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Curso Interpretação de exames laboratoriais (Básico)2 (1)

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Prof. Dra Lana Claudinez dos Santos 
Nutricionista Clínica e Esportiva 
MSc e PhD em Bioquímica e Imunologia 
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES 
BIOQUÍMICOS EM NUTRIÇÃO 
Avaliação nutricional... 
Avaliação 
Clínica 
Avaliação 
dietética 
Avaliação 
Antropométrica 
Avaliação 
Comortamental 
Avaliação 
Bioquímica 
DIAGNÓSTICO 
NUTRICIONAL!! 
 
II. ÁREA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA 
Fundamento legal. Inciso III, VI, VII, VIII do Artigo 3º e Incisos III, VII e 
VIII do Artigo 4º da Lei Federal nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. 
 
Competência. Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições 
em Nutrição Clínica: prestar assistência nutricional e dietoterápica; promover 
educação nutricional; prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e 
dietética; planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos; 
prescrever suplementos nutricionais; solicitar exames 
laboratoriais; prestar assistência e treinamento especializado em 
alimentação e nutrição a coletividades e indivíduos, sadios e enfermos, em 
instituições públicas e privadas, em consultório de nutrição e dietética e em 
domicílio. 
 2. Solicitar os exames laboratoriais exclusivamente 
necessários à avaliação, à prescrição e à evolução 
nutricional e dietoterápica do cliente-paciente. 
 
 3. Considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos 
demais membros da equipe multiprofissional, definindo 
com estes, sempre que pertinente, outros exames 
laboratoriais; 
 
Recomendação 005 de 21/02/2016 
 5. Solicitar exames laboratoriais cujos métodos e 
técnicas tenham sido aprovados cientificamente; 
 
 7. Denunciar o descumprimento na aceitação de 
solicitações de exames laboratoriais ao Conselho 
Regional de Nutricionistas de sua jurisdição, às 
Secretarias Estaduais e Municipais (SUS) e à Agência 
Nacional de Saúde Suplementar (planos de saúde e 
seguradoras de saúde) 
Recomendação 005 de 21/02/2016 
Dificuldades 
enfrentadas pelos 
profissionais? 
Como solicitar 
exames? 
MATERIAIS 
COLETADOS 
Sangue 
Urina 
Fezes 
Secreções 
/ 
Tecidos 
Valores de 
Referência... 
Como 
interpretar? 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
HEMOGRAMA COMPLETO 
Hemograma 
Eritrograma Leucograma 
Hemácias / 
Eritrócitos 
 “Células vermelhas” 
 Transporte de oxigênio e gás carbônico 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hematose.htm; https://www.significados.com.br/hemacias/ 
Hemácias 
 Indicador de anemia / ↓ concomitante da 
hemoglobina 
 
 Comprometimento no transporte de O2 e CO2 
 
 Policitemia x Policitemia fisiológica 
 
 Fatores que influenciam: 
 Fármacos; Postura; Exercício físico; Idade; Altitude; 
Gravidez 
Hematócrito 
 Medida indireta da massa de hemácias 
 
 Expressa a quantidade de hemácias por volume de 
sangue total 
 
 Sofre alterações conforme idade, sexo e hemodiluição 
 
 
Hemoglobina (Hb) 
 Principal componente dos eritrócitos: transporte de O2 
e CO2 
 
 Rastreamento de anemia ou de doença associada à 
anemia 
 
 Fatores que influenciam: 
Altitude; hidratação; idade; gestação; 
 fármacos 
 
 
 
https://pt.dreamstime.com/estrutura-da-mol%C3%A9cula-humana-hemoglobina-image102593315 
 
https://www.dreamstime.com/royalty-free-stock-image-hemoglobin-image23464646 
•Deficiência de ferro, talassemia, anemia perniciosa, 
hemoglobinopatias, baixa produção de eritropoetina 
•Hepatopatias, hipotireoidismo 
•Hemorragia (crônica ou aguda) 
•Anemia hemolítica 
•Alcoolismo, neoplasias, SIDA 
•Policitemia 
•ICC, DPOC, doença renal, neoplasias 
•Hipóxia, desidratação, pré-eclâmpsia 
VCM 
• Volume Corpuscular Médio  Volume das hemácias 
 
