Buscar

ATPS Gest. Neg. Intern.MODELO finaldoc

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�2�
ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A
Administração de Empresas – 5º Semestre 
Gestão de Negócios Internacionais
MAIO 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
	Na produção de um plano de internacionalização de uma empresa brasileira deve se diagnosticar inúmeros detalhes como tipo de produto, preço de venda e custo, incidência tributária, viabilidade do mercado mundial, marketing instituído, capacidade produtiva, política de sustentabilidade entre muitos outros atributos, procedimentos de venda e atendimento aos clientes, além de conhecimento profundo de comércio exterior.
	Infelizmente há empecilhos de natureza tributária de razoável complexidade nos modelos atuais para o atendimento das metas estabelecidas dentro do contexto nacional e internacional. Há inúmeros órgãos reguladores e fiscalizadores no Brasil que inibem o empresariado a conquistar o global mundo dos negócios.
	Tanto no que tange a commodities como para produtos transformados com alguma tecnologia embargada é possível dizer que o comércio mundial não seja tarefa simples para as empresas, há que cumprir e provar uma interminável lista de pré-requisitos indispensáveis, seja de ordem nacional como internacional.
	Aliado ao fato da pouca experiência e evidente falta de cultura (inclusive matemática ou econômica) há no Brasil muitos casos de receio e também de prejuízo quando as empresas buscam o mercado internacional no intuito de expansão dos seus negócios.
	Literalmente, o Brasil é exportador de matérias primas (minério, como ferro), que foi durante muito tempo principal fomento do sustento da balança comercial agregado com, é evidente até por circunstâncias geográficas e climáticas, a agricultura (soja, café e açúcar principalmente), carne de frango e bovina, petróleo bruto e alguns derivados e por fim celulose, formando a lista de produtos mais comercializados.
	Outro fato relevante é o fato da abertura de novos países importadores, aqui há muito despreparo e falta de confiança pelo fator político e monetário, ou seja, não se investe na adequação de procedimentos internacionais para atingir a globalização plena, o Brasil nesse quesito continua e continuará por algum tempo como sendo exportador de matéria prima para os mesmos consumidores por tempo demasiado. 
	
2 CONCEITO E FUNCIONALIDADE
	Há no mundo e no Brasil conceitos e órgãos reguladores como:
2.1 Comércio Exterior: 	Atividade comercial internacional de compra e venda de produtos e serviços. Há também estruturas regulatórias e de normatização que são típicas de cada país ou nação, e têm por função regular e normatizar todos os processos administrativos e operacionais de entrada de mercadorias (importação) e de saída de mercadorias (exportação). 
2.2 Receita Federal do Brasil: 
	Órgão normativo, regulatório e fiscalizador de toda política aduaneira. Administração dos tributos internos e do comércio exterior, gestão e execução das atividades de arrecadação, lançamento, cobrança administrativa, fiscalização, pesquisa e investigação fiscal e controle da arrecadação administrada; gestão e execução dos serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiro; repressão ao contrabando e descaminho, no limite da sua alçada; 
	Preparo e julgamento, em primeira instância, dos processos administrativos de determinação e exigência de créditos tributários da União; interpretação, aplicação e elaboração de propostas para o aperfeiçoamento da legislação tributária e aduaneira federal; subsídio à formulação da política tributária e aduaneira; subsídio à elaboração do orçamento de receitas e benefícios tributários da União;
	Interação com o cidadão por meio dos diversos canais de atendimento, presencial ou a distância; educação fiscal para o exercício da cidadania; formulação e gestão da política de informações econômico-fiscais; promoção da integração com órgãos públicos e privados afins, mediante convênios para permuta de informações, métodos e técnicas de ação fiscal e para a racionalização de atividades;
	Delegação de competência; atuação na cooperação internacional, negociação e implementação de acordos internacionais em matéria tributária e aduaneira; gestão dos recursos materiais, financeiros, humanos e tecnológicos. 
2.3 Órgãos Normativas Internacionais e respectivas funções:
 
