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Relatorio PGE

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FACULDADE SANTA MARIA - FSM
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
ME. ANDRE ALEXANDRE DE JESUS MARQUES
ANDRE DE LUNA COELHO
JORGE LUIZ SANTANA COELHO
FERNANDO ARTHUR OLIVEIRA DE SOUSA
RELATORIO DE CONDICIONAMENTO OPERANTE DE UM RATO ALBINO REFORÇANDO COM AGUA A PRESSÃO A BARRA
CAJAZEIRAS
2018
RELATORIO DE CONDICIONAMENTO OPERANTE DE UM RATO ALBINO REFORÇANDO COM AGUA A PRESSÃO A BARRA
ME. ANDRE ALEXANDRE DE JESUS MARQUES
FACULDADE SANTA MARIA - FSM
ANDRE DE LUNA COELHO
JORGE LUIZ SANTANA COELHO
FERNANDO ARTHUR OLIVEIRA DE SOUSA
Trabalho de Psicologia Geral Experimental apresentado a Faculdade Santa Maria – FSM referente a segunda nota no processo de avaliação do desempenho na disciplina.
Orientador: Prof. Me. André Alexandre de Jesus Marques
CAJAZEIRAS
2018
RESUMO
 O presente trabalho versará sobre o comportamento de um rato albino da linhagem Wistar, usando como referencial os estudos em analise comportamental do psicólogo americano B. F. Skinner. O experimento tem como base trabalhar alguns dos conceitos descritos pelo autor como: Nível Operante, Treino ao Bebedouro, Modelagem, Reforçamento Continuo, Nível de Saciação e Extinção da resposta de pressão a Barra. O objetivo do experimento era fazer com que o rato pressionasse a barra dentro de uma caixa experimental controlada em ambiente de laboratório para que assim recebesse água. Quando esse requisito foi atingido, o rato então foi submetido à extinção desse comportamento, ou seja, era retirado o reforço, que nesse caso era a água, para que houvesse a diminuição de respostas desse comportamento. O trabalho verificou como o sujeito opera em seu ambiente a partir de estímulos inseridos pelo experimentador, analisando e observando sua resposta operante. Sendo possível afirmar que cada organismo possui uma historia, atuando em seus meio devido aos diversos condicionamentos que recebeu ao longo da vida, tornando o experimento uma rica experiência na formação dos profissionais de psicologia ajudando-os a compreender as formas com que os organismos operam e emitem respostas de acordo com as modificações da ambiente. 
Palavras-chave: Comportamento, analise, condicionamento, operante.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................6
2 METODO.............................................................................................................................11
2.1 Sujeito Experimental........................................................................................................11
2.2 Instrumentos......................................................................................................................11
2.3 Procedimentos Gerais.......................................................................................................12
2.4 Nível Operante...................................................................................................................13
2.4.1 Objetivo...........................................................................................................................13
2.4.2 Procedimentos específicos.............................................................................................14
2.5 Treino ao bebedouro.........................................................................................................14
2.5.1 Objetivo...........................................................................................................................14
2.5.2 Procedimentos específicos.............................................................................................14
2.6 Modelagem.........................................................................................................................15
2.6.1 Objetivo...........................................................................................................................15
2.6.2 Procedimentos específicos.............................................................................................15
2.7.1 Reforçamento continuo..................................................................................................16
2.7.1 Objetivo...........................................................................................................................16
2.7.2 Procedimentos específicos.............................................................................................16
2.8 Nível de saciação................................................................................................................17
2.8.1 Objetivo...........................................................................................................................17
2.8.2 Procedimentos específicos.............................................................................................17
2.9 Extinção da reposta de pressão a barra..........................................................................18
2.9.1 Objetivo...........................................................................................................................18
2.9.2 Procedimentos específicos.............................................................................................18
3 RESULTADOS.....................................................................................................................19
3.1 Nível Operante...................................................................................................................19
3.2 Treino ao bebedouro.........................................................................................................20
3.3 Modelagem.........................................................................................................................21
3.4 Reforçamento continuo.....................................................................................................22
3.5 Nível de saciação................................................................................................................24
3.6 Extinção da reposta de pressão a barra..........................................................................25
4 DISCUSSÃO.........................................................................................................................26