• Importante para o diagnóstico diferencial de anemias 
https://www.tuasaude.com/volume-corpuscular-medio/ http://mesa3equipo12.blogspot.com/2011/04/valores-corpusculares.html 
↓ VCM  Anemia microcítica 
 
Deficiência de ferro 
Talassemia 
Anemia sideroblástica 
Doença crônica (<1/3) 
Hemoglobinopatias 
↑ VCM  Anemia macrocítica, perniciosa 
(B9/B12) 
 
Dieta vegetariana 
Anemia não megalobástica: (alcoolismo, doença 
hepática, hipotiroidismo, leucemia, radioterapia, 
síndrome de Down) 
↔ VCM  Anemia normocítica 
• Hemoglobina corpuscular média 
 
• Conteúdo de Hb na hemácia 
 
• Heparina e hiperlipidemia apresentam falsa elevação 
 
• Normo-Hipocrômica 
HCM 
http://www.elmundo.es/elmundosalud/especiales/2005/05/analisis_sangre/celulas/color.html 
HCM e CHCM diminuídos Anemia hipocrômica 
HCM e CHCM normais Anemia normocrômica 
• Concentração de hemoglobina corpuscular média 
 
• Leucemia e aglutininas aumentam os níveis 
CHCM 
https://www.youtube.com/watch?v=-RoS0mAmXII 
RDW 
 Red Cell Distribution Width 
 
 Avalia a variabilidade de tamanho dos eritrócitos + média 
do tamanho dos eritrócitos (RDW + VCM) 
 
 Alteração precoce 
 
 ↑ RDW  deficiência de ferro 
 
 Detecção de anisocitose  hemoglobinização e deficiência 
funcional de ferro 
Fragmentos citoplasmáticos anucleados produzidos na medula 
óssea 
 - 70% sangue; 30% baço 
Capacidade de se aglutinar e 
aderir às rupturas vasculares 
Coagulação sanguínea 
Plaquetas ou Trombócitos 
https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-plaqueta-image2202478 
https://www.dreamstime.com/stock-image-platelets-wound-image2202461 
 
Castro et al, 2006 
Plaquetas 
 Vida útil  9 a 10 dias 
 
 Marcador de fase aguda 
 
 Coagulação 
 
 <20 mil – sangramento espontâneo 
Getty Imagens 
↑ Plaquetas  trombocitose; leucemia; metaplasia; 
trombocitose 
↓ Plaquetas  ↓ produção (anemia aplásica, 
leucemia; neoplasia); 
Deficiência de B12 e folato 
Alterações imunes, doenças infecciosas 
linfoma, leucemia, 
causas não imunes (coagulação, púrpura, sepse, 
malária, rejeições a transplante 
Altitude; menstruação; exercícios... 
Leucograma 
https://biologianet.uol.com.br/histologia-animal/leucocitos.htm 
Diagnóstico/Monitoramento de 
processos infecciosos / inflamatórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos 
 
 
 
Granulócitos 
Neutrófilos Fagocitam 
bactérias e 
corpos estranhos 
Eosinófilos Reações alérgicas 
Basófilos Reações alérgicas 
 
 
 
 
Agranulócitos 
 
 
 
Linfócitos 
(T e B) 
Processo de 
defesa imunitária 
(citotóxica e não 
citotóxica); 
produção de 
anticorpos (B) 
Monócitos Fagocitose 
LEUCOGRAMA 
 
 
 
LEUCÓCITOS 
↑ Leucocitose Resposta inflamatória exacerbada. 
Infecções bacterianas e virais, 
inflamação, leucemia 
↓ Leucopenia Resposta imune reduzida. 
Variação étnica, medicamentos, 
doença auto-imune 
 
 
 