2.3.1OMC (Organização Mundial do Comércio)
	É uma instituição internacional de personalidade jurídica que tem a atribuição de fiscalizar e regulamentar o comércio mundial.
	Gerencia os diversos acordos multilaterais e plurilaterais de comércio e serviços, bens e direitos de propriedade intelectual no âmbito comercial, também atua como fórum para resolução das diferenças comerciais e negociações sobre novos temas. Supervisiona as políticas mundiais em conjunto com Banco Mundial e FMI (Fundo Monetário Internacional);
2.3.2 SGP – Sistema Geral de Preferências 
	Todos os países desenvolvidos que outorgam os benefícios do SGP concedem redução parcial ou total do imposto de importação incidente sobre determinados produtos originários ou procedentes de países em desenvolvimento. Desta forma, com aprovação do SGP, objetivou-se beneficiar os países em desenvolvimento, oferecendo com isto uma condição de acesso aos mercados dos países desenvolvidos e acelerando seu crescimento econômico.
2.3.3 UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
	Visa o desenvolvimento sustentável. Após a aprovação do SGP, beneficiar os países em desenvolvimento, oferecendo uma condição de acesso aos mercados dos países desenvolvidos e acelerando seu crescimento econômico.
2.3.4 SGPC Sistema Global de Preferências Comerciais 
	Em 13 de abril de 1988, diversos países em desenvolvimento, membros do Grupo dos 77, incluindo o Brasil, assinaram, em Belgrado, Iugoslávia, um acordo constituindo o Sistema Global de Preferências Comerciais entre países em desenvolvimento (SGPC), no âmbito da UNCTAD. 
	Este acordo passou a vigorar em 1989, tendo sido assinado em definitivo por 40 países. Atualmente fazem parte do acordo 43 países participantes outorgados.
2.3.5 ALADI Associação Latino-Americana de Integração 
	É o maior grupo latino americano de integração, atualmente é formada por 13 países, são eles: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e recentemente Cuba e Nicarágua.
	Estabelece o marco jurídico global e regulador, criando os seguintes princípios gerais: pluralismo em matéria política e economia, convergência progressiva de ações parciais para a criação de um mercado comum latino-americano, flexibilidade, tratamentos diferenciais com base no nível de desenvolvimento dos países-membros e multiplicidade nas formas de concentração de instrumentos comerciais.
	Propiciou a criação de uma área de preferência econômica na região, com o claro objetivo de alcançar um mercado comum Latino-Americano, mediante três mecanismos: 
uma preferência tarifária regional, acordos de alcance regional, comum a todos os países membros e acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área;
2.3.6 MERCOSUL 
	Teve sua criação pelo Tratado de Assunção em 1991, neste tratado assinaram o interesse na criação do bloco a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 
	O tratado constitutivo do bloco tinha os seguintes objetivos principais: 
2.3.6.1 A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições; 
2.3.6.2 O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais;2.3.6.3 A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes; 
	O compromisso dos Estados Parte de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para adquirir o fortalecimento do processo de integração.
3 MOEDA
	No tempo as atividades primárias de produção predominavam. De um lado o produtor de galinhas e do outro de verduras, onde as relações de troca davam-se basicamente em um dando galinhas para obter verduras e vice-versa. 
	Caso um deles não tivesse interesse no produto do outro, um impasse se estabelecia na troca, surgiu neste caso a chamada troca por triangulação, onde um terceiro sujeito que estivesse interessado em um destes produtos os receberia e em troca forneceria o seu produto, pães por exemplo.
	Viu-se então a necessidade de se facilitar o processo de trocas, surgiu então uma forma de moeda metálica, pois, era mais fácil de transportar, podia ser dividida em fatias para pequenos pagamentos.
	Os meios de pagamentos foram se aprimorando e surgiram outras formas de moeda, como em papel, os atuais cartões magnéticos ou dinheiro plástico como costumeiramente são chamados nos dias de hoje.
	4 Globalização
 
