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INSPEÇÃO E TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL I – 08/04/2019 INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE Diferença entre leite pasteurizado e UHT: temperatura Regulamentação: IN62 e 51 Recepção do leite na plataforma: análises realizadas Processamento do leite: pré-beneficiamento e beneficiamento (tratamento térmico). Etapas: padronização (teor de gordura); homogeneização, filtração... REGULAMENTAÇÃO RIISPOA/1952 1. Leite tipo “A” ou de granja (qualidade microbiológica) 2. Leite tipo “B” ou estábulo 3. Leite tipo “C” ou padronizado 4. Leite magro (não existe mais!) 5. Leite desnatado 6. Leite esterilizado 7. Leite reconstituído (leite em pó – produto resultante da dissolução em água) PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE (PNQL) IN51/2002 – novos padrões de limites de contaminação do leite Leite tipo “A” Leite tipo B Leite tipo C Leite pasteurizado Leite cru refrigerado Coleta do leite cru refrigerado e seu transporte IN62/2011 – substitui a IN51/2002 Leite tipo A Leite cru refrigerado Leite cru transportado a granel Leite pasteurizado Supressão dos RTIQ os leites tipo “B” e “C” Complemento ao controle sanitário de brucelose e tuberculose Obrigatoriedade da pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos IN76/2018 Leite cru refrigerado Leite pasteurizado Leite pasteurizado tipo A Entra em vigor em maio/2019 - maior estratégia de qualidade em frigoríficos para contagem de CCS e CBT RIISPOA/2017 Leite cru refrigerado Leite fluido a granel de uso industrial (estabelecimentos venderão um leite um para o outro – derivados) Leite pasteurizado Leite UAH ou UHT Leite esterilizado (tempo de tratamento térmico é maior) Leite reconstituído (leite em pó, por exemplo) FLUXOGRAMA OPERACIONAL DO LEITE Recepção do leite na plataforma Amostras de leite são coletadas diretamente no caminhão Por compartimento Análises laboratoriais rápidas (alizarol...) Leite a 7°C (ou a 10°) ETAPAS DE PRÉ-BENEFICIAMENTO Filtração sob pressão Homogeneização Clarificação Bactofugação Microfiltração Padronização Termização Refrigeração ETAPAS DE BENEFICIAMENTO DO LEITE Pasteurização UAT ou UHT Esterilização Etapa de envase ETAPA DE PRÉ- BENEFICIAMENTO Bombeamento/filtração Descarregamento do caminhão Retirada das impurezas por processo mecânico Sob pressão por material filtrante Clarificação Operação de centrifugação que visa retirar bactérias, células somáticas do leite e sedimentos (pelos, terra, partículas vegetais, entre outros) Todo leite que for destinado a consumo humano precisa ser submetido a clarificação Bactofugação Remoção de microrganismos por centrifugação Microfiltração Etapa capaz de reter bactérias, esporos e CCS Em baixas temperaturas 0,1 a 1% podem permanecer (vírus, bivalentes, monovalentes) osmose reversa... (milkpoint) Padronização Etapa que regula o teor de gordura no leite – mínimo de gordura 3% Objetivo: produto com composição química definida O excelente de gordura: produção de derivados lácteos Integral: 3 a 4%; semidesnatado até 2,9%, desnatado 0,6% Padronizar a quantidade de gordura do leite, obrigatoriamente tem que ter 3% Homogeneização Quebra dos glóbulos de gordura do leite – aplicação de pressão e velocidade – desnaturação das aglutininas Termização Etapa responsável pela redução da carga microbiana Além de facilitar a homogeneização “estende-se por pré-aquecimento (termização) a aplicação do calor ao leite em aparelhagem própria com a finalidade de reduzir a carga microbiana, sem alteração das características próprias do leite cru” RIISPOA, 2017. Refrigeração Manutenção da temperatura próxima a 4°C Objetivo de evitar proliferação microbiana, aumento da acidez, atividade enzimática Recebimento do leite ate 7/10°C = resfriar novamente Se não utilizado imediatamente = tanques isotérmicos (agitador) BENEFICIAMENTO DO LEITE Tratamento térmico Pasteurização: “tratamento térmico aplicado ao leite com objetivo de evitar perigos a saúde publica decorrentes de MO patogênicos eventualmente presentes, e que promove mínimas modificações químicas, físicas, sensoriais e nutricionais” RIISPOA, 2017 artigo 255 Pasteurização lenta: LTLT (low temperature long time) Aquecimento indireto 63 a 65°C/30min Sob agitação mecânica, lenta e aparelhagem própria (M. bovis e Coxiella burnetii) Pasteurização rápida (HTST – high temperature short time) Aquecimento do leite em camada laminar 72/75°C/ 15 a 20 segundos FLUXOGRAMA OPERACIONAL DO LEITE Resfriamento Para o leite pasteurizado – imediatamente após o tratamento térmico, mantendo a temperatura de 4°C Fosfatase alcalina -/peroxidase + É proibida a repasteurização do leite para consumo humano direto UHT - ULTRA HIGH TEMPERATURE “tratamento térmico aplicado ao leite a uma temperatura entre 130 a 150°C, pelo período de 2 a 4 segundos, mediante processo térmico de fluxo continuo, imediatamente resfriado a uma temperatura inferior a 32°C e envasado sob condições assépticas em embalagens estéreis e hermeticamente fechadas” RIISPOA, 2017 artigo 256 É proibido o reprocessamento de leite UAT para consumo humano direto. Esterilização: “tratamento térmico aplicado ao leite a uma temperatura entre 110 e 130°C pelo prazo de 20 a 40 minutos Envase: Deve evitar contaminações: superfície do material de embalagem, condições higiênicas do equipamento. O envase do leite para consumo humano direto só pode ser realizado em granjas leiteiras e em usinas de beneficiamento do leite Expedição Leite pasteurizado: usina de beneficiamento – sair máximo a 4°C Comercio: chegar máximo a 7°C Veiculos: isolamento termico e unidade frigorifica UHT: em temperatura ambiente Vantagens e desvantagens de tratamento térmico Vantagens: segurança do alimento (não pode ser comercializado leite cru) EFEITOS DO TRATAMENTO TÉRMICO DESNATURAÇÃO PROTEICA: B-lactoglobulina (95°C irreversível) A – lactoglobulina (65°C – reversível no resfriamento) Tratamento severo (UHT) Formação H2S H3C – S – CH3 (sabor de cozido) Perda de proteínas biologias ativas (antibacterianas – lactotransferina, lizosima, lactotransferase...) Lactose = lactulose Precipitação de fosfato de cálcio – irreversível 120°C/20min – não se liga a caseina
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