NEUTRÓFILOS 
(bastões + 
segmentados) 
↑ Neutrofilia Infecções agudas, localizadas ou 
generalizadas; doenças reumáticas; 
doenças neoplásicas; traumas; 
doenças endócrinas e metabólicas; 
doenças hematológicas; exercício 
físico... 
↓ Neutropenia Infecções, doenças hematológicas, 
anafilaxia, caquexia 
LEUCOGRAMA 
EOSINÓFILOS ↑ Eosinofilia Doenças alérgicas (atópicas, drogas); 
doenças infecciosas (parasitose); 
neoplasias; doenças hematológicas; 
anemia perniciosa; policitemia; doenças 
pulmonares; doenças GI; doenças 
reumatológicas; reações imunológicas 
↓ Eosinopenia Estresse, infecções agudas, neoplasias 
com metástases, lesões graves, uso 
exógeno de corticosteroides 
BASÓFILOS ↑ Basofilia Reaçõesalérgicas (rinite, asma), 
sinusite, infecções, DII, dermatite 
crônica, inflamação crônica, alterações 
da medula óssea, hipotiroidismo, 
anemia hemolítica 
↓ - - 
LEUCOGRAMA 
 
 
LINFÓCITOS 
(verificar 
número 
absoluto) 
↑ Linfocitose Mononucleose infecciosa, coqueluche, 
leucemia linfocítica aguda e cronica; 
↓ Linfopenia 
Linfocitopenia 
Infecção por HIV e outros virus, hepatite, 
doenças infecciosas, doenças neoplásicas; 
tireotoxicose; DII; doenças do tecido 
conjuntivo; insuficiencia adrenal; vasculite; 
reações a drogas; Desnutrição, radiação, 
mieloma, QT, doença de Hodgkin, estresse, 
LES, cirurgias, traumas, hemorragias, 
 
 
 
MONÓCITOS 
↑ Monocitose Infecções (endocardite, tuberculose); 
doenças neoplásicas; doenças GI; cirrose; 
sarcoidose; QT; doenças do tecido conjutivo 
↓ Monocitopenia Não são comuns 
Importância clínica quando os demais 
elementos do leucograma estão reduzidos 
Plasmocitose  ↑ neoplasias, doenças autoimunes, infecções em geral 
Laboratório A 
Laboratório B 
 
Laboratório C 
https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/duvida 
EXAMES 03-09 04-09 REFERÊNCIA 
Hemácias 2,3 2,2 4 – 5,9 
HB 8,05 7,7 12 – 17,5 
HTC 23,9 23 35 – 53 
VCM 103 105 80 – 100 
HCM 34,7 35,4 26 – 34 
CHCM 33,7 33,8 31 – 37 
RDW 24,4 23,4 11,5 – 13,4 
Pcte, 75a, F, HAS, depressão, fratura de fêmur 
EXAMES 21-08 REFERÊNCIA 
Hemácias 4,2 4 – 5,9 
HB 11,2 12 – 17,5 
HTC 35,6 35 – 53 
VCM 82,1 80 – 100 
HCM 30 26 – 34 
CHCM 36,4 31 – 37 
RDW 12,6 11,5 – 13,4 
Pcte, 69a, M, HAS, IRC 
EXAMES 01-09 05-09 REFERÊNCIA 
Hemácias 3,4 3,4 4 – 5,9 
HB 10,9 10,3 12 – 17,5 
HTC 31,8 30,5 35 – 53 
VCM 91,1 91,3 80 – 100 
HCM 31 30,8 26 – 34 
CHCM 34,5 33,8 31 – 37 
RDW 15,1 14,8 11,5 – 13,4 
PLAQUETAS 179 291 150 - 440 
Pcte, 59a, M, LUPUS, síndrome de Stevem Jhonson 
Exemplos... 
Exame 11-08 16-08 Referência 
HEMÁCIAS 4,270 3,92 3,1 – 4,5 
HB 14,8 12 10,5 – 13,5 
HTC 41,2 40,1 29 – 42 
LEUCÓCITOS TOTAIS 32000 24960 5000 – 15000 
NEUTRÓFILOS 22080 13978 1000 - 7000 
Criança, F, 15 dias de vida (06/08), diagnóstico de hiperbilirrubinemia e sepse neonatal 
Criança, M, 10 dias de vida (27/08), diagnóstico de obstrução intestinal, distensão 
abdominal, acidose metabólica e vômitos 
Exame 04-09 06-09 Referência 
HB 9,6 10 9 – 14,8 
LEUCÓCITOS TOTAIS 14960 10990 5000 – 19500 
SEGMENTADOS 9875 6375 1000 - 7000 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
ANEMIA FERROPRIVA, 
PERNICIOSA E 
MEGALOBLÁSTICA 
Anemia 
 