	O termo Capitalismo ou Globalização é uma das palavras mais utilizadas no comércio internacional, mas, também é uma das mais mal utilizadas e confusas. O termo surgiu há aproximadamente 25 anos, consagrando-se no inconsciente popular, onde a mídia e o meio acadêmico adotam esta expressão, que teve origem na ideias de Karl Marx, economista considerado o pai do Marxismo que viveu no século XIX.
	Exemplo atual trata-se de produtos onde suas partes ou componentes são fabricados na China, um exemplo bastante clássico do que é globalização acontece com o calçado que é produzido no Brasil.
	O couro muitas vezes é produzido nos campos do país e exportado para Ásia e Europa, o mesmo é cortado e processado na China, parte deste calçado chega ao Brasil em partes (solado e parte superior), onde aqui é colado, costurado, embalado e chega ao mercado brasileiro ou global com uma etiqueta made in brazil (feito no Brasil). Nota-se neste processo um efeito bastante clássico do que Marx.
	5 INCOTERMS Termos Internacionais de Comércio 
	Conjunto de regras internacionais que têm por objetivo definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacionais, os direitos e obrigações recíprocas do exportador e importador, estabelecendo com isto os critérios operacionais de cada transação comercial.
	Como exemplo, onde o exportador irá entregar a mercadoria, se no seu armazém, no porto de origem definido pelo importador ou se em algum outro local a ser definido pelo comprador/importador? Quem irá pagar o frete, quem é o responsável pelo seguro da carga a ser transportada?
	Quadro de Incoterms até 2010:
	1936
	1953
	1967
	1976
	1980
	1990
	2000
	2010
	EXW
	EXW
	EXW
	EXW
	EXW
	EXW
	EXW
	EXW
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FAZ
	FOB
	FOB
	FOB
	FOB
	FOB
	FOB
	FOB
	FOB
	C&F
	C&F
	C&F
	C&F
	C&F
	CFR
	CFR
	CFR
	CIF
	CIF
	CIF
	CIF
	CIF
	CIF
	CIF
	CIF
	EXS
	EXS
	EXS
	EXS
	EXS
	DES
	DES
	DAT
	EXD
	EXD
	EXD
	EXD
	EXD
	DEQ
	DEQ
	DAT
	FOT/FOR
	FOT/FOR
	FOT/FOR
	FOT/FOR
	FOT/FOR
	 
	 
	 
	FCP
	FCP
	FCP
	FCP
	FCP
	CPT
	CPT
	CPT
	 
	 
	 
	FOA
	FCA
	FCA
	FCA
	FCA
	 
	 
	 
	 
	FCI
	CIP 
	CIP
	CIP
	 
	 
	DAF
	DAF
	DAF
	DAF
	DAF
	DAP
	 
	 
	 
	 
	 
