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AULA Principais Distúrbios Respiratórios

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Assistência de Enfermagem
a Cliente com Distúrbios
Respiratórios
Prof. Renê Spezani.
Insuficiência Respiratória Aguda
• Incapacidade do Sistema Respiratório em manter a
ventilação e/ou oxigenação do paciente, que se
instala rapidamente. (Knobel, 2006)
• Causada por uma variedade de doenças, não
necessariamente pulmonares: broncopneumonias,
SDRA, doenças neuromusculares, traumas,
intoxicações exógenas, aspiração de corpo estranho,
compressão por tumores, fibrose
• Diagnóstico: clínico, gasometria arterial, RX de tórax
Asma
• Doença obstrutiva das vias aéreas, geralmente de etiologia alérgica,
de caráter intermitente e reversível;
• Causa um aumento descontrolado da produção de muco pelos cílios
das vias aéreas;
• Porém essa produção descontrolada, seguida de contração dos
bronquíolos (estreitamento) dificulta a respiração;
• Este estreitamento leva aos chamados sibilos, tosse e dispnéia;
Tratamento: remover agente causador;
 bombinhas com broncodilatador;
 aminofilina endovenosa;
 adrenalina subcutânea;
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica (DPOC)
A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma
doença crônica dos pulmões que diminui a
capacidade para a respiração. A maioria das
pessoas com esta doença apresenta tanto as
características da bronquite crônica quanto as do
enfisema pulmonar. Nestes casos, chamamos a
doença de DPOC. Quando usamos o termo DPOC de
forma genérica, estamos nos referindo a todas as
doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais
comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar,
asma brônquica. No entanto, na maioria das vezes,
ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos
referimos à bronquite crônica e ao enfisema
pulmonar.
Empiema
É uma coleção de pus na cavidade pleural.
Sinais e sintomas: Febre, sudorese, dor, dispnéia,
perda de peso.
Tratamento: antibioticoterapia e drenagem;
Cuidados de enfermagem: instruir e auxilar em
exercícios respiratórios; atentar para os
cuidados com a drenagem de tórax;
verificar sinais vitais; avaliar leucograma;
administrar antibioticoterapia;
PNEUMONIA
DEFINIÇÃO: Doença inflamatória e infecciosa,
que acomete os espaços aéreos por falha
nos mecanismos de defesa. A gravidade
depende da extensão da pneumonia: (lobo
parcial ou lobo completo (pneumonia lobar)
ou difusa (broncopneumonia).
PNEUMONIA
CAUSAS:
1- Infecção Bacteriana:
1.1- Streptococcus pneumoniae: criança e adulto.
1.2- Haemophilus influenza e Moraxella catharralis: mais
comum em clientes com bronquite crônica.
1.3- Klebsiella pneumoniae: extremos de vida, recém
natos e idosos.
1.4- Legionela pneumophilla, Mycoplasma pneumoniae e
Chlamydia pneumoniae: responsáveis pelas
pneumonias atípicas, respondem bem aos agentes
macrolídeos e mal aos beta-lactâmicos, mais comum
na população jovem.
2- Infecção viral: gripe (vírus influenza), resfriado etc.
3- Fungos: mais comum em clientes imunodeprimidos.
4- Protozoário: Pneumocystis carinii, clientes com HIV/
AIDS
5- Não infecciosa: Alérgica, tóxica, neoplásica e aspiração.
PNEUMONIA
FATORES PREDISPONENTES:
1- Fumo
2- Diminuição do nível de consciência.
3- Desnutrição.
4- Obstrução de vias aéreas (DPOC, asma,
neoplasia).
5- Imunodeficiência.
PNEUMONIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
1- Prostração: queda do estado geral.
2- Astenia.
3- Febre alta (> 39°C).
4- Calafrios.
5- Algia torácica.
6- Taquipnéia
7- Tosse com secreção amarelo-esverdeada.
8- Estertores e roncos.
PNEUMONIA
COMPLICAÇÕES:
1- Insuficiência respiratória.
2- Septicemia.
3- Empiema
PNEUMONIA
TRATAMENTO e CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
1- Instituir antibioticoterapia.
2- Controlar temperatura (febre).
3- Estimular a ingesta hídrica.
4- Manter estado nutricional equilibrado ou encaminhar
para nutricionista.
5- Proceder a reabilitação respiratória ou, se necessário,
encaminhar para fisioterapeuta.
6- Instituir e controlar administração de oxigenoterapia.
7- Orientar sobre a importância do uso da vacina anti gripal.