 “Condição na qual os níveis de hemoglobina se 
encontram abaixo do valor de referência de acordo com 
o sexo, faixa etária, estado fisiológico e altitude.” 
 OMS, 2004 
 
 
 Anemia por carência de ferro é a deficiência 
nutricional mais prevalente no mundo 
Causas das anemias 
Ferro 
Vitamina 
B12 
Folato 
Hb Anemia 
Microcítica e 
Hipocrômica 
(VCM e HCM ↓) 
Normocítica e 
Normocrômica 
(VCM e HCM ↔) 
Macrocítica 
(VCM e HCM ↑) 
Hb Policitemia Acima dos valores 
de referência 
Classificação das anemias 
 
Exames 
complementares 
• FERRITINA 
 
• PTN de armazenamento do ferro  fígado, baço e medula 
óssea 
 
• Concentração sérica correlaciona-se com os estoques de 
ferro total 
 
• Teste mais sensível para diagnóstico da deficiência de ferro 
INFLAMAÇÃO 
TUMOR 
TRAUMA 
RESISTÊNCIA A INSULINA 
ESTEATOSE HEPÁTICA 
ANEMIA 
HIPOTIREOIDISMO 
PROTEÍNA DE FASE 
AGUDA!! 
https://www.alamy.pt 
Exames 
complementares 
 TRANSFERRINA e SATURAÇÃO DA 
TRANSFERRINA 
 Transporte Fe 
 Capacidade de ligar duas moléculas simultaneamente 
(zinco, cobre, cromo, vanadio) 
 Vida média: 8 a 10 dias 
ANEMIA FERROPRIVA  Transferrina elevada 
% de saturação baixo 
ANEMIA POR DOENÇAS 
 CRÔNICAS  
Transferrina normal 
% de saturação aumentado 
gestação, deficiência de ferro, 
hepatites agudas e 
sangramento crônico 
anemias, doenças hepáticas crônicas, 
sobrecarga de ferro, neoplasias, 
inflamação, infecção 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transferrina 
 
Exames 
complementares 
• CTLF ou CTFF 
• Medida indireta de todas as proteínas disponíveis para 
ligar o ferro livre 
 
• Interpretar junto dos demais parâmetros 
Deficiência de Ferro: 
- ↓ Ingestão 
- ↑ Demanda 
- Sangramento 
Gestação 
Doença hepática 
Hemocromatose 
Hepatopatia 
Nefropatia 
Neoplasia 
Exames 
complementares 
 Ferro sérico 
 
 Compõe Hb, mioglobina 
 Cofator enzimático essencial 
 Avalia a quantidade de ferro circulante 
 Índice fraco para monitorar o estado de ferro  muitas 
oscilações diárias 
 Altos níveis  hemocromatose; radicais livres 
 
