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Março, 2019 Avaliação Nutricional em situações especiais Pacientes amputados Pacientes amputado são indivíduos que requerem uma avaliação nutricional específica, de acordo com sua nova distribuição corporal pela amputação de membros Amputação: separação total ou segmentar de um membro, executada na continuidade de um ou mais ossos. A ausência total ou parcial do membro ocorre devido à deficiência esquelética congênita ou amputação por traumatismo, cirurgias, queimaduras, infecções, tumores Pacientes amputados CASO 1: DETERMINAÇÃO DO PESO ATUAL EM PACIENTES AMPUTADOS COM PESO PRÉ-AMPUTAÇÃO CONHECIDO, E ACAMADOS Para se obter a % de amputação, utilizar a protocolo de Osterkamp (1995), que determina a % que o membro representa na composição corporal total Pacientes amputados Distribuição percentual de peso dos segmentos corporais em relação ao peso corporal total (OSTERKAMP, 1995) Pacientes amputados Pacientes amputados CASO 2: DETERMINAÇÃO DO IMC CORRIGIDO PARA AMPUTADOS Pacientes amputados EX1: Peso antes da amputação: 80 Kg Estatura: 1,75 m Paciente com desarticulação do joelho Peso atual? IMC corrigido? Pacientes amputados EX2: Peso antes da amputação: 54 Kg Estatura: 1,55 m Paciente com desarticulação de fêmur Peso atual? IMC corrigido? Pacientes amputados EX2: Peso antes da amputação: 60 Kg Estatura: 1,64 m Amputação de coxa (remanescentes 2/3 proximais) Peso atual? IMC corrigido? Pacientes amputados Peso ideal para amputados Pacientes amputados Peso ideal para amputados Ex: Sexo masculino; 40 anos; 1,62 m Amputação de coxa (remancescentes 1/3 proximal). Peso ideal? Pacientes com edema Pacientes com trauma raquimedular (TRM) A lesão medular, ou trauma raquimedular, pode ser definida como uma diminuição ou perda da função motora, sensorial ou anatômica da medula, por sua lesão total ou parcial, em decorrência do traumatismo dos elementos neuronais no interior do canal vertebral. O número de pessoas tetraplégicas ou paraplégicas por TRM vem aumentando significativamente nas últimas décadas Um lesão na medula pode afetar, de acordo, com o nível e região da lesão, a condução de sinais sensitivos e motores, podendo causar prejuízos ao paciente em nível neurológico, motor ou sensitivo Pacientes com trauma raquimedular (TRM) As perdas do controle esfincteriano, alterações da função pulmonar, infecções e perda da termorregulação são as maiores causas de morbimortalidade na lesão medular. Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação do peso Balanças tipo plataforma específica para cadeirantes Equações para estimativa do peso Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação do peso Balanças tipo plataforma específica para cadeirantes Equações para estimativa do peso Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação do peso Balanças tipo plataforma específica para cadeirantes Equações para estimativa do peso Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Blissit (1990): Refere que indivíduos paraplégicos devem pesar 450 a 670 g a menos de seu peso ideal, se saudáveis, e os quadriplégicos, 670 a 900 g a menos de seu peso ideal, se saudáveis Assim, este é um critério para se estabelecer o peso adequado para esses pacientes. Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Envergadura do braço Meia envergadura Estatura recumbente Equações preditivas Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Determinação da estatura Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Composição corporal - % de gordura corporal EQUAÇÃO UTILIZANDO APENAS DIÂMETROS OU MEDIDAS LINEARES: EQUAÇÃO COMBINADA Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Diâmetro bi-íleocristal (diâmetro da crista ilíaca) Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Diâmetro do tórax (tóraco-trasnverso) Pacientes com trauma raquimedular (TRM) Diâmetro do cotovelo (diâmetro ósseo do úmero) Pacientes com paralisia cerebral Paralisia cerebral é um termo genérico para uma doença que compromete o controle muscular dos movimentos e da postura. É a consequencia de uma lesão ocorrida no período pré-peri ou pós-natal, que afeta o SNC em fase de maturação estrutural e funcional Desde o nascimento, problemas relacionados à alimentação são comuns para a maioria das crianças com paralisia cerebral (em torno de 90%). Pacientes com paralisia cerebral Os maiores problemas para alimentação de uma criança com paralisia cerebral são: falta de controle da boca, da cabeça e do tronco; falta de equilibrio para sentar-se; dificuldade na apreensão do alimento; falta de coordenação olho-mão; inabilidade de levar as mãos à boca. A escolha da via de alimentação dependerá do desenvolvimento neurológico, da deglutição, da coordenação oral, dos riscos de complicações e das condições familiares e sociais. Para crianças que se alimentam adequadamente por via oral, deve-se ajustar consistência, textura e tipo de alimento conforme a aceitação, além de oferecer alimentos com maior densidade calórica e proteica, já que a ingestão é demorada e muitas vezes incompleta Pacientes com paralisia cerebral Acréscimo calórico: adição de geléia de frutas, leite condensado, mel, azeite de oliva, requeijão, maltodextrina nas preparações. Acréscimo proteico: adição de queijo, creme à base de queijo, leite em pó, ovos, carne/peixe/frango desfiado, albumina, caseinato de cálcio nas preparações. Posição ao se alimentar (oral ou sonda): apoio em um ângulo de 30 °, permanecendo nessa posição até 30 minutos após a refeição (evitar riscos de aspiração). Pacientes com paralisia cerebral Necessidades nutricionais Peckenpaugh, 1997 Espasticidade leve (entre 5-11 anos de idade): 13,9 Kcal/cm Espasticidade grave (entre 5-11 anos de idade): 11,1 Kcal/cm Pacientes com paralisia cerebral Utensílios adaptados Pacientes com paralisia cerebral Determinação da estatura Comprimento da ulna: crianças até 12 anos (KONG; WONG, 2005) Comprimento da tíbia (ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA, 2002) Pacientes com paralisia cerebral Determinação da estatura Altura do joelho: 6 – 18 anos (ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA, 2002)) Pacientes com paralisia cerebral Determinação da estatura Comprimento da tíbia: Distância entre a margem medial da tíbia e o bordo inferior do maléolo medial Altura do joelho Pacientes com síndrome de Down É uma cromossomopatia, decorrente de um desequilíbrio na constituição cromossômica, ocorrendo, em 95% dos casos, um cromossomo humano 21 extra, caracterizando uma trissomia simples. A idade materna superior a 35 anos é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de trissomia do 21 e outros defeitos genéticos Pacientes com síndrome de Down Características: diminuição do tonus muscular crânio pequeno e aparência deformada cabelos finos e lisos orelhas pequenas baixa estatura pescoço curto e grosso olhos inclinados para cima boca pequena lingua protrusa mãos largas e pequenas pêlo na nuca em excesso Pacientes com síndrome de Down Avaliação nutricional Pesquisas mostram que crianças portadoras de SD apresentam-se, geralmente, mais baixas durante a infância, com comprometimento da estatura final na fase adulta Apresentam tendência ao sobrepeso, desde a infância, com risco para doenças cardiovasculares Pacientes com síndrome de Down Avaliação nutricional Pacientes com síndrome de Down Avaliação nutricional Pacientes com síndrome de Down O tratamento de crianças com SD deve se basear, preferencialmente, no aumento do gasto energético por meio de atividade física e de uma dieta saudável não restritiva , não comprometendo assim o crescimento e desenvolvimento de tais indivíduos.
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