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ESTÁGIO GESTÃO FAEL2018 NOVEMBRO

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
SHEYLAH MARCIA DE BARROS DA SILVEIRA, 170124539
 URUGUAIANA 
 2018 
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional,
do curso de Pedagogia Educacional da Lapa – FAEL.
da Faculdade
Orientador: Prof. (a). Sirlei Bzunek da Silva
SHEYLAH MARCIA DE BARROS DA SILVEIRA, 170124539
 URUGUAIANA 
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se ao Relatório de Estágio Supervisionado na Gestão Escolar realizado nas instituições de Educação Infantil Pedacinho de Gente, de Anos Iniciais e Finais, a Escola Municipal de Ensino Fundamental 22 de Outubro e de Ensino Médio, Escola Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira. O estágio em Gestão Escolar tem como objetivo proporcionar ao estudante de Pedagogia uma complementação e contribuição para a formação acadêmica, possibilitando a integração entre a teoria e a prática, através da vivência com a rotina da escola. 
Pode-se afirmar que a gestão escolar é a organização, mobilização e articulação de todos os recursos materiais e humanos necessários para o avanço dos processos sociais e educacionais dos estabelecimentos de ensino. Essa orientação visa promover a aprendizagem pelos alunos, tornando-os capazes de enfrentar os desafios da sociedade.
Com isso compete à gestão escolar através de ações conjuntas, associadas e articuladas, sustentar e dinamizar a cultura das escolas, de modo que sejam orientadas para resultados.
Para isso o conceito de Gestão Escolar é de extrema importância, na medida em que desejamos uma escola que atenda às atuais exigências da vida social: formar cidadãos, oferecendo, ainda, a possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social.
A metodologia utilizada para a realização do estágio consistiu em anãlise de vivência observada de pessoas envolvidas com a gestão escolar. Sobretudo fez-se necessário ter um conhecimento real da escola através de visitas e observações e da leitura e estudo dos Regimentos Escolares e Projetos Políticos Pedagógicos. Também foram planejados e aplicados cinco planos de ação com temas diversos, que envolveram alunos, pais e professores das instituições estagiadas. 
O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: esta Introdução que apresenta de forma geral o conteúdo do trabalho; o Desenvolvimento que apresenta a caracterização das instituições, a observação da gestão como um todo; a participação em reunião de professores; a descrição dos planos de ação em cada e as Considerações Finais seguidas de Referências e os Anexos.
2 DESENVOLVIMENTO
 No item do relatório serão apresentadas as etapas cumpridas no Estágio Supervisionado Gestão Educacional, articulando-se a descrição das observações e das ações realizadas com o referencial teórico pertinente a cada situação informada.
 
2.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
Neste item serão caracterizadas as instituições de ensino em que foi realizado o Estágio Supervisionado de Gestão. 
Caracterização da escola de Educação Infantil
 A instituição observada durante as atividades deste estágio encontra-se localizada na região urbana da cidade de Barra do Quaraí, que se situa no extremo oeste do Rio Grande do Sul, na zona fisiográfica denominada Campanha Ocidental. A escola é pública tendo sido inaugurada em 18 de dezembro de 2014, iniciando suas atividades em fevereiro de 2013, encontra-se localizada à Rua Francisca Godoy Rollim, nº 304, Bairro Norman Irio Gutierrez no município de Barra do Quaraí/RS, sendo mantida pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEDUC), com sede à Rua Salustiano Marty, nº 1000, telefone celular nº (55) 997244120 – (55) 34191080 - Bairro Centro. Atende crianças de ambos os sexos na faixa etária de 4 meses a 5 anos e onze meses cujas famílias são constituídas de moradores da cidade, possibilitando também as famílias oriundas do interior do município. É uma escola ampla, apresentando condições adequadas de localização, acesso, segurança, salubridade, iluminação, saneamento e higiene com espaços destinados exclusivamente ao uso das crianças e dos funcionários.
 Nela encontra-se o prédio administrativo com uma sala de recepção, uma sala de secretaria, uma sala de direção, uma sala de reuniões, uma sala de almoxarifado e banheiros e o prédio principal com 8 salas de aula com solário, sala de vídeo com uma televisão, sala multiuso, banheiros para as crianças, um espaço de recreação livre em área coberta e um em área descoberta, pracinha, área verde, palco (anfiteatro), refeitório, lactário, banheiros para adultos/funcionários, vestiário para funcionários, despensa (de perecíveis e não perecíveis), área de serviço e lavanderia. Ainda não tem sala de informática nem internet.
 A instituição acima citada possui horário integral no período de 8h as 17h30m, sendo que no período da tarde no horário de 13h30m as 17h30m inicia as aulas da pré-escola, com uma turma apenas. 
 Quanto ao número de alunos por turmas: Berçário: período integral com 08 alunos, Maternal I: período integral com 20 alunos, Maternal II: período integral com 16 alunos, Maternal III: manhã com 20 alunos e tarde com 20 alunos: Jardim: período da tarde com 23 alunos: Pré-escola: período da tarde com 20 alunos. Quanto ao número de funcionários há na escola 12 professoras, 01 diretora, 02 vice-diretoras, 02 supervisoras, 02 merendeiras, 02 auxiliares de cozinha, 04 zeladores e 12 auxiliares pedagógicos.
 No que se refere à elaboração do Projeto Político Pedagógico da E.M.E.I. Pedacinho de Gente, foi elaborado e construído coletivamente tendo surgido com o propósito de reafirmar e consolidar suas características de escola moderna e transformadora, visando a formação integral do aluno, a democratização do saber e à cidadania, buscando colocar em prática paradigmas educacionais e baseando-se em uma política educacional preconizada na constituição de pensadores que influenciam a educação até os dias atuais, como Maria Teresa Mantoán, Henri Walon, Rubem Alves, Maria Montessori e em especial Piaget e Vygotsky.
 Segundo Ilma Passos:[1: PASSOS, Ilma. Projeto Político Pedagógico da Escola- Uma construção possível. 24º edição 2008. Editora Papirus.]
O Projeto Político Pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias. (2008, P. 13).
 O Projeto Político Pedagógico tem sua filosofia educacional pautada em uma linha humanística, pela qual busca de forma eficaz e eficiente formar cidadãos atuantes na sociedade da qual estão inseridos, favorecendo a formação de habilidades que conduzam as competências. A filosofia de trabalho escolar é: ”brincar, criar, educar, cuidar!” e pauta-se no direito da criança à brincadeira, utilizando este recurso para explorar e fazer acontecer todo trabalho, reconhecendo a importância das brincadeiras como valor educativo. Concebe-se a escola como um local criado para acolher seres humanos e estimular seu desenvolvimento amplo, do ponto de vista afetivo, social e cognitivo cujas pretensões são de tornar suas ações cada vez mais atrativas, autênticas, transformadoras e, sobretudo, criativamente desafiantes.
 A metodologia da escola para o desenvolvimento do currículo é a de projetos e para tanto, os docentes se reúnem mensalmente para escolha dos temasque serão desenvolvidos durante o ano. O tema pode partir dos educadores, do interesse das crianças, do próprio contexto social ou de tema emergente na imprensa, porém deve atender ao interesse dos educandos. Sendo trabalhados com eles, desenvolvem-se a cooperação e a solidariedade entre educandos, educadores e também famílias e /ou comunidade. A avaliação deve estar presente em todo o processo e a produção do aprendiz s constituirá em seu portfólio opcional. 
 Segundo análise do PPP, a relação da escola com a família se aperfeiçoa durante todo o ano através de encontros em atividades extraclasses como festas, auditórios, passeios nas residências das crianças, e gincanas, onde se envolve os pais e demais familiares com objetivo de estreitar os laços entre escola e família, além do mais os pais tem livre acesso a escola, podendo ser ouvidos em seus anseios, solicitações, sugestões e reclamações, sendo a mesma local de integração onde podem sentir a instituição como local acolhedor e seguro. A escola busca trabalhar em parceria com as famílias das crianças, solicitando que os pais valorizem a cada trabalho desenvolvido na instituição, que participem da produtividade de seus filhos, do que eles realizam durante o dia letivo, sensibilizando que a participação é necessária, é um direito e um dever de todos os cidadãos. Sempre que possível os profissionais se reúnem para momentos de reflexões e interações para soluções de problemas ou discutir novas ideias para melhorias.
