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Linguagem rascunho

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Linguagem: a linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré-estabelecido que nos permite a realização da comunicação. Características do sistema verbal e não-verbal:
a) Verbal: o destaque na comunicação são as palavras.
b) Não-verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. Como exemplo de linguagem não-verbal são os sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.
Língua: é uma forma de linguagem. A língua é baseada em palavras, ou seja, em uma comunidade, um determinado grupo de indivíduos usa a linguagem verbal. Como exemplo, duas falas estrangeiras são línguas diferentes.
Fala: os sinais utilizados pelo indivíduo é a linguagem oral. É um ato singular, pois cada indivíduo pode optar pelas variedades da língua que desejar para exposição da fala. Conforme o momento, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural que está inserido, etc.
Na unidade da língua existe uma enorme variação nos diversos níveis da fala. Além da sua própria fala é importante conhecer a fala dos outros para sermos capazes de efetuar um diálogo eficaz. Mesmo que a comunicação seja com diversas pessoas de variadas culturas e que haja algumas alterações na linguagem delas.
Níveis da fala
Há uma característica individual da fala, por isso observamos variados níveis:
Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada na rotina das pessoas, constantes nas situações informais. É mais usada na fala espontânea, a maioria dos indivíduos não se preocupam com a forma culta da língua ao falar em um ambiente não-formal.
Exemplo: “Xaxado, já imaginô se nois dois fosse astrornata?”.
Chico Bento e a Turma do Xaxado.
Nível formal-culto: existe nesse nível preocupação com a forma correta das regras gramaticais da nossa língua. Geralmente utilizada em situações formais. Há cautela com o vocabulário e obediência com a norma culta da língua.
Exemplo: “A busca para compreender o cérebro humano acaba de dar um passo importante. Um estudo publicado na revista americana "Science" apresentou o primeiro modelo computacional do cérebro capaz de simular comportamentos humanos complexos, como realizar somas e completar séries de números”.
Folha de São Paulo, 16 de dezembro de 2012, Ciência.
O signo linguístico é um elemento representativo na tríade da comunicação. Existem dois aspectos: o significado e o significante. A nossa memória é um fator fundamental nesse processo. Escutamos uma palavra e logo após a reconhecemos devido a nossa lembrança. Essa lembrança ocorre porque o nosso cérebro armazenou uma real imagem sonora dessa palavra, isso acontece devido o elemento significante. Ao realizar o conceito da palavra escutada denominamos de significado que também se encontra armazenado na nossa memória.
Deve-se obedecer aos padrões determinados de organização. É essencial em uma língua tanto o reconhecimento de seus signos, como o uso correto de suas regras gramaticais convencionais.
Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor compreensão textual e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área. A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos.
A Coesão e a Coerência são mecanismos fundamentais na construção textual.
Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido para o leitor.
Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.
Coesão Textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
Mecanismos de Coesão
A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e catáfora.
A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse motivo, são qualificadas como endofóricas.
Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual.
O que é coesão textual?
Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:
as referências e as reiterações: Este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.
as substituições lexicais (elementos que fazem a coesão lexical): este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).
os conectores (elementos que fazem a coesão interfrásica): Estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.
a correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual): consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.
São os elementos coesivos de um texto que permitem as articulações e ligações entre suas diferentes partes, bem como a sequenciação das ideias.
O que é coerência textual?
Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo:
"As ruas estão molhadas porque não choveu"
Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos, enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente.
Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus três princípios básicos:
Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.
Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste n a repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando hárepetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente
Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.
Outros dois conceitos importantes para a construção da coerência textual são a CONTINUIDADE TEMÁTICA e a PROGRESSÃO SEMÂNTICA.
Há quebra de continuidade temática quando não se faz a correlação entre uma e outras partes do texto (quebrando também a coesão). A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor.
Já a quebra da progressão semântica acontece quando não há a introdução de novas informações para dar sequência a um todo significativo (que é o texto). A sensação do leitor é que o texto é demasiadamente prolixo, e que não chega ao ponto que interessa, ao objetivo final da mensagem.
Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosaentre as partes do texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA, por sua vez, é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto.

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