidade (ênfase nos papeis sociais), Formalidade e meritocracia. Da mesma forma a teoria da contabilidade tem sido definida como um conjunto coerente de princípios lógicos que :Oferece uma compreensão melhor das práticas existentes a contadores, investidores, administradores, estudantes, enfim, a todos os usuários da contabilidade; Oferece um referencial conceitual para avaliação de práticas contábeis.
Entretanto, fazer contabilidade dentro dos preceitos não se trata, exclusivamente, de necessidade gerencial, fato que já se prestaria como importante justificativa. A escrituração contábil, ainda que de forma simplificada, e as demonstrações contábeis delas decorrentes estão arroladas com exigências ou atribuições que devem ser satisfeitas pelos contabilistas em atendimento aos diversos dispositivos da legislação de regência, sob pena de punição e responsabilidade profissionais, conforme vinculo obrigacional que seguem.
Os conceitos de burocracia e das condições de emergência de um modelo pós-burocrático de organização. No modelo pós-burocrático os sujeitos passariam a trabalhar de forma diferente do modelo burocrático de Max Weber, reconhecendo a natureza coletiva e orgânica do trabalho, onde os cargos são definidos, de acordo com as tarefas e objetivos em função do ambiente instável no qual trabalham. 
 Nestes modelos de organização, o empenho pessoal tende a ultrapassar as atribuições formais dos cargos, valorizando a criação de uma cultura de organização centrada sobre o desempenho coletivo. 
 Na visão de Weber, “O tipo do funcionário é aquele de formação profissional, cujas condições de serviço se baseiam num contrato, com um pagamento fixo, graduado segundo a hierarquia do cargo e não segundo o volume de trabalho, e direito de ascensão conforme regras fixas”. (Vasconcelos, 2002).
Segundo a tese weberiana de racionalização da sociedade, a modernização se constitui em um processo de expansão da racionalidade instrumental (cálculo utilitário de conseqüências) a esferas da vida social antes reguladas por formas tradicionais de interação. O conceito de racionalidade é fundamental na obra de Max Weber, ainda que seja mais complexo do que muitos autores imaginam. No contexto do pensamento weberiano, a racionalidade é vista como um procedimento de controle para dominar a realidade dentro e fora do homem. Os critérios de tal procedimento são o cálculo, a previsibilidade e a generalização, visando o controle do mundo físico (Weltbeherrschung). Do ponto de vista epistemológico, Weber define dois tipos básicos de racionalidade: (VANCONSELLOS, 2003).
CONCLUSÃO
Analisar a contabilidade comercial, e entender que ela é uma ferramenta eficiente para elaborar relatórios, sendo alimentados pelas informações que a empresa repassa para que os balancetes e demais relatórios possam ser confeccionados de forma clara e objetiva. 
O objetivo da empresa do ramo comercial é fazer a transação comercialização de produtos, até mesmo a prestação de serviço com a finalidade de aumentar as receitas (lucros), desta empresa, mas tem que se lembrar que toda receita tem um custo, como as situações que envolvem a falta de planejamento, e muita das vezes, acaba em desgaste podendo levar ate mesmo a fatores que afetam a empresas, como as situações de doenças ocupacionais, como o estresse, o Burnout. 
 Analisar essas questões envolvendo o ambiente da contabilidade comercial, tudo isso nos leva a entender as dificuldades que um profissional da contabilidade enfrenta, pois o mesmo trabalha com informações que serão contabilizadas e transmitidas para os usuários que as utilizarão para a sua tomada de decisão. 
 Portanto, ao concluir esse trabalho, é possível acrescentar, que as informações que se encaminha ao contador têm que ser exatas, para que possa produzir dados reais. Todos esses temas aqui trabalhados serviram para aprofundamento dos nossos conhecimentos de contabilidade. 
	
REFERÊNCIAs
MARTINS, Eliseu; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade:aspectos relevantes da epopéia de sua evolução. Revista Contabilidade e Finanças. Vol. 38, p. 7-19, mai/ago,2005.
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALLINE DOS SANTOS OLIVEIRA
 
CONTABILIDADE COMERCIAL
ARCOVERDE - PE
2015
ALLINE DOS SANTOS OLIVEIRA
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média Semestral.
Tutor eletrônico: Anderson Diana
Tutor de sala: Gabriel dos Santos Barreto
3º Semestre

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