 A escola trabalha com o lúdico em suas práticas educacionais diariamente colocando que através desta prática se favorece o desenvolvimento da criança como um ser social e histórico, entendendo que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são suportes para que o desenvolvimento seja completo, destacando que a importância da ludicidade para a criança é fundamental porque por meio dela a criança pode se integrar, se socializar, compreender melhor o mundo que a cerca e também promover a aprendizagem. Acredita que o brincar é algo extremamente humano e importante para o desenvolvimento humano, e utiliza a ludicidade para desenvolver na criança habilidades, despertando o interesse por assuntos que antes eram tratados de maneira “superficial”. Através das atividades lúdicas, a criança encontra um meio, um suporte para poder superar as suas dificuldades, e consegue ter um relacionamento satisfatório com o mundo que a cerca. A ludicidade torna a aula mais prazerosa, mais agradável onde há um despertar de interesse por parte da criança em buscar conhecer mais e mais se utilizando de brincadeiras, brinquedos e jogos. Então, a ludicidade pode ser usada como instrumento da aprendizagem, tornando o estudo mais atrativo.
 A ludicidade usada em sala de aula, geralmente tem o papel didático, com “objetivos propostos” ou para distrair e descontrair as crianças. A educação lúdica integra uma teoria profunda e uma prática atuante. Seus objetivos, além de explicar as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural, psicológico, enfatizam a liberação das relações passivas, técnicas para as relações reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um compromisso consciente intencional, de esforço, sem perder o caráter de prazer, de satisfação individual e modificador da sociedade. (ALMEIDA, 1998, p.31-32). 
 Segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP), a avaliação do processo ensino-aprendizagem é um diagnóstico do desenvolvimento do aluno na relação com a ação dos educadores e na perspectiva do aprimoramento do processo educativo. O processo de avaliação é contínuo e registrado sistematicamente pelo professor, tendo como base a visão global do aluno em todos os seus aspectos, podendo utilizar-se de ferramentas como portfólios, pareceres descritivos relatando o desempenho dos alunos em atividades individuais e coletivas, fotografias, vídeos entre outras. A avaliação ocupa um lugar importante no processo educativo. Está intimamente associada ao fazer cotidiano e produz um conhecimento útil ao professor na 
 
revisão de seu trabalho, A escola por ser uma escola nova, embora com gestão democrática,
 ainda não possui instituições colegiadas, porque ainda não está regulamentada, apenas denominada, mas ao ter que tomar decisões sempre reúne os professores, funcionários e pais de alunos. 
 Em seu Projeto Político Pedagógico a escola não elenca nenhuma proposta relacionada ao tema Inclusão e tendo sido questionada foi informada que o documento será aperfeiçoado e que já possui algumas propostas para reformulação do mesmo frente a esse tema preocupante e de tão relevante importância.
 No primeiro dia de estágio, fui apresentada a supervisora Karoline. Ela é responsável em dar apoio aos professores e a vice- diretora nas diversas situações da escola como: reunião com os professores, xerox de atividades, organização da escala, atentar as dúvidas dos pais, entre outros. Nesse primeiro contato, expliquei como seria o estágio e a minha participação das atividades desenvolvidas pela supervisora. Ela fez um resumo do que eram as suas atividades, mais deixou bem claro que o dia era muito dinâmico e cheio de problemas para serem resolvidos.
Em discussão com ela, foi definido o plano de ação que seria aplicado, solicitando que fosse direcionado as professoras. O tema escolhido foi sobre a ‘Produção de Brinquedos Reciclados’, colocando a preocupação na importância da reciclagem e aproveitamento desse material que tem em quantidade considerável na comunidade possibilitando usar o lixo para melhoria da qualidade de vida, para a preservação do meio ambiente, para ampliar recursos e aproveitar espaços, bem como serão de grande utilidade nas salas de aula já que atualmente os recursos são insuficientes para aquisição de brinquedos., que são ferramenta muito importante para a aprendizagem das crianças.
Uma coisa em que eu observei na supervisora e na vice- diretora, é que, precisam ter muita paciência e controle emocional em situações em que os professores estão desmotivados e não querem trabalhar em conjunto. E nisso a supervisão soube desenvolver muito bem o seu papel, pois ouviu as reclamações dos professores e aplicou uma “injeção” de ânimo neles. 
 Portanto, percebe-se como é importante ser um Gestor, líder motivador.
O líder motivado e motivador é fundamental na organização. Seu papel é de extrema importância e sua função é estratégica, para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Assumir um cargo de liderança, não é tarefa fácil; exige muita competência e muita dedicação, pois as pressões por resultados são grandes, e para atingir esse resultado, depende-se das pessoas da equipe. (Gomes, 2007)
 Este estágio me proporcionou uma visão de como é trabalhar na gestão de uma escola pública 
de educação infantil. Falo pública, pois não sei ao certo se nas instituições particulares os caminhos de gestar são os mesmos.
Neste tempo estágio, observei que, as atividades desenvolvidas pela gestora são muito dinâmicas, acredito que a educação infantil requer um ritmo mais acelerado do que em outras séries. Compreendi que, todas as atividades decididas pela escola como a elaboração do Projeto Pedagógico,
precisam ser planejadas em conjunto com os professores, e que as atividades desempenhadas pela gestora estavam para além do que eu imaginava. O gestor é responsável de impulsionar todas as atividades desenvolvidas na escola por isso precisa estar atento as dificuldades e necessidades, para poder então trazer soluções cabíveis.
 Acredito que a gestão adequada para todas as escolas, particulares ou pública, seja uma gestão participativa e democrática.
A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social: no planejamento e elaboração de políticas educacionais; na tomada de decisões; na escolha do uso derecursos e prioridades de aquisição; na execução das resoluções colegiadas; nos períodos de avaliação da escola e da política educacional. Com a aplicação da política da universalização do ensino deve-se estabelecer como prioridade educacional a democratização do ingresso e a permanência do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade social da educação. (Barros, 2009)
 Uma gestão que está voltada para a qualidade de educação oferecida para o aluno e que é construída com a participação de todos: os professores, pais, comunidade, gestores etc. Portanto, esse estágio veio em encontro com as ideias aprendidas pela a disciplina de gestão, e que amadureceram em contato com a realidade vivenciada pela escola.
Caracterização da Escola de Ensino Fundamental
 
 A escola Municipal de Ensino Fundamental 22 de Outubro foi criada em 23/09/1998 e autorizada a funcionar em 29/03/2000 através do parecer do CEED334/2000. Localiza-se à Rua General Neto n°546 na Barra do Quaraí-RS. Funciona em três turnos: manhã, tarde e noite, com Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos- EJA.
 Dispõe dos serviços de orientação educacional, supervisão escolar, reforço pedagógico, sala de recursos, laboratório de informática, salão de eventos, biblioteca, refeitório, atividades socioculturais, quadra poliesportiva, pracinha, círculo de pais e mestres, e nutricionista que cuida da merenda escolar.
 A escola busca a integração com a sua comunidade integrando-se ao contexto social, sendo que trabalha com uma clientela com problemas de ordem econômica e social. As famílias em sua grande 
maioria apresentam baixa escolaridade e muitas não possuem o mínimo necessário a sobrevivência.
 A escola totaliza em média 520 alunos matriculados e apresentando atualmente considerável índice de evasão e repetência. Na educação infantil, o período previsto para as inscrições e para as efetivações das mesmas são determinados pela direção em consonância com as orientações da mantenedora. Está estruturalmente organizada com dezoito salas de aula, um refeitório, uma biblioteca, uma sala de direção, uma sala de supervisão, uma sala para a secretaria, uma sala de recursos, oito banheiros, uma sala para reforço pedagógico, uma quadra poliesportiva, um salão para eventos, uma sala para professores, uma sala para zeladores, uma sala para multimídia.
 Os prédios são novos, com salas amplas arejadas, iluminadas, com grande espaço físico para realização de atividades extraclasse. A escola foi projetada para atender as necessidades dos educandos.