	DDU
	DDU
	DAP
	 
	 
	DDP
	DDP
	DDP
	DDP
	DDP
	DDP
Conceito de cada INCONTERMS:
EXW (ex-works) Significa que o vendedor coloca as mercadorias à disposição do comprador, na data e no prazo limite combinado, no estabelecimento designado, podendo ser fábrica, plantação, mina, armazém e etc., no país de procedência, não desembaraçadas para exportação e não carregadas em qualquer veículo de coleta.
O vendedor incorre em toda responsabilidade de custos e riscos de perdas e danos sobre as mercadorias até o momento em que o comprador acusar a recepção das mercadorias.
FAS (free alongside ship) As mercadorias devem ser entregues ao comprador, postas/colocadas no costado do navio estipulado no porto de destino denominado, desembaraçadas para exportação.
FOB (free on board) O termo livre de entrega a bordo do navio no porto de embarque denominado. Significa que a mercadoria deve ser entregue a bordo (dentro do navio) designado no porto de partida devidamente informado. Não incluso valor do frete internacional, que esta sob responsabilidade do comprador.
CFR (Cost and freight) Custo e frete até o porto de destino no país do importador. Significa que as mercadorias devem ser entregues desembaraçadas para exportação, a bordo do navio designado no porto de embarque estipulado devidamente estivadas.
A responsabilidade pelo custo do frete internacional é por parte do vendedor, que não se responsabiliza por perdas e danos às mercadorias até o local designado, isto na prática significa que o vendedor não tem responsabilidade sobre o seguro de transporte, ficando este custo por conta e responsabilidade do comprador.
CIF (Cost insurance and freight) Custo, seguro e frete até o porto de destino denominado no país do importador. Significa que as mercadorias são entregues desembaraçadas para exportação, a bordo do navio designado no porto de embarque estipulado, devidamente estivadas.
Entretanto, o vendedor fica obrigado pela entrega em seu país, mas, não fica de responsável pelas perdas ou danos sofridos às mercadorias durante o seu transporte até o porto designado. O seguro de transporte a ser contratado por parte do vendedor limita-se à cobertura mínima.
DAT (delivered at terminal) Entregue no terminal no porto ou local de destino designado. É o substituto da cotação marítima DEQ (delivered ex-quay), e é aplicado para qualquer modalidade de transporte. As mercadorias são consideradas entregues à disposição do comprador quando forem descarregadas no veículo de entrega. Ficando a cargo de o vendedor assumir os riscos do transporte da mercadoria até o porto de destino, cabendo ao comprador o desembaraço de importação. 
CPT (carriege paid to) O termo pago até o local de destino no país do importador. Este termo foi introduzido em 1990 para substituir o termo de entrega DCP. Significa que as mercadorias devem ser entregues pelo vendedor ao transportador por ele contratado, desembaraçadas para exportação, com transporte principal pago até o local de destino estipulado no país do importador. 
FCA (free carrier) Livre no transportador em local denominado no país do vendedor. Este termo é o substituto do termo FOT. Significa que o vendedor entrega as mercadorias desembaraçadas para exportação ao transportador designado pelo comprador no local definido. Caso a entrega ocorra em qualquer outro local, a entrega será realizada com as mercadorias carregadas no veículo de entrega. 
CIP (Carriage and insurance paid to) Condição de venda transporte e seguro, pago até o local de destino denominado no país do importador. Significa que as mercadorias devem ser entregues pelo vendedor, desembaraçadas para exportação, à companhia transportadora por ele contratada, com transporte principal e seguro até o local de destino estipulado no país do importador.
DAP (Delivered at place) Termo entregue no local de destino denominado. Significa que as mercadorias são consideradas entregues pelo vendedor quando colocadas à disposição do comprador, descarregadas do meio de transporte utilizado e não desembaraçadas para importação no local de destino denominado. 
