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1- Introdução Embora sejam conhecidas e abundantes no Brasil, o consumo de frutas tem diminuído nas últimas décadas, devido à predominância de alimentos industrializados. Trata-se de um dos oito grupos alimentares e a fruta é, conceitualmente, a parte polposa que rodeia a semente de plantas, possuindo aroma característico, rica em suco, normalmente de sabor doce e pode na maioria das vezes, ser consumida crua (PHILIPPI, 2006). As frutas desempenham um papel muito importante em nossa alimentação. São fontes naturais de nutrientes, vitaminas e sais minerais, além de fornecerem fibras e outros nutrientes que contribuem para a prevenção de doenças. Recomenda-se a ingestão de 3 a 4 porções de frutas ao dia (QUINATO, 2006). Além do mais, são alimentos de baixa densidade energética, isto é, com poucas calorias em relação ao volume da alimentação consumida, o que favorece a manutenção do peso corporal saudável (ROLLS et al., 2004 ). O indicador de desperdício chamado Fator de Correção (FC) é definido como a relação entre o peso do alimento bruto, ou seja, na forma como foi adquirido, com cascas, talos, sementes, e o peso do alimento líquido, após passar por processo de limpeza. É um indicador que determina a quantidade exata de alimento que será descartada e que deve ser empregado no planejamento quantitativo de um cardápio e consequentemente, no seu valor nutricional. Deve-se considerar que o FC das hortaliças depende do manipulador, dos utensílios e dos equipamentos utilizados no processamento, do tipo de produto, da qualidade, do grau de amadurecimento e da safra (Botelho et al, 2005). Avaliar o fator de correção é de grande importância, pois irá contri-buir para o controle de qualidade dos produtos adquiridos na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), desde a seleção dos fornecedores, até a manutenção dos equipamentos e eficiência dos manipuladores (ABREU et al., 2007). No dia a dia do gerenciamento de uma UAN, permitirá ao nutricionista ter uma visão melhor em relação ao desperdício em todas as etapas de preparo das refeições (NIERO et al., 2008). Também é necessário ficar atento à safra dos alimentos, pois se não estiver na época adequada irá favorecer o desperdício. Esse período pode ser identificado através da variação do fator de correção, proporcionando uma gestão mais eficiente sem modificar a qualidade das refeições e/ou aumentar custos (BRAGA, 2012). 2- Objetivo Geral Teve o objetivo de observar o fator de correção das frutas após serem limpas e cortadas. 3- Material e Método 3.1Material Equipamentos e utensílios – Faca do chef; – Balança digital; – Tábua; – Pote bolw; Insumo – 3 bananas prata, médias; 3.2 Método A balança foi tarada com o bolw em cima, em seguida foram colocadas as bananas com as cascas para saber seu PB, após anotado o peso as mesmas foram descascadas e suas cascas foram descartadas. A balança foi tarada novamente com o bolw em cima e foram acrescentadas as bananas sem as cascas, desta vez para saber seu PL, após anotado o peso as bananas foram colocadas na tábua para serem picadas em cubos, colocadas novamente no bolw e pesadas, logo após armazenadas na geladeiras, para em seguida serem misturadas com as outras frutas. 4- Resultado e Discussão A combinação de frutas variadas, picadas foi de maneira satisfatória, obtendo-se o resultado esperado. A aparência foi monocromática. Na análise gustativa, percebeu-se que manteve suas características sensoriais de cor, sabor, aroma e frescor. COR Amarelo, bege AROMA Característico SABOR Característico TEXTURA Normal 5- Conclusão Concluímos que de acordo com o objetivo geral , que o fator de correção é importante pois nos da segurança a respeito das quantidades a se comprar para montar o cardápio , sem nenhum desperdício. Concluímos também , que após picarmos as frutas e misturarmos , houve um bom rendimento do prato , servindo até 23 porções . 6- Referências 1- PHILIPPI, S. T. Nutrição e Técnica Dietética. São Paulo, Manole, 2006. 2- QUINATO, E. E. et al. Aspectos Nutricionais e Funcionais do Morango . Faculdade de Nutrição do Paraná, 2006. 3- ROLLS, B. J, ELLO-MARTIN, J. A, TOHILL, B. C . What can intervention studies tell us about the relationship between fruit and vegetable consumption and weight ma nage ment. Nutr Rev. 2004. 4- BOTELHO RA; CAMARGO EB. 2005. Técnica dietética - Seleção e Preparo de Alimentos - Manual de Laboratório. 1a. ed. São Paulo: Atheneu, v. 1. 167p. 5- ABREU, ES; SPINELLI, MGN; PINTO, AMS. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer.2.ed. revista e ampliada. São Paulo: Editora Metha, 2007. p.174 6- NIERO, DM; OLIVEIRA, BG; PEREIRA,GHM. Diagnóstico de Perdas por meio do Sistema Toyota de Produção em uma Unidade de Alimentação e Nutrição. RUBS, Curitiba, v.1, n.2, p.49-55, mai/ago 2008. 7-BRAGA, RMM. Gestão de gastronomia:custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro. 3. ed. São Paulo: Editora Senac, 2012. 191 p.
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