 A cidade onde está localizada a escola denomina-se Barra do Quarai que fica na fronteira Oeste do Estado do Rio Grande do Sul, tendo sua realidade diferenciada de outras cidades vizinhas. Sua economia é baseada na agropecuária e no comércio que depende principalmente do funcionalismo público municipal direta e indiretamente e também da moeda dos países vizinhos, mesmo assim carece de investimentos que impulsionem o desenvolvimento. A maioria de sua população é carente, sofre com desempenho, violência doméstica, abigeatos e baixos salários. Há incentivo à cultura, esporte e educação. A saúde e a segurança de mostram progressos porem ainda necessitam investimentos.
 Há uma integração muita boa da escola com a comunidade, nas mais variadas atividades praticadas, como forma de incentivo ao progresso e a cultura. A participação da comunidade escolar vem crescendo a cada ano.
 Muitos pais já perceberam as mudanças significativas que aconteceram na vida dos filhos após o progresso de educação formal vivido na escola, no entanto alguns ainda esperam o assistencialismo e quase não valorizam o trabalho pedagógico.
 A conquista da formação do CPM través de eleições contribui positivamente para estimular a participação da família e o real reconhecimento do papel da escola, já que o distanciamento família com escola é ainda muito preocupante para o grupo.
 Os recursos passados pela mantenedora apesar das dificuldades econômicas frente a uma crise nacional atendem de forma satisfatória, a demanda escolar, vez que a gestão destes recursos ocorre de forma eficiente, democrática e transparente.
 Nossa comunidade escolar em sua maioria ingressa na educação infantil e conclui o ensino fundamental neste estabelecimento de ensino. Muitos educando ingressam na escola durante todo o ano letivo. A maioria dos educados do turno da manhã reside no município, ficando dessa forma dependentes do transporte escolar. 
 Uma grande parcela de nossos educando é oriunda da classe baixa, carentes economicamente e dependentes dos programas sociais. 
 A escola oferece para seus educandos merenda, material escolar, ajuda para alguns que fazem parte da banda marcial da escola. Promove gincanas de solidariedade que visam auxiliar os educandos carentes com roupas, calçados e alimentos. Encaminha seus educando para atendimento médico odontológico, e psicológico quando necessário. 
 Nota-se uma transferência de responsabilidades da família para a escola, que trabalha em consonância com o conselho tutelar para controlar a frequência escolar, visando à erradicação da evasão escolar, oportunizando o direito garantido por lei vigente. O quadro docente é formado com sessenta profissionais na sua maioria que atuam em outras instituições educacionais, e que compartilham com os demais suas experiências. Temos também profissionais oriundos de outro município e que necessitam deslocarem-se diariamente até Barra do Quarai.
Tanto professores com funcionários ingressam na escola através de concurso publico. A maioria possui curso superior e são pós-graduados. Participam de seminários, encontros, e cursos de formação continuada para sua qualificação.
O corpo docente tem um espaço semanal para reuniões pedagógicas, para análise e discussão de sua prática além de ser constantemente incentivado ao aperfeiçoamento profissional sendo que nesses dias os horários das aulas são reduzidos, garantindo assim o dia letivo, proporcionando o referido espaço para as reuniões pedagógicas. 
 O Projeto Político Pedagógico desta instituição foi elaborado através dos resultados de reflexões, sessões de estudos e análise da realidade da clientela atendida, servindo a mesma como referência a toda ação educativa realizada. Essa construção foi possível com o envolvimento da direção e toda equipe diretiva, professores, funcionários e pais, cujos objetivos e finalidades estão formuladas com clareza e precisão, encontrando- se disponível para consulta.
 O PPP da escola ainda possibilita a indicação necessária para uma nova organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade. A concepção de educação adotada pela escola é de ser instrumento indispensável na formação contínua do homem em prol de uma democracia plena em todos os âmbitos social, cultural e econômico. A concepção de homem é “ser humano consciente, crítico, participativo, responsável, solidário, digno, honesto, justo, competente, que respeite o próximo, valorize a família, tenha esperança e fé”.
 Quanto à concepção de sociedade, deseja-se uma sociedade mais justa, igualitária, humana e digna, com oportunidades iguais para todos, onde o cidadão seja ouvido e respeitado e tenha consciência de seus direitos e deveres. 
 Em relação ao papel dos professores, devem realizar em sua prática docente, situações de aprendizagem que levem ao desenvolvimento de habilidades e de conteúdos que possam responder às necessidades dos alunos no meio social que habilitam. 
 Realizar uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida, particularmente num país de contrastes como o Brasil, onde convivem grandes desigualdades econômicas, sociais e culturais.
 O papel Social da Escola concerne em ajudar a realizar o processo de construção do conhecimento, que seja responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão que deseja formar, de acordo com sua visãode sociedade; estimular e desenvolver a cidadania, proporcionando aos seus alunos situações em que eles tenham oportunidade de adquirir valores e conhecimentos básicos para a vida na sociedade contemporânea e promover atitudes e habilidades necessárias para que cada aluno venha a participar da vida política, econômica e social do país. 
 A avaliação caracteriza-se como um processo contínuo, participativo, cumulativo e interativo, envolvendo os segmentos da comunidade escolar. O ato educativo é percebido como um todo, onde o ensino e a aprendizagem ocorrem simultaneamente, onde a avaliação e recuperação fazem parte desse processo, acontecendo, permanentemente num mesmo tempo pedagógico, uma vez que é parte indissociável do processo, cujo compromisso maior é a aprendizagem, a avaliação será somatória e a recuperação paralela substitutiva, será feita com o número de pontos dos dois instrumentos cuja soma for maior. A avaliação abrange dois focos distintos: a escola como um todo e o aluno no seu desempenho escolar.
 A escola realiza a verificação rendimento escolar de forma contínua e cumulativa do desempenho do aluno com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
 O nível dos objetivos propostos pelo professor e que determina a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação do aproveitamento é realizada durante e ao final de cada trimestre, através de dados coletados sobre o desempenho do aluno, fichas individuais, observação diária, trabalhos, pesquisas, autoavaliação, trabalhos e provas. O professor realiza a avaliação do aproveitamento com base nas habilidades e competências de cada disciplina ou componente curricular.
 Nos estudos realizados sobre gestão, ficou claro que a mesma tem que conhecer seu campo de trabalho, traçar objetivos e atuar para melhorar a situação do ensino/aprendizagem no espaço escolar.
O regimento Escolar é o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica, estabelece a organização e o funcionamento da escola e regulamenta as relações entre os participantes do processo educativo. Com base nas normas estabelecidas pela legislação, cada escola elabora o seu próprio regimento, o regimento escolar é aprovado pela diretoria de ensino.
 Dentro da base organizacional da educação o regimento escolar deverá discriminar como os grupos administrativos da escola estão constituídos assim como o número de crianças matriculadas, a distribuição em turmas, critérios a serem utilizados nesta distribuição e o número de educadores para cada turma ou grupo.
Assim ao observar e analisar o Regimento Escolar da Instituição em que fiz o estágio percebi que no regimento consta que a gestão pedagógica em uma escola tem um propósito claro: educar o aluno. 
Caracterização da Escola Estadual de Ensino Médio
 O estágio realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira teve como propósito cumprir os requisitos do curso de Pedagogia, no estágio Gestão Educacional, através de uma pesquisa de campo de cunho exploratório em que se buscou transcrever as vivências e as observações do funcionamento da escola e de suas peculiaridades. A Escola possui 27 professores, 04 funcionários e 420 alunos distribuídos entre Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. A escola atua nos três turnos (manhã, tarde e noite) e possui setores com as funções de Coordenação Pedagógica, com carga horária de 80 horas semanais, Supervisão, com 60 horas, e o Conselho Escolar onde atuam pais, professores, funcionários e alunos.
 O principal objetivo foi conhecer os aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros, considerando os princípios da gestão escolar, bem como a participação da comunidade nos processos de desenvolvimento, contribuindo, assim, com os saberes e fazeres da organização da escola. Relatamos neste artigo como foi o estágio, e quais as contribuições foram acrescentadas e a importância desta experiência para a vida acadêmica. Procurou-se organizar a pesquisa de forma a compreender como é o funcionamento gestor da escola, através de entrevistas, análise de documentos e anotações das conversações e abordagens com os sujeitos atuantes no ambiente escolar. As pessoas abordadas foram os membros da direção, coordenação pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos, bem como o entorno da escola.
