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Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Projeto de Ação Pedagógica
Professor (a): Sandra Sierra
Acadêmico (a): Claudelice de Jesus Silva
Data da entrega: 21/08/2018
FICHAMENTO DE CONTEÚDO OU DE LEITURA
Título do Artigo ou Capítulo do Livro:
Gestão educacional para diversidade
Referência (conforme as normas da ABNT):
MENDOÇA, R. H.; BENTO, M. A.; JUNIOR, H. S.; DIAS, L. R.; SANTOS, S. A.; SILVEIRA, M.; Gestão educacional para diversidade. Veiculada no programa Salto para o Futuro/TV Escola de 13 a 17 de setembro de 2010. Disponível em:
<www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp> Acesso em: 16 ago. 2018, 23:20
Informações resumidas sobre o autor do artigo ou capítulo do livro:
Maria Aparecida Silva Bento - Doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP. Membro da Diretoria Executiva do CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades. 
Resumo:
De acordo com Bento (2010) o capítulo visa discutir propostas pedagógicas voltadas para a construção de uma escola que forme cidadãos conscientes do valor de seu pertencimento étnico-racial, em especial os descendentes de africanos, para que todos tenham, igualmente, seus direitos garantidos, sejam tratados com dignidade e tenham sua identidade reconhecida. Os programas da série vão enfocar arte e religião, crianças em idade de Educação Infantil e a questão dos jovens negros na sociedade.
O tema da diversidade cultural e suas implicações no ensino de história são o objetivo deste ensaio. A edição da Lei no 10.639/03, que introduziu a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar da educação básica, contribui para a discussão deste tema, possibilitando a ruptura do modelo eurocêntrico no ensino e a construção de uma educação multicultural na escola brasileira.
De acordo com LUCK (2008, apud BENTO, 2010, p. 32):
[...] gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, a finado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implantação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas.
A educação é direito de todos, assegurada pelo art. 205 da Constituição Federal e tem seu início na Educação Infantil – primeira etapa da Educação Básica. Entretanto, a realidade tem-se mostrado diferente. A autora, enfoca no combate à desigualdade racial de crianças negras pequenas para crianças brancas, o mesmo acontece com os estudos do Ensino Fundamental, jovens das periferias com condições sociais precárias e a vulnerabilidade. Os negros apresentam um baixo desempenho nesse nível escolar, em função das representações de suas masculinidades, da interação negativa com seus professores(as) e, principalmente e devido à arbitrariedade na avaliação docente. 
Para Ziviani (2003, apud BENTO, 2010) a interação e a representação negativa ocasionam a atribuição ao menino negro no ambiente escolar, de estigmas. Fatores como a discriminação de classe social, associados à discriminação de gênero, determinam a trajetória do menino negro como estudante “fracassado” e defasado nos conteúdos escolares.
Por outro lado, as famílias que se comprometem em colocar seus filhos na escola, mesmo fazendo um esforço sobre-humano, com a certeza que é um único víeis pra que os mesmo tenha esperança de um futuro melhor, ou, até mesmo ingressar em uma faculdade. Quanto mais as famílias se envolvem com a educação dos filhos e participam ativamente da vida escolar, melhores são os resultados de aprendizagem dos alunos.
Todavia, a adoção de políticas específicas voltadas para a criação de mais oportunidades para a população negra ainda oscila entre a timidez das propostas em relação ao seu público alvo e o caráter experimental de determinadas propostas, muitas vezes motivadas mais por um caráter de urgência, uma necessidade prática que torna possível a viabilização de programas educacionais e sociais.
Da mesma forma constitui-se num instrumento de reflexão para aos professores da Educação Básica, acerca dos desafios postos pela sociedade contemporânea, principalmente no que diz respeito à diversidade humana e ao pluralismo cultural, pois, acredita-se que a reflexão sobre a diversidade, seja o ponto de partida da nossa caminhada rumo a transformações conceituais e práticas da escola, a fim de garantir educação para todos, por meio de aprendizagens efetivas que garantam a permanência do aluno e, consequentemente, seu sucesso escolar.
É sabido a todos que a diversidade humana está posta desde os primórdios da humanidade, mas, apenas a partir do final do século XX é que a sociedade se dá conta desta especificidade, declarando que os seres humanos não são iguais. Neste contexto, pode-se afirmar que a comunidade escolar é composta por alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos, étnicos, religiosos, etc. No entanto, a escola vem demonstrando grande dificuldade para atender esta diversidade humana, uma vez que, ainda conserva concepções e práticas pautadas em tendências pedagógicas que acreditam no processo de aprendizagem homogeneizado, desconsiderando, a diversidade, ou seja, as diferenças.
A construção do conhecimento na Educação Contemporânea deve ocorrer coletivamente e estar voltada para questões que contemplem as diferenças, ou seja, a diversidade humana que compõe a escola, sendo necessário para isso, incluir questões a serem discutidas e/ou refletidas tais como: etnia, raça, gênero, classe, sexo, entre outras, valorizando todo o conhecimento que os diferentes grupos trazem para a sala de aula, enriquecendo muito mais o ensino e a aprendizagem, onde, infelizmente acabam sendo despercebidos ou ignorados por muitos professores.