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Inspeção 2 - prova 1 Produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta. Entende-se por LEITE, sem outra especificação, somente leite quando esse produto for da vaca. Quando falamos em leite de outra espécie teremos a palavra leite seguida do nome do animal. Os constituintes do leite ocorrem em diferentes concentrações durante a ordenha, por isso a ordenha completa é importante. O leite deve ser obtido de uma ordenha ininterrupta para maximizar o efeito da ocitocina que vem da corrente sanguínea, chega na glândula mamaria e ao ligar-se nos receptores faz com que as células se contraiam e aumentem a ejeção do leite. O leite deve ser obtido de vacas sadias, livres de doenças infectocontagiosas que podem ser transmitidas ao homem pela ingestão de leite (brucelose, tuberculose; de vacas bem alimentadas pois a nutrição influencia na produção do leite; de vacas descansadas pois animais estressados liberam uma maior carga de adrenalina que é antagônica a ocitocina que é importante para ejeção de leite, a adrenalina gera vasoconstrição e isso diminui a quantidade de ocitocina que chega na glândula mamaria, a adrenalina compete com os receptores de ocitocina presentes na glândula mamaria. É permitida a mistura de leite de espécies de animais diferentes, desde que conste na denominação de venda e seja informada na rotulagem a porcentagem do leite de cada espécie. Leite individual: produto resultante da ordenha de uma só femea; maior variabilidade de composição. Leite de conjunto: produto resultante da mistura de leites individuais; menor variabilidade de composição pois dentro desse leite estamos fazendo a media da variabilidade do leite individual. Leite de retenção: produto da ordenha obtido trinta dias antes da parição prevista; é proibido o aproveitamento do leite de retenção e do colostro para alimentação humana. Leite residual: permanece no úbere dos animais quando a ordenha é interrompida; Colostro: produto da ordenha obtido após o parto e enquanto estiverem presentes os elementos que o caracterizam; é mais denso, contém mais sólidos > proteínas e gordura e menos lactose. Estabelecimentos de leite Granja leiteira > processa apenas o leite exclusivo de sua produção, podendo produzir, beneficiar e expedir leite tipo A e também derivados feitos com leite tipo A. Postos de refrigeração > ficam entre fábricas ou propriedades, servindo para refrigerar o leite cru durante o seu transporte. Esses postos selecionam, medem o peso e volume e filtram o leite cru, podendo ou não estocar o leite refrigerado. Usinas de beneficiamento > São os estabelecimentos que envolvem a cadeia completa de produção, desde a recepção de leite cru, todas as etapas de industrialização, até a embalagem e expedição de leite e derivados. As usinas também podem expedir leite fluido de uso industrial. É responsável desde a produção até a expedição. Fábrica de laticínios > recebe leite cru e beneficia apenas derivados lácteos; não pega o leite na propriedade e não é responsável pela produção nem ordenha. Queijarias > fabricam queijos tradicionais apenas com o leite de produção própria. RISPOA > Esses estabelecimentos possuem uma inspeção de caráter periódico; traz normas exclusivas sobre rastreabilidade para leite e derivados; proíbe a recepção de leite cru refrigerado transportados em veículos cujo os proprietários não estejam vinculados formalmente ao programa de coleta à granel dos estabelecimentos > ou seja, temos uma rastreabilidade desde o inicio ao fim; registro > para exportação as indústrias para exportação devem atender aos requisitos dos países importadores; condições dos estabelecimentos > as queijarias não necessitam ser filiadas às fábricas ou usinas de beneficiamento pois a queijaria é uma indústria própria, fazendo inclusive a rotulagem, armazenagem e expedição. Porém, quando a queijaria não realizar o processamento completo do queijo, a fábrica de laticínios ou usina de beneficiamento é co-responsável pela inocuidade e pela administração dos programas de sanidade do rebanho e de autocontroles; estabelecimentos de pequeno porte > são considerados aqueles com área inferior a 250m² e recepção máxima de 2000 litros de leite por dia; O que é RISPOA? É um decreto, estabelece passo a passo de execução na inspeção em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal; o que é instruções normativas? São complementares ao RISPOA, auxiliar a administração pública a organizar suas atividades, estabelece normas técnicas. Padrões de identidade Art. 354. É permitida a produção dos seguintes tipos de leites fluidos: Leite cru refrigerado > aquele leite que é obtido a partir de uma ordenha de animais individuais, essa ordenha cai no tanque de expansão e acaba se tornando um leite coletivo (de diversos animais), esse leite