DDP (Delivered duty paid) Entregue com direitos pagos em local de destino denominado no país do importador. Significa que as mercadoriassão entregues pelo vendedor no local de destino estipulado, desembaraçadas para importação, mas, não descarregadas do veículo transportador para entrega final. É uma condição de venda utilizada para qualquer tipo de transporte internacional e representa a cotação máxima oferecida pelo vendedor.
OBS.: Os termos FAS, FOB, CFR e CIF são recomendados para transporte marítimo, já os EXW, FCA, CPT, CIP, DAT, DAP e DDP, são recomendados para qualquer modalidade de transporte inclusive multimodal.
EMPRESA KLABIN - Klabin Fábrica de Papel e Celulose S/A
Localização: Telêmaco Borba/PR - Sede da maior fábrica de papeis da América Latina
A cidade de Telêmaco Borba situa-se na chamada região dos Campos Gerais do Paraná e possui 69.878 habitantes (IBGE/2010). No município está instalada a maior fábrica de papeis da América Latina, sendo uma das unidades da Klabin.
Categoria: Papel e Celulose › Papel - Atacado e Fabricação
Tel.: (42) 3271-5000
A Klabin foi fundada há 109 anos e é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil. Com 17 unidades em todo o país e uma na Argentina, realizou seu maior investimento com o Projeto de Expansão MA-1100. O aumento de sua capacidade de produção (de 1,6 milhões para 2milhões de toneladas anuais de papéis para embalagens) coloca a empresa entre as 10 maiores fábricas integrada de papel do mundo.
Política de Sustentabilidade 
A Klabin S.A. é uma empresa que produz madeira, papéis e cartões para embalagem, embalagens de papelão ondulado e sacos. Atua nos mercados interno e externo e se fundamenta nos seguintes princípios de sustentabilidade para todas as atividades relativas aos seus produtos e serviços:
 1. Buscar a qualidade competitiva, visando à melhoria sustentada dos seus resultados, aperfeiçoando continuamente os processos, produtos e serviços, para atender às expectativas dos clientes, colaboradores, acionistas, comunidade e fornecedores;
2. Assegurar o suprimento de madeira plantada para as suas unidades industriais, de forma sustentáveis, sem agredir os ecos sistemas naturais associados;
3. Praticar e promover a reciclagem de fibras celulósicas em sua cadeia produtiva;
4. Evitar e prevenir a poluição através da redução dos impactos ambientais relacionados a efluentes hídricos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas;
5. Promover o crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores e a busca da melhoria contínua das condições de trabalho, saúde e segurança;
6. Praticar a Responsabilidade Social com foco nas comunidades onde atua; 
7. Atender à legislação e normas aplicáveis ao produto, meio ambiente, saúde e segurança. 
PAPEL CARTÃO
Tecnologia e inovação no desenvolvimento de papéis para embalagens
A Klabin é pioneira e líder na produção de papéis para embalagens na América Latina. Todas as fábricas de papéis e cartões da Klabin têm o selo da Cadeia de Custódia do FSC (Forest Stewardship Council).
O papel Kraft fabricado pela Klabin abastece de forma integrada as nove fábricas de embalagens de papelão ondulado, além de ser comercializado para fabricantes de embalagens em mais de 60 países.
O papel cartão da Klabin é produzido com um mix de fibras curtas (eucalipto) e longas (pínus), que confere resistência à embalagem, além de permitir uma ótima qualidade de impressão. O setor de papel cartão é a expressão da alta tecnologia da Klabin, voltada para o desenvolvimento de produtos de maior valor agregado, para atender às demandas dos clientes mais exigentes.
Aumento da capacidade de produção de papéis para embalagens
Lançado em setembro de2008, Projeto MA-1100 teve por objetivo elevar a capacidade da fábrica de Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, de 680 mil toneladas/ano para 1,1 milhões de toneladas/ano – elevando a produção total da empresa de papel cartão de 340 para 740 mil toneladas/ano.
