Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ÓRTESE E PRÓTESE Prof Maikon Gleibyson Mestre em ciência e tecnologia em saúde pela unb Especialização em fisioterapia esportiva pela ueg Graduado em fisioterapia pela ueg CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BRASÍLIA Método complementar de tratamento ÓRTESE E PRÓTESE (Carvalho, 2006) Auxiliar a reabilitação física recuperação segura, rápida e eficaz ÓRTESE E PRÓTESE (Carvalho, 2006) Órteses Peça ou aparelho de correção ou complementação de membros ou órgãos do corpo. Também definida como qualquer material permanente ou transitório que auxilie as funções de um membro, órgão ou tecido. ÓRTESE E PRÓTESE (Resolução normativa 338 ANS, 2013) Próteses Peça ou aparelho de substituição dos membros ou órgãos do corpo. Compreende qualquer material permanente ou transitório que substitua total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido. ÓRTESE E PRÓTESE (Resolução normativa 338 ANS, 2013) ÓRTESE E PRÓTESE Órtese Prótese (Carvalho, 2006) Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) ÓRTESE E PRÓTESE Órtese Prótese Ortoprótese Neuroprótese Dispositivo Aux. Locomoção (Ministério da Saúde, 2013; Carvalho, 2006) Histórico Pinturas em cavernas Hipócrates (primeira amputação relatada) 460-377 a.c. 1˚ Guerra mundial próteses artesanais 2˚Guerra mundial próteses pré-fabricadas ÓRTESE E PRÓTESE Objetivos Repousar Imobilizar Proteger FeedBack Corrigir Promover cicatrização Reduzir processos álgicos ÓRTESES (Carvalho, 2006) ÓRTESES Indicações Flacidez Espasticidade Coordenação Reduzir impacto Dor e traumatismo (imobilizações/restrições) ÓRTESES ÓRTESES Contraindicações (relativas) Deficiência mental acentuada Alergias Dor Piora da função Piora da marcha e postura Déficits de sensibilidade e alterações de temperatura OBS.: Levar em conta desconforto emocional e estética da órtese ÓRTESES Prescrição de Órteses, Próteses e Materiais especiais ÓRTESES Competências para prescrever Dominar: Indicações (para especificar o material) Anatomia e função muscular Déficits funcionais presentes Mecânica e materiais Designs disponíveis (sugestão de confecção de tabela) OBS.: custo/manutenção; ensinar como usar Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Elbow Wrist Hand Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Wrist Hand Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Thoracic Lumbar Sacral Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Hip Knee Ankle Foot Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Knee Ankle Foot Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Ankle Foot Orthosis Suropodálica “OTP” Comum Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Hip Orthosis Terminologia ÓRTESES (Carvalho, 2006) Knee Orthosis Classificação Funcionalidade ÓRTESES (Carvalho, 2006) Estática Dinâmica Classificação Fabricação ÓRTESES (Carvalho, 2006) Pré-fabricada Pré-fabricada ajustável Customizada Tipos de materiais Ligas metálicas (alumínio, duralumínio e titânio) ÓRTESES (Carvalho, 2006) Alumínio Duralumínio Titânio Custo Baixo Moderado Alto Resistência Baixa Moderada Alta Peso Moderado Moderado Alto Tipos de materiais Termoplásticos ÓRTESES Termoplasticos de baixa temperatura Termoplasticos de alta temperatura Pode-se moldar ele no consultório direto no paciente Órtese fica com adaptação ruim e menos confortável comparado aos de alta temperatura Precisa ser moldado na oficina de órtese em forno de alta temperatura; Órtese fica melhor adaptada e mais confortável Tipos de materiais