é coletado através da conexão de mangueiras diretamente no tanque de expansão, saída do leite para o refrigerado até caminhões que possuem tanques exotéricos, levando o leite até a indústria que irá beneficia-lo; Leite fluido a granel de uso industrial > leite fluido destinado especificamente para o uso industrial; Leite pasteurizado > o leite cru refrigerado que chega em uma indústria e o coração da indústria é o processo de pasteurização, todo leite vai passar por um tempo e temperatura específica para diminuir a carga contaminante; Leite submetido a processo de ultra-alta- temperatura: UAT ou UHT > leite de caixinha; Leite esterilizado > passa por um processo de esterilização; Leite reconstituído > a produção de leite reconstituído para consumo humano direto somente pode ocorrer com a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em situações emergenciais de desabastecimento público. Aptos ao consumo: leite pasteurizado, leite UHT, leite esterilizado e leite reconstituído. Legislação Decreto n° 9.013 de 29 de Março de 2017: Dispõe sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). 2. Decreto n° 9.069 de 31 de Maio de 2017: Altera o Decreto 9.013/2017 que dispõem sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). 3. Instrução Normativa nº 76, de 26 de novembro de 2018. APROVA os Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A. 4. Instrução Normativa nº 77, de 26 de novembro de 2018. ESTABELECE os critérios e procedimentos para a produção, acondicionamento, conservação, transporte, seleção e recepção do leite cru em estabelecimentos registrados no serviço de inspeção oficial. Fluxograma do leite cru refrigerado Na propriedade rural: produção de leite > ordenha > armazenamento > coleta. Na indústria beneficiadora: transporte > recepção > analises na recepção > beneficiamento. Conceito O leite cru refrigerado é o leite produzido em propriedades rurais, refrigerado e destinado aos estabelecimentos de leite e derivados sob serviço de inspeção oficial. O leite cru refrigerado é aquele produzido antes do seu tratamento térmico. O leite cru refrigerado pode dar origem ao leite pasteurizado tipo A (quando o leite cru refrigerado é destinado a pasteurização na própria granja) e ao leite pasteurizado (caminhão coleta o leite através de sistema fechado e leva até a indústria beneficiadora, esse leite passa por um processo térmico). Diferenças de requisitos de produção e qualidade: IN 76, IN 77 e RIISPOA. Tipos de ordenha Manual > através do estimulo manual da glândula mamaria. Semi-fechado > através de conjunto de ordenha até um recipiente que é levado até o resfriador, o recipiente é aberto para a inserção do leite no resfriador, por issose chama semi-fechado. Circuito fechado > conjunto de ordenha é canalizado até o resfriador, leite não tem contato com o ambiente. Tipos de ordenha leite pasteurizado > todas são permitidas. Tipos de ordenha leite pasteurizado tipo A > apenas circuito fechado (menos contaminação do ambiente). Sanidade do rebanho Independentemente do tipo de ordenha, o leite deve ser filtrado por utensílios específicos previamente higienizados e também a sanidade do rebanho leiteiro deve ser acompanhada por um médico veterinário que faz atribuições como controle de parasitoses, controle de mastite (clínica e subclinica) e controle de brucelose e tuberculose. O RIISPOA proíbe o uso de substancias que estimule a produção do leite e que traga prejuízos à saúde dos animais e humana. É proibido envio de leite de fêmeas em que a propriedade esteja interditada; que não estejam clinicamente saudáveis e em bom estado nutricional; no último mês de gestação ou fase colostral; com diagnóstico de DIC Zoonoses; em tratamento, durante o período de carência; sejam alimentadas ou recebam produtos que possam prejudicar a qualidade. Armazenamento Independentemente do tipo de ordenha o leite irá para refrigeradores, é nesses tanques refrigeradores que o leite irá ser armazenado. Podem ser tanques refrigeradores por expansão direta, pré-resfriamento (em placas, para que o leite da ordenha quente não entre em contato com o leite frio que já está no tanque para não ocorre decréscimo da temperatura) e tanque de expansão. O leite ordenhado sai com temperatura mais elevada e deve atingir 4°C em até 3 horas, quando esse leite entra em contato com o leite que já está no tanque acontece uma elevação significativa da temperatura e não consegue-se atingir os 4°C em 3 horas; assim, pode-se utilizar o pré-resfriador em placas que faz um resfriamento desse leite antes que ele passe para os tanques de expansão, conseguindo atingir os 4°C em até 3hrs. O tanque de expansão deve proporcionar temperatura máxima de 4°C em um período de 48hrs pois é o tempo que as indústrias lácteas utilizam para intervalo da coleta de leite, vai para uma rota de coleta e