Referencias...............................................................................................................................29
Anexo A – Folha de Registro Nível Operante......................................................................30
Anexo B – Folha de Registro Treino ao Bebedouro............................................................31
Anexo C– Folha de Registro Modelagem.............................................................................33
Anexo D – Folha de Registro Reforçamento Continuo......................................................34
Anexo E – Folha de Registro Nível de Extinção..................................................................36
Anexo F – Folha de Registro Extinção da resposta de pressão .........................................37
1 INTRODUÇÃO	
O presente trabalho apresenta um estudo comportamental de um rato albino da linhagem Wistar, o qual foi baseado segundo a Teoria de analise comportamental de B. F. Skinner. Ele estudava o comportamento observável e se concentrava em investigar cientificamente as relações funcionais entre as respostas do sujeito e as condições de estímulo que o pesquisador controlava. Baseado nas teorias de Pavlov e Watson, Skinner começou seus estudos sobre a análise do comportamento.
Foram realizados os seguintes exercícios de laboratório: nível operante, treino ao bebedouro, modelagem, reforçamento continuo (CRF), nível de saciação e nível de extinção. Todos foram realizados no Laboratório de Psicologia Experimental da Faculdade SantaMaria, localizado na cidade de Cajazeiras - PB.
O objetivo dos exercícios de laboratório era fazer que o rato pressionasse uma barra dentro de uma caixa controlada em ambiente de laboratório para receber água.  Logo após o condicionamento, o rato foi submetido à extinção do comportamento, ou seja, seu comportamento de pressionar a barra não foi mais reforçado.
Apesar de muitos categorizarem as experiências em laboratório como apenas uma forma de demonstrar aos alunos os princípios teóricos estudados em funcionamento, os exercícios propiciam aos alunos uma serie de características importantes na formação de psicólogos como, por exemplo: manipulação e controle de variáveis, estudos e analises de comportamento alem de coloca-se sobe controle o comportamento de outro sujeito. (Medeiros, Machado, Croszewicz, & Acost, 1999)
Alem de uma importante experiência na formação de psicólogos, os alunos entendem que aprender é um processo mais complexo do que aparenta, que é necessário planejar e preparar com antecedência todas as condições necessárias para se fazer a analise comportamental, tendo a metodologia da analise experimental como base para condução dos trabalhos. (Bernardes, 2009)
Antes do século XIX era impossível pensar em analise cientifica seja de comportamento ou cognição humana, mas isso mudou quando Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de Psicologia em Leipzig, na Alemanha, o pesquisador estava determinado a estabelecer a psicologia enquanto ciência natural, os primeiros pensamentos da psicologia enquanto disciplina cientifica visam uma analise da vida mental e não o estudo do comportamento, os métodos usados por ele era o de introspecção, acreditavam que a mente estaria aberta para uma auto-observação usando um sujeito devidamente treinado e com condições controladas em laboratório, era pedido que resolvessem problemas mentais e depois era descrevendo como eles tinham feito, através de relatos do conteúdo consciente. (Vasconcellos, 2012)
O surgimento da psicologia comportamentalista se com John B. Watson e seu artigo publicado em 1913 na PsychologicalReview chamado Psychology as the behaviorist views it (A Psicologia como o behaviorista a vê), um manifesto que foi uma ataque direto a psicologia introspectiva, de cunho positivista ele defendia que a psicologia enquanto ciência devia apenas se ater aos fatos observáveis que o material teórico só podia ter valor se depois pudessem ser comprovados através da observação. (Roediger, 2012)
Watson postulou que a psicologia devia ter como objeto de estudo o comportamento humano, pois esse era observável, mensurável e passível de reprodução, isso ajudou a psicologia a atingir o status de ciência, rompendo com a tradição filosófica. Dizia que o comportamento deveria ser estudado como função, os organismos eles se ajustam as condições do meio através de equipamentos de habito e hereditarios. Com isso Watson construía uma psicologia sem importar-se com as características cognitivas com capacidade de prever e controlar seu objeto de estudo. (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001)
Watson acreditava na visão de Water Pillsbury de que a psicologia era a ciência que estudava o comportamento humano e ia mais alem ao dizer: “Acredito que podemos produzir uma psicologia, defini-la como o fez Pillsbury e nunca recuarmos desta definição: nunca usarmos os termos consciência, estados mentais, mente, conteúdos introspectivamente verificáveis, imagética e assemelhados”. (Watson, 2008, p. 294)
Influenciado pelas idéias de Pavlov, Watson cria um modelo de comportamentos que ele chama de estímulo-resposta, através desse modelo é possível explicar uma parcela pequena dos comportamentos humanos, apenas aqueles comportamentos respondentes e respondentes condicionados. Comportamento respondente é quando um estímulo não-condicionado produz uma resposta no organismo, como por exemplo, quando uma pena que irrita seu nariz faz com que você espirre, a pena que faz cócegas no seu nariz se torna o estímulo não-condicionado. Já no comportamento respondente condicionado é um pouco diferente, pois esse estímulo será primeiramente neutro mais pareado com um estímulo não-condicionado para que futuramente ele seja capaz de produzir a mesma reposta que o estimulo não-condicionado. Como exemplo pode dar a famosa experiência de Pavlov com cães onde ele párea o som da campainha com a apresentação de comida fazendo com que posteriormente o cão apenas com o som da campainha comece a salivar (o som, estímulo neutro tornou-se estímulo condicionando quando passou a gerar a mesma reposta que a apresentação de comida, o estímulo não-condicionado). (Guimarães, 2003)
Como o paradigma estímulo-resposta apresentava problemas para explicar diversos comportamentos. Skinner surge com estudos sobre comportamento operante uma forma de explicar os diversos comportamentos. Nele a causa primeira não pode ser determinada, mas as consequências podem ser observadas, ou seja, a repetição desse comportamento depende das conseqüências. Tornando-se o ponto de partida do que seria conhecido como Behaviorismo radical. (Cruz, 2011)
