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Prolapsos pélvicos O QUE É? É o deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; O prolapso genital é uma condição ginecológica que não ameaça a vida, mas é causa importante de morbidade. É doença comum que pode afetar intensamente a qualidade de vida das pacientes, causando impacto psicológico, social e financeiro. RODRIGUES et al., 2009 2 Fatores de risco Histerectomia, outras cirurgias pélvicas e prévias Idade, estado hormonal, gravidez, o parto Alteração do colágeno, da elastina e do músculo liso da vagina Predisposição Genética e Étnica Fatores Obstétricos Aumento Crônico da Pressão Intra- Abdominal (Ex: Obesidade) Teresa Mascarenhas (2011, p.120, cap. 30) NOMENCLATURAS/ LOCAIS Prolapso da parede anterior da vagina/BEXIGA: Uretrocele e Cistocele Prolapso da parede posterior da vagina/RETO: Retocele Prolapso do segmento apical da vagina /ÚTERO: Prolapso uterino Prolapso do segmento apical da vagina /INTESTINO: Enterocele 4 Graus de Prolapso Grau 1(leve): ligeira descida no interior da vagina. Grau 2 (moderado): a descida chega à entrada da vagina. Grau 3 (grave): o prolapso ultrapassa a entrada da vagina, a mulher toca ou nota perfeitamente o caroço ao caminhar, especialmente quando faz esforços. Grau 4 (total): o órgão (bexiga, útero ou reto) está completamente de fora, mesmo em repouso. É comparada com o número de partos normais por meio do teste Exato de Fisher e com o diagnóstico médico de IU por meio do teste do qui-quadrado de Pearson. Um exame ginecológico de rotina é suficiente para o seu diagnóstico. DIAGNÓSTICO KNORST et al., 2012 DIAGNÓSTICO EXAMES COMPLEMENTARES RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ECOGRAFIA ESTUDOS URODINÂMICOS Informa-nos sobre a capacidade de armazenar e esvaziar a bexiga TESTE DE AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR CISTOURETROSCOPIA Este exame é usado para visualização da uretra e bexiga CANDOSO et al., 2010 TRATAMENTOS A escolha do tratamento para o POP depende da severidade, dos seus sintomas e da saúde geral da mulher, pode ser dividido em: CIRÚRGICO CONSERVADOR MECÂNICO 9 TRATAMENTO CIRÚRGICO HISTERECTOMIA VAGINAL: Remover o útero através da vagina. UTEROPEXIA: Ocorre a fixação de ligamentos pélvicos específicos. COLPOPECTOMIA E COLPOCLEISE: Ocorre remoção cirúrgica da vagina e fechamento do espaço. COLPOPEXIA: Ressuspender o ápice vaginal. 10 TRATAMENTO conservador ou mecânico É indicado para um grau leve de POP, aquelas que ainda desejam ter mais filhos e aquelas com contraindicação cirúrgica, podendo ser o tratamento da constipação e perda de peso + tratamento fisioterapêutico. 11 TRATAMENTO fisioterapêutico Utiliza um dispositivo que produz uma corrente eléctrica de baixa voltagem, aplicada nos músculos do pavimento pélvico, através da vagina. Esta corrente promove a contração dos músculos, com o objetivo de os fortalecer. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 12 TRATAMENTO fisioterapêutico BIOFEEDBACK Utiliza um sensor que avalia, enquanto a doente executa exercícios pélvicos, as contrações musculares, para determinar se esses exercícios atingem os músculos que pretendemos fortalecer. 13 TRATAMENTO fisioterapêutico Uma mulher com prolapso mas sem sintomatologia presente deverá ser motivada para a prática destes exercícios, na tentativa de evitar que a sua situação se agrave. Os exercícios de Kegel são contrações voluntárias dos músculos do pavimento pélvico com o objetivo de os reforçar. EXERCÍCIOS DE KEGEL 14 TRATAMENTO fisioterapêutico PRESSÁRIOS Trata-se de dispositivos que se inserem intravaginalmente e que recolocam os órgãos pélvicos no seu lugar anatómico, atuando como um suporte da área pélvica. 15 VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=hJYDYSsXBQ4 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RODRIGUES et al., Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.1 Rio de Janeiro Jan. 2009 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009000100004 BEZERRA et al.,2004. http://www.apnug.pt/docs/docs/prolapso_dos_orgaos_pelvicos.pdf CARDOSO, B. Prolapso dos órgãos pélvicos. 2010. Disponível em: http://www.apnug.pt/docs/docs/prolapso_dos_orgaos_pelvicos.pdf. Acesso em: 08, abr. 2018. KNORST, R.M. Intervenção fisioterapêutica em mulheres com incontinência urinária associada ao prolapso de órgão pélvico. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 16, n. 2, p. 102-7, mar./abr. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v16n2/a04v16n2. Acesso em: 09, mai. 2018. OLIVEIRA,C et al. Manual de Ginecologia. v: 2. ed: permanyer portugal, 2011.
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