com 48hrs de armazenamento enche o caminhão e leva até a indústria beneficiadora. Tanques comunitários Recebem o leite de diversas propriedades após a ordenha por isso necessita de um titular responsável pelo tanque; esse titular deve estar capacitado a higienizar equipamentos, utensílios e veículo transportador, determinar o volume ou peso do leite, selecionar por álcool/alizarol 72% V/V (mistura de álcool e alizarina que é um corante > o álcool reage com a caseína do leite e causa instabilidade na caseína fazendo com que forme grupos e a alizarina serve para ver a acidez do leite; é importante para ver se a caseína irá resistir ao processamento térmico da beneficiadora), registrar volume, data e a hora da chegada do leite e estabilidade ao alizarol. Coleta e transporte É feita por um profissional treinado que tenha treinamento básico de higiene, deve estar uniformizado e deve realizar alguns procedimentos antes da coleta > como teste álcool/alizarol 72% V/V, medir a temperatura (máx. 4°C), registrar resultados, data e hora, coletar (sistema de PAS para homogeneizar o leite pois a gordura tende a subir podendo causar erros de coleta), identificar e conservar uma amostra para rastreabilidade (máx. 7°C, normalmente feito em frigobares nos caminhões), higienizar as conexões. Coleta em circuito fechado > leite sai do tanque de expansão conectado por uma mangueira ligada diretamente no caminhão; após a coleta o profissional responsável deve higienizar as conexões e esgotar o leite residual que ficou na mangueira entre uma coleta e outra. O veículo transportador deve ter um tanque isotérmico em aço inox AISI 300 >é mais resistente ao processo de higienização (com ácido e bases fortes) realizado nas industrias beneficiadoras; deve ter uma mangueira coletora que deve ser atóxica e especifica; deve ter local para utensílios e aparelhos utilizados na coleta (pistola para fazer alizarol, Becker, termômetro, refrigerador ou caixa isotérmica não porosa que permite armazenagem a no max 7°C das amostras destinadas para rastreabilidade). Temperaturas Leite ordenhado > máximo 4°C em 3 horas após a ordenha; deve se manter a 4°C no tanque de refrigeração até 48hrs; depois é coletado por caminhões isotérmicos onde só pode chegar até 7°C; caminhão deve chegar a indústria láctea e na plataforma de recepção as amostras que irão para o laboratório podem ter temperatura máxima de 7°C; na industrias se aceita temperatura máxima de 9°C em algumas situações (transito, acidentes, problemas mecânicos). É permitido o transporte de leite sem refrigeração? Sim, desde que a entrega seja feita em até 2 horas após a ordenha em veículos com proteção contra sol e chuva. Transvase > passagem de leite de um caminhão isotérmico para outro, é permitido, mas deve ser feita em um sistema fechado e as informações deve estar prescrita nos programas de auto controle do beneficiado. Ánalises na recepção Nas ánalises de qualidade são analisados os leites de cada propriedade e se não há anormalidades o leite será liberado para beneficiamento; se há anormalidades em algum dos leites todas as amostras dos produtores desse tanque deverão ser analisadas para verificar qual produtor foi responsável pela alteração pois durante o transporte ocorre uma mistura dos leites de diferentes produtores. Se todas análises estiverem ok o caminhão será descarregado para o silo de leite cru e para pasteurização e após seguirá para todos processamentos. Controle físico-químico do leite Determinação do índice crioscópico (I.C.). (ponto de congelamento) > deve ser feita a homegeneização da amostra com uma espátula e depois retira-se uma sub- amostra com uma pipeta de 2,5ml, após coloca em uma cubeta para medir o índice crioscópico. Ocorre decréscimo de temperatura até cerca de -3°C > cristalização da amostra induzida por vibração mecânica que produz elevação da temperatura da amostra > libera calor latente de fusão > chega ao Plateau onde a temperatura fica constante sendo denominado de ponto de equilíbrio entre os estados liquido e sólido e é nesse ponto que é feita a medição do índice criscópico do leite. O ponto do congelamento do leite apresenta ser constante, variando dentro de pequenas faixas pois o índice crioscópico é uma propriedade que varia de acordo com as substancias que estão dissolvidas no leite > lactose, alguns minerais, certas proteínas (solúveis) e gases dissolvidos (O2, N, CO2). Ex: mastite > glândula mamaria perde a permeabilidade aumentando a quantidade de cloreto na glândula consequentemente aumentando sua quantidade no leite > alteração no ponto do congelamento. Alterações no índice crioscópico Aumento: no outono quando ocorre alteração na produção forrageira > ainda não deu tempo de estabelecer as forrageiras do inverno ocorrendo déficit energético; diminui energia > diminui lactose e aumenta o