A empresa investiu, nessa expansão, cerca de R$ 2,2 bilhões. A Unidade de Monte Alegre, que já é a maior fábrica de papéis do Brasil, tornou-se uma das dez maiores fábricas de papel do mundo, e uma das seis maiores fabricantes globais de cartões de fibras virgens.
Os cartões da Klabin já inovaram o mercado ao associar fibras longas (pínus) e curtas (eucalipto), com vantagens de desempenho (resistência) e qualidade de impressão. As principais aplicações do papel cartão são as embalagens de alimentos (leite, lácteos, sucos, molhos, vinhos e refrigerados), bebidas (refrigerantes e cervejas), higiene e limpeza e fármacos.
O MA-1100 colocou a Klabin numa excelente posição do mercado global de Celulose e Papel, como um grande produtor com custo de produção e de distribuição altamente competitivos. Tudo isso, sem esquecer o compromisso histórico da empresa com o desenvolvimento sustentável e com a excelência em atendimento ao cliente.
Dois dos países que a empresa exporta → China e Espanha
Preço da exportação (sendo o preço EXW – Mercadoria disponível na fábrica) → Dependendo da qualidade do material pode variar entre R$700 a R$ 3000 / tonelada (mercado de cartões). 
Métodos usuais para cotação → a cotação do cliente para a Klabin é usualmente por telefone ou e-mail.
Prazo de entrega → geralmente é considerado um lead time médio entre as operações: recebimento do pedido → início da produção (10 dias) / Produção → envio ao porto incluindo todos os processos / documentos de exportação (11 dias) / transit. time do porto de origem ao destino (China → 42 dias / Espanha → 18 dias) → total CH 63 dias / ES 39 dias → esse prazo não é fixo.
Transporte recomendado → para a saída da fábrica para o porto é utilizado 2 formas: bobinas soltas em caminhões (será estufada no terminal do porto) ou bobinas já estufadas em container. Seguem em container por navio até o destino.
Forma de pagamento → A Klabin recebe os valores de exportação através da Klabin Trade, localizada em Londres. Cada cliente tem uma definição em relação ao prazo: CH 90 dias e ES 60 dias.
Mercado de Exportação
Nova máquina produz 50 quilômetros de papel-cartão por hora. A expectativa da indústria é aumentar a exportação de papel-cartão de 500 mil para 700 mil toneladas por ano
 PAPEL CARTÃO
O foco em papel cartão ocorre por ser um produto de maior valor agregado, valorizando o "mix" de produtos da empresa e vem suprir a demanda crescente pelos produtos Klabin neste segmento de mercado (cartões LPB-Liquid Packaging Board, carrier board e folding box board). O investimento da Klabin em papel cartão pode ser interpretado como uma sinalização de um novo rumo para as exportações do setor brasileiro, com produtos de tecnologia elevada e atual. A qualidade do papel cartão da Klabin, que hoje já se equipara a dos melhores fabricantes mundiais, é uma prova de que o Brasil pode também ser um grande exportador de papéis Telêmaco Borba.
Klabin amplia empresa e vira maior produtora de papéis do Brasil
À indústria Klabin inaugurou a ampliação das instalações da empresa em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do estado. O “Projeto de Expansão Ma-1100” teve investimentos de R$ 2,2 bilhões e gerando 4.500 mil empregos durante o período das obras, segundo informações da Agência Estadual de Notícias (AEN).
 “A ampliação dessa unidade vai gerar R$ 356 milhões em impostos; vai gerar 250 novos postos de trabalho – sem contar que durante a fase das obras foram em média 4.500 empregos criados, oportunidade de renda e trabalho para famílias”, afirmou o governador Roberto Requião (PMDB) à AEN.
Dos R$ 2,2 bilhões do Projeto Expansão MA-1100, 70% foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A nova máquina de papel, a MP9, é considerada a mais moderna do mundo para produção de papel-cartão. Segundo informações do telejornal Paraná TV, a máquina produz 50 quilômetros de papel-cartão por hora. A expectativa da indústria é aumentar a exportação de papel-cartão de 500 mil para 700 mil toneladas por ano. O principal destino é a China.
Florestal