8- Proporcionar higiene brônquica.
Imagem de Pneumonia
Imagem de Pneumonia
Imagem de Pneumonia
Imagem de Pneumonia
Imagem de Pneumonia
ATELECTASIA PULMONAR
DEFINIÇÃO:
É o colapso do tecido pulmonar, parcial
ou total, após contração dos alvéolos na
ausência de ar.
ATELECTASIA PULMONAR
CAUSAS:
1- Primária: produção insuficiente de surfactante,
lipoproteína que reduz a tensão superficial dos
alvéolos, impedindo que colapsem. Observada
em prematuros e lactentes de alto risco, após o
nascimento.
2- Secundária: obstrução de vias aéreas por
tampões de muco, neoplasias ou exsudato e
após anestesia com narcóticos e imobilização
que promovem a retenção de secreções
brônquicas.
ATELECTASIA PULMONAR
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
1- Roncos e sibilos: pelo acúmulo de secreções.
2-Diminuição dos ruídos respiratórios: pela
entrada insuficiente de ar em local do colapso.
3-Dispnéia e Taquicardia progressiva: pela
entrada de ar insuficiente.
4- Tosse produtiva: eliminação de secreções.
5- Hipoxemia: obstrução brônquica.
ATELECTASIA PULMONAR
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
1- Estimular a tosse e exercício respiratório.
2- Encaminhar para fisioterapeuta.
3- Evitar ou controlar infecção.
4- Instituir e controlar oxigenioterapia.
ATELECTASIA PULMONAR
DERRAME PLEURAL
DEFINIÇÃO: É o acúmulo anormal de
algum tipo de líquido na cavidade
pleural. Ocorre quando sua produção é
maior que sua remoção. Pode ser por
hidrotórax; empiema; hemotórax ou
quilotórax.
DERRAME PLEURAL
DERRAME PLEURAL
CAUSAS:
1- Hidrotórax: ICC; insuficiência renal ou hepática;
neoplasia maligna e anasarca.
2- Empiema: infecções; infarto pulmonar; neoplasia
maligna; artrite reumatóide.
3- Hemotórax: lesões torácicas; complicações de cirurgia
de tórax; neoplasia maligna ou ruptura de um grande
vaso. Mínimo (300 a 500ml); moderado (500 a 1000ml)
e grande (> 1000ml).
4- Quilotórax: traumatismo, inflamação ou infiltração
maligna que cause obstrução do transporte do quilo do
ducto torácico para a circulação central.
DERRAME PLEURAL
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
1- Diminuição de ruídos respiratórios.
2- Macicez à percussão.
3-Dispnéia: acúmulo de 2 litros ou mais de
 líquido.
4- Algia torácica.
DERRAME PLEURAL
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
1- Observar, registrar e comunicar imediatamente
ao médico início de quadro de choque
(taquicardia, hipotensão, taquipnéia, pele
pálida e fria, diaforese, agitação e diminuição
do débito urinário).
2- Atentar para os cuidados com medicação para
controle de crise de algia.
3- Manter o cliente em posição confortável, fowler.
Espaço Pleural
Hemotórax
Dreno em Espaço Pleural
Coletor de drenagem em
selo d’água
Visualização pós Drenagem Toráxica
Coletor de drenagem em selo d’água
Coletor de drenagem em selo d’água
Coletor de drenagem em selo d’água
Ventilação mecânica: conceito.
• “Ventilação Mecânica é um método de suporte
de vida, geralmente utilizado em pacientes
suscetíveis à insuficiência respiratória aguda,
cuja finalidade é permitir suporte ventilatório
no intuito de suprir as necessidades metabólicas
e hemodinâmicas do organismo” (CINTRA,
2008, p.353).
• FINALIDADES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
• De acordo com Cintra (2008, p. 352), “a finalidade da
ventilação mecânica consiste em otimizar alguns
aspectos fisiológicos e clínicos dos pacientes”.
Objetivos fisiológicos:
• 1. Sustentar as trocas gasosas;
• 2. Pulmonares
a) Normalizar a ventilação alveolar (PaCO2, PH).
b) Obter um nível aceitável de oxigenação arterial (PaO2,
SaO2).