I.C; Diminuição: de junho-julho; no início do inverno os produtores tem costume de desligar o tanque de refrigeração e pode estimular a proliferação de microorganismos que degradam a lactose; lactose > 4 moléculas ac. láctico > diminui o I.C; Determinação da gordura no leite Método rápido: utiliza máquina; pode ser chamado de método de Milko-tester; mais utilizado para recebimento de leite-cru. Método tradicional: é mais confiável; chamado de método de Gerber; mais utilizado para determinar gordura de produtos acabados. Princípio do método rápido Leva o caneco de inox até o equipamento que suga a amostragem, essa amostra é solubilizada com EDTA, isso diminui a turbidez da caseína, após ocorre a homogeneização dessa amostra para padronizar os glóbulos de gordura com1,5mm diâmetro, após amostra passa por fotocélula e a partir da dispersão da luz ocorrerá a leitura da quantidade de gordura no equipamento. O teor de gordura do leite cru refrigerado tem padrão mínimo de 3% de gordura e quando temos valores menores devemos receber esse leite para a produção de bebida láctea. A variação no teor de gordura do leite ocorre por alguns motivos > raças (raça gersei com holandesa > holandesa tem teor de gordura menor), relação volumoso e concentrado (proporção de fibra efetiva que estimula a ruminação e mantém um pH ruminal mais próximo da normalidade > isso favorece a bio- hidrogenação no sentido de produzir mais gordura no leite; maior quantidade de concentrado e pouca fibra > baixo Ph ruminal > bio-hidrogenação > formação de isômeros trans10, cis 12 > chegam na glândula mamaria > depressão da gordura no leite), estações do ano. Princípio do método tradicional Colocar (com bico dosador) álcool isoamílico e cerca de 10ml de leite (com pipeta) dentro do butirometro, e depois com bico dosador colocar o ácido sulfúrico, tampa o frasco com rolha e coloca em uma centrífuga > após se lê a gordura nesse butirometro. O tratamento com ácido sulfúrico ataca a proteína do leite degradando; o álcool isoamílico diminui a tensão superficial para conseguir separar as fases; após a centrifugação é feita a separação das fases e assim teremos a gordura separada do resto do leite, então é feita a leitura no butirometro. Determinação da acidez do leite Método Dornic: utiliza da titulação no acídimetro de Dornic; permite avaliar o estado de conservação e eventuais anormalidades que o produto pode ter; por meio de solução de hidróxido de sódio com titulo conhecido em presença de indicador (fenoftaleína), esse indicador mostra viragem de cor de transparente para rosa com pH de 6,6 até 8,3 e a quantidade de solução de hidróxido usada para tornar essa amostra com indicador rosa é a quantidade de acidez Dornic que esse leite vai ter. A solução dornic contém o hidróxido de sódio > coloca- se 10ml de leite em um copo > pinga-se de 3 a 4 gotas de fenoftaleína > titulação: vai colocando gradativamente o hidróxido de sódio na amostra até a viragem, até atingir 8,4 > a quantidade que foi gasta da solução dornic fica medida na parte graduada, apresentando a acidez dornic. Por isso que a definição desse teste é: quantidade de NaOH que pe necessário adicionar ao leite para modificar o seu pH de 6,6 para um pH de 8,4 a 8,6. Acidez anormal: Após a ordenha o leite não tem quase fermentação então vai ter acidez de cerca de 13-14 °dornic, se esse leite tem bactérias a acidez aumenta > aciex dornic passando da normalidade. Acidez normal: dentro de 14-18 °dornic, as amostras dos produtores que estão nos frigobares tendem a ter multiplicação de bactérias aumentando a acidez titulável; bactérias que aumentam a acidez > Lactobacillus, Streptococcus, Lactococcus e algumas enterobactérias atuam intensamente na fermentação da lactose > aumenta ac. láctico > aumenta acidez e baixa do pH. Controle físico químico do leite > plataforma de recebimento ALIZAROL: é a prova do álcool e de corante; álcool de 80°GL a 72°GL, sendo o de 72° não adequado ao processamento térmico pois tende a flocular na pasteurização, esse leite não deveria ser processado pois causaria problema para a indústria. O corante indicador de pH é chamado de alizarina (dioxiantraquinona) para medir pH pela mudança de cor; através do álcool se mede a acidez e através do corante o pH. Atua como indicador de pH com 3 mudanças de cor: o roxo claro > acidez entre 16° a 18° dorn, leite normal com pH em torno de 6,8; o vermelho acastanhado > acidez entre 19° e 21° dorn, leite pouco ácido com pH em torno de 6,4; o amarelo > acidez maior que 21° dorn, leite está ácido e pH maior do que 6; o violeta > acidez menor que 16° dorn, leite mais alcalino com pH maior que 6,8; e também pode conter a floculação da caseína > quando isso acontece deve ser investigada a causa que pode ser o leite ácido, o índice de mastite elevado no rebanho, desequilíbrio salino no