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* Dolo e Culpa * Conceito de Dolo “Dolo é a vontade e consciência dirigidas a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. Conforme preleciona Welzel, ‘toda ação consciente é conduzida pela decisão da ação, quer dizer, pela consciência do que se quer – o momento intelectual – e pela decisão a respeito de querer realizá-lo – o momento volitivo. Ambos os momentos, conjuntamente, como fatores configuradores de uma ação típica real, formam o dolo(=dolo do tipo)’; * Conceito de Dolo “ou, ainda, na lição de Zaffaroni, ‘dolo é uma vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado’. Assim, podemos perceber que o dolo é formado por um elemento intelectual e um elemento volitivo. ROGÉRIO GRECO * Conceito de Dolo Consciência – conhecimento dos elementos objetivos do tipo. A agente quer a realização dos elementos integrantes do tipo Consciência ≠ Conhecimento do tipo penal * Conceito de Dolo Vontade – móvel da conduta; que impulsiona o sujeito passivo na sua ação/omissão Desejo ≠ Vontade * Conceito de Dolo “Se um sobrinho recomenda a seu tio, de quem é herdeiro, que faça muitas viagens de avião com a esperança de que se produza algum acidente e faleça, deseja, sem dúvida, a morte de seu tio, mas não se dá o elemento volitivo do dolo. Este concorre unicamente quando o sujeito quer o resultado delitivo como conseqüência de sua própria ação e se atribui alguma influência em sua produção”. JOSÉ CEREZO MIR * Teorias adotadas pelo CP Teoria da vontade – Dolo direto Teoria do assentimento – Dolo Eventual Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; * Espécies de Dolo Dolo Direto – quando o agente quer, efetivamente, cometer a conduta descrita em um tipo. FASES DE REALIZÃÇÃO DA AÇÃO: Representação mental do resultado pretendido Escolha dos meios necessários Reflexão sobre os efeitos concomitantes * Espécies de Dolo Dolo Direto de Primeiro Grau Dolo Direto de Segundo Grau * Espécies de Dolo Dolo Indireto – pode ser de duas ordens: Alternativo – quando a vontade do agente se dirige, alternativamente, em relação ao resultado ou em relação à pessoa; Eventual – quando a vontade do agente não é, propriamente, obter o resultado, mas assume o risco de produzi-lo. * Espécies de Dolo Dolo Direto – quando o agente quer, efetivamente, cometer a conduta descrita em um tipo. FASES DE REALIZÃÇÃO DA AÇÃO: Representação mental do resultado pretendido Escolha dos meios necessários Reflexão sobre os efeitos concomitantes * Conceito de Culpa “a conduta humana voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado.” JÚLIO FABRINI MIRABETE * Conceito de Culpa Conduta humana voluntária, comissiva ou omissiva Inobservância de um dever objetivo de cuidado Resultado leviso não querido nem assumido pelo agente Nexo de causalidade Previsibilidade Tipicidade
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