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TRABALHO BNCC REENVIADO


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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
4Bncc Na Educação Infantil	�
83	CONCLUSÃO	�
�4 REFERÊNCIA....................................................................................................... 9�
INTRODUÇÃO
 Ao analisar a situação geradora da Escola de Educação Infantil” Maria Montessori”, observamos que os profissionais precisam estar cientes de todo processo da parte pedagógica para maior e melhor desempenho com os alunos, conhecendo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil e os Aspectos Filosóficos, Sociológicos, Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil nele inseridos.
 A implementação da BNCC busca uma universalização, mas a implantação deverá ser de cada realidade da instituição escolar. 
Assim juntamente com o corpo docente buscar conhecer a proposta para a Educação Infantil, onde a ideia é a criança estar no processo de aprendizagem constantemente, onde os olhares para a criança seja respeitando sua individualidade. 
A educação infantil deve ser realizada de forma que o educador estimule o desenvolvimento cognitivo dos alunos, e, através do caráter filosófico, os ensine sobre o questionamento a cerca de uma questão para a resolução de uma atividade. 
A preocupação na formação escolar das crianças, é uma necessidade trabalhar, já que esses aspectos pedagógicos estão inseridos no dia a dia e na grade curricular, como ética, formação cristã. 
 A dinâmica nas instituições particulares e governamentais como UMEIS, devem ganhar um olhar mais dinâmico, como reforçar laços de afeto entre crianças e professores, como brincadeiras de conto de histórias, brincadeiras de roda, massinha e outros na pausa do recreio, que nos façam refletir que essas ações se fortaleçam sendo presente na Educação Infantil e não esporadicamente, respeitando todas as fases.
Pois é através da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o mundo que faz parte. Brincar caracteriza a educação infantil, afinal é brincando que a criança conhece a si e ao mundo. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de convivência e de comportamento.
DESENVOLVIMENTO
bncc na educação infantil
No passado a concepção da infância era algo totalmente diferente do que é hoje, houve uma época onde as crianças eram tratadas como mini adultos, onde desde muito cedo deviam trabalhar e exercer responsabilidades de grande peso para os mesmos.
 Com o passar do tempo foi se entendendo que as crianças são seres que necessitam de uma atenção e cuidados especial, e ao longo do tempo uma nova concepção fui surgindo, nessa nova concepção a criança precisa aproveitar a infância pois é uma fase única, e ela também deve receber cuidados especiais.  
A educação infantil requer um diálogo, na parte processual de formação e aprendizagem, por isso é importante que ela seja introduzida na escola desde a educação básica, para aprender as questões iniciais e fazer parte do processo de socialização.
A infância é a fase em que a criança deve brincar, explorar, conhecer, questionar e absorver o conhecimento, sendo tanto os pais quanto os educadores peças importantes nessa transmissão, para que o ambiente social que ela convive seja estimulante ao desenvolvimento cognitivo. 
No Brasil, nunca se preocupou em educação infantil, como hoje pode-se dizer que raramente existiu uma proposta educacional articulada, pois os governos e seus representantes na educação, privilegiavam visões pessoais e de grupos que tinham interesses particulares sobre como conduzir o nosso sistema educativo. Devido a isso, as várias reformas sofridas ao longo da história da educação brasileira, pouco ou nada influenciaram nas atividades pedagógicas dos professores: estes continuaram trabalhando como sempre fizeram, utilizando os conhecimentos acadêmicos e profissionais adquiridos ao longo de sua trajetória pessoal e docente, nada de inovações e os grandes fins ou modificações propostas para educação se reduziram a declarações em forma de leis ou decretos, sem muita aplicabilidade na prática.
Um dos marcos mais importantes foram as reformas religiosas católicas e protestantes, que trouxe um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a afetividade, que ganhou mais importância no seio na família.
As mudanças de concepções com relação à infância, a o desenvolvimento, a educação, ao papel do Estado e da sociedade para com a educação das crianças pequenas, estimulou renovações nos paradigmas do setor público, bem como contribuíram para elaboração de novas diretrizes de políticas públicas e a elaboração de uma legislação educacional capaz de concretizar essas mudanças, o objetivo de se analisar políticas públicas, é entender o processo de elaboração e execução de projetos , programas e planos dos vários setores, avaliando sua relação com os processos políticos e os vários questionamentos científicos existentes.
Um dos grandes fatores que contribuíram para a desvalorização da Educação Infantil, na qual se refere sobre a falta de valorização do profissional que trabalha com essa etapa da educação, na crença de que para trabalhar com crianças pequenas é preciso somente ter vocação. 
“A constituição histórica da imagem do profissional de educação infantil tem estado fortemente impregnada do mito da maternidade, da mulher como rainha do lar, educadora nata, cujo papel educativo associando necessariamente ao ambiente doméstico, sendo assim, particularmente importante nos primeiros anos da infância. O início da educação de todo indivíduo deveria, assim, ser uma extensão natural da maternidade. Cumpre, entretanto, destacar que esse mito da mulher mãe e educadora nata exerce seu maior poder orientador no período relativo aos anos iniciais da vida dos indivíduos, não sendo atribuída à mulher a responsabilidade sobre a educação em geral”. (ARCE, 2001, p. 170)
As diretrizes educacionais atuais para nação brasileira, são fruto de uma ideologia em que “a educação é condição necessária para a reprodução econômica e ideológica do capital”. (CRUZ, 2003, p. 16). Ideais como: igualdade de oportunidades, participação e autonomia passam a ser subordinados à lógica racional do mercado, e as reformas na área educacional ficam reduzidas ao cumprimento de objetivos que atendem, prioritariamente, ao imperativo econômico.