Fe CTLF Sat. Transferrina Ferritina 
Anemia Ferropriva 
 
↓ ↑ ↓ ↓ 
Processos 
inflamatórios crônicos 
e neoplasias 
 
↓ ↓ ↓ ↑ 
↓ Hb, Htc, VCM, HCM, CHCM 
↑ RDW 
Anemia ferropriva 
Anemia megaloblástica 
x 
Anemia perniciosa 
B12 B9 
Exames complementares!! 
Anemia por deficiência 
de B12 
• Consumo Insuficiente 
• Má absorção 
• Fármacos 
• H. pylori 
 
https://www.hipertrofiatotal.com/vitamina-b12-beneficios-e-efeitos/ 
Sintomas /Sinais da 
deficiência 
Fraqueza Glossite Parestesia 
Cansaço Dispneia 
Anemia por deficiência 
de B9 
• Consumo Insuficiente 
• Disbiose intestinal 
• Má absorção: 
• Fármacos 
• Alcoolismo 
Sintomas/Sinais 
 Fadiga 
Perda de 
Peso 
Anorexia Inapetência 
Diarréia 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
DIABETES MELLITUS 
Glicemia 
jejum 
Glicemia 
pós-prandial 
TTOG 
HbA1C 
Frutosamina 
Insulina 
 
Glicemia jejum 
 
TOTG ou curva glicêmica 
TOTG ou curva glicêmica 
HbA1C 
 Hemoglobina glicada 
 
 Reflete o estado da glicemia sérica nos últimos três 
meses 
Frutosamina 
 Proteína glicada que reflete o controle glicêmico em 
uma a duas semanas atrás 
 
 Usada quando HbA1c não é indicada 
 hemoglobinopatias, hemólise e anemia 
 
 
Insulina 
 Avaliação da resistência a insulina, DM, hiperinsulinemia 
 
 Hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelo pâncreas 
 
 Promove maior captação da glicose pelo GLUT4 
 
IMC (Kg/m²) Insulina (µUI/L) 
Até 25 2 a 13 
> 25 ≤ 30 2 a 19 
> 30 2 a 23 
 Homa IR  resistência à insulina 
 Software Homa2 Calculator 
 
 
 
 
 
 Quicki  resistência à insulina 
 Pontos de corte? 
médias e desvios-padrão para o índice: 
 não obesos: 0,382 ± 0,007 
 obesos: 0,331 ± 0,010 
 diabéticos: 0,304 ± 0,007 
 
 
 Índice TyG  Índice de resistência a insulina 
 Ln – logaritmo neperiano 
 Pontos de corte  adultos - 4,55 para mulheres e 4,68 
para homens 
 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
SAÚDE CARDIOVASCULAR 
 
Hiperlipidemia Hipolipidemia 
Causas: 
- Primárias 
- Secundárias 
Tipos de dislipidemia 
 
H. Isolada 
(LDL-c ≥ 160 mg/dL) 
Htg Isolada 
(TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 
175 mg/dL, se a amostra 
for obtida sem jejum) 
H. Mista 
(LDL-c ≥ 160 mg/dL 
TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 
mg/ dL, se a amostra for 
obtida sem jejum) 
HDL baixo 
homens < 40 mg/dL e 
mulheres < 50 mg/dL) 
(com ou sem aumento de 
LDL e TG) 
 
Combinação entre os níveis plasmáticos de CT, HDL-C E LDL-C 
ÍNDICE DE CASTELLI I 
 
IC I= CT (mg/dl) / HDL-c(mg/dl) 
Valor de Referência: 
 
Homens: até 5,1 
Mulheres: até 4,4 
ÍNDICE DE CASTELLI II 
 
IC II= LDL (mg/dl) / HDL-c 
(mg/dl) 
Valor de Referência: 
 
Homens: até 3,3 
Mulheres: até 2,9 
Índice de Castelli 
ApoB 
 Presente nas lipoproteínas aterogênicas (VLDL, IDL, LDL e 
Lp(a) ) 
 
 Dosagem é uma medida indireta de todas as partículas 
aterogênicas presentes na corrente sanguínea (fração não HDL) 
Dosagem não é superior à quantificação de LDL para risco 
de DCV  Não indicado na prática clínica 
 
Apo A1 
 Principal apoproteína da HDL 
 Fornece boa estimativa da concentração de HDL-c 
 Concentrações plasmáticas (baixos níveis): 
< 120 mg/dL para homens 
< 140 mg/dL para mulheres 
 
Dosagem não é superior à quantificação de HDL 
Não recomendado na prática clínica 
Lp (a) 
 A Lp(a) é uma partícula de LDL com uma Apo adicional, a Apo 
(a), ligada à ApoB 
 