leite fazendo com que tenhamos excesso de cálcio e magnésio em relação a um fosfato citrato, esse desequilíbrio pode ser influenciado pela mastite, estagio de lactação do rebanho, mudança brusca na alimentação, individualidade da raça, estação do ano ou baixa qualidade da alimentação dos animais. O mínimo para coleta do leite cru refrigerado é 72° GL e na plataforma de recebimento, na amostra que vai para o laboratório é exigido no mínimo 72°GL para evitar problemas de floculação de caseína no momento do tratamento térmico do leite. Determinação da densidade É utilizada uma proveta de 250ml, colocada 230ml de leite a proveta e se faz a imersão no termolactodensímetro. O termolactodensímetro é calibrado em uma temperatura de 15°C então qualquer temperatura que seja diferente deve ser feita uma correção para uma temperatura adequada. Os parâmetros de densidade do leite são de 1028 a 1034 g/L, entretanto, se pegarmos uma amostra de leite com alteração de temperatura este poderá ter alterações na densidade e não ser um leite adulterado, a leitura da densidade deve ser feita entre 10°C a 20°C pois existe influencia direta da temperatura na densidade (d = m/v), quando a temp está elevada, as moléculas solidas do leite ficam espaçadas e isso leva a aumento de volume ocupado quando comparado com temp reduzida onde as moléculas ocupam volume menor com a mesma massa. Determinação do extrato seco total e desengordurado Total: gordura, lactose, minerais e proteínas; tudo que temos no leite menos a água. Desengordurado: lactose, mineirais e proteínas; foi retirado água e gordura. EST: deve ser no mínimo de 11,4% ESD: deve ser no mínimo 8,4% Teste de redução do azul de metileno Para medir a qualidade microbiológica do leite; baseado em que as bactérias presentes no leite ao se multiplicarem utilizam O2 modificando as condições do produto, que passa de oxidante para redutor; o tempo de redução do corante está relacionado diretamente com o numero de bactérias presentes; depende da capacidade de consumo de O2 das bactérias que crescem durante a incubação e é indiretamente um índice quantitativo das bactérias do leite. Coloca-se uma quantidade de leite no azul de metileno e leva-se para banho maria onde fica incubado, de 30 em 30min é feita a leitura e observa se houve o consumo de O2 e a redução da leucobase utilizada. Leucobase reduzida (consumo de O2 no meio) > tubo de ensaio branco; azul de metileno (oxidado) > tubo de ensaio azul. Pesquisa de substancias estranhas ou fraudulentas Adição de cloro > coloca-se 5ml de leite + 0,5ml de iodeto de sódio; o iodeto é facilmente oxidado por agentes como o cloro, então quando temos cloro elevado no leite, o iodo é oxidado e leva a coloração amarelada na amostra significando positivo, ou seja, pode ter sido utilizado cloro nessa amostra para mascarar alguma proliferação bacteriana. Adição de cloretos > coloca-se 10ml de leite + 4,5ml de nitrato de prata + 0,5ml de cromato de potássio; quando o teor é normal a quantidade de nitrato de prata é excessiva, reage com indicador obtendo a coloração marrom; quando o teor de cloreto é elevado há maior consumo de nitrato de prata diminuindo a intensidade da coloração marrom significando positivo. Adição de soro > 1kg de queijo produzido > preciso 10L de leite > tenho como resultado 9L de soro; o soro é o subproduto da produção de queijo que tem baixo valor comercial, baixo aproveitamento em produtos lácteos, alto custo para descarte e pode ser adicionado intencionalmente ao leite fluído para aumentar volume. Para verificar a adição de soro existe o índice de CMP (caseínomacropeptídeo) > na fabricação do queijo quando utilizamos a coagulação enzimática, a enzima quimosina tem preferencia de quebra entre o AA 105 e 106 da caseína, obtendo2 fragmentos proteícos: para-K-caseína hidrofóbico > do AA1 até AA105 = massa do queijo; CMP caseíno macropeptídeo hidrofílico > do AA106 até AA169 = soro do leite, por isso é utilizado o índice de CMP para ver se tem quantidade elevada de CMP que é indicativo de adição de soro do leite no leite fluído. Presença de antibiótico > pode ser encontrado no leite como fraude para inibir o crescimento bacteriano, é comum ocorrer pelo tratamento de mastite se não for respeitado o período de carência; se for positivo esse leite é descartado. O método CHARM MRL duplo mede tetraciclinas e beta-lactâmicos. O leite descartado pode ser utilizado para ração animal; pode causar problemas para humanos e problemas na elaboração de produtos pois os antibióticos resistem ao tratamento térmico e além disso, as bactérias lácticas são muito sensíveis. Normas para o beneficiamento do leite pasteurizado O leite cru refrigerado aprovado nos parametros de legislação vai passar pelo coração da indústria que é a pasteurização e depois será liberado para todos os processos de