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1 AVALIAND D.PENAL II RSPNDD

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Disc.: DIREITO PENAL II 
Aluno(a): TARCIO DE JESUS BARBOSA Matrícula: 201708127471 
Acertos: 0,5 de 0,5 Início: 03/04/2019 (Finaliz.) 
 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201710432544) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considere as seguintes afirmações: I. É com base na teoria da prevenção geral negativa que o 
legislador aumenta penas na crença de conter a criminalidade com a ajuda do Código Penal. II. 
Além de atribuir à pena privativa de liberdade a inalcançável finalidade reeducadora, atrás das 
ideias utilitárias da prevenção especial sempre há uma confusão entre direito e moral e entre 
crime e pecado. III. A teoria retributiva parte da ideia da compensação da culpa, do 
pressuposto de que a justa retribuição ao fato cometido se dá através da individualização e 
diferenciação da pena. Está correto o que se afirma SOMENTE em: 
 
 
 
II e III. 
 
III. 
 
I. 
 
I e II. 
Segundo Rogério Greco, a Teoria da Prevenção pode ser Geral (TPG) e Especial 
(TPE) ambas se subdividindo em Positiva e Negativa. A TPG Negativa também é 
conhecida como prevenção por intimidação, pois reflete sobre a sociedade, ao fazer 
com que outras pessoas não pratiquem crimes ao tomarem conhecimento da pena 
aplicada a um de seus pares em razão do cometido de um ilícito penal. A TGP 
Positiva, ou prevenção integradora, entende que o propósito da pena vai além da 
intimidação, pois ainda infundi na consciência dos demais, o respeito a 
determinados valores sociais. Do exposto, percebe-se que o "item I" está correto. O 
"item II" trata da Teoria da Prevenção Especial (TPE). Pela TPE Negativa, 
neutraliza-se o agente que praticou o delito através de sua segregação no cárcere. 
Para a TPE Positiva, a pena deveria ter uma função eminentemente 
ressocializadora. O que faz do "item II" certo. O "item III" se refere à Teoria 
Retributiva. Para esta, não há que se falar que a pena possui um fim socialmente 
útil, retribui-se o mal com o mal sofrido. Não há compensação da culpa, pois o fim da 
pena é independente de seu efeito social. Por isso o item está errado. Esta teoria 
seria a ideal para os adeptos do Direito Penal do Inimigo. A Teoria Retributiva é uma 
teoria absoluta, enquanto a Teoria da Prevenção é uma teoria relativa. 
 
II. 
 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201710432949) Pontos: 0,1 / 0,1 
Analise as assertivas abaixo e indique a alternativa: I - Há unanimidade em reconhecer a 
autoria mediata quando o agente se utiliza de interposta pessoa que não é imputável, como por 
exemplo, quando o autor se vale de um menor de 18 anos de idade. II - Há autoria mediata 
quando o agente se utiliza de interposta pessoa que atua em erro, seja ele vencível ou 
invencível, deixando em ambos os casos a interposta pessoa de responder pelo fato. III - Não 
existe a possibilidade de autoria mediata nos delitos de mão própria e nos crimes próprios. IV - 
Não se pode falar em autoria mediata em crimes imprudentes, ante a ausência de uma ação 
direcionada para um resultado. Ou seja, não há como conduzir, deliberadamente, um terceiro a 
obtenção de um resultado que não é pretendido pelo autor mediato. 
 
 
 
Apenas as assertivas I e III estão corretas; 
 
Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas; 
I - Há unanimidade em reconhecer a autoria mediata quando o agente se 
utiliza de interposta pessoa que não é imputável, como por exemplo, quando 
o autor se vale de um menor de 18 anos de idade. 
CORRETA. O Código Penal possui cinco situações em que pode ocorrer a autoria 
mediata: inimputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou 
doença mental (CP, art. 62, III); coação moral irresistível (CP, art. 22); obediência 
hierárquica (CP, art. 22); erro de tipo escusável, provocado por terceiro (CP, art. 
20, § 2.º); e e) erro de proibição escusável, provocado por terceiro (CP, art. 
21, caput). (Cléber Masson, Direito Penal Esquematizado, Parte Geral, volume 1). 
Apesar de essa ser a corrente amplamente majoritária, conforme alguns 
professores já mencionaram nas redes sociais, não é possível falar em 
unanimidade. Questão passível de anulação. 
 
II - Há autoria mediata quando o agente se utiliza de interposta pessoa que 
atua em erro, seja ele vencível ou invencível, deixando em ambos os casos a 
interposta pessoa de responder pelo fato. 
INCORRETA. Somente há autoria mediata se o erro for invencível (escusável). 
Caso o erro seja inescusável, a interposta pessoa responderá, a depender do tipo 
de erro e das circunstâncias. 
 
III - Não existe a possibilidade de autoria mediata nos delitos de mão própria 
e nos crimes próprios. 
CORRETA. "Prevalece o entendimento de que a autoria mediata 
é incompatível com os crimes de mão própria, porque a conduta somente pode 
ser praticada pela pessoa diretamente indicada pelo tipo penal. A infração penal 
não pode ter a sua execução delegada a outrem". (Cléber Masson, Direito Penal 
Esquematizado, Parte Geral, volume 1). 
 
IV - Não se pode falar em autoria mediata em crimes imprudentes, ante a 
ausência de uma ação direcionada para um resultado. Ou seja, não há como 
conduzir, deliberadamente, um terceiro a obtenção de um resultado que não 
é pretendido pelo autor mediato. 
CORRETA. A autoria mediata é incompatível com os crimes culposos, por uma 
razão bastante simples: nesses crimes, o resultado naturalístico é 
involuntariamente produzido pelo agente. (Cléber Masson, Direito Penal 
Esquematizado, Parte Geral, volume 1). 
 