Os comportamentos que estamos muitas vezes mais interessados são aquele que de alguma forma atuam no mundo ao nosso redor. Suas consequências muitas vezes afetam o individuo e isso faz com que o comportamento se repita ou não. A primeira analise dessas conseqüências do comportamento forma feitas por E. L. Thorndike em 1898. Influenciado por Darwin que tentava demonstrar que os animais assim como os humanos possuem uma aprendizagem continua. No experimento descrito um gato faminto era colocado em uma gaiola fechada com um trinco simples e um peixe era colocado do lado de fora da gaiola. Inicialmente o gato tenta alcançar a comida estica suas patas através das grades, quando isso falha o gato começa a se mover na gaiola e apresenta uma diversidade de comportamentos. Em certo ponto ele inevitavelmente bate no trinco e se liberta para comer o peixe. Então colocam novamente o mesmo gato novamente para repetir o exercício passando novamente por mais ou menos os mesmos comportamentos antes de bater no trinco e se libertar. O exercício então é repetido diversas vezes e ao longo deles o numero de comportamentos diversos vai diminuindo ate que ele abre o trinco assim que entra na gaiola. É colocado então que o gato então aprendeu a abrir o trinco. No entanto Thorndike não observou nenhum tipo de raciocínio ou aprendizagem ele postulou que o comportamento foi apenas se estabelecendo por que era procedido da abertura da porta. O fato de um comportamento se “estabelecer” baseado em suas consequências foi chamado por Thorndike de Lei de Efeito. (Guimarães, 2003)
Entretanto para Skinner a curva de aprendizado do gato não reflete corretamente a forma com que o comportamento se estabelece, pois o tempo que o gato demorava para estabelecer dependia muitas vezes do numero de comportamentos que ele podia realizar dentro da gaiola, dependia do comportamento “bem-sucedido” escolhido pelo experimentador e se o comportamento necessário era algo comum ou raro. Com a curva de aprendizagem então sendo definida não pelos comportamentos mais sim pelas características da gaiola. (Skinner, 2003)
Fato é Skinner mudou a forma com que se analise comportamento operante seus experimentos são muito mais simples que o de Thorkdike, onde à apenas a uma resposta envolvida, alem de serem largamente aceitos. Nos experimentos de Skinner um rato e colocado em uma recipiente fechado conhecido como “caixa de Skinner” onde há apenas uma barra, um mecanismo que permite o mesmo obter água. Esperava-se do rato que ele aperta-se a barra mais que a primeira vez seria totalmente por acaso o que lhe trouxe uma gota de água. Então se constatou que toda vez que o ratinho estivesse com sede voltaria a pressionar a barra par obter água novamente. Neste caso o comportamento operante, que propicia a aprendizagem do sujeito é ação dele sobre o meio é a resposta ou efeito resultante do mesmo, ou seja, a aprendizagem esta na relação entrea ação e seus efeitos. Com isso podemos assumir que o numero de vezes que o rato vai pressionar a barra aumenta drasticamente, mas caso o dispositivo venha a ser desligado e agora ao pressionar a barra o rato não tenha mais esse comportamento reforçado haverá uma queda drástica diminuição. Portanto uma resposta de condicionamento operante que não é reforçada esta sujeita a extinção. (Bock et al, 2001)
Skinner colocava que: “Através do condicionamento operante, o meio ambiente modela o repertório básico com o qual mantemos o equilíbrio, andamos, praticamos esporte, manejamos instrumentos e ferramentas, falamos, escrevemos, velejamos um barco, dirigimos um automóvel ou pilotamos um avião” (Skinner, 2003, p. 72)
O comportamento operante pode ser representado através do modelo R – S onde R é a resposta (pressionar a barra) e o S é o estímulo reforçador (no caso a água), o estimulo reforçador chamado de reforço. O comportamento operante se dá da relação entre o sujeito é o meio, suas conseqüências e respostas aos estímulos emitidos, aumentando ou diminuindo a chance de repetição de um comportamento. (Bock et al, 2001)
Reforço é toda conseqüência, seguida de uma resposta mais que altera a ocorrência da mesma. Podendo ser positivo, quando aumenta a quantidade de resposta que o produzem, ou negativo, que é quando a reposta aumenta mais apenas para que aconteça sua remoção ou que seja atenuado. Podemos dar como exemplo de reforço positivo recompensar uma criança por uma boa ação com chocolate ele agora aumentara esse comportamento por conta da recompensa do chocolate provavelmente, e como reforço negativo tem o exemplo uma criança finge dor de cabeça para não fazer a lição de casa, os pais então concordam fazendo com que esse comportamento tenha mais chance de ser reproduzido. Muito cuidado para que o conceito de reforço negativo não seja confundido com punição, no caso da punição haverá uma diminuição na ocorrência de determinado comportamento e no caso do reforça negativo haverá o aumento. (Atkinson, Atkinson, Smith, Bem, & Nolem-Hoehsema, 2002).
A punição é caracterizada pela diminuição da ocorrência do comportamento punido, ele se apresenta assim como o reforço como positiva e negativa, no caso da positiva à apresentação de um estimulo desagradável que faz com que o comportamento diminua, no caso da negativa e removido um estimulo agradável para diminuição da ocorrência do comportamento. Temos com exemplo de punições positivas a nota baixa em um exame, ou uma multa por dirigir alcoolizado, já no caso da punição negativa usamos como exemplo quando a excesso de infrações de transito e sua carteira de motorista é revogada. Muito se discute sobre a real eficácia da punição como diminuidor de comportamentos indesejáveis muitas vezes a punição apenas suprime temporariamente a incidência desses comportamentos o que colocam em cheque tais métodos punitivos e suas aplicabilidades. (Bock et al, 2001)
Skinner também postulou uma técnica capaz de controlar as variações de respostas dos sujeitos baseadas na direção desejada pelo experimentador. Esse processo é muito utilizado no treinamento de animais para show e truques principalmente em programas de televisão, muito psicólogos eram contratados para treinar os animais a fazer truques simples como ficar com duas patas, pegar um graveto entre outros, ate mesmo truques mais complexos podiam ser executados com o treinamento Adequado. (Atkinson et al, 2002)