AUnidade Florestal da Klabin é a maior fornecedora do Brasil de toras originadas de florestas plantadas para a indústria de laminação e de madeira serrada. Seus processos garantem confiabilidade e baixo custo aos produtos, sempre em sintonia com a política de sustentabilidade da Companhia. Grande parte das florestas da Klabin possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®); a empresa foi à primeira do setor de Papel e Celulose das Américas a conquistar a certificação de manejo florestal FSC, nas áreas florestais do Paraná, em 1998. além de possuir o certificado do Instituto alemão ISEGA, garantindo que o papel utilizado na embalagem pode entrar em contato direto com alimentos. O ISEGA analisa uma série de parâmetros baseados nas legislações americanas FDA (Food and Drug Administration) e alemã (Bundesinstitut für Risikobewertung - BfR).
Durante e depois da crise de 2008, o mercado de madeira certificada comportou-se melhor do que o dos produtos não certificados e a parcela de clientes que procuram por madeira certificada têm aumentado consistentemente ano após ano.
A maior parte da madeira certificada produzida e comercializada pela Klabin vai para o mercado externo, sobretudo Europa, Estados Unidos e Ásia. O produto é transformado em molduras, torneados e compensados para a construção civil. 
Em 2010, a empresa comercializou 3,11 mil toneladas de madeira. As árvores colhidas pela Klabin podem variar de 7 anos até 25 anos de idade, quando uma única árvore de pinus ou eucalipto pode pesar até 3 toneladas.
Os escritórios de representação abertos nos Estados Unidos e na Bélgica, em 2008 e 2009, respectivamente, proporcionaram uma importante proximidade com os clientes na América do Norte e Europa. Os produtos da empresa têm grande aceitação nesses dois mercados e no continente asiático.
Segundo a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), 40% da produção nacional de papelão ondulado destina-se para o setor alimentício, 25% para a siderurgia e a metalurgia, 15% para os convertedores de chapas em caixas, 11% para cosméticos, produtos de higiene e limpeza e produtos químicos e 7% para a fruticultura e a floricultura, um segmento que cresceu quase 30% no período de 2005 a 2010.
Biodegradáveis, recicláveis e efetivamente recicladas, as embalagens de papelão ondulado cresceram 9% em volume somente em 2010. O produto já substitui, com vantagens ambientais e de desempenho (automação), antigos materiais empregados na fabricação de embalagens, como containers para os setores têxtil (cones de fiação e tecelagem), metalúrgico (para 240 caixas de peças automotivas), agroindustrial (750 quilos de sementes) e alimentos (uma tonelada de líquidos ou pastosos), além de novos produtos de linha branca (frigobar, máquina de lavar louça), displays para transporte e exposição no ponto de venda, novos formatos para hortifrutigranjeiros, flores e outras aplicações sofisticadas como as caixas de panelas de pressão desenvolvidas, recentemente, pela Klabin, para o grupo SEB (Panex).
Combinando a resistência, a porosidade e a elasticidade do papel extensível de alta consistência, os sacos industriais produzidos pela Klabin atendem às mais exigentes especificações, podendo ser utilizados com outros tipos de material, como filme de polietileno de alta densidade e papel revestido com alumínio ou polietileno. Além disso, possuem excelente printabilidade, podendo ser impressos em até oito cores pelo sistema de flexografia.
Os sacos indústrias produzidos pela Klabin são ambientalmente corretos, ou seja, 100 % biodegradáveis, 100 % recicláveis e produzidos com matéria prima proveniente de florestas plantadas para esse fim. 
As unidades indústrias estão localizadas em Goiana (PE), Lages-SC (1 e 2) e Pilar (Argentina), para atender ao mercado interno e externo, formado, essencialmente, por países das Américas.
A Klabin Sacos Industriais possui os seguintes prêmios e certificações:
Cadeia de Custódia de Sacos Industriais – SmartWood
FSC (Forest Stewardship Council)
ISO 9001 Bureau Veritas Quality International
Estratégia e Perspectivas
A atuação da Klabin é baseada no conceito de criação de valor sustentável, resultado do comprometimento com acionistas, clientes, colaboradores, parceiros, fornecedores, sociedade e meio ambiente.