 Considerada proteína de fase aguda 
 
 Concentrações plasmáticas de Lp(a) são, em grande parte, 
determinadas geneticamente 
 
 Associada a LDL muito elevado, aumento 5x maior de risco 
para DCV 
 
 Análise não recomendada como rotina 
PCR Ultrasensível 
 Indicada na estratificação do risco de eventos coronarianos, 
desde que o paciente não seja obeso, diabético, tabagista, 
portador de osteopatias, infecções, ou que esteja em uso de 
anti-inflamatório e terapia de reposição hormonal 
 
 Proteína de fase aguda e marcador de inflamação 
 
 Baixo risco: < 1mg/L. 
 Médio risco: 1 a 2 mg/L. 
 Alto risco: > 2mg/L. 
 Muito alto risco: ≥ 10mg/L. 
Triglicérides 
 Correspondem a 95% dos lipídios armazenados nos 
tecidos 
 
 Níveis elevados  maior risco de DCV 
Relação Triglicérides/HDL 
<2,5 Risco baixo 
2,5 – 5,0 Risco médio 
>5,0 Risco alto 
240/45 = 5,3 
Triglicerídeos: 240 mg/dL 
HDL: 45mg/dL 
 
Exemplo 
Hepatopatia 
Síndrome nefrótica, doença renal 
Hipotireoidismo 
DM 
Desnutrição 
Hipertireoidismo 
Síndrome de má absorção 
Triglicérides 
Valores de Referência: 
Homens: 4 - 12umoL/L 
Mulheres: 4 – 10umol/L 
• Ação pro-aterogênica e pró-trombótica 
 
• Formação de 5 homocisteno nitroso  prejuízos da 
vasodilatação 
Homocisteína 
SÍNDROME METABÓLICA 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
FUNÇÃO HEPÁTICA 
Bilirrubinas 
(direta / indireta) 
Aminotransferases 
(ASL / ALT) 
Fosfatase alcalina 
Gama glutamil 
transferase 
(GGT) 
Detecção, investigação e acompanhamento de doenças hepáticas 
 
 Bilirrubina indireta ou não-conjugada  ligada a 
albumina  fígado  conjugação com o ácido 
glicurônico  formação da bilirrubina direta ou 
conjugada  eliminação pela bile  liberação no 
intestino  ação da microbiota  produção de 
urobilinogênio  reabsorção  fígado 
 
 
Bilirrubina Indireta 
Bilirrubina Direta 
Lipossolúvel 
Ligada à albumina 
Não conjugada (Hemólise 
e Síndrome de Gilbert) 
Conjugada ao Ác. glicurônico 
Hidrossolúvel 
Excreção pela bile/rins 
Hiperbilirrubinemia conjugada 
(colestase) 
↑ bilirrubina indireta  relação com hemólise: 
anemia perniciosa, anemia falciforme, doença 
hemolítica 
↑ bilirrubina direta doença hepática (hepatite, 
cirrose, reação a medicamentos...) 
Aminotransferases 
ALT(TGP): 
produzida principalmente pelo fígado 
 
 rins, coração e músculos também produzem (< 
quantidade) 
 
Lesão à membrana celular  liberação de ALT 
(disponível no citoplasma)  aumento rápido no 
sangue 
 
Mais específica que TGO 
hepatite, cirrose, obstrução biliar, 
pancreatite, infarto, insuficiência 
cardíaca, queimaduras graves, 
choque 
Baixa produção da enzima 
AST (TGO): 
Produzida pelo fígado, miocárdio e músculo 
esquelético 
Associada à mitocôndria 
Liberação  morte celular 
Primeira enzima a elevar a atividade em doenças 
hepáticas 
 
 
IAM, choque, pancreatite aguda, 
arritmias, isquemia miocárdica, 
lesões de músculos esqueléticos 
(lesões, inflamações...) 
Baixa produção da enzima 
Gama 
glutamiltransferase 
 