 
 
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas; 
 
Todas as assertivas estão corretas; 
 
Apenas as assertivas III e IV estão corretas 
 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201710432745) Pontos: 0,1 / 0,1 
(Defensoria/MT ¿ FCC ¿ 2009) A respeito do concurso de pessoas é correto afirmar que: 
 
 
 
c) o concurso de agentes pode verificar-se após a consumação do delito. 
 
a) é necessário o ajuste prévio no concurso de pessoas. 
 
d) pode ocorrer coautoria sem vínculo subjetivo entre os coautores. 
 
e) é necessária a presença no local do comparsa para a configuração do concurso 
de agentes. 
 
b) o Direito Penal brasileiro adotou a teoria unitária. 
Correta - C 
 
TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS (Rogério Greco) 
 
Surgiram três teorias com a finalidade de distinguir e apontar a infração 
penal cometida por cada um dos participantes (autores e partícipes): 
 
TEORIA PLURALISTA Para essa teoria, haveria tantas infrações penais 
quantos fossem o número de autores e partícipes. À pluralidade de agentes 
corresponde a pluralidade de crimes. Seria como se cada autor ou partícipe 
tivesse praticado a sua própria infração penal, independentemente de sua 
colaboração para com os demais agentes. 
 
TEORIA DUALISTA Distingue o crime praticado pelos autores do crime 
praticado pelos partícipes. 
 
TEORIA MONISTA Foi a teoria adotada pelo Código Penal. Para essa teoria, 
todos os que concorrem para o crime incidem nas penas a este cominadas, 
na medida de sua culpabilidade. Embora o crime seja praticado por diversas 
pessoas, permanece único e indivisível. 
 
Embora o CP tenha adotado a teoria monista ou unitária em seu artigo 29, os 
parágrafos desse artigo, ao punirem de forma diferente a participação em 
determinadas situações, deixou clara a aproximação também da teoria 
dualista. Por isso, alguns autores dizem que o Brasil adotou a teoria monista 
“mitigada, temperada ou matizada”. 
 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201710432978) Pontos: 0,1 / 0,1 
No concurso de pessoas: 
 
 
 
há autoria colateral quando os concorrentes se comportam para o mesmo fim, 
conhecendo a conduta alheia. 
 
a infração penal não precisa ser igual, objetiva e subjetivamente, para todos os 
concorrentes. 
 
os concorrentes devem necessariamente realizar o fato típico. 
 
dispensável a adesão
subjetiva à vontade do outro. 
 
é necessário que cada concorrente tenha consciência de contribuir para a atividade 
delituosa de outrem, dispensada a prévia combinação entre eles. 
a) Errada. Na autoria colateral um sujeito desconhece a conduta do outro, embora 
ambos agem simultaneamente, na realidade falta o liame subjetivo. 
b) Errada. A infração deve ser igual, pois a regra no concurso de agente é que haja 
identidade de infrações penais. 
c) Correta. Embora seja dispensada a combinação prévia entre os agente, é 
necessário que cada agente, seja coautor ou participe, contribua na empreitada 
criminosa. 
d) Errada. Em regra é o autor (e coautor) que realiza o fato típico, leia-se pratica o 
verbo núcleo do tipo, já o partícipe colabora para o crime sem realizar os atos 
executórios. 
e) Errada. Necessário a adesão subjetiva, liame subjetivo é imprescindível, caso 
contrário a depender do caso pode configurar autoria colateral (ou desconhecida, 
se não apurar qual agente causou o dano) 
 
 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201710432676) Pontos: 0,1 / 0,1 
Com relação a concurso de pessoas, assinale a opção correta. 
 
 
 
O partícipe, para ser considerado como tal, não pode realizar diretamente ato do 
procedimento típico, tampouco ter o domínio final da conduta. 
) Ser coautor de um crime significa ter sido um agente de menor participação na 
empreitada criminosa. ERRADO. Na coautoria o núcleo do tipo penal é executado 
por duas ou mais pessoas, portanto o coautor não é um agente de menor 
participação na empreitada criminosa.c) A participação maior ou menor do agente 
no crime não influencia na pena.ERRADO. Influencia sim na pena. É o que dispõe 
o art.29, §1º do CP: " Se a participação for de menor importancia, a pena pode ser 
diminuída de um sexto a um terço.Tb o §2º: " Se algum dos concorrentes quis 
participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será 
aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais 
grave."d) Não existe a possibilidade de coautoria em crime culposo. ERRADO. 
Para Cleber Masson (Direito penal esquematizado) a doutrina nacional é tranquila 
ao admitir coautoria em crimes culposos quando duas ou mais pessoas 
conjuntamente, agindo por imprudencia, negligencia ou imperícia, violam o dever 
objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo um resultado naturalístico.e) O 
autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é 
necessariamente aquele que tem controle sobre a consumação do crime. 
ERRADO.Autor intelectual é aquele que planeja o crime e também tem poderes 
para controlar a prática do fato punível. Portanto, a 2ª parte do enunciado que 
contém erro. 
 
Ser coautor de um crime significa ter sido um agente de menor importância na 
empreitada criminosa. 
 
O autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é 
necessariamente aquele que tem controle sobre a consumação do crime. 
 
Não existe a possibilidade de coautoria em crime culposo. 
 
A participação maior ou menor do agente no crime não influencia na pena.

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