Neste trabalho iremos apresentar algumas das técnicas desenvolvidas por Skinner através dos exercícios de nível operante, Treino ao Bebedouro, Modelagem, Reforçamento Continuo (CRF), nível de saciação e nível de extinção.
2 MÉTODO
2.1 Sujeito Experimental 
O sujeito utilizado foi um rato albino, Rattus norvegicus de linhagem Wistar, era do sexo masculino e tinha entre 60 e 90 dias de idade, o reforçador do sujeito no experimento era à água, os ratos passavam por um período de privação de água de 24 horas no dia anterior ao experimento para que a mesma funcione como reforçador. Os ratos viviam em uma gaiola-viveiro no biotério da própria da Faculdade Santa Maria fornecendo as condições de temperatura, umidade e luminosidade indicadas para o crescimento saudável do sujeito experimental.
2.2 Instrumentos 
Os equipamentos disponíveis foram uma Caixa de Skinner (descrição presente na figura 1) de marca Insight, um controlador de bebedouro e contador. E materiais como folha de registro, lápis, caneta, cronometro, caderno e o manual do laboratório.
Figura1 – Caixa de Skinner Insight composta por laterais de alumínio pintada com tinta eletrostática epóxi, teto e frente em acrílico transparente, fecho magnético na porta, piso em barras de aço inox, barra em aço inox para acionamento pelo rato do lado direito com bebedouro em sua parte inferior, luz (2 leds de alta potência), no topo da caixa do lado direito em suporte fixo, relógio digital com amostragem de 6 dígitos, sendo: horas, minutos e segundos, com botão para início e parada da contagem do tempo decorrido do experimento e ainda botão de pressão para reset do relógio, contador de pressões à barra com 5 dígitos com botão para reset da contagem, ou seja 99999 pressões à barra, Dimensões Controle (C x L x A):250 x 160 x 115 mm, Peso: 1,5 kg, Medidas externas da caixa do animal: 310 mm altura x 260 mm frente x 225 mm fundo, bi volt automático, Controle de intensidades luminosas - Ligado ou Desligado com cinco intensidades, Bebedouro: Capacidade de coleta de água pela concha coletora: 10 microlitros, Acionamento manual (operador), automático (rato), Alarme Sonoro: Freqüência de 1 kilohertz, botão com opção de automático e manual, Gerador de Choque: Saída Scrambler de até 2540 uA. Todas as informações obtidas foram tiradas do site da fabricante.
2.3 Procedimentos gerais
O sujeito experimental privado de água por um período de 24 horas era retirado do biotério em sua gaiola-viveiro devidamente tampado para evitar a exposição à luz e transportado para o laboratório de Psicologia Geral Experimental. No Laboratório verificava a Caixa de Skinner e depois ligava ele testando seu funcionamento, Depois o sujeito era transferido da gaiola-viveiro para a Caixa de Skinner iniciando assim os exercícios. 
Ao termino das sessões o sujeito era levado de volta ao biotério onde a água era colocada a disposição ate que fosse colocado em privação para o próximo experimento. Enquanto isso outro experimentador fazia a higienização da Caixa de Skinner limpando a bandeja de detritos com álcool e sabão.
2.4 Nível operante 
2.4.1 Objetivo 	
Verificar a frequência de resposta de pressão a barra em condições normais, ou seja, na ausência de um estimulo reforçador programado, permitindo avaliar o efeito do reforço, comparando as resposta antes e depois da introdução do reforço.
2.4.2 Procedimento específico 
Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados depois e colocado o sujeito na caixa experimental, nenhuma resposta de pressão a barra será reforçada, portanto a chave de controle do bebedouro estará posicionada em manual. Anotando na folha de registro o numero de repostas de pressão a barra (/) considerando apenas aqueles um som de clique for ouvido. Alem de anotar em outra coluna os outros comportamentos emitidos pelo animal da seguinte forma: (L) para limpeza, A para andar, (E) para se erguer com as patas traseira, (F) para farejar e (P) para ficar parado, qualquer outro comportamento fora desses devera constar na coluna de observações. 
As repostas eram registradas em intervalos de 1 minuto. O período de observações é de 30 minutos.
Para analise dos dados foram feitos cálculos da taxa de respostas em minutos de cada resposta através da divisão do numero de respostas pelo tempo. Tendo assim o numero de respostas por minuto de cada comportamento.
2.5 Treino ao bebedouro 
2.5.1 Objetivo 
	Associar o som do bebedouro com a apresentação de água. Sendo assim o estimulo neutro(som do bebedouro) passa a ser caracterizado como estimulo reforçador condicionado. Alem disso o exercício permite que ocorra a adaptação de quaisquer respostas emocional que o sujeito possua ao som do bebedouro.
2.5.1 Procedimentos específicos 
	Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados, enchendo a cuba de água pelo experimentador, colocando-a em seu devido lugar, depois e realizado um teste para avaliar se o bebedouro estava captando a água da cuba, acionando o dispositivo, o experimentador confirmado passando o dedo no bebedouro.
Depois é colocado o sujeito na caixa experimental. Ative o bebedouro manualmente e espere o sujeito encontrar a água e beber, se em 2 minutos isso não ocorrer, ative novamente o bebedouro. Quando o sujeito encontrar a água, espera alguns segundos para que ele beba. Repita essa operação 10 vezes, mas nunca libere a água enquanto o sujeito estiver com a cabeça no orifício do bebedouro, podendo transformar essa resposta na condicionado o que não é o objetivo do experimento, depois da 10ª tentativa acrescente mais uma exigência espere o sujeito afastar-se do bebedouro para depois acioná-lo. Registre o tempo de reação (RT) de todas as tentativas, RT seria o tempo que leva o sujeito após a ativação do bebedouro. O exercício é finalizado quando o sujeito leva entre 1 e 3 segundos para responder ao som do bebedouro. As analises foram feitas através de um gráfico mostrando as diferenças entres as tempo de reação inicial mostrando a diferença após o sujeito ter sido condicionado.
2.6 Modelagem 
2.6.1 Objetivo 
	Instalar no repertório de comportamentos do sujeito a resposta de pressão a barra, através de um reforçamento diferencial de aproximações sucessivas fazendo com que cada vez mais o sujeito se aproxime do comportamento desejado.