 3. Aumentar o volume pulmonar.
 4. Reduzir o trabalho muscular respiratório.
Objetivos clínicos:
• 1- Reduzir a hipoxemia;• 2. Tratar a acidose respiratória;
• 3. Aliviar o desconforto respiratório;
• 4. Prevenir e tratar atelectasias;
• 5. Reverter a fadiga dos músculos respiratórios;
• 6. Permitir a sedação ou o bloqueio neuromuscular;
• 7. Diminuir o consumo sistêmico e miocárdico;
• 8. Reduzir a pressão intracraniana;
• 9. Estabilizar a parede torácica.
Ventilação Mecânica Não-invasiva
• Cateteres de O2
• Máscara – Venturi, Hudson
• Dispositivo em T, acoplado ao colar da
traqueostomia
• CPAP – pressão positiva contínua das vias
aéreas
• BIPAP – pressão positiva bifásica das vias
aéreas (inspiratórias e expiratórias)
Oxigenoterapia – Definição:
• Administração de oxigênio, numa concentração
de pressão superior à encontrada na atmosfera
ambiental, a fim de prevenir ou tratar a
deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Por que baixo, médio e
alto fluxo?
• Os de baixo fluxo
são aqueles que
fornecem
concentrações
de oxigênio de
24% a 35%:
• São classificados
como métodos de
oxigenoterapia de
médio fluxo
aqueles que
fornecem
concentrações de
36% até 60%.
• Os de alto fluo
são os que
fornecem
Sinais de Hipóxia:
- Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa
(retração intercostal, batimento de asa do nariz),
cianose progressiva;  
- Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia,
hipotensão e parada cardíaca;
- Sinais neurológicos: Inquietação, confusão,
prostração, convulsão e coma;
- Outros: Palidez.
ORGANIZAÇÃO DOS SETORES
CLÍNICOS
• Sala de Nebulização
Espaço destinado à administração de medicação inalatória em pacientes. Características
gerais: Sala que comporte cadeiras ou bancos que servirão para a acomodação dos
pacientes durante o procedimento. Prevê a instalação de: Bancada com pia, torneiras
com fechamento que dispense o uso das mãos, lavatório, armários sobre e/ou sob
bancada, porta-papel-toalha, porta-dispensador de sabão líquido, lixeira com tampa e
pedal e nebulizador ou oxigênio em rede.
ORGANIZAÇÃO DOS SETORES
CLÍNICOS
• Sala de Nebulização
Espaço destinado à administração de medicação inalatória em pacientes. Características
gerais: Sala que comporte cadeiras ou bancos que servirão para a acomodação dos
pacientes durante o procedimento. Prevê a instalação de: Bancada com pia, torneiras
com fechamento que dispense o uso das mãos, lavatório, armários sobre e/ou sob
bancada, porta-papel-toalha, porta-dispensador de sabão líquido, lixeira com tampa e
pedal e nebulizador ou oxigênio em rede.
ORGANIZAÇÃO DOS SETORES
CLÍNICOS
• Sala de Nebulização
Espaço destinado à administração de medicação inalatória em pacientes. Características
gerais: Sala que comporte cadeiras ou bancos que servirão para a acomodação dos
pacientes durante o procedimento. Prevê a instalação de: Bancada com pia, torneiras
com fechamento que dispense o uso das mãos, lavatório, armários sobre e/ou sob
bancada, porta-papel-toalha, porta-dispensador de sabão líquido, lixeira com tampa e
pedal e nebulizador ou oxigênio em rede.
ORGANIZAÇÃO DOS SETORES
CLÍNICOS
Cuidados na administração de
oxigênio
• O oxigênio necessita de um fluxômetro para ser liberado
• Nunca deve ser administrado seco, devendo ser sempre
umidificado com água destilada ou estéril.
• Quando o paciente perde o aquecimento natural das vias
aéreas superiores, ou seja, está traqueostomizado, faz-se
necessária a utilização de umidificadores aquecidos.
• O controle da quantidade de litros por minuto ofertado
deve ser rigoroso e o adequado posicionamento e
funcionamento do dispositivo de oferta de oxigênio
também.
• Deve-se trocar, diariamente, a cânula, os umidificadores,
o tubo e outros equipamentos expostos à umidade.
Exercícios
• Aponte três causas da pneumonia.
• Diferencie a pneumonia lobar da broncopneumonia.
• O tórax em barril é característico de qual transtorno do
sistema respiratório?
• Quais os possíveis efeitos adversos do uso de
broncodilatadores?
• Quais os cuidados de enfermagem ao cliente com empiema?
• Um cliente com câncer de pulmão possui risco para o
desenvolvimento de atelectasia? Justifique.
• Quais os principais cuidados de enfermagem que devem ser
realizados com o cliente em uso de dreno de tórax?

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