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Processos Psíquicos (Guardado automaticamente)

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Processos Psíquicos
São processos cognitivos que tem como características mais saliente representar o sujeito, um objecto ou fenómeno, em geral, exterior ao próprio sujeito.
Segundo BERNARDINO (2006:94), Psiquismo é definido como o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou conjunto de fenómenos psíquicos e processos de evolução mental de um indivíduo. O psiquismo é força inteligente que comanda ou pode comandar e orientar a energia magnética que possuímos assim, quando em harmonia, o psiquismo gerência e coordena o nosso magnetismo, de forma a realizar nossos desejos, a partir dos pensamentos que geramos.
2.1. Tipos de Processos Psíquicos Básicos
As Funções mentais como sensação, percepção, atenção, memoria, pensamento, linguagem, motivação e aprendizagem, são caracterizados na psicologia como processos psicológicos básicos. Essas funções derivam tanto das interacções de processos inatos quanto de processos adquiridos, junto as relações do indivíduo de experiência e vivencia com o meio. Apesar das distinções desses processos e por meio de sua relação e influência que se pode compreender a dinâmica da mente, pois eles interagem e ate dependem de outros processos.
Sensação
 A sensação e a resposta sensorial ou objectiva ao estímulo do meio e ela detecta a experiencia sensorial básica por meio de sons, objectos tais como a cor, luz, cheiro e estados orgânicos (sensacao de dor, fome). São refletidos no nosso cérebro. Estes orgaos permitem receber. Selecionar,acumular informacoes e transmiti-la para o orgao central(cérebro). Essa transmissão e feita através de impulsos nervosos que são responsáveis pela regulacao da temperatura do corpo, do metabolismo, das galdulas de secrecao.
Classificação das Sensações
O organismo possui mecanismo sensórios especializados que captam cada um dos fenómenos, dependendo da forma de como s estímulos são apresentados (se são internos ou externos ) temos a seguinte classificação.
Sensações interceptavas – As sensações interceptavas são as de estrema importância para o nosso organismo. Sentimos que estamos com fome, com dores nos órgãos internos, graças a este tipo de sensação.
Sensações Exteroceptivas - Aquelas cuja origem e provocada por agente exterior ao organismo. Estas sensações são as que estabelecem a ponte entre o indivíduo e meio ambiente. Fazem parte destas sensações a vista, ouvido, o tacto, o gosto, o olfacto, o sentido térmico.
Sensações proprioceptivas – Destas sensações fazem parte os músculos, tendões, articulações, canais semicirculares do ouvido interno que por sua vez excitam a actividade dos órgãos. Também fazem parte os sentidos: motor, muscular, de equilíbrio e orientação. Graças a essa sensação o homem consegue locomover-se.
Importância da sensação – através da sensação, no processo educativo, tomamos o conhecimento do mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho). São os primeiros elementos que nos põem em contacto com a realidade e facilitam a compreensão das matérias. Os órgãos do sentido recebem, seleccionam e acumulam a informação e ao próprio organismo.
Percepção
Um bebe recém-nascido pode retribuir um sorriso com outro sorriso seu, seguir os objectos que cruzam o seu campo visual, seguir ate a chucha do biberão. Apresar da criança ter essa capacidade ainda não conhece vários aspectos desse objecto. Não sabe qual a função da chucha nem do biberão. Depois de alguns meses essa mesma criança será capaz de esboçar movimentos de sucção nos seus lábios quando vir uma chucha. Isto significa que o bebe reconhece a chucha ou mesmo o biberão como objectos. Reconhecera também os seus alimentos quando estiver colocado em diversos recipientes.
A percepção corresponde ao acto organizado de dados sensoriais pelo qual conhecemos a presença actual de um objecto exterior. Temos consciência da existência do objecto e suas qualidades. Por essa razão Monteiro e Ferreira versão que a percepção e precisamente um processo cognitivo através do qual caracterizamos o mundo que se caracteriza pelo facto de exigir apresentam de objecto, da realidade a conhecerem.
Tipos de percepção
A condição essencial para que a percepção ocorra e a existência de um objecto exterior para ser captado. Se isso não ocorrer estamos perante uma alucinação. De acordo com objectos percebidos, existem três tipos de percepção.
Percepção real ou percepção do objecto físico – por exemplo, percepção de uma caneta, de um lápis, duma casa.