2.6.2 Procedimentos específicos 
	Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados, enchendo a cuba de água pelo experimentador, colocando-a em seu devido lugar, depois e realizado um teste para avaliar se o bebedouro estava captando a água da cuba, acionando o dispositivo, o experimentador confirmado passando o dedo no bebedouro. Esse passo é desnecessário caso o experimento seja realizado posterior ao treino ao bebedouro.
	Depois e colocado o sujeito na caixa experimental, inicia-se acionando o bebedouro esperando o sujeito se aproximar para beber a água, a modelagem consistem em reforçar os comportamentos do sujeito que mais se aproximem do desejado, exemplo deles como o de andar em direção a barra, farejar a barra, tocar a barra, foram anotados na folha de registro os comportamentos reforçados do sujeito e a duração do experimento. 
	É necessário reforçar o comportamento imediatamente para que o reforço tenha o máximo de eficácia e não corra o risco do sujeito estar emitindo outra resposta e fazendo com que a resposta que você não deseja seja reforçada. O experimento chega ao fim caso o sujeito pressione por 10 vezes consecutivas.
2.7 Reforçamento contínuo 
2.7.1 Objetivo 
	Analisar a taxa de resposta de pressão a barra em comparação com a treino ao bebedouro já que agora o sujeito esta condicionado e tal resposta é reforçada.
2.7.1 Procedimentos específicos
	Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados, enchendo a cuba de água pelo experimentador, colocando-a em seu devido lugar, depois e realizado um teste para avaliar se o bebedouro estava captando a água da cuba, acionando o dispositivo, o experimentador confirmado passando o dedo no bebedouro.
	Depois o sujeito e colocado na caixa experimental, a chave de controle e posicionada no automático, anote a frequencia de respostas de pressão a barra e também os comportamentos de Limpeza, farejar, ficar parado, erguer-se e andar como instruído no nível operante. O experimento encerra caso o sujeito passe 10 minutos sem emitir respostas de pressão á barra.
	Para a analise dos dados dever ser feito um calculo de respostas por minuto assim como no nível operante, para determinar a taxa de crescimento das respostas em comparação ao período em que o sujeito não estava condicionado.
2.8 Nível saciação 
2.8.1 Objetivo
	Verificar a quantidade de água necessária para satisfazer o sujeito experimental.	
2.8.2 Procedimentos específicos
	Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados, enchendo a cuba de água pelo experimentador, colocando-a em seu devido lugar, depois e realizado um teste para avaliar se o bebedouro estava captando a água da cuba, acionando o dispositivo, o experimentador confirmado passando o dedo no bebedouro.
	Depois o sujeito e colocado na caixa experimental, a chave de controle e posicionada no automático, anote a frequencia de respostas de pressão a barra e diferente do reforçamento continuo, anote também o numero de contatos com a barra (C). O experimento encerra caso o sujeito passe 10 minutos sem emitir respostas de pressão á barra.
	Para analise dos dados e necessário comparar o numero de contatos com a barra e o numero de pressão a barra.
2.9 Extinção da resposta de pressão a barra 
2.9.1 Objetivo 
	Verificar a taxa de respostas de pressão a barra do sujeito ao se eliminar o água, reforço responsável pelo aumento e manutenção da frequencia de resposta de pressão a barra.
2.9.2 Procedimentos específicos
Primeiramente uma verificação dos aparelhos que serão utilizados, enchendo a cuba de água pelo experimentador, colocando-a em seu devido lugar, depois e realizado um teste para avaliar se o bebedouro estava captando a água da cuba, acionando o dispositivo, o experimentador confirmado passando o dedo no bebedouro.
	Depois o sujeito e colocado na caixa experimental, a chave de controle e posicionada no automático, e espere o sujeito obtenha 10 reforços. Após isso coloque a chave de controle no manual, e anote todas as respostas de contato(C) e pressão (/) a barra. Anote em observações algumas respostas emocionais emitidas pelo sujeito como, por exemplo, morder a grade, micção, defecação etc.
	Encerre o experimento depois que o sujeito permanecer 10 minutos sem pressionar a barra.
	Analise dos dados será comparando as taxas de respostas pressão a barra e as de contado, alem de verificar o numero de comportamentos emitidos ate que haja a extinção de resposta de pressão a barra.
3 RESULTADOS
3.1 Nível operante
	O experimento foi realizado no dia 12 de abril de 2018, das 07h51min as 08h21min. 
A resposta mais emitidas pelo sujeito foram a de Farejar (35) seguidas por, Ficar Parado (21), Andar (19), Erguer-se (9) e de Limpeza (7) o comportamento de pressionar a barra foi emitido apenas uma vez. O sujeito também apresentou comportamentos diferentes dos pré-estabelecidos, como morder as grades e dormir, esse provavelmente por ser um animal noturno e os experimentos terem sido realizados pelo período da manha. 
Todas as informações aqui emitidas podem ser encontradas na folha de registro anexada a esse relatório.
Figura 2 - Gráfico de taxa de resposta por minuto em nível operante.
3.2 Treino ao bebedouro 	
	O experimento foi realizado no dia 19 de abril de 2018 das 07h46min às 08h14min.
	Após a sessão ter sido iniciada o sujeito demorou pouco mais de 4 minutos para beber a água o que pode ter sido desencadeado pelo medo inicial ao ruído do bebedouro quando ativado, o sujeito ficou alguns minutos parado no canto da caixa experimental tremendo um pouco, o que não poderia acontecer pela temperatura já que a mesma estava em níveis aceitáveis para o mesmo, após algumas tentativas o sujeito estava mais acostumado ao ruído e não apresentou novamente esses sinais.
	Por volta da 18 tentativa o sujeito já começava a emitir respostas mais rápidas e constantes, por volta da tentativa de numero 30 o rato apresentou sinais de condicionamento, ele já respondia de forma rápida aos estímulo auditivo mais ainda não atendia as exigências do experimento, talvezpor conta de ter se saciado um pouco e estiver cansado por estar no período da manhã. 
Até que na tentativa 35 o sujeito conseguiu completar os requisitos do experimento e responder ao estimulo em 3 segundos. 
Todas as informações aqui emitidas podem ser encontradas na folha de registro anexada a esse relatório.
 