obtenção de derivados lácteos. A legislação do leite pasteurizado é a instrução normativa número 76. Classificação dos estabelecimentos Postos de refrigeração > refrigerar o leite cru (transporte); mensuração de peso/volume e filtração do leite que será refrigerado; pode estocar o leite cru refrigerado ou não; leite cru refrigerado de postos de refrigeração > deve ser identificado por rotulagem (dizendo que passou pelo posto de refrigeração); transportado em carros-tanques isotérmicos lacrados; acompanhado do boletim de análises do laboratório do estabelecimento expedidor. Granjas leiteiras > Processa apenas leite exclusivo de sua produção, podendo produzir, beneficiar, e expedir leite tipo A e também derivados feitos com leite tipo A. Usinas de beneficiamento > Desde a recepção do leite cru até todas as etapas de industrialização; incluindo a embalagem e expedição de leite e derivados; As usinas também podem expedir leite fluido de uso industrial. Fabricas de laticínios > Recebe leite cru e beneficia apenas derivados lácteos; Não há produção de leite fluido. Queijarias > Fabricam queijos tradicionais apenas com leite de produção própria. FLUXOGRAMA DO LEITE PASTEURIZADO Coleta de leite a nível de produtor > transporte do leite até indústria de beneficiamento > retirada de amostras para ver se está de acordo com a legislação > depois de liberado passa pela filtração para retirada de sujidades grosseiras > armazenamento (sirros de leite cru que temos na frente da indústria) > clarificação > padronização e homogeneização > processo de binômio de tempo e temperatura (que pode ser a pasteurização lenta ou rápida) > envaze do leite pasteurizado em sistema fechado > expedição chegando ao mercado. Recepção do leite cru refrigerado Verificação diária (na indústria): Temperatura; Teste do álcool/alizarol (72%); Acidez titulável; Índice crioscópico (ponto de congelamento); Densidade à 15°C; Teor de gordura, sólidos totais (ST) e sólidos não gordurosos (SNG); Neutralizantes de acidez; Reconstituintes de densidade ou crioscopia; Substancias conservadoras; Resíduos de Atb. Resíduos de antibióticos além dos dois grupos diários: além da frequência diária fazendo tetraciclina, existe frequência determinada pelo autocontrole da própria indústria láctea, onde esta pode fazer análises para todos os grupos de antimicrobianos para os quais existam métodos de triagem. Analises pela RBQL (rede brasileira de qualidade de leite > laboratórios que fazem parte dessa rede de qualidade do leite credenciados no ministério da agricultura): Individual de cada resfriador/produtor em frequência mensal vai para um laboratório onde serão feitas sequencia de analises. Verificação mensal (RBQL): Teor de gordura; Teor de proteína total; Teor de lactose anidra; Teor de SNG; Teor de ST; CCS > contagem de células somáticas; CPP ; Resíduos de produtos de uso veterinário. Análise de qualidade Granjas leiteiras: não pode receber leites de outros produtores mas precisa fazer as análises de qualidade; Temperatura; Acidez titulável; Índice crioscópico; Densidade; ST e SNG; Gordura; Resíduos de produtos de uso veterinário (quando houver reintrodução de animais após período de carência > no momento que reintroduzo preciso fazer essa análise). Padrões microbiológicos (leite cru refrigerado) Médias geométricas trimestrais (media de amostra de 3 meses): é aceito no máximo 300 MIL unidades formadoras de colônia/ml CPP ou CBT; e no máximo 500 MIL células somáticas/ml CCS; o CPP > contagem padrão em placas; o CBT > contagem bacteriana total; reflexo das condições de higiene na ordenha e no armazenamento do leite; o CCS > contagem de células somáticas; relacionado a saúde da glândula mamária > em casos de mastite podemos ter um aumento de células somáticas no leite; mastite clínica: conseguimos enxergar; mastite subclínica: não conseguimos enxergar, animal tem inflamação na glândula mas não está aparente, aumento de células somáticas no leite. Antes do beneficiamento (amostra de 1 mês) > leite não pode ter mais de 900MIL unidades formadoras de colônia/ml, se tiver mais de 900 não poderá ser processado. Ex: agosto > 700MIL/ml; setembro > 700 MIL/ml; outubro > 700MIL/ml = esse leite não poderá ser processado pois a média trimestral está maior do que o aceito; Leite cru refrigerado para a obtenção do leite pasteurizado tipo A (granja leiteira): exigência maior > no máximo 10MIL/ml CPP ou CBT e no máximo 400MIL/ml CCS; Parâmetros físico-químicos Acidez titulável: 0,14 – 0,18 g de Ác. Láctico.; Densidade: 1,028 – 1,034 g/cm3; Índice crioscópico: - 0,530 °H - -0,555 °H; Teor de Gord.: mín. 3%; Teor de Prot.: mín. 2,9%; SNG: mín. 8,4%; ST: mín. 11,4%; Lactose: mín. 4,3%. Granjas leiteiras: Processa apenas leite exclusivo de sua produção, podendo produzir, beneficiar, e expedir leite tipo A e também derivados feitos