Percepção pessoal ou percepção de uma pessoa – por exemplo, perceber o Ivan.
Percepção social ou percepção de grupos ou realidades sócias – por exemplo, percepção dos moçambicanos, percepção da igreja católica.
A percepção social e o processo de como conhecemos os outros e como interpretamos o seu comportamento. A percepção esta muito relacionada com os grupos sociais, com o contexto social que a pessoa esta inserida.
Importância da percepção – a percepção no PEA esta relacionada com a compreensão e interpretação, análise intelectual do observado e aprendido. A percepção ajuda a compreensão, análise profunda do fenómeno e a chegar a conclusão sobre o mesmo.
Memoria 
A capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as seguintes operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação. O reconhecimento e a localização das informações resultantes de percepções e aprendizagem. A memória facilita a organização, fixação, e retenção do aprendido, assim como a sua evocação, quando essa informação for necessária.
Segundo (Monteiro e Ferreira, 2006:64) memoria e um processo cognitivo que consiste na retenção e na evocação das informações, conhecimentos e experiencias. A memoria e essencial para nossa sobrevivência sendo condição de adaptação ao meio e aquisição de novas aprendizagens.
Classificação da memória
Evidências psicológicas mostram que existem dois tipos de memórias a considerar: memoria a curto prazo e memória alonga prazo.
Memoria a curto prazo
A memoria a curto prazo e uma memoria que retêm a informação durante um período limitado de tempo. Podendo ser esquecida ou passar para a memoria a longo prazo. Na memoria a curto prazo distinguem se duas componentes:
 A memória imediata – O material fica retida durante uma fracao de tempo de cerca de 30 segundos. Estudos desenvolvidos mostram que podemos conservar sete elementos, sete unidades de informação (+/-2 elementos, isto e entre 5 a 9 elementos). Entende-se por unidade de informação um dígito, uma letra ou uma palavra
A memoria de trabalho – mantemos a informação enquanto ela nos e útil. O tempo pode alongar-se se repetirmos mentalmente a informação, tal e o caso de um número de telefone que não tivemos oportunidade de registar por escrito. 
Memoria imediata e amemoria de trabalho são complementares, formando a memoria a curto prazo.
Memoria a Longo Prazo
Se considerarmos o papel fundamental, exercido pela memoria a curto prazo, a memoria a longo prazo, e alimentada pelos matérias da memoria a curto prazo. A memoria a longo prazo retem informacoes durante, semanas, meses, anos, décadas ou toda vida.
De acordo com Monteiro e Ferreira(2006:48) na memoria a longo prazo existem diferentes modalidades de armazenamento de informacao para diferentes registos: visual,auditivo, olfactivo, táctil, gustativo e ainda a linguagem e do movimento.
Na memoria a longo prazo destacam-se dois tipos de momorias:
Memória não declarativa/ implícita – Esta é considerada como sendo memoria automática, registado que, mantem as infornacoes subjacentes a questão ʺcomo?ʺ por exemplo: como andar de bicicleta, como lavar os dentes, como pentear. Há actividades mais complexas que são da responsablidade deste tipo de memoria, por exemplo como dirigir um automóvel.
Muitos desses comportamentos são essenciais na vida do dia a dia.
Memoria Declaeativa/Explicativa – A memoria explicita implica a consciência do passado, no tempo, reportando-se a acontecimentos, factos, pesssoas. É graças a esta memoria que por exemplo, os estudantes do primeiro ano de Historia,delegacao de Quelimane descrevem com detalhes a natureza da cadeira de psicologia geral. Na memoria explicita destinguem-se dois subsistemas:
Memoria episódica- A memoria episódica envolve recordacoes comos os rostos dos nossos familiares, dos grandes lideres do nosso pais, dos nossos amigos(as). Trata-se de auto biografia dado que, reporta as lembracas da vida pessoal. A memoria episódica é, portanto, uma memoria uma memoria pessoal que manifesta uma relacao intima entre quem recorda e o que se recorda.
Memoria semântica – refe-se ao conhecimento geral do mundo, como e o caso de correntes da psicologia, os diferentes momentos que marcam o processo de evolucao da psicologia cientifica, o conhecimento de línguas. Neste tipo de memoria não há localizaco no tempo.
Por exemplo: sabemos de que 5x5=25. Este conhecimento faz parte da memoria semântica. Se, entretanto, associamos que nos enssinou a tabuada dos 5, este dado faz parte da memoria episódica.