Figura 3 - Curva de RT's absolutos durante as tentativas de treino ao bebedouro.
	
3.3 Modelagem
O experimento foi realizado no dia 26 de abril de 2018 das 07h43min às 08h13min. A sessão foi iniciada com clima de tensão já que é o experimento mais complicado e importante, a preocupação inicial era de que o sujeito em meio aos diversos comportamento possíveis de serem emitidos não exibisse aqueles desejados, e também porque o sujeito no experimento de nível operante exibiu um numero de resposta de pressão a barra quase nulo o que em teoria poderia dificultar não processo de modelagem.
Porem ao contrario das expectativas o primeiro comportamento reforçado foi o de cheirar a barra e em pouco mais de sete reforços o sujeito já emitia comportamento de colocar as patas na barra o que facilitou muito no processo de modelagem.
No reforço de numero 13 o sujeito pressionou a barra por 3 vezes consecutivas mas um excesso de contatos a barra fez com que ele não pressionasse novamente e o comportamento de colocar as patas na barra teve de ser reforçado por mais seis vezes a te que o sujeito cumprisse os requisitos de encerramento do experimento e pressionasse sozinho a barra dez vezes consecutivas.
Todas as informações aqui emitidas podem ser encontradas na folha de registro anexada a esse relatório.
3.4 Reforçamento contínuo
O experimento foi realizado no dia 03 de maio de 2018 das 07h30min as 08h02min. O numero de respostas de pressão a barra obtidas ao final desse experimento foi de 30, o baixo numero se da pelo fato do sujeito experimental ao ter pressionado a barra algumas vezes e obtido água começou a apresentar comportamentos mais calmos e sua taxa de comportamentos começou a decair, o numero de comportamentos emitidos só começou a aumentar novamente perto do fim do experimento. 
Podemos concluir então que o sujeito ao ter sido parcialmente satisfeito começou a diminuir sua procura pela água, e consequentemente começou a exibir sinais de cansaço provenientes desse seus hábitos noturnos.
Os comportamentos mais emitidos pelo sujeito em ordem foram Farejar (48), Ficar Parado (37), Andar (36), Erguer-se (16) e Limpeza (15), o crescimento do numero de comportamentos totais emitidos em relação ao nível operante em porcentagem foi de 37% para Farejar, 76% para Ficar parado, 89% para Andar, 77% para Erguer-se, 114% para limpeza e 3000% para respostas de pressão a barra já que o numero apresentado em nível operante foi de apenas 1. Como o tempo dos experimentos é muito próximo a margem de erro destas comparações de respostas totais emitidas é muito pequena. Comparações de taxa de respostas por minuto serão exemplificadas em gráfico.
Figura 4 - Gráfico das frequências de respostas obtidas em nível operante e em CRF.
Figura 5 - Curva acumuladas de respostas de pressão à barra em CRF.
3.5 Nível de saciação 
O experimento foi realizado no dia 10 de maio de 2018 das 07h46min as 08h12min. Como no experimento anterior de Reforçamento Continuo, o numero de vezes que o sujeito bebeu água para saciar-se foi muito baixo apenas 27 vezes, como no anterior podemos usar os mesmos argumentos já que isso apenas mostra que tal comportamento e recorrente no sujeito que sempre por volta das 30 pressões começa a diminuir a emissão de comportamentos e se tornar menos ativo.
 Outro grande reforçador dessa inatividade é o excesso de números de contatos com a barra (36) sendo superior ao de pressão demonstrando uma dificuldade em colocar a devida força no momento de contato com a barra. Onde muitas vezes eram necessário vários contatos antes de conseguir pressionar com a devida força.
Figura 6 - Curvas acumuladas de pressão e contato com a barra, segundo o procedimento de saciação.
3.6 Extinção da resposta de pressão a barra 
O experimento foi realizado no dia 17 de maio de 2018 das 07h44min as 08h10min. O numero total de respostas de pressão a barra neste experimento foram de 35 e os de contato foram apenas 16. As diferenças de contato em relação ao experimento anterior se da por conta do sujeito estar bastante agitado por conta de seu comportamento antes reforçado, não ocorreu. 
O sujeito ainda apresentou alguns comportamentos agressivos as barras e mostrando sinais de agitação como tremores.
Figura 7 - Curvas acumuladas de pressão e contato com a barra segundo o procedimento de extinção.
4 DISCUSSÃO
Através dos experimentos explanados neste relatório foi possível observar as alterações comportamentais de um sujeito diante das alterações experimentais tais como: associação entre estímulos no treino ao bebedouro, condicionamento por comportamento aproximado com a modelagem, reforçamento continuo de uma resposta e a extinção desse reforçamento.
Tal experimento evidencia aos alunos na pratica como as teorias de Skinner são aplicadas em um sujeito, demonstrar as alterações da frequencia de uma resposta depende se é ou não seguida de um estímulo reforçador, sendo às vezes necessário modelagem no processo de introdução de novas repostas.
Os experimentos em sua maioria ocorreram como o previsto apesar das repostas do sujeito experimental terem sido abaixo do esperado, muito se deve ao habito noturno do animal escolhido que impossibilitou muitas vezes estar ativo o suficiente pela manha.
O nível operante talvez tenha sido o de maior dificuldade já que era o primeiro contato dos alunos com o sujeito experimental ativo, o que pode ter interferido um pouco no numero de respostas, já que a inexperiência dos alunos podem ter diminuído o numero de respostas registradas. Outro fator foi o fato do sujeito ter dormido no meio do experimento o que diminuiu o numero de respostas emitidas, porem essa variável já era esperada pelos alunos.
No caso do treino ao bebedouro a duração do experimento foi maior que o esperado, mas o condicionamento já havia sido atingindo antes mesmo da conclusão do experimento, por mais que o sujeito não tenha atingido os requisitos de termino do experimento, todas as vezes que o bebedouro era ativado o rato esboçava uma reação imediata porem ele sempre emitia outros comportamentos antes de ir em direção ao bebedouro o que aumentava seu tempo de reação.
Um dos fatores que possivelmente podem ter influenciado na facilitação da modelagem foi o fato de ter sido repetido muitas vezes o treino ao bebedouro, talvez os excessos de repetições tenham sido um ponto positivo que facilitou a modelagem do sujeito, emitindo o comportamento de pressão já no décimo terceiro reforço, outro fator importante é que na modelagem o rato parecia estar mais ativo que o normal, um dos fatores que pode ter levado isso é o fato da apresentação da água tenha sido um fator motivador para o sujeito permanecer ativo é sua constante aparição fazia com que o sujeito emitisse mais comportamentos dentro da caixa experimental.
No caso do reforçamento continuo não ouve as dificuldades referentes a inexperiência dos alunos já que os mesmo estavam mais habituados as rotinas de laboratório e os processos ali executados, o único problema enfrentado foi o fato da quantidade de respostas de pressão a barra atingindo apenas 50% do resultado esperado o que causou um surpresa aos alunos, mas porem mesmo com o experimento finalizado o sujeito experimental foi deixado na Caixa de Skinner para uma averiguação e por volta de 10 minutos após o termino do experimento o sujeito voltou a pressionar a barra ate atingir o valor esperado previamente que no caso seria 60 reforços. Foi importante manter esse tempo pós experimento, pois foi possível constatar que esse comportamento é comum no sujeito experimentale foi repetido no experimento seguinte.
O nível de saciação pode-se dizer que foi um experimento “falho”, pois o numero de vezes que o sujeito recebe água ate ficar satisfeito não foi necessariamente atingido, mas como abordado anteriormente esse comportamento de diminuir o ritmo após certo grau de saciação é um comportamento variante desse sujeito experimental, podendo então concluir que sempre que ele atinge em media 30 reforços o interesse dele diminui, o que pode ser interpretado como saciação.
Na experimento de extinção da resposta de pressão a barra, vimos o sujeito extremamente agitado ele estava em um estado comparável ao de um ser humano em abstinência, bastante tremulo e nervoso, emitindo diversos comportamentos raivosos e pressionando muitas vezes em sequência violentamente a barra, usando uma força nunca vista em outros experimentos, parte do experimento ele parou de pressionar a barra e começou a explorar novamente a caixa porem de forma extremamente apressada, retornando novamente a pressionar a barram, ate que em certo ponto ele manteve a calma novamente e permaneceu imóvel ate que o experimento fosse encerrado.
Esse experimentos foram extremamente importantes para a formação de futuros profissionais de psicologia, pois como a graduação tem um caráter bastante generalista faz-se necessário desenvolver no psicólogo habilidades básicas como: manipulação e controle de variáveis, desenvolverem as habilidades de analise comportamental alem de colocar-se sob controle do comportamento de outro sujeito. (Medeiros, et al, 1999)
Alem disso é de grande importância pois é o primeiro contato do aluno com uma teoria sendo trabalhada de forma pratica em laboratório já que nos primeiros semestres da graduação muitas das teorias são apenas apresentadas aos alunos é o caráter pratico das mesmas é quase nunca abordado no contexto da sala de aula, por ser o primeiro contato do aluno e ele provavelmente não estar familiarizado com as diversas questões éticas e profissionais desta profissão, mostra também o poder e responsabilidade que temos em mãos já que como futuros profissionais estaremos lidando com a vida de outras pessoas e não com animais, e funciona como um teste para a ética desses futuros profissionais já que os animais estão sujeitos a rigores éticos que devem ser seguidos e tratados como a base ética desses futuros profissionais.
Para finalizar gostaria também de ressaltar o papel importante das experimentações com animais, já que permitem uma variabilidade muito maior do que no caso de programas computacionais, usando como exemplo o próprio caso desse trabalho seria improvável que o sujeito experimental de um programa computacional agisse da forma como o sujeito deste trabalho agiu e tivesse seu nível de saciação abaixo do esperado, porque o sujeito apresenta uma personalidade menos agitada e que se satisfaz com menos reforços.
Referência 
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Cruz, Robson Nascimento da. (2006). História e historiografia da ciência: considerações para pesquisa histórica em análise do comportamento. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 8(2), 161-178. 
Cruz, Robson Nascimento da. (2011). Percalços na história da ciência: B. F. Skinner e a aceitação inicial da Análise Experimental do comportamento entre as décadas de 1930 e 1940. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(4), 545-554. 
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Matos, Maria Amelia. (1998). Contingências para a Análise Comportamental no Brasil. Psicologia USP, 9(1), 89-100. 
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QUEIRÓZ, P., PINHO, M., & SCOZ, A. (2001). Sobre comportamento e cognição: Expondo a variabilidade. Santo André: ESETec, Ed. Associados, 153-172.
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Watson, John B. (2008). Clássico traduzido: a psicologia como o behaviorista a vê. Temas em Psicologia, 16(2), 289-301.
Anexo A – Folha de Registro Nível Operante
NIVEL OPERANTE
Data: 12/04/2018	
Tempo de Exercício: das 07h51min às 08h21min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Intervalos de 1min
	RPB
	Comportamentos L, A, E, F, P
	Outros Comportamentos
	1
	