com leite tipo A. Filtração > armazenamento > desnate/clarificação > padronização/fortificação > pasteurização > homogeneização > embalagem. Filtração O leite passa por filtros de linha de aço inox que são acoplados na tubulação do beneficiamento de leite. Dentro dos filtros de linha estão os elementos filtrantes produzido em aço inox com porosidade baixa para evitar o fluxo de sujidades grosseiras, deve ter entre 36 a 100 micras, com função de remover resíduos como terra, pelos, insetos, também pode remover células somáticas. Armazenamento O leite é armazenado em silos de leite cru de 10 a 15 metros de comprimento, que possuem motor com hélice para homegeneizar o leite, a pressão que o liquido exerce na base do tanque é elevada, então o leite que fica armazenado muito tempo dentro do silo pode sofrer processo de lipólise. Desnate/clarificação É feito em um clarificador (centrífuga, desnatador) onde é realizado um processo físico que é a força centrífuga. Existem discos de inox sobrepostos dentro do equipamento que giram em rotação alta gerando a força centrífuga que irá atirar o leite para as laterais > fazendo com que tudo que for mais denso (sujidades, bactérias) irão escoar para a beirada do equipamento e serão eliminadas pelo cano para sujidades. Então o leite será canalizado para a parte superior do equipamento e a gordura para uma parte mais superior ainda, no momento em que a gordura é retirada e sobra o leite desnatado. Pq separar a gordura do leite? Para que no próximo processo eu consiga realizar a mistura dos dois novamente, gerando teores mais próximos de 3%. Outro processo que pode ser utilizado no desnate são as bactofugas > equipamentos semelhantes a centrífuga, porém, com força centrífuga maior, removendo bactérias com mais eficiência, pois, além de submeter o leite a um processo físico (força centrífuga) também utiliza a temperatura para facilitar a separação da gordura e do leitedesnatado. Padronização/fortificação O leite desnatado e a gordura passam pelo equipamento padronizador, combinando os elementos e fixando os teores de gordura de acordo com a legislação. O leite integral será padronizado no mínimo de 3%; o leite semi-desnatado 0,6% a 2,9%; e o leite desnatado no máximo de 0,5%. É feita a fortificação quando necessário, os leites fortificados são aqueles enriquecidos por determinados nutrientes (ferro, mix vitamínicos), por algum problema governamental ou ação de marketing. Pasteurização Sempre quando utilizamos o termo “tratamento térmico” estamos utilizando um binômio de temperatura e tempo. O objetivo é eliminar os microorganismos patogênicos do leite. Pasteurização rápida > submete o leite a 72°-75° por 15-20seg, possui um sensor para ver se o leite atingiu a temperatura adequada, se não atingiu retorna para o pasteurizador em placas para ser pasteurizado novamente. Pasteurização lenta > submete o leite a 62°-65° por 30 minutos. Após qualquer uma das pasteurizações é preciso fazer um resfriamento rápido de 2°-4° por 10 segundos para evitar qualquer crescimento e proliferação de microorganismos. Homogeneização É feita em uma máquina homogeneizadora que movimenta os glóbulos de gordura diminuindo eles de tamanho, assim, esses glóbulos se associam a moléculas de caseína fazendo parte da proteína do leite; a função dessa etapa é eliminar a formação de nata que ocorre devido a grandes partículas de gordura que migram para a superfície do leite. Embalagem Pode ser em saco plástico, garrafinhas plásticas, caixinhas; é comum: leite tipo A em garrafas de plástico e leites pasteurizados em saquinhos; a embalagem plástica é realizada pela empacotadora; as embalagens são controladas em um compartimento que tem uma lâmpada UV que controla microbiologicamente as embalagens do leite. Após, a embalagem precisa passar por carimbos obrigatórios: de inspeção, data de fabricação e data de validade; depois irão para embalagens secundárias e ficam em câmara de resfriamento a 4°C esperando a expedição. Expedição Podem ser utilizados caminhões isotérmicos (não perdem temperatura para ambiente externo) ou frigoríficos (tem sistema de refrigeração apropriados); após esse leite é levado para o mercado consumidor. Grau de aquecimento do leite (enzimas) A estrutura proteica das enzimas quando submetida a determinada temperatura pode desnaturar e perder sua atividade, baseado nisso, consegue-se ver se o leite é atingido pelo grau de aquecimento ou não. A fosfatase alcalina e a peroxidase apresentam um grau de desnaturação em temperaturas semelhantes as temperaturas do beneficiamento do leite em natura. Quando o leite esta pasteurizado a fosfatase deve estar inativa e a peroxidase deve estar ativa, no leite cru as duas enzimas devem estar ativas e no leite esterilizado as duas enzimas devem estar inativas. Será pasteurizado, armazenado nos tanques