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DISFUNÇÕES UROGENITAIS FEMININAS E MASCULINAS

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DISFUNÇÕES UROGENITAIS FEMININAS E 
MASCULINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Podem ser de suporte, esfincterianas ou 
sexuais. 
 
 
Distopia ou prolapso urogenital 
 
 É o descenso da parede vaginal anterior 
e/ou posterior assim como do ápice da 
vagina (cervix/útero) ou da cúpula 
vaginal após histerectomia. 
 Exames de imagem: TC E RM. 
 Entre 24 e 49,4% na população feminina 
(fatores mais predisponentes). 
 Prolapso da parede vaginal anterior é o 
mais comum: 24,6% a 34,3% 
 O prolapso de cúpula é o que mais 
aparece quando há associação com 
histerectomia prévia. 
Classificação 
 Uretrocele: é a descida da uretra, que 
encontra-se fundida com os 4cm distais 
da parede anterior da vagina. 
 Cistocele: é a queda da bexiga; 
 Enterocele: é a presença do intestino 
delgado herniado na parede posterior e 
superior vaginal; ele entra no espaço 
entre o reto e o útero. 
 Retocele: é a protrusão do reto no canal 
vaginal por defeito na parede vaginal 
posterior; 
 Histerocele: é a descida do útero em 
direção ao anel himenal. 
 
 
 
 
 
GRADUAÇÃO 
 
 Grau 0: posição normal; 
 1º grau: após esforço, a parede anterior 
da uretra desce até 1/3 inferior da 
vagina; 
 2º grau: após esforço, a parede atinge o 
introito vaginal/ 
 3º grau: após esforço, ultrapassa o 
introito vaginal; 
 4º grau: exterioriza-se mesmo sem 
esforço. 
 
FATORES DE RISCO 
 Envelhecimento; 
 Paridade; 
 Histerectomia; 
 Obesidade; 
 Constipação; 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Colocação de tela sintética de 
polipropileno inseridas por vida vaginal ( 
+ complicações); 
 Colporrafia anterior: cirurgia tradicional 
de correção de cistocele; 
 Complicações em uso de tela X 
colporrafia: sangramentos, perfuração 
vesical, aparecimento de IC de esforço e 
extrusão da tela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCOTINÊNCIA URINÁRIA (IU) 
 É definida pela Sociedade Internacional de 
Continência (ICS) como uma condição na 
qual ocorre a queixa de perda involuntária 
de urina, que gera um problema social e 
higiênico. 
 Classificação de IU: 
1. Esforço (IUE): Perda que ocorre após o 
exrricio físico, tosse ou espirro. 
2. Urgência ou urgi-incontinêcia: perda com 
forte desejo (urgência) de urinar. 
3. Mista (IUM): Incotinencia de esforço e 
por urgência simultaneamente. 
 
FATORES PREDISPONENTES FEMININOS 
 Intrísecos: 
- causas hereditárias; 
- cor da pele branca; 
Alterações anatômicas ligamentares ou 
musculares. 
- Diminuição do colágeno e dos fibroblastos 
do tecido conjuntivo; 
- Alterações neurológicas. 
 
 Extrínsecos: 
- gravidez e parto: aumento da progesterona 
e relaxina, peso e tamanho do bebê. 
- efeitos hormonais: baixa estrogênio. 
- condições que aumentem a pressão a 
abdominal: tosse crônica ou ganho de peso. 
- tabagismo (envelhecimento precoce); 
- Constipação intestinal (forças de valsavas); 
- exercício e trabalho físico; 
- trauma cirúrgico (episiotomia) 
 
 
FATORES ETIOLÓGICOS MASCULINOS 
 PO de próstata; 
 Tumor na próstata; 
 Complicação após utilização de sonda 
urinaria; 
 Infecções urinarias recorrentes; 
 Idade. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Uretrocistografia: Avalia a posição do colo 
vesical; 
 Estudo urodinâmico 
1. Urofluxometria: registra o fluxo urinário 
diário através do volume de urina por 
unidade de tempo (volume X tempo). É 
injetado soro por uma sonsa, outra sonda 
capta a pressão interna da bexiga e uretra. 
A outra sonda capta pressões no reto ou 
vagina, tudo isso pra que o médico perceba 
os músculos que estão sendo contraídos. 
 
2. Uretro-cistomanometria: mensuração das 
pressões intravesicais, intra-uretrais e 
abdominais (apenas pra comparação). 
 
3. Medida de pressão uretral: fornece o perfil 
de fechamento uretral; 
 
4. Volume residual: é a medição do volume de 
urina na bexiga pós micção. 
 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
1. Baixa atividade do detrusor 
- anticolinérgicos; 
- Bloqueador do canal de cálcio; 
- Antidepressivo (atividade anticolinérigca); 
- Inibidores da síntese de prostaglandina (43% 
efeitos col.) 
2. Alteração de tônus muscular o esfíncter uretral 
e do assoalho pélvico 
- estrogênios; 
- Agonistas; 
 
 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
- As técnicas são escolhidas de acordo com o 
menor número de recidivas, viabilidade e 
experiência e segurança do cirurgião. 
 Sling pubovaginal (aponeurose) 
 Tvt por via retropúbica 
 Sling transobturatório 
 
TRATAMENTO FISIO 
1. Diário miccional 
- instrumento usado pelo médico, enfermeiro, 
fisioterapeuta para monitorar a ingesta hídrica, 
quantidade de idas ao banheiro. 
2. PAD TEST abreviado 
- pesa-se um absorvente seco e coloca-se na paciente; 
- Ingestão de 500mml de liquido sem sódio em 15 
minutos; 
- São realizadas manobras provocativas: tosse, sentar-
levantar, agachar, andar, barulho de torneira. 
- Remove-se e pesa-se o protetor; 
- aumento de 1g = IU 
3.Questionario de qualidade de vida 
4.AFA 
5. Exame físico 
6. Diagnostico

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