	F, E, A, E, F, E, F
	
	2
	/
	E, F, L
	
	3
	
	F, E, F
	
	4
	
	P, F, E, A
	
	5
	
	F, E, P
	
	6
	
	L, F, P
	
	7
	
	E, F, E, A, F, A
	
	8
	
	F, A, F, P, F
	Morder as grades
	9
	
	P, F
	
	10
	
	P, A, F, P
	
	11
	
	F, L
	
	12
	
	F, A
	Morder as grades
	13
	
	F, L, F, A, E, F
	
	14
	
	P, F
	
	15
	
	P
	
	16
	
	A, F
	
	17
	
	L, F, L
	
	18
	
	A, F
	
	19
	
	L
	
	20
	
	A, P, F
	
	21
	
	P, F, A, P
	
	22
	
	A, F, P, F
	
	23
	
	A, P, F, A
	
	24
	
	F, P
	
	25
	
	F, A, P
	
	26
	
	P
	Dormir
	27
	
	P
	Dormir
	28
	
	P
	Dormir
	29
	
	P
	Dormir
	30
	
	P, A, F, A, F, P
	Dormir
Anexo B – Folha de Registro Treino ao Bebedouro
TREINO AO BEBEDOURO
Data: 19/04/2018
Tempo de Exercício: das 07h46min às 08h14min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Tentativas
	RT (em segundos)
	Respostas de beber
	Observações
	
