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RESPONSABILIDADE CIVIL - Aula 03 I

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RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
1a Questão 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a 
seguinte: 
 
 
 
do risco 
 
conditio sine qua non 
 
equivalência dos antecedentes 
 causalidade adequada 
 
 
2a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à 
responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a 
obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a 
conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do 
dano e o responsável pela indenização. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento 
danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o 
acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. 
Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em 
estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, 
embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da 
responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos 
danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 
 
3a Questão 
 
 
O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta 
e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de 
responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer 
responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na 
tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente 
necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta 
teoria é denominada como: 
 
 
 
Teoria da causa direta e imediata. 
 
Teoria do conditio sine qua non. 
 
Teoria da equivalência da causa. 
 Teoria da causalidade adequada. 
 
Teoria da causa próxima. 
 
 
4a Questão 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. 
Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do 
mesmo fato. 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de 
sua redução pela via da equidade. 
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho 
remunerado, não é indenizável. 
 
 
5a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma 
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da 
via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade 
civil do acidente deve ser imputada 
 
 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao 
acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a 
responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de 
culpa concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do 
motorista da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 
 
6a Questão 
 
 
O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 
393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito 
ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo 
único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não 
era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais 
especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da 
responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso 
fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito 
uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; 
- a este fato denominamos de: 
 
 
 Fortuito interno. 
 
Força maior. 
 
Fato exclusivo da vítima. 
 
Fato de terceiro. 
 
Fortuito externo. 
 
 
7a Questão 
 
 
(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, 
pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado 
 
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda 
expressamente a cumulação de pedidos. 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de 
indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a 
força maior 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca 
 
 
8a Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais 
discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado 
em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este 
comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor 
público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: 
 
 
 
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. 
 
Isenção da responsabilidade do autor. 
 
Se o evento danoso já existia. 
 
É capaz de acarretar o resultado.

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