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IMPUGNAÇÃO TRABALHISTA PRATICA TRABALHISTA PROFESSOR GUSTAVO

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EXCELENTÍSSIMO (A) JUIZ (A) FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ...– ….
Processo nº. …….
…., já qualificado nos autos processo em epígrafe, que movem em face de ______________________-, igualmente qualificada no feito em trâmite por este r. juízo e profícuo cartório, vem perante Vossa Excelência, por intermédio de seus advogados infra-assinado, apresentar IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO E DOCUMENTOS pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
CONSIDERAÇÕES
A defesa da reclamada ao ID….., resta impugnada, pois não se coaduna com a verdade dos fatos, a qual está devidamente exposta no exórdio e que será corroborada pela instrução processual. 
1 – QUANTO A MANIFESTAÇÃO PROPRIAMENTE DITA
A reclamada na sua peça defensiva não entrou no mérito da ação, e apenas negou os fatos, alegando que todas as reuniões na empresa são feitas com a intenção de melhorar o ambiente de trabalho, e asseverou que a reclamante queria apenas ganhar dinheiro com essa inverdade, e por isso, pugnou pela condenação da reclamante em litigância de má-fé.
2 - DA IMPUGNAÇÃO 
Ora Excelência, tais argumentos não merecem prosperar, pelo simples fatos que eles não coadunam com a verdade real.
Vamos aos fatos, excelência, a reclamada fez as afirmações na sua contestação, porém não jungiu nada aos autos que pudessem dar lastro as suas alegações, apenas falou que as testemunhas comprovariam os argumentos trazidos.
Todavia, tais argumentos além de falaciosos, não encontram nenhum respaldo, haja vista, que a testemunha apresentada pela reclamante presenciou tudo e confirmou todos os fatos ocorridos.
Ademais, a reclamada, quando da apresentação da peça vestibular, colacionou documentos aos autos, que comprovam o transtorno sofrido; o Laudo Médico, atesta que a reclamante sofreu um transtorno imensurável devido ao comportamento da requerida, ou seja, a reclamante, conforme o laudo atesta, está com quadro de depressão devido ao tratamento lhe dispensado no seu ambiente de trabalho.
Além do mais, mesmo que não existisse este laudo nem a testemunha, que atestam de maneira cabal o dano moral sofrido pela requerente, o que é falado aqui, apenas por argumentar, os argumentos da defesa da reclamada nunca prosperariam, tendo em vista que a simples alegação não tem o condão de provar ou retificar e muito menos alterar o decisum do juízo.
Coadunando com esta argumentação, temos o instituto da inversão do ônus da prova, sabe-se que o texto da CLT é vago e a sua interpretação não está, obrigatoriamente, presa à sua gênese histórica. Para que se realize uma distribuição do ônus da prova no processo do trabalho mais condizente com as características da relação de direito material, impõe-se uma interpretação criativa da CLT quanto ao ônus da prova, utilizando-se da concepção de que a realização da prova compete à parte que tiver maior aptidão para a sua produção e do reconhecimento de que tal distribuição do onus probandi pode, e deve, embasar-se em critérios determinados pela presunção hominis (as máximas de experiência) que possibilitam adotar como verdadeira, até prova em contrário a alegação verossímil.
Assim, a inversão do ônus da prova deve ocorrer sempre que as alegações do autor permitirem observar a sua verossimilhança com a verdade dos fatos diante das regras de experiência.
É o que condiz com o objeto do direito do trabalho e a moderna tendência instrumentalista do processo.
A presunção relativa de veracidade consiste numa técnica de partir da demonstração do indício do fato ou fato-base para a busca da verdade, permitindo ao juiz que tire conclusões a partir da demonstração desse indício.
A presunção relativa tem o efeito de deslocar a aplicação dos meios de prova que ordinariamente se endereçariam ao fato probando, e que, em virtude delas são empregados para a demonstração da ocorrência daquele, ou seja, observa-se um outro fato que leva a crer que o fato probando ocorreu.
Há risco de erro, mas a probabilidade de acerto compensa esses riscos na maioria das vezes, mesmo porque se admite prova em contrário.
Outrossim, a CLT não é omissa sobre o ônus da prova e dispõe no seu art. n°. 818 que: A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.
O CPC no art. n°. 333 assim dispõe:
"O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor."
O dispositivo do CPC é explicativo, restringindo ao autor a incumbência de provar os fatos constitutivos dos seus direitos e ao réu os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos dos direitos do autor.
O art. n°. 769 da CLT autoriza a aplicação subsidiária do CPC somente nos casos omissos e quando não houver incompatibilidade. "Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título."
Diante de todo o exposto, resta claro, que a reclamada não deve apenas alegar que não aconteceu algo, mas provar de maneira indiscutível que a alegação da reclamante não procede.
3 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Excelência, esse tipo de conduta perpetrada pela reclamada não honra a dignidade do Poder Judiciário e expõe a Justiça sobre larga margem de erro. Não se pode dar ensanchas para atitudes assim reprováveis, deturpando o regular exercício do direito de defesa e opondo-lhes a trapaça, o oportunismo de obstruir a verdade fática de maneira tão sorrateira e maliciosa, que só lembra a má-fé.
O art. 79 Código de Processo Civil recepcionado pela Reforma Trabalhista no art. 793-A da CLT estabelecem que “Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente”. E em seu art. 793-B da CLT, esclarece as situações em que se considera o litigante de má-fé:
793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Assim, de uma análise minuciosa do artigo supramencionado, é evidente que a reclamada está litigando de má-fé em desfavor da requerente.
Diante do acima exposto, requer-se que a Reclamada seja declarada com incurso nos artigos 793-A e 793- C do CLT e condenada ao pagamento, à Reclamada, do equivalente ao preceituado nos supra artigos, com juros e correção monetária legal, bem como demais despesas efetuadas.
Sendo assim, deverá a Reclamada ser responsabilizada objetivamente pelos danos causados ao Reclamante em decorrência do transtorno causado, impondo à empresa a obrigação de pagar as respectivas indenizações por danos morais, nos moldes pleiteados na exordial.
Portanto, IMPUGNA o inteiro teor da peça contestatória de Id…., tendo em vista que os fatos ali articulados não se coadunam com a realidade fática do contrato de trabalho ora em litígio, conforme demonstram os documentos constantes dos autos, tampouco acerca da humilhação sofrida pela requerente, conforme restará comprovado no decorrer da instrução processual.
Ante todo o exposto, a Reclamante reporta-se aos pedidos proferidos na inicial, por questão de brevidade, requerendo-se, ainda, restam impugnados um a um os documentos juntados pela Reclamada.
Nesses termos,
Pede e espera deferimento.
Local …, e data...
Advogado...
OAB...

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