 O presente trabalho buscou o aprofundamento no conceito de qualidade da educação e sua relação com o conceito de democracia, apresentando os resultados da pesquisa em relação à função da escola e do papel de sua estrutura pedagógica na qualidade do ensino oferecido. Apresenta também o estudo em que a medida da estrutura organizacional se relaciona com a qualidade da educação escolar e com a democratização das relações no interior da instituição de ensino, levando à busca dessa qualidade.
 A educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania. Tendo em vista tal afirmativa, podemos perceber a necessidade de garantir que o aluno chegue e permaneça na escola. Todo direito deve ser protegido pela lei que o ordena, cabendo ao Estado promover ações e políticas públicas que viabilizem o acesso do aluno.
 A escola deve, então, propor ações e fazer valer os direitos de todos os alunos para que sejam tratados sem discriminação, inclusive cumprindo a Constituição Federal de 1988, em seu art. 3º, inciso IV, que assegura “Respeito à liberdade e apreço à tolerância”, bem como a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A Escola tem sua gestão amparada no trabalho coordenado de todos os agentes envolvidos no processo educacional. O entendimento da relevância da inclusão comunitária na percepção coletiva do processo educacional é onde incide o grande desafio da gestão democrática da mesma, pois a compreensão dos instrumentos de construção desse processo potencializa a difusão do sentimento de pertencimento e integração entre escola e comunidade.
 A aproximação com a instituição foi muito agradável, pois nela houve a vivência da experiência de unir teoria e prática, que se deu durante o Ensino Fundamental e posteriormente no Ensino Médio. A direção da escola acolheu de forma magnífica o trabalho de Estágio de Gestão Escolar, oferecendo livre acesso às dependências da escola nos horários estipulados para este fim, bem como o acesso a toda a documentação disponível como o seu Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar. O profissional responsável pelo estagiário foi a Coordenadora Pedagógica que se mostrou uma pessoa extremamente competente e conhecedora do funcionamento pedagógico e gestor da escola.
 A estrutura física da escola é ótima por ter sido contemplada com construção nova pois seu prédio antigo demandava muitos problemas por datar de 1936. Este ano completou seus 80 anos em prol da educação neste município tendo sido homenageada em desfile cívico municipal. O fator acessibilidade não é mais empecilho quanto à estrutura física da escola. Nos outros, ainda muitas reformas necessitam ser realizadas para adequá-lo a esta exigência. Dotada do Plano de Prevenção Contra Incêndios, à escola possui extintores em todas as repartições e está prevista para os próximos anos a implantação de um sistema com detectores de fumaça.
 A comunidade escolar, representada pelo CPM e Conselho Escolar, vem dispensando esforços coletivos na promoção de ações que auxiliem nas melhorias em relação às condições físicas do prédio, bem como no desenvolvimento de atividades culturais. Observou-se que um setor do ambiente escolar que ainda não existe é o das quadras de esportes, mas possui o ginásio de esportes, porém fica distante da mesma, o que causa transtorno nos dias de chuva para a acomodação dos alunos que devem ser transferidos para salas de aula sem condições da prática esportiva,restringindo estas atividades às aulas teóricas ou jogos lúdicos.
 Os espaços que são utilizados devem compor um todo coerente, pois é no ambiente e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica; sendo assim, ele pode constituir um legado de possibilidades, ou de limites. Tanto o ato de ensinar como o de aprender exige condições propícias ao bem-estar docente e discente.
 Conforme Lima:
O espaço material é um “pano de fundo” onde as sensações se revelam e produzem marcas profundas que permanecem mesmo quando as pessoas deixam de ser crianças. Tornando-se, assim, não apenas a condição de espaço físico, mas sim ambiente. (LIMA 1989.p 127)
 Concorda-se com Lima sobre a questão de ser o espaço físico na escola um lugar muito importante para troca de vivências entre os sujeitos, por isso deve ser valorizado.
 Existem salas em processo de restauração, como a biblioteca e o auditório, e estas repartições são de suma importância, já que a escola é destaque na área cultural do município, pois suas atividades estão em franca evolução e destacam-se nesse sentido.
 Na Secretaria da escola, toda a documentação dos alunos ativos, que estão matriculados e atuantes, está disponível em arquivos físicos que são disponibilizados em um porta arquivos. Os arquivos dos alunos passivos, aqueles que já se formaram ou evadiram da escola, estão disponíveis em outra repartição da sala, de forma a facilitar o acesso. A cada ano que passa o volume de documentos cresce, dificultando o seu manuseio e organização.
 A partir do ano 2000, a documentação com todo o histórico escolar dos alunos começou a ser catalogada em arquivos digitais no sistema de computadores da escola, porém esta documentação também deve estar disponível em arquivos físicos.
 Outra situação-problema é quanto ao número insuficiente de funcionários da área administrativa. Constatou-se que a Secretaria da escola, por exemplo, possui três funcionárias. Isto implica num transtorno no que diz respeito ao volume de trabalho exigido, pois é inerente ao cargo organizar e disponibilizar os diários de classe com a assiduidade, as avaliações dos alunos, declaração escolar, histórico, certificado de conclusão, diploma, transferência, matrícula, reclassificação, adaptação e dependência, bem como os diários de classe com a assiduidade e as avaliações dos alunos que devem ser repassados trimestralmente pelos professores para serem lançados no sistema.
 Mais do que preencher dados ou fichas, arquivar documentos rotineiros dividindo-os em ativos ou passivos, participar de reuniões e atender à comunidade escolar, é necessário compreender e interpretar os sujeitos e as situações, pois ao elaborar planos para agilizar as rotinas administrativas o secretário atua também na gestão da escola, auxiliando, assim, na sua proposta político-pedagógica.
 A escola caracteriza-se pela tradição entre várias gerações das famílias, tornando-se uma escola muito particular e tradicional; portanto, priorizar o desejo da maioria deve ser fruto de discussão com a comunidade escolar e esta deve promover todos os seus segmentos de forma participativa. No PPP da Escola Nilza consta:
É fundamental que os representantes da comunidade estejam presentes na Escola, discutindo, estudando, elaborando e decidindo sobre o trabalho, ou seja, alunos, pais, funcionários e educadores se apropriando coletivamente do processo educacional. Pois só assim será possível estabelecer uma relação dialógica entre a bagagem trazida pelos pais e alunos e práxis dos educadores. (PPP, 2010, p. 02).
 Desta forma, foram observadas algumas funções estanques na qual cada indivíduo faz a sua parte e não se preocupa com o plano coletivo. Neste sentido, a colaboração para o acesso e permanência na escola com qualidade deteriora-se. É preciso que os professores estejam mais engajados nas situações de conflito e desigualdades sociais.
 Definir metas em conjunto, como regras de convivência, calendário escolar organizado, assembleias com a comunidade presente são as formas corretas para sanar as situações-problema apontadas. Uma vez definidas estas metas e regras, elas devem ser aplicadas a todos sem exceção, pois toda a decisão conjunta com a comunidade deve corresponder com o seu Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
 O Projeto Político Pedagógico - PPP tem como filosofia neste estabelecimento de ensino “Educar para Transformar”. A escola desenvolve trabalho docente nos níveis de Ensino Fundamental, Ensino Médio. Percebe-se, pelas informações disponíveis e práticas escolares, uma construção coletiva que busca envolver, de uma forma democrática, toda a comunidade escolar (pais, professores, funcionários e alunos). Porém há alguns indícios de que esta “construção” do seu Projeto Político Pedagógico, por estar sempre em constante aperfeiçoamento, apresenta algumas questões deficitárias que incidem e influenciam diretamente no desenvolvimento deste processo.
