EFEITOS TÓXICOS

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FACULDADE DE IMPERATRIZ- FACIMP/DEVRY
BACHARELADO EM FARMÁCIA
IRSNAYRA MILDRED QUARESMA PEREIRA
EFEITOS TÓXICOS
Imperatriz
2017
IRSNAYRA MILDRED QUARESMA PEREIRA
	
EFEITOS TÓXICOS
Trabalho apresentado para a obtenção parcial de notas a disciplina de Toxicologia de Alimentos do curso de Bacharelado de Farmácia da Faculdade de Imperatriz- FACIMP/DEVRY.
Professor (a): Jeane Francisca Alves Ribeiro
Imperatriz
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL DOS AGENTES TÓXICOS	5
2.1 Aspectos Gerais	5
2.2 Aditivos	5
2.3Toxicantes Industrializados	5
2.4 Ingestão Diária Aceitável	6
3 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
1 INTRODUÇÃO
A intoxicação é a coletividade de efeitos adversos que se apresentam por sintomas ou sinais que mostram um desequilíbrio orgânico ocasionado pela a ação da substância química com o organismo biológico. 
A partir do instante em que a substância química mantém contato com um organismo biológico, até átimo em que os efeitos toxicológicos são evidenciados por meios de seus sintomas e quadros clínicos, sucedem uma variedade de estágios metabólicos que integram a denominada fase da intoxicação, que são comumente quatro: Fase de Exposição, fase de toxicocinética, fase de toxicodinâmica e a fase clinica. 
2 EFEITOS TÓXICOS
2.1 Fase De Exposição
A Exposição é a forma do contato mediante o agente toxico e corpo do organismo, onde sua intensidade de exposição é depende de alguns fatores, como o local e a via de exposição. Os principais meios de exposição no qual a substância química entra no organismo são:
- Via cutânea (contato)
- Via pulmonar (inalação)
- Via gastrintestinal (ingestão)
A via pela qual o AT é introduzido ao organismo influência tanto na velocidade quanto na potência em que os efeitos nocivos aparecem. A ordem decrescente de competência destas vias é:
Endovenosa-Pulmonar-Intraperitoneal-Sub-cutanea-Intramuscular –Intradérmica-Oral –Cutânea.
Esses meios ganham menor ou maior importância conforme a área de estudo especifica da Toxicologia. Por exemplo, a via cutânea e pulmonar são mais significativa nas áreas da Toxicologia Ocupacional e Ambiental.
2.2 Fase Da Toxicocinética
É nessa fase que evidência a atividade do organismo mediante o AT, onde tenta impedir ou diminuir a ação desvantajosa do agente químico sobre ele. A toxicocinética é composta dos processos dedistribuição, absorção, e eliminação (biotransformação).
2.2.1 Absorção
É a primeira fase da toxicocinética caracterizada pela introdução do AT no organismo através do transporte em membranas. A via de absorção pode diminuir ou potencializar os efeitos e as ações tóxicas se for levado em consideração seus atributos físico-químico e por meio de suas condições, tais como lipossolubilidade e hidrossolubilidade, PH do meio, área de absorção, grau de ionização, etc.
2.2.2 Distribuição 
Depois da fase de absorção o AT é partilhado pelo o corpo, onde o mesmo tenta ultrapassar as defesas imunológicas (placentária, hematoencefálica, etc.) e se unir em proteínas plasmáticas, como por exemplo, a albumina, pois os mesmo são os mais substanciais transportadores dos toxicantes.
2.2.3 Eliminação 
O metabolismo ou a biotransformação do toxicante é onde ocorre o efeito sinérgico de rim e fígado mediante o AT, por conta disso está diretamente ligada com a excreção, sendo a terceira fase da toxicocinética.
2.3 Fase Da Toxicodinâmica 
Esta é a etapa da intoxicação na qual envolve o AT sobre o organismo. O toxicante interatua com os agentes biológicos no local de ação e desta influência têm como resultado os efeitos toxicantes. O órgão onde se realiza essa ingerência entre a substância e o receptor chamado de sítio de ação, necessariamente não é o local ou órgão que os efeitos se manifestaram. Em geral os toxicantes se encontram em maior quantidade nos rins e fígado onde são os locais de excreção e no tecido adiposo que é o local de armazenamento, que possuam um efeito ou uma ação nociva detectável.
Nessa fase pode ocorrer ação de adição, antagonismo potenciação e sinergismo entre os toxicantes. Essas interações podem diminuir ou aumentaras ações resultantes pela a intoxicação.
2.4 Fase  Clínica
 é a manifestação clínica, como resultado dos efeitos tóxicos e a evidenciação de sintomas e sinais que demonstram uma ativa intoxicação. É a etapa na qual ocorrem mudanças patológicas que são detectadas por provas diagnósticas que caracterizam as ações deletérias onde as mesmas são provocadas pela a ação do AT com o organismo.
3 CONCLUSÃO
A intoxicação é o processo nocivo biológico causado por alguma substância exógena ou endógenas evidenciado por uma oscilação fisiológica, trazendo como consequência alterações químicas ao organismo.
Este incidente biológico pode ser caracterizado por sintomas e sinais ou mediante dados diagnósticos. Por esse motivo, a intoxicação precisa ser acompanhada clinicamente por testes bioquímicos para detectar o nível da infecção no organismo. 
 
REFERÊNCIAS	
Leite, E.M.A., Amorim, L.C.E. Noções Básicas de Toxicologia. 2006.
MORAES, E. C. F.; SZNELWAR, R. B.; FERNICOLA, N. A. G. G. Manual de toxicologia analítica. São Paulo: Roca, 1991.
SEIZI, O.; CAMARGO, M.M.A.; BATISTUZZO, J.A.O. Fundamentos de Toxicologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.