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O COMMON LAW O DIREITO COMUM INGLÊS Origens Históricas Século XII – Criação do Tribunal de Westminster (Monárquico, ou tribunal do rei) Centralização do processo jurídico embasado na possibilidade de recorrer de uma decisão local. Writs – após exame de pedido enviado ao chanceler do tribunal ,esse, emitia um “writ” ou ordem para que o réu coparecesse perante o juiz e desse uma satisfação ao autor da demanda. A decisão do tribunal do rei se tornava um precedente utilizado em casos similares – regra do precedente. Principais características do sistema do Common Law É um direito jurisprudencial (judge made law); Menor influência do direito romano na sua formação; A legislação teve influência secundária no common law; A codificação é recente na Inglaterra em comparação com os direitos romanistas, amplamente codificados após a Revolução Francesa; Precedente Judiciário A principal fonte do direito inglês foi o precedente judiciário; A lei, os costumes e a doutrina foram secundários; Após a vitória eleitoral do Partido Trabalhista em 1928, reformas sociais e no processo judiciário, implementadas pelo Parlamento, criaram um novo campo do direito e a lei passa a ter, obrigatoriamente, mais peso nas decisões dos juízes ingleses em função do ativismo legislativo. História do capitalismo e do direito inglês Revolução Industrial (séc. XVIII) – consolidação das classes sociais no sistema capitalista: Burguesia, novas classes médias urbanas e proletariado; Condições de vida nos centros urbano-industriais – sub-humanas; Direitos das novas classes dominadas – não haviam precedentes no common law – conquistados nas lutas sociais. LIBERALISMO Economia política Economia de mercado – “cada um por si” na luta pela sobrevivência – competição – assimetria entre capital e trabalho; Capital – parte forte – juridicamente garantido pelo Estado liberal; Trabalho – parte fraca - sem garantias e segurança por parte do Estado liberal; ESTADO LIBERAL Estado liberal – segurança jurídica e previsibilidade para o capital; Insegurança jurídica para as classes expropriadas – ausência de regulamentação nos contratos (considerados “comerciais”) entre o comprador e vendedor da força de trabalho – “lei de mercado”. ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL (Welfare State) – SEGURANÇA PARA TODOS Crise de 1929 (Crack da Bolsa de Nova York) Crises de super-produção, recessão e desemprego em massa. Crise da ideologia liberal – crise da política liberal de desregulamentação das finanças e dos contratos de trabalho – INSEGURANÇA. Reformas sociais – regulamentação dos contratos de trabalho por meio de leis sociais – novas leis e jurisdições trabalhistas. Segurança para Todos Limites ao Capital Leis trabalhistas: regulamentação da jornada de trabalho, dos salários, do direito ao descanso, às férias etc; Previdência Social: política social de investimentos em educação pública, saúde pública, seguros maternidade, desemprego, aposentadoria etc; Controle sobre a especulação bancária: política de controle sobre crédito e juros; Capitalização do Estado: reforma tributária/tributação sobre o capital e política redistributiva; O Common Law reformado Statute Law - leis elaboradas pelo Parlamento intervindo em vários campos: economia, vida social, ecologia, urbanismo etc; limites legislativos aos juízes; Insuficiências do common law: ausência de precedentes que atendessem às novas demandas sociais foram supridas pelo statute law. Fontes do Common Law Jurisprudência: foi a principal fonte do sistema e ainda hoje pesa na prática processual, pois, os juízes partem da jurisprudência para buscarem uma solução de justiça devido as lacunas legislativas; Lei: adquiriu a mesma importância da jurisprudência nas decisões dos juízes atualmente; Costumes: é secundário desde que a jurisprudência do tribunal monárquico, na baixa idade média, passou a direcionar as decisões dos juízes ingleses. Doutrina: é secundária, porém, como o costume, imprescindível para as decisões jurídicas na busca de “soluções de justiça”.
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