 O envolvimento da família no acompanhamento escolar dos filhos é uma situação-problema. Nos Anos Iniciais (até o quinto ano), a maior preocupação da escola é quanto a esta efetiva participação. Segundo a Coordenadora Pedagógica:
Existe uma considerável cobrança, por parte dos pais, quanto à realização dos temas e a supervisão dos estudos de seus filhos, sendo que em alguns casos, os professores percebem perfeitamente que os alunos que não têm um bom desempenho em aula são justamente aqueles que os pais não são exclusos no acompanhamento dos estudos dos filhos.  Diante disso os pais são procurados por parte dos professores e eles constatam “in loco” que não há uma cobrança efetiva dos estudos, o que reflete diretamente no seu desempenho em aula. Concluímos, então que as crianças com maiores dificuldades de aprendizagem são, principalmente, aquelas que a família não acompanha efetivamente o seu desempenho escolar. (COORDENADORA)
 A participação da comunidade escolar nas atividades pedagógicas está explicitamente contemplada no seu PPP e o fator tempo é o que compõe o principal agente para o seu pleno desenvolvimento. Acredita-se que essa transformação não ocorre de forma imediata, mas se dá ao longo do tempo com o comprometimento da escola em conjunto com toda a comunidade escolar, pois esse objetivo tende a ser conquistado lentamente. Na construção do seu PPP foram realizados o estudo e a pesquisa da realidade da comunidade em que a escola está inserida. Conforme podemos constatar no PPP:
Na nossa Escola a participação dos diferentes segmentos na construção do Projeto Pedagógico e demais atividades escolares ainda se dá em proporções desiguais, ou seja, a participação de todos não é nossa realidade, portanto, a construção de espaços efetivos de participação será um desafio permanente. (Projeto Político Pedagógico, 2010, p.02).
 Como se pode perceber pelo PPP da escola, há preocupação em atingir a participação de todos os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, o que é muito bom para seus alunos e para seu crescimento enquanto instituição de renome na cidade.
 As famílias que a compõe são na maioria de classe média baixa e os pais trabalham em busca de melhoria financeira, o que se reflete na baixa participação na vida escolar dos seus filhos por falta de tempo. Neste sentido, implicam várias situações, como carência de limites e princípios de convivência social, indisciplina e pouca observação de valores humanistas. Tal panorama resulta em alguns conflitos dentro da sala de aula e, como consequência, acaba influenciando no nível de aprendizagem. Isto encontra-se explícito no PPP da Escola Nilza na seguinte colocação:
Entendemos a disciplina como forma de organização da vida escolar. E como o ser é dinâmico e mutável, os princípios de convívio não podem ser definitivos e permanentes,devem ser avaliados constantemente para que reflitam a realidade da Escola. (P P P, 2010, p.17)
 A autonomia na Escola analisada encontra-se um tanto burocratizada, pois as normas vêm pré-estabelecidas e ainda há muitas dificuldades em participar e discutir a verdadeira política escolar em que se atua. O pensamento único não é democrático, ele deve buscar um consenso, porém para chegar neste consenso há um período de conflitos e debates em que às vezes se alcança os objetivos e outras vezes não. A escola deve preparar a sua equipe para desenvolver a autonomia de acordo com a sua realidade, e não apenas unilateral e pré-estabelecida.
 No papel, a autonomia escolar parece ser ampla, mas sua realização ainda está em fase embrionária por falta de informação das pessoas que têm de exercê-la e pela tradição centralista da educação brasileira. Afinal, autonomia não é uma palavra de fácil interpretação e sua subjetividade exige dos gestores muita discussão e prática para lhe dar vida.
 O Corpo Docente da Escola constitui-se de todos os seus professores pós-graduados em que a maioria atua em outras escolas, tendo pouca disponibilidade para participar das atividades e dos espaços de formação e informação. 
Esta situação não e bem vista pela direção da escola que esta organizando algumas medidas a serem tomadas como formas de sanar ou amenizar este tipo de problema.
 Para as reuniões os encontros são quinzenais e grande parte dos professores do Ensino Médio participa das atividades de formação, constantes de discussões de textos e filmes, bem como atividades de conhecimento do perfil do aluno. Atualmente estão com estudos sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica. 
 A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam Além dos encontros presenciais, os professores realizam atividades individuais a distância, especialmente a leitura dos Cadernos de Formação fornecidos pelo Governo Federal.
 A Coordenação Pedagógica é considerada por muitos como o coração da escola, no sentido de que é o setor responsável por acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, está em contato permanente com alunos e professores.
 A coordenadora afirma:
O Coordenador Pedagógico deve empenhar-se na sua atividade para que o ensino tenha uma direção orientada para a o desenvolvimento da vida pessoal, familiar e para o trabalho, preparando os alunos para um frutuoso futuro pessoal e profissional.
É na realidade mediatizadora, na consciência que dela tenhamos educadores e povo, que iremos buscar o conteúdo programático da educação. O momento deste buscar é o que inaugura o diálogo da educação como prática da liberdade. É o momento em que se realiza. (COORDENADORA)
 A Coordenação Pedagógica funciona em uma sala em frente à sala dos professores para que eles tenham acesso facilitado ao profissional que está ali para ajudá-los e orientá-los. Ao mesmo tempo, é um espaço aberto também aos alunos quando eles apresentam alguma questão no processo ensino-aprendizagem. Percebeu-se, durante as visitações, que os alunos e professores têm total acesso a este setor e são muito bem recebidos e orientados pela Coordenadora Pedagógica que tem a preocupação em acompanhar para que as áreas de ensino estejam sempre integradas entre si e que as avaliações sejam honestas em relação ao progresso de cada aluno, visando prepará-lo para a vida real e primar sempre pelo seu aprendizado.
 As pedagogas responsáveis pela coordenação atuam como agentes articuladoras do diálogo, estando atentas às mudanças no espaço escolar e fora dele, promovendo a reflexão sobre as relações escolares e as transformações da prática pedagógica. 
Dessa forma, estabelecem-se diversos vínculos e relações interpessoais na escola ao desenvolver as múltiplas atividades que caracterizam a sua função. Segundo Freire, (2005, p. 101), a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade, pos é tratad como um fenômeno humano que se revela através da palavra. . O diálogo é tratado como um fenômeno humano em Paulo Freire, “se nos revela como algo que já poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, como algo mais que um meio para que ele se faça, se nos impõe buscar, também seus elementos constitutivos” (Pedagogia do Oprimido, 2005, p.89). Neste sentido, se observou em situações do cotidiano da escola parceira que a equipe diretiva faz o bom uso da dialogicidade.
 Entre as funções desempenhadas pela Coordenação Pedagógica, está o acompanhamento do planejamento dos professores, bem como das atividades realizadas por eles; planejar e realizar atividades de formação continuada, sempre com a intenção de alcançar os itens em que apresentam dificuldades no desempenho da docência; Acompanhar o rendimento dos alunos, suas dificuldades e potencialidades dos mesmos. Neste sentido, a Coordenadora Pedagógica afirma: “Concretizamos o hábito de fazer visitas frequentes às famílias dos alunos que têm problemas de assiduidade ou de relacionamento com os colegas e verificamos regularmente a frequência dos alunos”. (COODENADORA )
 Assim, a coordenação figura como uma mediadora do trabalho em momento de estudos, reflexões e ações. É papel fundamental estar ao lado do professor nos espaços ocupados por ele, especialmente na sala de aula, tornando-se articuladora de aprendizagens na escola. Planejamento, reflexão, ação, proposição são palavras de ordem na Coordenação Pedagógica da escola, visando sempre à aprendizagem dos alunos.
 A gestão administrativa e pedagógica da escola proporciona e valoriza todo tipo de conhecimento, intensificando as vivências de cada um, permitindo a troca de saberes, a realização de debates. A escola proporciona apresentação teatral com temas escolhidos de forma democrática, onde os alunos são instigados à leitura, a comentar sobre o que leram, a formar opinião própria, fazendo dessa maneira a sua interpretação do mundo. O que a nosso ver e de extrema importância para formação humanas dos seus alunos. É visível a participação e aplicação da direção, enquanto entidade gestora, neste plano. 
 Foram observadas situações bastante democráticas durante o período de estágio, sendo comum perceber o livre acesso dos alunos à sala da Direção, bem como a naturalidade com que isso acontecia desde as abordagens à diretora e à coordenadora pedagógica, como a receptividade que estes alunos tinham por parte delas. Quanto ao atendimento aos pais, isto acontecia da mesma forma, mostrando-se as servidoras atenciosas e interessadas em resolver as situações. 
 Existe na escola a coerência entre a pesquisa feita na construção do seu PPP, na capacidade de diálogo, na participação, na autonomia e na realidade do cotidiano da escola. No seu PPP estão explícitas as dificuldades encontradas e ele não mascara as situações conflitantes que envolvem a sua realidade concreta. 