Couro (usado para fazer acabamento e confeccionar tirantes com velcro) Espumas (deve-se usar de Plastozoide, PVC absorve umidade) Fibras de carbono (oferece resistência para outros materiais) ÓRTESES (Carvalho, 2006) Princípios biomecânicos Principal alavanca utilizada: Primeira classe ou interfixas ÓRTESES Palmilhas (órtese de pé) ÓRTESES AFO – órtese de tornozelo-pé Manter a tibiotarsica e subtalar em posições funcionais ÓRTESES (Carvalho, 2006) AFO – órtese de tornozelo-pé Submaleolar Supramaleolar Dinâmica Semirigída Rígida Rígida de reação ao solo Articulada TRAFO (Tone Reduction) ÓRTESES (Carvalho, 2006) AFO (órtese de tornozelo-pé) Submaleolares Supramaleolares ÓRTESES (Carvalho, 2006) Dinâmicas Paralisia flácida dosiflexores (pé caido) Comum em lesão nervosa periférica ÓRTESES (Carvalho, 2006) Semirígida Paralisia flácida dosiflexores (pé caido) + Rotações Comum em lesão nervosa periférica ÓRTESES (Carvalho, 2006) Rígida Deformidades instaladas, espasticidade de tríceps sural, controle ascendente Comum em lesão nervosa central ÓRTESES (Rodda, 204; Carvalho, 2006) Rígida de reação ao solo manter joelho em extensão ÓRTESES (Ries, Schwart, 2018; Rodda, 2004; Carvalho, 2006) ÓRTESES (Carvalho, 2006) Articulada Principalmente para pacientes com espasticidade de tríceps sural que apresentam dosiflexão no 2˚ rolamento da marcha (avanço da tíbia sobre o pé). Podem ser com articulações: Livre (só direciona o movimento) Com ADM limitada (limita uma parte do movimento) Com movimentos assistidos (faz algum movimento pelo paciente) TRAFO Tone Reduction Ankle Foot Orthosis Auxilia por meio do conforto estímulos sensoriais na redução do tónus ÓRTESES (Carvalho, 2006) Caso clínico (Atividade para os alunos) Paciente A.C.M. com 14 anos, apresenta histórico de nascimento prematuro e leucomalacia periventricular. Chegou ao setor deambulando sem auxílio. Realizou terapia até os 8 anos, porém abandonou os atendimentos por falta de transporte. Ao exame físico apresenta espasticidade, em flexores de MMII, controle de tronco regular, e necessita de supervisão para realizar as AVDs. Existe queixa de quedas recorrentes. ÓRTESES Caso clínico (Atividade para os alunos) Sem órtese ÓRTESES Caso clínico (Atividade para os alunos) Com órtese ÓRTESES Caso clínico (Atividade para os alunos) Paciente com marcha agachada, pode prescrever órteses de tornozelo-pé rígida de reação ao solo ou rígida. ÓRTESES AFO – órtese de tornozelo-pé Rígida de reação ao solo tem o objetivo de manter o joelho em extensão. ÓRTESES (Ries, Schwart, 2018; Rodda, 2004; Carvalho, 2006) ÓRTESES AFO – órtese de tonozelo-pé Pesquisa citada mostra que a Rígida de reação ao solo e rígida têm o mesmo efeito de manter o joelho em extensão (Ries, Schwart, 2018; Rodda, 2004; Carvalho, 2006) CARVALHO, José Andre. Órteses : Um Recurso Terapêutico Complementar, 1 ed, São Paulo: Manole,2006. Ministério da saúde, Manual de Boas Práticas de Gestão das Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), 1˚ ed, Brasília: 2016. Resolução Normativa da ANS – RN nº 338, de 21 de outubro de 2013, publicada na seção 1, do DOU de 22 de outubro de 2013. RIES, Andrew J.; SCHWARTZ, Michael H. Ground reaction and solid ankle‐foot orthoses are equivalent for the correction of crouch gait in children with cerebral palsy. Developmental Medicine & Child Neurology, 2018. RODDA, J. M. et al. Sagittal gait patterns in spastic diplegia. The Journal of bone and joint surgery. British volume, v. 86, n. 2, p. 251-258, 2004. Referências
Compartilhar