 A mudança desse modelo educacional é de extrema urgência, para que outras concepções políticas que se afastem da interpretação economicista da educação e aproveitem as diferenças culturais para uma tentativa de reconstruir hierarquias pré-estabelecidas. Determinados marcos globais e locais precisam ser intelectual e politicamente enfrentados, inserindo-se neles outros sentidos vinculados a um projeto político-social que vise à diminuição das diferentes formas de exclusão ditadas pelo mundo capitalista.
 Segundo Lopes (2007), não devemos submeter a educação aos critérios econômicos e ao mercado produtivo, considerando-a somente como produtora de recursos humanos para o bom desempenho da economia, ou como uma redentora de todos os males da sociedade. Em qualquer uma dessas perspectivas prevalece apenas o valor de troca da educação, ou seja, a educação e o conhecimento importam somente se puderem gerar vantagens econômicas.
 Para termos um mundo com dignidade e justiça, é importante considerar a educação pelo seu valor de uso, como produção cultural de pessoas, singularidades humanas capazes de se constituírem em sujeitos globais e locais que lutam contra as desigualdades e as exclusões sociais.
Nessas transformações, o referido sujeito histórico nos faz refletir de forma bastante peculiar sobre seu olhar, cada reflexão, ampliar uma busca de melhorcompreensão de seu desenvolvimento. 
Sobre uma nova concepção da criança em sair do anonimato, observa-se que as leis estão em parceria, dando um suporte para tal fase tão importante quanto um Ensino Médio profissionalizante, reconhecendo na sociedade que a criança é um ser ativo, histórico, social que constrói e reconstrói, tem opinião, tem escolhas e autonomia.
Entende-se que na Base Nacional Comum Curricular, a educação infantil torna evidente como primeira etapa da educação de um indivíduo, portanto de extrema importância para a formação intelectual, ética e moral deste ser humano.
As áreas devem ser inseridas e adaptadas no seu âmbito intelectual, tendo a parceria de família-escola, escola-governo.
CONCLUSÃO
O trabalho realizado discute sobre os questionamentos na Etapa da Educação Infantil, sugerido pela diretora Lorena e a pedagoga Mariana, na Escola de Educação Infantil “Maria Montessori”, fazendo refletir sobre a importância da BNNC na Educação Infantil, no seu contexto histórico, estimulando a participação dos profissionais em aprofundar seus conhecimentos do contexto a ser discutido. 
Vimos que, no contexto histórico da Educação Infantil, foi construído por etapas por uma construção mais humanizada do conceito de infância e criança. A participação na formação continuada das escolas das redes públicas e particular.
Esperamos que o processo da BNCC seja, de construção e tenha continuidade através da elaboração de novas propostas que contemplem as discussões sobre a Educação Infantil, de forma a dar prosseguimento a novas sugestões e se necessário ao diálogo, para buscar inovações e interesse. 
Buscando uma visão sobre a infância, construímos um sonho de uma educação de qualidade, onde a escola respeite todas as etapas da criança, suas características peculiares, ou seja, a escola precisa fazer parte da vida da criança para que seu desenvolvimento e aprendizagem seja um sucesso.
4 REFERÊNCIAS
ARCE, 2001, p. 170.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Tradução: Dora Flaksman. Rio de Janeiro: Afiliada, 1981.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB 022/98. Brasília: MEC, 1998
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 1999.
Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis de anos de idade. Brasília: FNDE, 2006.
Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB 020/2009. Brasília: MEC, 2009.
Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB 5/2009. Brasília: MEC, 2009
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, 2010. 
DALBOSCO, Cláudio Almir. Primeira infância e educação natural em Rousseau: as necessidades da criança. Educação. Porto Alegre. Ano, XXX, n.2 (62), p.313-336, maio/ago.2007. 
HEYWOOD, Colin. Uma história da infância. Tradução: Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
KRAMER. Sônia. A infância e sua singularidade. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis de anos de idade. Brasília: FNDE, 2006.
Infância e educação: O necessário caminho de trabalhar contra a barbárie. In: KRAMER, Sônia; LEITE, Maria I.; NUNES, Maria F.; GUIMARÃES, Daniela (orgs). Infância e educação infantil. Campinas: Papirus, 1999. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
EDILAMAR APARECIDA MENDES
IVÂNIA LÚCIA GONÇALVES SILVA
NATÁLIA MARQUES DE JESUS CALDEIRA
VIVIANE RANGEL DA SILVA ABREU
Lucia Gonçalves Silva
“ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL”
Santa Luzia/MG
2018
EDILAMAR APARECIDA MENDES
IVÂNIA LÚCIA GONÇALVES SILVA
NATÁLIA MARQUES DE JESUS CALDEIRA
VIVIANE RANGEL DA SILVA ABREU
“ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL”
Trabalho de Pedagogia 3ºperíodo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas integradoras: Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia, Condições de Aprendizagem na Educação Infantil, Ed. Cultura Brasileira.
Orientadores: Marcio Gutuzo Saviani Natália Gomes dos Santos Mari Clair Moro Nascimento Marcia Bastos de Almeida Patricia Alzira Proscêncio Luciane Batistela Bianchini Renata de S. F. Bastos de Almeida
Santa luzia/MG
2018