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arq. 02

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Dolo e Culpa
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Conceito de Dolo
“Dolo é a vontade e consciência dirigidas a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. Conforme preleciona Welzel, ‘toda ação consciente é conduzida pela decisão da ação, quer dizer, pela consciência do que se quer – o momento intelectual – e pela decisão a respeito de querer realizá-lo – o momento volitivo. Ambos os momentos, conjuntamente, como fatores configuradores de uma ação típica real, formam o dolo(=dolo do tipo)’;
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Conceito de Dolo
“ou, ainda, na lição de Zaffaroni, ‘dolo é uma vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado’. Assim, podemos perceber que o dolo é formado por um elemento intelectual e um elemento volitivo.
ROGÉRIO GRECO
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Conceito de Dolo
Consciência – conhecimento dos elementos objetivos do tipo. A agente quer a realização dos elementos integrantes do tipo
Consciência ≠ Conhecimento do tipo penal
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Conceito de Dolo
Vontade – móvel da conduta; que impulsiona o sujeito passivo na sua ação/omissão
Desejo ≠ Vontade
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Conceito de Dolo
“Se um sobrinho recomenda a seu tio, de quem é herdeiro, que faça muitas viagens de avião com a esperança de que se produza algum acidente e faleça, deseja, sem dúvida, a morte de seu tio, mas não se dá o elemento volitivo do dolo. Este concorre unicamente quando o sujeito quer o resultado delitivo como conseqüência de sua própria ação e se atribui alguma influência em sua produção”.
JOSÉ CEREZO MIR
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Teorias adotadas pelo CP
Teoria da vontade – Dolo direto
Teoria do assentimento – Dolo Eventual
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
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Espécies de Dolo
Dolo Direto – quando o agente quer, efetivamente, cometer a conduta descrita em um tipo.
FASES DE REALIZÃÇÃO DA AÇÃO:
Representação mental do resultado pretendido
Escolha dos meios necessários
Reflexão sobre os efeitos concomitantes
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Espécies de Dolo
Dolo Direto de Primeiro Grau
Dolo Direto de Segundo Grau
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Espécies de Dolo
Dolo Indireto – pode ser de duas ordens:
Alternativo – quando a vontade do agente se dirige, alternativamente, em relação ao resultado ou em relação à pessoa;
Eventual – quando a vontade do agente não é, propriamente, obter o resultado, mas assume o risco de produzi-lo.
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Espécies de Dolo
Dolo Direto – quando o agente quer, efetivamente, cometer a conduta descrita em um tipo.
FASES DE REALIZÃÇÃO DA AÇÃO:
Representação mental do resultado pretendido
Escolha dos meios necessários
Reflexão sobre os efeitos concomitantes
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Conceito de Culpa
“a conduta humana voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado.”
JÚLIO FABRINI MIRABETE
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Conceito de Culpa
 Conduta humana voluntária, comissiva ou omissiva
 Inobservância de um dever objetivo de cuidado
 Resultado leviso não querido nem assumido pelo agente
 Nexo de causalidade
 Previsibilidade
 Tipicidade

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