Criação de valor sustentável
Com um modelo integrado de negócios - produção de madeira, papéis para embalagem e embalagens de papel - e foco nos clientes, a Klabin está bem posicionada para competir em diferentes cenários e conjunturas macroeconômicas, no mercado interno e externo. Levará adiante sua estratégia de longo prazo, voltada para os negócios de cartões, papéis para embalagens e embalagens de papel, segmentos que apresentam maior média de crescimento consistente ao longo do tempo.
A companhia é orientada por inovação, retorno econômico e eficiência no uso dos recursos naturais, que são plataformas para o crescimento sustentável. É uma atuação baseada no conceito de criação de valor sustentável, resultado de 110 anos de comprometimento com acionistas, clientes, colaboradores, parceiros
Receita líquida total:
R$ 3,9 bilhões em 2011
Madeira 7%
Kraftliner 14%
Cartões 34%
Papelão ondulado 31% 
Sacos Industriais 13%
Mercado de kraftliner no Brasil
 Capacidade de kraftliner fibra virgem totaliza 2 milhões de toneladas no Brasil;
 Capacidade da Klabin: 800 mil toneladas.
 A maior parte dos produtores de caixas de papelão ondulado não são integrados e
fabricam caixas com papel reciclado;
Produtores não integrados têm seu custo determinado pelo preço das aparas.
ALTA PERFORMANCE
1. Monte Alegre – R$ 300 milhões – base de custo fixo;
2. Centro corporativo – R$ 150 milhões – base de custo fixo;
3. Benchmark florestal;
4. Reforço da estrutura da área florestal;
5. Florestal – R$ 200 milhões – base de custo fixo;
6. Investimentos de alto retorno;
7. Primarizações
.
Redução sustentável do custo operacional
Custo caixa total 2011
R$ 2,8 bilhões
Lucro da Klabin sobe 227% no primeiro trimestre
A Klabin anunciou um aumento de 227% em seu lucro líquido no primeiro trimestre do ano, quando atingiu R$ 459 milhões, influenciado pela maior variação do valor justo dos ativos biológicos e pela desvalorização cambial. O saldo é comparado com o mesmo período de 2011.
A receita líquida da companhia nos três primeiros meses do ano foi de R$ 969 milhões, alta de apenas 1%, em relação ao primeiro trimestre de 2011. Por sua vez, o Ebitda ajustado apresentou elevação de 25%, indo para R$ 311 milhões. A margem Ebitda ficou em 32% - alta de 6 pontos percentuais.
O volume de vendas no período atingiu 420 mil toneladas, excluindo madeira, queda de 4%, em relação ao mesmo período de 2011. No mercado interno, as vendas cresceram 2%, alcançando 273 mil toneladas. No mercado interno, o volume de vendas foi de 65% entre janeiro e março. Segundo a companhia, a participação é atípica para o primeiro trimestre, que tem historicamente volume mais baixo.
Em relatório a companhia esclarece que, diante da queda dos preços internacionais, a Klabin reduziu as exportações, evitando perder margens. Assim, o volume exportado totalizou 147 mil toneladas, 13% abaixo do registrado nos três primeiros meses de 2011.
Perspectivas
O diretor geral da companhia, Fabio Schvartsman, que a companhia preferiu deixar de vender, especialmente para o mercado externo, a ceder a uma brusca queda nos preços. Assim, a empresa já faz planos.
"Para o segundo trimestre deste ano de maneira melhor do que do ano passado e em melhor proporção do que foi este primeiro trimestre em relação ao do ano passado. Sempre falo em termos de Ebitda - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (geração operacional de caixa) absoluto. Planejar um crescimento focada na planta de celulose.
Em relação ao resto do ano, o executivo disse que ainda é cedo para prever, mas espera uma recuperação do mercado como um todo no segundo semestre, com evolução dos volumes a preços melhores.Sobre a venda de ativos, Schvartsman diz que os planos seguem firmes e fortes.
Fontes bibliográficas:
www.klabin.com.br/pt-br/produtos/default.aspx
www.klabin.com.br/pt-br/nossos-negocios/embalagens.aspx
www.klabin.com.br/ma1100/.../pt-br/perguntas.aspx
klabin.infoinvest.com.br/.../redirect.asp?...klabin...
http://www.abpo.org.br/?page_id=3869

Continue navegando