  
 É preciso refletir sobre a participação da comunidade dentro da escola, num processo em que tenha o poder de decidir e agir, composta por sujeitos formadores de sua própria história. É preciso romper com o modelo tradicional de educação, através do cultivo da participação, do trabalho coletivo, da ação colegiada e da realização pelo bem comum. É necessário possibilitar momentos de experimentação da democracia na escola, possibilitando que ela se torne uma prática efetiva, consolidada e possível de ser naturalmente vivenciada. A escola aos poucos está rompendo com a organização tradicional, repensando o trabalho docente, reavaliandosignificativas mudanças relativas à tradicional divisão do trabalho dos professores. Do trabalho isolado está passando para um trabalho participativo, dando liberdade e autonomia para seu corpo docente reelaborar velhas propostas à luz das novas mudanças pedagógicas e gestacionais. Nesta pesquisa foram evidenciadas muitas manifestações neste sentindo; portanto, a escola parceira está seguindo a legislação da melhor forma possível.
 O Estágio em Gestão Escolar nesta escola foi um momento realmente marcante, enquanto acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância, e principalmente, como profissional na área docente, pois permitiu o entendimento de como ela é organizada e gerida.
 Ressalta-se que os levantamentos das questões têm potencial para contribuir no aprofundamento de estudos e discussões a respeito dos temas abordados neste artigo e merece destaque em futuros estudos nas políticas referentes à área de Gestão Educacional, já que o período de quarenta horas de estágio nos permite apenas fazer um apanhado das situações e demandaria mais tempo para construir os aprofundamentos necessários.
OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA DO GESTOR
 Neste item constará os relatos dos aspectos observados a respeito dos gestores das escolas em que realizei o Estágio. 
2.2.1 Observação do Gestor de Educação Infantil
 Segundo Paro,
O gestor escolar deve ser um líder pedagógico que apoia o estabelecimento das prioridades, avaliando, participando na elaboração de programas de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incentivando a sua equipe a descobrir o que é necessário para dar um passo à frente, auxiliando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a debaterem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e a experimentarem novas possibilidades, bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunos.
 
 Portanto, o gestor escolar deve ser também responsável pelo processo ensino aprendizagem, pois ele é a pedra angular do edifício educativo que o coletivo docente deve construir dia a dia na escola.
 Durante os dias em que atuei na Instituição observei que a Diretora aplica em sua gestão à chamada Gestão Participativa onde os funcionários possuem envolvimento no processo decisório de assuntos pertinentes a coordenação pedagógica e em outras áreas na instituição, ele são envolvidos em objetivos, resolução de problemas e na tomada de decisões.
2.2.2 Observação do Gestor dos Anos Iniciais e Anos Finais
 
 A Escola Municipal e de Ensino Fundamental 22 de Outubro, é liderada por uma gestão participativa e democrática. É uma escola pública que, como tantas outras experimenta dificuldades profundas. 
 As dificuldades lá encontradas são conhecidas por quase todas as escolas públicas do Brasil, como falta de recursos, reclamação de pais, demandas de secretarias e de políticos, indisciplina, repetência, infrequência, evasão escolar e outros. A direção e sua equipe buscam cuidar dos problemas administrativos e da relação com a comunidade escolar objetivando um bom desempenho pedagógico, alegando ser esse o procedimento essencial para a construção de uma escola competente, embora em longo prazo.
 Segundo o regime dessa escola o Diretor é o elemento que representa legalmente a Escola e tem, a seu encargo, a administração do seu estabelecimento de ensino, respeitando as disposições legais. O provimento ao cargo é através da escolha, pela comunidade escolar, através do voto direto.
 O vice-diretor é o elemento participante da Direção e substituto legal do diretor. Seu provimento segue os mesmos parâmetros para a escolha do diretor. As atribuições são constantes na legislação.
 O serviço de supervisão escolar acompanha o desenvolvimento do trabalho pedagógico, assessorando o professor na orientação do processo de aprendizagem do aluno. Esse serviço é construído por supervisor escolar com habilitação específica. O serviço de orientação educacional é exercido por orientador educacional devidamente habilitado, assessorado pelo professor conselheiro da turma.
 O Orientador Educacional coordena a ação que visa à integração do aluno no processo ensino-aprendizagem e ao ambiente, como também proporciona condições que facilitam a integração entre escola, família e comunidade.
 
 Percebe-se nesta escola que a gestora além de procurar democratizar as decisões, procura democratizar também o ensino, como meio de garantir a aprendizagem real de todas as crianças. Esta gestora além de cumpridora e transmissora de ordens, aspirações da comunidade escolar e apontar novos caminhos, por ser uma educadora já carrega uma bagagem de trinta anos (33) anos de serviços prestados a educação. A escola funciona de maneira satisfatória, vez que a equipe diretiva é o “verdadeiro animador” da vida escolar, procurando prevenir e evitar problemas, e quando estes surgem buscam as soluções, de acordo com o interesse de todos os envolvidos. 
 A direção escolar procura orientar todos em direção aos objetivos estabelecidos no planejamento escolar. Nas suas funções pedagógicas há orientação das atividades do professor, procurando promover o trabalho conjunto, para que a escola possa realizar seus objetivos, há a orientação de outras atividades escolares, tendo em vista o desenvolvimento integral dos alunos, há a pesquisa e experimentação de novos processos de ensino, bem como estímulo dos professores para que se atualizem constantemente, e há ainda promoção de discussões e trocas de idéias entre os professores e alunos, visando à melhoria das condições de ensino e a realização pessoal e profissional de uns e outros. 
 Quanto as suas funções sociais a direção estimula a integração da escola com a comunidade, presta serviços e viabiliza medidas que levam à melhoria das condições de vida da sua clientela.
 No serviço de funções burocráticas há um bom desempenho no controle do cumprimento da legislação e na supervisão do funcionamento geral da escola, tanto nos aspectos didáticos, quanto nos aspectos administrativos e materiais.
 Observou-se na parte de orientação educacional um bom serviço de atendimento ao aluno no processo de aprendizagem, pois a escola enfrenta dificuldades de aprendizagem devido ao contexto escolar desta instituição. A orientadora educacional conversa com os alunos e pais, identifica suas dificuldades e tenta ajudá-los a superá-las. É desenvolvido ainda por parte desse profissional um trabalho no sentido de evitar a ocorrência desses problemas, fazendo com que os alunos aprenderam a estudar de forma eficiente.
 O supervisor escolar presta o serviço de assistência pedagógica acompanhando o professor em suas atividades de planejamento, docência e avaliação fornecendo subsídios que permitem aos profissionais atualizarem-se, em relação ao exercício profissional, promove reuniões, discussões e debates com a população escolar e a comunidade no sentido de melhorar o processo educativo e estimula os profissionais a desenvolver com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e solução de problemas futuros.
 
 A proposta do estágio mostrou como é difícil gerenciar uma escola, se não um envolvimento de toda a escola na busca incessante de construção de uma escola competente, fazendo todos crescer juntos com ela.
 Nessa caminhada a direção não é a única responsável por essa conquista, pois deve dividir os problemas e dirigir a escola com um grupo de representantes em condições de igualdade, pois a escola é de todos cuja função básica do diretor é criar as condições para a participação coletiva nas decisões.
 E o mais importante, a democratização das decisões só faz sentido se for com o objetivo de garantir a democratização do conhecimento e isso a escola tenta fazer através do seu regimento edo seu Projeto Político Pedagógico.
2.2.3 Observação do Gestor do Ensino Médio 
 Observou-se que a escola estagiada conta com uma gestora dinâmica, democrática e que tem uma visão para alcance dos objetivos da educação buscando sempre a participação de todos, nesse sentido sua ação surge como peça fundamental para que a escola funcione de forma a somar com as expectativas e objetivos tanto do Estado, quanto da comunidade e família que insere seus filhos na escola visando sempre adquirir uma boa formação para o desenvolvimento da sua autonomia e que consiga se integrar na sociedade como ser que têm direitos e deveres a serem cumpridos e respeitados, ou seja, sujeitos formadores da sua própria história e opinião, mas que também seja respeitoso das ideias e opiniões dos outros. 
