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Cirurgia do Sistema Reprodutor Masculino

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Cirurgia do Sistema Reprodutor Masculino
Orquiectomia em Cão e Gato:
	Indicações:
		Neoplasia escrotal;
		Conveniência, para diminuir a agressividade do animal e sua micção;
		Criptorquidismo;
		Traumas e torções;
		Hiperplasia prostática;
		Abscessos;
		Uretrostomia escrotal;
		Controle de eplepsia;
	Anatomia:
		Testículos;
		Epidídimo (cabeça, corpo e cauda);
		Ligamento da cauda do epidídimo e ligamento próprio do testículo;
		Funículo espermático;
		Túnica vaginal parietal e túnica vaginal visceral;
		Músculo cremáster;
		Túnica parietal;
		Plexo pampiniforme (artéria e veia);
		Ducto deferente;
	Pré-operatório:
		Jejum sólido de 8 horas e hídrico de 4 horas;
		Tricotomia da região ventral do abdômen. Já no gato não se faz tricotomia, os pêlos são arrancados
		Anestesia dissociativa ou inalatória;
		Anti-sepsia AIA;
		Decúbito dorsal;
	A técnica cirúrgica pode ser:
		Aberta: onde ocorre a incisão da túnica vaginal parietal;
		Fechada: onde não se faz a incisão da túnica vaginal parietal;
		A hemostasia no método fechado não é tão segura. Já no método aberto, a hemostasia é mais segura, porém ocorre a formação de um meio de entrada na cavidade;
		Locais de incisão:
			Incisão pré-escrotal;
			Incisão escrotal (cada testículo);
		O acesso no cão é pré-escrotal, na base do escroto;
		No gato é feita uma incisão escrotal em cada testículo, devido na rafe do escroto ter vários vasos sanguíneos;
		Após incisar a pele e subcutâneo, com a mão dominante deslocar o testículo para a área de incisão;
		Após incisar a fáscia, vai se ter a túnica vaginal parietal;
		Usar a técnica das 3 pinças;
		No cão pode-se fazer orquiectomia com abolição da bolsa testicular (escroto);
		No cão:
			Incisar a pele, deslocar o testículo para não pegar no músculo retrator. Fazer pequenas incisões no subcutâneo e na fáscia espermática, até chegar na túnica vaginal parietal, onde deve escolher o método aberto (incisão da túnica vaginal parietal( ou fechado (sem incisar a túnica vaginal parietal);
		No gato:
			Incisar o mais ventral possível para não acumular líquidos;
			O decúbito é dorsal com os membros posteriores tracionados cranialmente;
			A ligadura deve ser proximal ao funículo espermático com técnica das três pinças, usando fio categute cromado 3-0;
			Realizar o mesmo procedimento no outro testículo;
			No gato não é necessário realizar a sutura da bolsa escrotal, pois ocorre o fechamento por 2º intenção;
	
		No método aberto deve-se fazer uma ligadura da túnica vaginal e remoção do excesso da mesma;
		Cuida para não envolver o coto do funículo espermático que está ligado;
		No cão, no subcutâneo não se deve ancorar o ponto, pois pode envolver a uretra ou o músculo retrator;
		Na pele usar fio inabsorvível sintético 4-0;
		Pós-operatório:
			Analgésicos;
			Limpeza da ferida;
			Retirada dos pontos;
			Repouso sexual;
			Restrição do movimento por 7dias;
			Em eqüinos deve-se sair para passear, fazendo se exercitar para que não ocorra formação de edema;
			Em cães e gatos usar colar elizabetano;
Emasculadores:
	Emasculador de Reimer (faz hemostasia e incisão, mais usado em eqüinos);		Burdizzo;
	Emasculador Serra (faz apenas hemostasia, mais usado em eqüinos);
Orquiectomia em Suínos:
	Tem como métodos:
		Escarificação do funículo espermático, porém com este método pode gerar hemorragia, onde pode vir a óbito o animal. Muito utilizado em animais a campo o método de escarificação;
		Ligadura do funículo espermático, seno este o método mais seguro;
	Pós-operatório:
		Analgesia com AINES;
		Limpeza 1x ao dia/ 10 dias;
		Cicatrização por 2º intenção;
Orquiectomia em Bovinos:
	Tem como objetivo:
		Melhorar a distribuição da camada de gordura no animal;
		Facilitar o manejo;
		Melhorar a maciez da carne;
	A idade é entre 18 a 24 meses;
	O animal pode estar em estação ou em decúbito lateral;
	Realizar a anti-sepsia;
	Tem como métodos:
		Escarificação do funículo espermático;
		Uso de ligadura do funículo espermático com fio;
		Uso de abraçadeira de náilon no funículo espermático, onde obteve grande sucesso sua utilização na hemostasia preventiva;
	Pré-operatório:
		Anti-sepsia com AIA;
		Anestesia intratesticular, no funículo espermático;
		Decúbito lateral ou em estação;
	Técnica cirúrgica:
		A incisão é escrotal, sendo no ápice do escroto em forma de tampa;
		Pode ser o método aberto aberta ou fechado;
Orquiectomia em Eqüinos:
	Pré-operatório:
		Anestesia local ou geral;
		Anestesia intratesticular ou no funículo espermático;
		Lavagem do escroto e prepúcio (esmegma);
	Métodos empregados:
		Aberto (fazer a ligadura vascular e o fechamento da túnica vaginal parietal com categute);
		Fechado (usar emasculador e ligadura com categute 0, 1 ou 2);
		Semi-aberto;
		Fechamento primário;
	O cavalo tem que exercitar para não gerar edema;
	Se for cirurgia eletiva não necessita ATB no pós-operatório;
	Pós-operatório:
		Imunização contra Clostridium tetani, sendo realizada antes da cirurgia;
		Analgésicos AINES;
		Restrição de muitos movimentos por 24 horas, evitando hemorragias;
		Cicatrização em três semanas;
Complicações:
	Hemorragias;
	Evisceração no anel inguinal em casos de cirurgias de método aberto;
	Edema;
	Hidrocele, devido excesso de túnica vaginal parietal;
	O uso de emasculadores não evita a formação de hérnia escrotal;
Locais de Incisão:
	Cão: única (sendo pré-escrotal) ou duas no escroto (uma em cada testículo);
	Gato: duas sendo sobre o escroto, uma em cada testículo;
	Ruminante: única (na extremidade livre do escroto) ou duas sobre o escroto (uma em cada testículo);
	Eqüino: única (extremidade livre transversal) ou duas sobre o escroto (uma em cada testículo);
	Suíno: duas sobre o escroto, uma em cada testículo;

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