	120
	
	
	
	120
	
	
	
	2
	X
	
	
	65
	X
	
	
	48
	X
	
	
	48
	X
	
	
	11
	X
	
	
	12
	X
	
	
	14
	X
	
	
	3
	X
	
	
	37
	X
	
	
	5
	X
	
	
	12
	X
	
	
	11
	X
	
	
	8
	X
	
	
	9
	X
	
	
	52
	X
	
	
	8
	X
	
	
	6
	X
	
	
	10
	X
	
	
	9
	X
	
	
	22
	X
	
	
	4
	X
	
	
	6
	X
	
	
	14
	X
	
	
	4
	X
	
	
	6
	X
	
	
	17
	X
	
	
	7
	X
	
	
	8
	X
	
	
	9
	X
	
	
	14
	X
	
	
	6
	X
	
	
	5
	X
	
	
	3
	X
	
Anexo C – Folha de registro Modelagem
MODELAGEM
Data: 26/04/2018
Tempo de Exercício: das 07h43min às 08h13min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Tentativas
	Comportamentos 
	Reforços
	Observações
	
	Cheirar bebedouro
	X
	
	
	Cheirar bebedouro
	X
	
	
	Cheirar bebedouro
	X
	
	
	Focinho na barra
	X
	
	
	Focinho na barra
	X
	
	
	Focinho na barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Cheirar bebedouro
	X
	
	
	Focinho na barra
	X
	
	
	Focinho na barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Pata na barra
	X
	
	
	Patas na barra
	X
	
	
	Patas na barra
	X
	
	
	Patas na barra
	X
	
	
	Pressionarbarra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
	
	Pressionar barra
	X
	
Anexo D – Folha de registro Reforçamento Continuo 
REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF)
Data: 03/05/2018
Tempo de Exercício: das 07h30min às 08h02min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Intervalos de 1min
	Resposta de pressão a barra
	RPB Acumuladas
	Outras respostas L, A, E, F, P
	
	
	
	P, A, F, P, A, F
	
	
	
	A, F, L, P
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	F, A, F, P, A, F, P, A, L
	
	
	
	F, A, P, E
	
	
	
	F, A, P, F, A, F, E, P, F, A, P, L
	
	/
	1
	F, E, F, P, A, P, E
	
	
	
	F, P, A, P, L, A, F, P, A, F
	
	
	
	E, A, F, E, F, A, P, F, A
	
	
	
	E, F, E, P, A, F, E, A, P, F, E, F, P
	
	//
	3
	
	
	//
	5
	A, F, E, F, P, E, F, A
	
	///
	8
	F, P, E, F, P
	
	////
	12
	
	
	/////
	17
	
	
	//////
	23
	
	
	////
	27
	E, F, A
	
	
	
	P, A, F, L, P, F, L
	
	//
	29
	A, F, E
	
	/
	30
	L, F, A, F, P, A, F, P, A, P
	
	
	
	F, A, F, P
	
	
	
	L
	
	
	
	P, F, P
	
	
	
	L, F, A, P
	
	
	
	F, P, L
	
	
	
	P, L, F, L
	
	
	
	A, F, P, F, A, F
	
	
	
	A, P, F, P, L
	
	
	
	A, P, A, P, F, A
	
	
	
	P, E, L, F
Anexo E – Folha de registro Nível de Saciação 
NÍVEL DE SACIAÇÃO 
Data: 10/05/2018
Tempo de Exercício: das 07h46min às 08h12min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Intervalos de 1min
	Respostas de pressão a barra (/) e de contato com a barra (C)
	Total de R de pressão
	Total de R de contato
	R acumuladas de pressão
	R acumuladas de contato
	
	C/CC////
	5
	3
	5
	3
	
	CC
	
	2
	5
	5
	
	C/
	1
	1
	6
	6
	
	C/CCCC/
	2
	5
	8
	11
	
	/CCC//CC/
	5
	5
	13
	16
	
	CCCC//
	2
	4
	15
	20
	
	//
	2
	
	17
	20
	
	///C/
	4
	1
	21
	21
	
	CCCCC/
	1
	5
	22
	26
	
	
	
	
	22
	26
	
	CC/C/C
	2
	4
	24
	30
	
	
	
	
	24
	30
	
	
	
	
	24
	30
	
	
	
	
	24
	30
	
	/CC/
	2
	2
	26
	32
	
	C/CCC
	1
	4
	27
	36
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Anexo F – Folha de Registro Extinção da Resposta de Pressão a Barra
EXTINÇÃO DE RESPOSTA DE PRESSÃO À BARRA
Data: 17/05/2018
Tempo de Exercício: das 07h44min às 08h10min
Rato da gaiola nº: 6 em privação de 24 horas
	Intervalos de 1min
	Respostas de pressão a barra (/) e de contato com a barra (C)
	Total de R de pressão
	Total de R de contato
	R acumuladas de pressão
	R acumuladas de contato
	
	C///////C
	7
	2
	7
	2
	
	
	
	
	7
	2
	
	C/C/////////C
	10
	3
	17
	5
	
	C
	
	1
	17
	6
	
	C///C
	3
	2
	20
	8
	
	
	
	
	20
	8
	
	CCC/CCC/////
	6
	6
	26
	14
	
	
	
	
	26
	14
	
	
	
	
	26
	14
	
	
	
	
	26
	14
	
	
	
	
	26
	14
	
	
	
	
	26
	14
	
	/
	1
	
	27
	14
	
	//
	2
	
	29
	14
	
	
	
	
	29
	14
	
	///C//C/
	6
	2
	35
	16

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