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microcorrentes atividade do AVA

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Definição de Microcorrentes
	Um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa dos microamperes e são de baixa freqüência, podendo apresentar correntes contínuas ou alternadas. É 1000 vezes menos intensa que as eletroterapias convencionais. Com três formas de pulsos com freqüência de 0,5 a 600 Hz e potências de 0 a 300 μA. Também chamada de MENS. 
	Sendo utilizada para melhorar a flacidez muscular e também elasticidade, textura e viço da pele. Também é capaz de estimular o realinhamento das fibras colágenas e potencializar a circulação linfática, portanto é indicada para tratamento de acne, estrias e linhas de expressão e para o pós-operatório de cirurgia plástica. Como resultado, os pacientes não têm nenhuma percepção da sensação de formigamento tão comumente associada com procedimentos eletroterapêuticos, sendo assim não causa ao paciente nenhum desconforto.
Efeitos Terapêuticos 
Analgesia - Como resposta a utilização das microcorrentes e em conseqüência do restabelecimento da bioeletricidade tecidual, o SNC transmite uma mensagem de diminuição do quadro álgico, diminuição esta que é gradativa e cumulativa.
Aceleração do processo de reparação tecidual - Pesquisas mostraram que o intracrescimento dos fibroblastos e o alinhamento das fibras de colágeno foram incrementados com a estimulação de microcorrentes (corrente contínua direta - 20 e 100 microamperes). E a resposta máxima dos fibroblastos foi observada nas proximidades do catodo. 
A excitação elétrica de uma ferida aumenta a concentração de receptores de fator de crescimento que aumenta a formação de colágeno. 
Reparação de fraturas / Aumento da osteogênese - Eletrodos de aço com 5 a 20 microamperes produziram melhor crescimento ósseo. 
Antiinflamatório - Através do restabelecimento da bioeletricidade tecidual e homeostase, e indiretamente pela promoção da cura. 
Bactericida - Num processo de cicatrização o pólo negativo de uma corrente direta deve ser colocado sobre a ferida por sua ação bactericida. Quando a ferida deixar de ser infectada inverte-se a polaridade do eletrodo sobre a mesma, para que o pólo positivo possa fazer a promoção do reparo. 
Autores afirmam que espasmo muscular pós trauma, deficiência de fluxo sanguíneo resultando em hipóxia local, acumulação de metabólitos nocivos, e dor, conduzem à redução da síntese de ATP. A utilização de microcorrentes ao restabelecer a síntese de ATP, pode devolver a cura nestes casos. 
Edema / Inchação - Com a ação da microcorrente no sistema linfático, aumentando a absorção do liquido intersticial, podem ocorrer respostas positivas na resolução de edemas. 
"Relaxamento muscular" 
As aplicações que mais se destacam são: 
Acne (antiinflamatório, cicatrizante, bactericida e antiedematoso); 
Involução cutânea (aumento do número de fibroblastos e realinhamento das fibras colágenas potencializa a circulação linfática diminuindoedema); 
Pós-operatório de cirurgia plástica (cicatrizante anti-inflamatório e anteiedematoso); 
 Estrias (rearranjo das fibras colágenas); 
"Cansaço" muscular facial (eliminação de metabólitos celulares, relaxamento muscular, restabelecimento da bioeletricidade tecidual); 
 Celulite (antiedematoso); 
Pós peeling (cicatrizante, antiinflamatório, restabelecimento da bioeletricidade tecidual); 
 Iontoforese; 
Contra-indicações
Alergia ou irritação à corrente elétrica; 
Sobre útero grávido; 
Deve-se ter precaução porque a excitação elétrica pode afetar, teoricamente, os sistemas de controle endócrinos (ainda não há comprovação); 
Eixo cardíaco; 
Eixo de marca-passo.
Parâmetros Manipuláveis
Intensidade: 10 a 900 microampéres
Frequência: 0,5 a 900 Hz. 
Escolha do tipo de corrente e onda. 
Muitos tratamentos variam de 30 minutos a 2 horas e podem ser repetidos até quatro vezes por dia.
Caso clínico
	Indivíduo de sexo masculino, com idade de 62 anos, com diagnóstico clínico de úlcera venosa em membros inferiores, sedentário, e sob tratamento clínico apenas baseado em curativos simples e degravitação dos membros inferiores. 
	Realizou - se avaliação da dor, realizada em dois momentos (antes da intervenção e após 4 semanas), realizou-se por meio da Escala Visual Analógica (EVA), e mensurouse a área da úlcera através da planimetria clássica.
	Aplicou-se a microcorrente, com característica da corrente o formato de pulso monofásico retangular, com reversão de polaridade a cada 3 segundos. Os parâmetros elétricos utilizados foram: 
frequência de 5 Hertz intensidade, em 500 microamperes. 
	Utilizouse a técnica bipolar, com eletrodos do tipo caneta, com ponta de metal. Os eletrodos foram posicionados nas bordas externas da úlcera, em lados opostos, estimandose o tempo de 1 minuto, em cada ponto. Contornouse toda a borda da úlcera, distanciando os pontos de aplicação a cada 1 cm, retornando ao ponto inicial, no final da aplicação. Para garantir que toda a borda da úlcera recebesse a estimulação, ao final da aplicação dos pontos, realizou-se a aplicação por mais um minuto, deslizandose a caneta em torno de toda a borda. Dessa forma, o tempo de aplicação foi diretamente proporcional à área da úlcera. Realizando 10 aplicações, 3 vezes por semana, durante 4 semanas. .
	Em relação à dor, a microcorrente foi eficaz na redução do quadro álgico com apenas 4 semanas de intervenção, a estimulação elétrica por microcorrente, aplicada sobre lesões cutâneas, favorece o reparo tecidual. Produz aumento da síntese proteica, dos níveis de cálcio Área da lesão intracelular, de fibroblastos, de adenosina trifosfato e timidina. Ainda, possui ação bactericida e melhora a formação e liberação do fator de crescimento endotelial vascular.

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