  No seu papel de gestora democrática, criadora de um ambiente participativo, lidera, orienta e conscientiza a equipe a desenvolver um bom trabalho na escola, opina e propõe medidas que vise o aprimoramento dos trabalhos escolares, o progresso de sua instituição, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola, porque o seu papel não é apenas cumprir as leis seus alunos e regulamentos, o papel do gestor vai muito mais além e os gestores devem conscientizar-se de que seu papel na escola de hoje é muito mais de um líder que de um burocrata. 
 Espera-se dele que assuma a direção como um membro ativo da comunidade escolar. E a participação efetiva e o compromisso de toda a equipe escolar para a construção de uma gestão escolar democrática refletirá positivamente na qualidade do trabalho da instituição de ensino diante das inovações que o mundo moderno impõe, então, permite-se pensar em gestão no sentido de uma articulação e integração consciente de ações que se realiza no cotidiano da escola, surgindo uma nova maneira de se direcionar uma escola com responsabilidades e anseios 
compartilhados. Sem dúvida o gestor escolar é um elemento de grande importância para o processo de transformação educativa, exigindo a construção instituições educacionais autônomas e com capacidade para tomar decisões, elaborar projetos, administrar adequadamente todos os recursos disponíveis e escolher estratégias que lhe permitam produzir resultados satisfatórios e altamente positivos.
A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, então o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador antes de ser administrador ele é um educador. (Saviani,1996: p;208)
 Dessa maneira o gestor escolar é fundamental para a escola e consequentemente para o processo de ensino-aprendizagem porque é ele o responsável em garantir a qualidade de ensino da mesma, por isso antes de qualquer coisa ele precisa ser um educador, estar ligado ao cotidiano da escola, conhecer os alunos e pais, além de ter como funções manter a ordem e funcionalidade da mesma, cuidando da parte administrativa e pedagógica atuando como chefe de uma equipe que forma a escola. 
 Assim, ele além de resolver a parte burocrática da escola, é também responsável pela aprendizagem dos alunos e por desenvolver neles o saber e a prática da cidadania. Cabe ao gestor da escola saber direcionar e definir as prioridades e mostrar ao grupo que o cerca as melhores soluções a serem tomadas, ensinando a todos que nem sempre o que parece melhor é o que realmente é necessário para a instituição no momento solicitado. Cabe a ele também saber lidar com a grande diversidade de pensamento dos que a ele irá recorrer em momentos diferentes com problemas e apontamento de soluções diferentes, tornando assim a decisão final uma ação democrática e que beneficiará a todos e ou a grande maioria. Para que esta autonomia decorra de forma eficiente não se pode deixar de pautar a responsabilidade que está decorrente da mesma.
A autonomia da gestão escolar evidencia-se como uma necessidade quando a sociedade pressiona a instituição para que promovam mudanças urgentes e consistentes, em vista daqueles responsáveis pelas ações, devem do ponto de vista operacional, tomar decisões rápidas para que as mudanças ocorram no momento certo e de forma efetiva, a fim de não se perder o momento de transformação. Também para que se sintam comprometidos com a manutenção dos avanços promovidos por essas mudanças. Mas acima de tudo, adotando-se uma perspectiva política e formadora, para que se desenvolva o sentido da cidadania e de responsabilidade social de todos, pelos destinos das organizações em que atuam e das quais são usuários. (LUCK, 2010, p.62). 
“Não existe autonomia quando não existe a capacidade de assumir responsabilidade, isto é, de responder por suas ações, de prestar contas de seus atos, de realizar seus compromissos e estar comprometido com eles, enfrentando reverses dificuldades e desafios.” (LUCK, 2010, p. 98).
 É um grande desafio para o gestor escolar atuar como líder e desenvolver formas de organização inovadoras, empreendedoras e participativas, mas isto é indispensável. Algumas das importantes e atuais funções do gestor escolar são prever e se antecipar às mudanças, assim, o gestor deve saber ir além e intuir as mudanças, aprender a pesquisar, avaliar e enfrentar os novos desafios. Sendo assim, o gestor para liderar as mudanças e implantá-las deve ter a consciência da existência de riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio de um planejamento bem elaborado e participativo. No entanto, os erros e acertos do passado podem ser fundamentais para direcionar as decisões futuras.
Segundo Lück et al. (2002, p. 35) liderança é “a dedicação, a visão, os valores e a integridade que inspira os outros a trabalharem conjuntamente para atingir metas coletivas”. De acordo com a autora “a liderança eficaz é identificada como a capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá-los a se unirem em ações comuns coordenadas”. Deste modo, é importante que a liderança do gestor seja participativa, para que todos compartilhem a gestão da escola.
PARTICIPAÇÃO	EM	CONSELHO	DE	CLASSE	E/OU	REUNIÃO	DE PROFESSORES
 
 Venho através deste trabalho, relatar um importante momento que presenciei para minha formação, que foi assistir à uma reunião pedagógica na escola onde estou cumprindo meu estágio, na qual foram abordados vários assuntos. Porém, quando falo da importância para minha formação é pelo motivo que através da mesma percebi a verdadeira essência de uma reunião pedagógica, que é a união das forças para alcançar os objetivos. Iniciou-se a reunião com a leitura do evangelho e oração. O momento seguinte foi marcado pela palestra com o presidente da ONG Atelier Saldero que trabalhou com o tema de conscientização ambiental. Após fomos convidados a relacionar momentos dessa reunião com passagens do filme O Gladiador. Assistir o filme O Gladiador, permitiu-me perceber uma grande relação com o trabalho desenvolvido pelos membros que compõem a equipe pedagógica. 
 O personagem principal, o General Maximus representa um líder ideal para uma equipe de sucesso, isto por que ele reconhece e acredita que sua luta é para o bem comum de todo o povo, e é este tipo de coordenadores que necessitamos para as nossas escolas, os que acreditam que sua luta também irá contribuir para ajudar a várias pessoas na conquista de um futuro melhor. 
 
 O filme também mostra um homem que apesar de perder toda a sua família, de ser preso como escravo não se esqueceu do seu compromisso, e de sua responsabilidade para com aquele povo, assim também deve ser nossos coordenadores que por muitas vezes encontram situações que parecem não ter solução, mas por acreditar em seus objetivos e por também não se esquecer de seu compromisso não desistem, mas estão sempre lutando por seus ideais. Em suas lutas Maximus diz aos seus amigos também gladiadores queeles teriam mais chance de vencer se lutassem juntos, e é assim também que nossos coordenadores junto com toda a sua equipe conseguirá realizar seu trabalho em pró da comunidade escolar. 
 A reunião pedagógica primeiramente possibilita compreender a função do coordenador pedagógico, dos professores e gestores. Percebo que o coordenador pedagógico é aquele que acompanha os professores no planejamento, na atuação em sala de aula, possibilitando ao educador encontrar atitudes, ações, mediações e intervenções que venham facilitar o desenvolvimento dos alunos. Observei também que o gestor é responsável pela liderança do grupo. Seguindo a reunião, professores debateram sobre o conselho de classe do 6º ao 9º anos, da educação infantil, e do 1º ao 5º anos. Além disto, na reunião pedagógica foi conversado sobre a organização dos próximos eventos do colégio, em especial o Sarau Literário de 2018 que será realizado na segunda quinzena de novembro e sobre as eleições municipais para direção da escola, que ocorrerão na primeira semana de dezembro. 
 Depois distribuíram tiras de papel com o trecho “Atitudes de mudanças pessoal” de Moran (2000), onde ele afirma que existem duas atitudes básicas que expressam que estamos mudando significativamente. 
- Viver em permanente processo de aprendizagem, de antenas ligadas, atentos ao que acontecem, curiosos, relacionando cada informação isolada ao contexto maior, onde ela cobre um novo sentido. 
- Conseguir uma boa integração pessoal em todos os níveis da vida, integração que se expressa em um estado predominantemente de paz, de entusiasmo pela vida e pelo trabalho, em um bom gerenciamento das nossas ideias, emoções e atividades. 
 Foi neste clima, que aconteceu a reunião pedagógica que presenciei. Observei a participação, o desempenho, o respeito e por fim a conquista de todos os objetivos almejados pela equipe. E assim analisando algumas passagens do filme e do texto de Moran, pude relacioná-las com a verdadeira missão de um coordenador comprometido com sua equipe e com sua formação que são: ter compromisso, persistência, acreditar, trabalho em conjunto entre outros.
 DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO
Aplicação do Plano de Ação na Educação Infantil
 No dia 17/10, aplicou-se o plano de ação para os professores da escola de Educação Infantil Pedacinho de Gente, abordando o tema ‘Produção de brinquedos reciclados, que foi previamente solicitado pela equipe diretiva da escola. Tinha como objetivos de se produzir brinquedos para as crinças fazerm uso dos mesmos, mas essa produção teria que ser com materiais reciclados e que com antecedência foram solicitados aos professores com apoio da direção da escola. Antes de iniciar a aplicação do plano apresentei e expliquei os motivos do tema e pedi que se organizassem em grupos. Passei a atividade proposta no data show e orientei os docentes como deveriam dar início ao processo. Durante as observações verificou-se que os docentes trabalharam com entusiasmo e interagiram com muito interesse na execução da atividade. Comentou-se entre todos os presentes que essa atividade era de grande importãncia para os mesmos porque na falta proporcionaria suprir a falta de brinquedos na sala de aula etambém estariam auxiliando preservar o meio ambiente com o us de materiais reciclados tirando o melhor proveito para inovar as práticas pedagógicas. 
 
Aplicação do Plano de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
 No dia 19/10, aplicou-se o plano de ação com os alunos dos anos iniciais no Salão de Eventos da Escola Municipal 22 de Outubro, com o tema escolhido pela equipe diretiva: A importância da limpeza no ambiente escolar’, com objetivo de conscientizar sobre a importância da conservação da limpeza no ambiente escolar. Com a proposta pronta, no 1º momento reuní alguns funcionários do serviço de limpeza para ouvir relatos e pedir apoio através da participação dos mesmos para fortalecer e ter êxito na consecução dos objetivos. Com antecedência havia solicitado à escola que entrasse em contato com um palestrante e se conseguiu uma professora de Ciências para palestrar sobre o tema. Após a palestra em conjunto com os estudantes orgaqnizados em grupos se construiu painéis com regras e observações diárias sobre o que foi ensinado na palestra. Os funcionários conversaram com eles pedindo que cuidassem do ambiente escolar fazendo colocações que a escola é deles e que ela fica muito mais bonita se estiver adequadamente limpa, e ainda que se eles devem cuidar do planeta colaborando com o meio ambiente dentro e fora da escola. Saíram com eles para fazer um passeio pela escola e mostraram como eles deixaram a escola depois do recreio, fazendo-os lembrarem que o iniciar as aulas eles a encontraram limpa bem como as salas de aula. O plano de ação ocorreu com grande participação, interesse e colaborção da sociedade escolar , causando reflexão sobre o tema por parte dos alunos.Solicitou-se que cada professor para dar sequência ao plano de ação agisse como mediador desse processo trbalhando diariamente sobre o tema.
Aplicação do Plano de Ação nos Anos Finais do Ensino Fundamental
 No dia 23/10, aplicou-se o plano de ação nos Anos Finais na quadra poliesportiva da Escola Municipal 22 de Outubro, com alunos, pai e professores, abordando o tema ‘ Saber conviver e respeitar as diferenças’ a pedido da equipe diretiva da instituição por terem convivido com problemas conflitantes em relação aos valores e relações afetivo-sociais entre alunos, famílias e professores. Após a construção da proposta, com todos reunidos na quadra da escola, organizados em grupos, iniciou-se o trabalho com uma dinâmica para que todos pudessem se conhecer melhor e interagir em clima de descontração harmonia e para dar animosidade a ação a ser executada. Após se fez leitura e interpretação de um texto sobre limites e normas, hove debtes, questionamentos, anamnésia coletiva. A seguir clocou-se uma música se fez oração e relaxamento. Debateu-se sobre sentimentos e valores (amor, respeito, amizade, convivência e construção de regras). Realizou-se entre os participantes o “Amigo oculto da Paz”, com o sorteio de brindes conseguidos junto ao comércio da cidade, e aproveitando o momento se trabalhou a afetividade entre os envolvidos no processo. No final do trabalho se fez de mãos dadas em grande círculo a “Oração do Pai Nosso” e outra de agradecimento onde todos se abraçaram ao som da música “Recebi um novo coração”. Observou-se que houve uma boa interação, cooperação, participação e interesse entre os envolvidos. Solicitaram que mais atividades assim fossem realizadas na escola, principalmente entre os estudantes.
 2.4.4 Aplicação do Plano de Ação no Ensino Médio
 No dia 26/10, aplicou-se o plano de ação no Salão de Atos da Escola Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira, com professores do Ensino Médio, abordando o tema ‘Reuniões Pedagógicas’, com objetivo de aproximar, diminuir a distância entre os docentes, equipe diretiva e pedagógica da escola e proporcionar um melhor aproveitamento dessas reuniões que são grandes instrumentos de discussão sobre diferentes discursos falados pela escola. Iniciou-se a proposta com um coffee break para que fosse oferecido aos professores participantes para criar momento de descontração, diversão e aliviar a tensão a qual estão submetidos os docentes no seu dia a dia. Antes da refeição se faz uma oração e se conversa um pouco sobre valores como respeito, tolerância e liberdade de expressão. Na sequeêcia da atividade a estagiária e equipe diretiva exibirão uma mensagem impactante em Power Point para refletirem sobre as mudanças na maneira como se pode ver os problemas e buscar soluções para eles. Neste momento se instiga questionamentos partindo dos próprios envolvidos. Neste momento eles expuseram das conquistas que obtiverm com a profissão, foi muito prazeroso e benéfico o momento pra todos. Apósfoi exibido o trailler do filme “Talento e Fé”, o que gerou muitos questionamentos se aproveitando para fazer um debate relâmpago sobre os problemas do cotidiano da escola e de como podem aproveitar as reuniões pedagógicas para buscar as soluções para esses problemas que são enfrentados por eles e demais profissionais da escola enqunto educadores. A seguir se colocou uma música sobre amizade e se entregou para cada participante um bombom com uma mensagem impactante e a estagiária juntamente com a equipe pedagógica finalizou a aplicação do plano agradecendo a presença de todos com um abraço e aperto de mão dizendo a todos da importância de tê-los naquela reunião.
Para analisar questões relativas à gestão escolar foi indispensável a realização deste trabalho onde pude vivenciar experiências reais de profissionais de uma escola pública, que mostram as dificuldades, os esforços e as alternativas possíveis para a transformação social, em busca de uma educação eficaz. Vive-se, hoje, em uma época de paradoxos e poucas certezas. Em uma época onde as críticas à escola existente a transformam em um resultado vivo da incapacidade social de desinteresses por ela ter se tornado um espaço de confusões e expectativas mal dimensionadas, seja por parte dos professores e/ou alunos (que já não parecem mais falar a mesma língua ou respeitar o mesma pacto), seja por parte dos pais e das famílias, que esperam tudo da escola, até mesmo uma oferta de disciplina e educação que deveria decorrer da própria dinâmica familiar.
 Para isso faz-se necessário construir uma gestão da educação que perpasse, democraticamente, todos os espaços escolares e criar uma educação que é simultaneamente disciplinada e amorosa com a participação de professores, alunos, funcionários, pais e todos os que são responsáveis por uma ação que se desenvolve na e para a escola.
 Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases econômicas, sociais tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas da escola, da educação e da sua gestão. Logo sua função social também necessita ser revista, seus limites e possibilidades questionadas, pois a escola e as diversas formas de se fazer educação estão inseridas na chamada sociedade globalizada, onde as profundas transformações no mundo do trabalhado e das relações sociais vêm causando impactos desestabilizadores à humanidade, e consequentemente exigindo novos conteúdos de formação, novas formas de organização da gestão escolar, ressignificando o valor da teoria e da prática da administração escolar. É a boa administração que garantirá que a educação se faça com melhor qualidade para todos, possibilitando, que a escola cumpra sua função social e seu papel político institucional.
 Constatei nesta valiosa experiência que a razão de ser da gestão escolar consciente, na garantia de qualidade do processo de formação humano-expressa no PPP que possibilitará ao educando crescer com os conteúdos do ensino-que são conteúdos de vida e torna-se mais humano. A contribuição deste estágio foi uma experiência riquíssima porque possibilitou compreender a importância educação e da sua gestão na formação profissional e humana de futuros cidadãos e cidadãs que conduzirão os destinos do mundo.
REFERÊNCIAS
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