de leite pasteurizado, produção de produtos = leite esterilizado. Submetidos a altas temperaturas para eliminar micro-organismos patogênicos e deteriorantes (são aqueles organismos que deterioram o leite, na pasteurização isso não acontece). O prazo de validade é maior do que o do leite pasteurizado, é chamado de leite longa vida. 2 processos: Processo UHT (ultra alta temperatura) > o leite é submetido a uma temperatura alta por um período curto de tempo ;e esterilização in-container > primeiro se faz o envase do leite e depois submete o leite a alta temperatura. UHT (ultra alta temperatura) Obtido a partir de temperatura entre 130°-150° de 3 a 5 segundos; etapas tecnológicas: estabilização, pré- aquecimento, aquecimento UHT, câmara de vácuo, homogeneização, armazenamento asséptico, embalagem asséptica. Estabilização A principal proteína do leite é a caseína > não suporta altas temperaturas; as altas temperaturas desestabilizam a caseína precipitando-a, ocorre dissociação da caseína comprometendo a aparência do produto (leite coagula e sedimenta). Por isso o leite UHT recebe adição de estabilizantes (sais) da caseína antes de submeter a altas temperaturas para evitar que a camada mais externa se precipite. Os estabilizantes são os citratos e fosfatos de sódio (podem ser utilizados isoladamente ou combinados até concentração de 0,1%). Pré-aquecimento É realizado em um sistema de placas que serve para pré-aquecer o leite até 80°C por 2 minutos; essa etapa é importante pois tem a função de diminuir a desnaturação proteica e a sedimentação na etapa UHT > é como uma preparação para o aquecimento, com objetivo da caseína não precipitar. Diminui a aeração do leite fluido (diminui a presença de O2 no leite fluído); diminui a oxidação > aumentando a vida de prateleira e evitando a perda de vitaminas de fácil oxidação como a vitamina C, além disso, melhora a operação de enchimento por diminuir a aeração. Aquecimento UHT Direto: vapor de H2O extremamente quente entra em contato com o leite > o vapor é injetado numa estrutura tubular enquanto o leite troca temperatura com essa estrutura; agente promove o aumento instantâneo da temperatura; desvantagem > Menor inativação das proteases = maior problema durante a vida útil. Vantagem > Mais rápido = menor sedimentação durante o processamento. Indireto: troca de calor por placas ou tubos e o leite entra em contato com placas > o leite é introduzido em uma câmara de vapor pressurizada; elevação mais lenta da temperatura. Desvantagens > Aquecimento mais lento = forte sabor de cozido. Maior precipitação da caseína durante o processo. Vantagem > Degradação maior das enzimas proteolíticas = leite fica com menor suscetibilidade a sedimentação e geleificação durante a vida útil. Efeitos microbiológicos: Elimina todas as formas vegetativas (tanto os microrganismos deteriorantes como os patogênicos). Elimina quase a totalidade dos esporos (esterilidade comercial). Esporos termoresistentes = Bacillus sporothermodurus. Leite UHT: 80 a 145°C em 0,1s; 148°C em 5s; inativação das lipases, ausência de descoloração, destruição da tiamina, destruição da lisina, inativação de proteases, destruição de esporos mesófilos, destruição de esporos termófilos. Câmara de vácuo Promove o resfriamento instantâneo; Remove o vapor de água injetado; Diminuir defeitos tecnológicos como sabor e aroma > temperatura elevada do processo desnatura proteínas (beta-caseínas) liberando enxofre e sulfeto que geram aroma e sabor desagradáveis. Homogeneização Homogeneização asséptica: Uniformizar os glóbulos de gordura assepticamente (não pode ter nem um tipo de contaminação pois o leite já passou pelo processo de binômio de temperatura). Armazenamento asséptico Sem contaminações; Controle logístico; Disponível para ser embalado. Embalagem asséptica Esterilização da embalagem > Enchimento da embalagem > Selagem hermética; Bobina > fechamento das caixas deixando a parte superior aberta > esteira > esterilização das caixas com agua oxigenada > secagem das caixas a temperatura de 270°C > pronta para envase > entrada de leite > enchimento > solda hermética fecha a caixinha soldando e fechando embalagem pronta para consumo. Tecnologia da embalagem camadas da caixa de leite > polietileno: duas camadas impedem o contato direto do alimento com a camada de alumínio; alumínio: evita a entrada de ar e luz, perda de aromas e contaminações; polietileno: oferece aderência do papel alumínio; papel: garante estrutura a embalagem; polietileno: protege a umidade externa. Esterilização em container O leite pasteurizado e padronizado é embalado > após ele será esterilizado > autoclave em temperatura de 120°C por 20 minutos. Como identificar leite esterilizado em container: na caixa terá escrito Leite esterilizado integral.
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