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Aula 17 Meio Ambiente Protocolo de Kyoto, COP e IPCC

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COP (Conferencia das Partes sobre 
Mudanças climáticas) 
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, também 
conhecida como UNFCCC (do original em inglês United Nations Framework 
Convention on Climate Change) ou Convenção Quadro das Nações Unidas para 
as Alterações Climáticas (CQNUAC, em Portugal), é um tratado internacional 
resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o 
Desenvolvimento (CNUMAD), informalmente conhecida como a Cúpula da Terra, 
realizada no Rio de Janeiro em 1992. 
 
Este tratado foi firmado por quase todos os países do mundo e tem como 
objetivo a estabilização da concentração de gases do efeito estufa (GEE) na 
atmosfera em níveis tais que evitem a interferência perigosa com o sistema 
climático. Esse nível de concentração segura para o clima ainda não é 
conhecido, mas a maior parte da comunidade científica considera que, se a 
emissão destes gases continuar crescendo no ritmo atual, trarão danos ao meio 
ambiente. 
Protocolo de Kyoto 
Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos 
e discussões internacionais para conjuntamente 
estabelecer metas de redução na emissão de 
gases-estufa na atmosfera, principalmente por 
parte dos países industrializados, além de criar 
formas de desenvolvimento de maneira menos 
impactante àqueles países em pleno 
desenvolvimento. 
Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de 
gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 
2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva 
em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao 
protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a 
aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se 
a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases. 
 
As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os 
países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países 
que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da 
emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, 
já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco 
desenvolvimento como Brasil, México, Índia e, principalmente, 
China, não receberam metas de redução, pelo menos 
momentaneamente. 
Protocolo de Kyoto 2 
 
Cerca de 200 países concordara, na Conferência da ONU sobre 
Mudanças Climáticas (COP 18), em Doha, no Qatar, em estender 
a validade do Protocolo de Kyoto. O acordo, assinado em 1997 e 
que se expiraria no final de 2012, é a única ferramenta que 
compromete os países industrializados a reduzir os gases de 
efeito estufa. 
 
O alcance do novo acordo, no entanto, é ainda menor do que o 
Protocolo de Kyoto era. Japão, Rússia, Canadá e Nova Zelândia 
se recusaram a assiná-lo porque queriam que países 
emergentes como a Índia, a China e o Brasil também tivessem 
metas a cumprir, o que não é previsto pelo documento. Os 
Estados Unidos nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto. 
IPCC 
 
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais conhecido 
pelo acrônimo IPCC (da sua denominação em inglês Intergovernmental 
Panel on Climate Change) é uma organização científico-política criada em 
1988 no âmbito das Nações Unidas (ONU) pela iniciativa do Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização 
Meteorológica Mundial (OMM). 
Tem como objetivo principal sintetizar e divulgar o conhecimento mais 
avançado sobre as mudanças climáticas que hoje afetam o mundo, 
especificamente, o aquecimento global, apontando suas causas, efeitos e 
riscos para a humanidade e o meio ambiente, e sugerindo maneiras de 
combater os problema. O IPCC não produz pesquisa original, mas reúne e 
resume o conhecimento produzido por cientistas de alto nível 
independentes e ligados a organizações e governos. 
Relatório de mudanças climáticas do IPCC 
ganha versão em português 
 
O relatório, feito pelo painel de 
pesquisadores reunidos pela ONU, resume a 
visão científica sobre o fenômeno e suas 
consequências - inclusive para o Brasil 
O Relatório trouxe ainda mais certeza sobre a contribuição do 
homem nas mudanças climáticas que já estão ocorrendo no 
planeta. Os cientistas concluíram que o homem, com 95% de 
certeza, está contribuindo com a maior parte do aquecimento 
global. O relatório também traz um pouco de otimismo, pois 
considera que ainda é possível manter o aquecimento em até 2ºC 
(meta estabelecida durante a COP-15 de Copenhague, em 2009) 
até 2100, mas para isso medidas urgentes e ousadas devem ser 
tomadas nos próximos anos. 
 
O relatório é enfático ao mostrar que as mudanças climáticas já 
estão ocorrendo, que os extremos climáticos serão mais 
frequentes e que todo o planeta sofrerá com as consequências, e 
se nada for feito elas serão catastróficas não só para os países 
menos resistentes (como pequenas ilhas, por exemplo), mas para 
toda a população e para toda a economia mundial. 
Previsões para a América do Sul 
 
O Relatório apresenta dados generalistas e pouco específicos de cada país. 
Porém, podemos ressaltar que o IPCC deixa claro que o Brasil (e toda 
América do Sul) sofrerá graves impactos, relacionados principalmente com 
saúde e alimentação, pois novas características climáticas trarão 
consequências para a produção agrícola desses países. 
 
A floresta amazônica pode também sofrer um processo de savanização, o 
que influenciaria todo o clima no País. As regiões Sul e Sudeste podem ter 
extremos climáticos mais acentuados, principalmente, chuvas mais 
intensas podendo ocasionar graves deslizamentos, como os ocorridos no 
Rio de Janeiro, em 2011. O Brasil possui desde 2009 (a partir da Política 
Nacional de Mudanças Climáticas) o Painel Brasileiro sobre Mudanças 
Climáticas, que lançou em 2015 o seu primeiro relatório com dados sobre 
os impactos e possíveis medidas de mitigação e adaptação no Brasil, 
envolvendo o trabalho de 360 especialistas. 
Cresce o desmatamento na 
Amazônia 
 
Em um ano, o desmatamento na Amazônia aumentou mais 
de 200%. O número foi calculado pela organização não-
governamental Imazon. 
O instituto de pesquisa Imazon, em Belém, monitora o 
desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos. No 
levantamento divulgado no primeiro semestre de 2015, 
foram derrubados 1.700 km² de floresta nativa, entre agosto 
de 2014 e fevereiro deste ano. A área desmatada é maior 
que a cidade de São Paulo. 
Comparando essa derrubada com o período anterior, o 
desmatamento na Amazônia aumentou 215%. 
Segundo o Imazon, quase a metade do desmatamento ocorreu 
em áreas particulares, onde a floresta veio abaixo para a 
expansão da pecuária, principalmente no Mato Grosso. No Pará, 
o desmatamento foi provocado em grande parte pela grilagem, 
que é a invasão de terras públicas. Já em Rondônia, segundo os 
ambientalistas, as árvores vêm sendo destruídas para dar lugar à 
agricultura. 
Do total desmatado nos últimos sete meses, o estado que mais 
destruiu a floresta foi Mato Grosso (35%), depois Pará (25%) e 
Rondônia (20%). 
Os analistas também fazem outro alerta: como os satélites do 
Imazon só detectam o desmatamento em áreas acima de dez 
hectares, os números da derrubada da floresta podem ser ainda 
mais altos.

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