 Presente no epitélio tubular renal, fígado, pâncreas, 
intestino 
 
 GGT sérica  marcador de função hepática 
 
 90% pacientes hepáticos apresentam aumento da 
GGT 
Doença hepática confirmada se FA aumentada 
 
GGT 
 (↑): hepatites, cirrose, CA hepático, colestase, 
hepatopatias alcoolicas, pancreatites, LUPUS, 
hipertiroidismo 
 
 (↓): hipotiroidismo 
 
Fosfatase alcalina 
 Grupo de enzimas responsáveis pelo transporte de metabólitos 
pelas membranas celulares 
 
 Sintetizada pelo fígado e tecido ósseo 
 Encontra-se na superfície externa da membrana dos canalículos biliares 
 
 Resultados devem ser confrontados com GGT 
 
FA 
 (↑): doenças ósseas, hepáticas e renais, DII, 
hiperparatireoidismo, IAM, medicamentos 
 
 (↓): hipotiroidismo, escorbuto, cretinismo 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
FUNÇÃO RENAL 
Ureia 
 Produção hepática  excreção de nitrogênio (urina, 
suor) 
 
 Níveis relacionados com hidratação, alimentação e 
medicamentos 
 
 Produção pelo adulto (dieta normoproteica): 25 a 
30g/dia 
Dietas hiperproteicas, catabolismo 
proteico, hemorragia digestiva, uso 
de esteroides, traumatismos, 
infecções, insuficiência renal, 
nefropatia crônica, glicocorticoides 
Hepatopatias graves, dieta 
hipoproteica, androgênios, 
gestação, hemodiálise, hormônio 
do crescimento 
Creatinina 
 Derivada do metabolismo da creatina muscular e da ingestão 
de dieta à base de carne 
ATP  creatinina 
 2% da creatina total é convertida a creatinina 
 
 Filtrada diretamente nos rins  não sofre reabsorção 
 
 Produção proporcional a massa muscular esquelética 
 
 Usada para calcular o RFG 
 
 ↑ Creatinina – insuficiência renal 
RFG 
 
 Paciente, 67a, feminino, 79,5kg, trombose 
 
 
 
 Paciente, 62a, feminino, pneumonia 
 
 
 
 Paciente, 47a, feminino, hipertensão, edema 
UREIA CREATININA RFG 
36,4 (20 – 36) 0,7 (0,57 – 1,1) 97,8 
(>90) 
UREIA CREATININA 
52 (20 – 36) 0,81 (0,57 – 1,1) 
UREIA CREATININA 
75 (20 – 36) 1,6 (0,57 – 1,1) 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
FUNÇÃO DA TIREOIDE 
TSH T4 T3 
TSH 
 Produzido pela hipófise - tireoestimulante 
 
 Alterações na produção  distúrbios envolvendo 
hipotálamo / hipófise 
Tiroxina (T4) 
 Principal hormônio produzido pela glândula tireóide 
 
 Pró-hormônio 
T4  T3 principal forma ativa 
 
 
 T4 Total x T4 Livre 
 
T4 
(↑): Fenitoína, ácido acetilsalicílico, propanolol, 
estimulantes da função tireoidiana 
 
 
(↓): Estrogênio, inibidores da função tireoidiana, 
baixa ingestão de iodo, ferro, selênio, zinco 
Triiodotironina (T3) 
Principal forma ativa dos hormônios tireoideanos 
 
T3 total x T3 livre 
 
Condições que influenciam nos níveis de T3: 
Doenças graves, pós-operatório, jejum prolongado, 
propanolol, glicocorticoides 
 
T4 e T3 elevados 
TSH diminuído 
Hipertireoidismo subclínico: 
T4 e T3 livres normais 
TSH diminuído 
Hipertiroidismo 
Hipotiroidismo 
 T4 e T3 diminuídos 
TSH elevado 
Hipotireoidismo subclínico: 
T3 e T4 normais 
TSH elevado 
 
Ausência de sintomas 
 
lanaclaudinez@gmail.com 
@dralanaclaudinez

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