Processos da Memoria
Por memoria intende-se a capacidade do individuo reter e conservar a experiencia anterior (informacao) e manifesta-la através de hábitos ou lembracas. Na memorizacao de informacao ocorrem três aspectos fundamentais:
Codificacao
Representa o momento inicial em que a informacao e preparada para ser armazenada. Este processo depende muito da experiencia do individuo. Um individou que quer escrever alguma informacao, texto no computador , ele abre o Word escolhe os caracters, faz o trabalho e por fim a escolhe o nome da pasta que ele deve ser guardado. Repare que o individuo escolhe o nome, sinal que melhor acha para identificar o documento.
Nesta perspectiva a codificação consiste na tradução de dados de um código que pode ser acústico, visual ou semântico.
Quando lemos um texto a informacao lida pode ser codificada como desenho, como palavras ou ideias significativas. So depois diso e armazenada. Esse aramzenamento ocorre , as vezes, sem muito esforço cosciente e permanece durante um determinado tempo.
Armazenamento
Envolve a manutenção da informação codificada pelo tempo necessário para que possa ser recuperada e utilizada quando evocada;
 A memoria sensorial e a que se presta ao nosso orgaos dos sentidos . um nos podemos memorizar sons , imagens, cheiros, paladares graças a esse tipo de memoria.
A informacao guardada pode desaparecer se não forem trasferidas para o sistema de memoria a curto prazo.
Recuperacao
A recordacao e acapacidade de um individo lembrar se da informacao desejada quando necessário como mostra Monteiro e Ferreira (2006:46) nesta etapa , recupera-se a a informacao: lembramo-nos, evocamos uma informacao.
Equecimento
O esquecimento e o fracasso do esforço evocativo ou impossiblidade de reproduzir o passado quando o aluno não armazena o material aparece o esquecimento. Eis abaixo alguns factores de esquecimento:
Vestidao da matéria
Irrelevância do conteúdo
Falta de interesse
Cansaço
Pensamento
O processo cognitivo que permite a resolução de tarefas (processo de analise e síntese). Permite reflectir de forma generalizada a realidade objectiva sob forma de conceitos, leis, teorias e suas relações.
Pensamento é um processo psíquico, socialmente condicionado e ligado indissoluvelmente a linguagem a busca e descoberta do essencialmente novo. E um processo reflexo indirecto e sintetizado da realidade no curso da sua análise e síntese. 
Tipos de pensamento
O processo de pensamento actua de diversas formas. Diferentes indivíduos podem também evidenciar diferentes tipos de pensamento. Para se perceber como decorre importa referir os tipos de pensamentos;
Pensamento visual figurado
Este tipod pensamento basea se nas representacoes (gravuras, modelos) e permite a que o individuo possa refletir de uma forma divercificada a realidade dos objectos. Este pensamento e mais comum em crianças na idade pré escolar (entre os quatro a sete anos de idade). As crianças nessa idade ainda não dominam as nocoes e o pensamento encontra se ainda ligado a acoes praticas uma carecteristica peculiar de desenvolvimento das crianças em idade pré escolar.
Pensamento abstrato
No pensamento abstrato o individuo so usa imagens mentais como pressuposto básico para a resolucao de problemas ou para descrever as caractristicas dos objectos ou fenómenos. Ele usa conceitos abstratos , isto é abstrai se dos modelos das gravuras usando também o processo verbal.
Pensamento criador
O pensamento criador consiste sobre tudo em conjugar elementos que normalmente são tidos como independente , isto e, não pertecam ao cunjunto de características do objectos ou fenómenos do nosso pensamento para com ele produzir algo de novo. O pensamento criador ou inovador e muito importante porque permite imaginar sobre coisas novas que não existem no fenómeno objecto do nosso pensamento. Os cientistas usam o pensamento criador para fabricar novos objectos.
Importância do pensamento
Ajuda o individuo a superar as suas dificuldades desde as mais trivais ate as mais complexas;
Planifica e organiza a lógica dos orocedimentos a ter em conta na aula
Um factor de ligacao entre o concreto e o abstrato
Reflexão sobre uma tarefa para encontrar as mais adequadas solucoes
Imaginacao
A imaginacao e um dos elementos integrantes dos processos cognitivos que o seu funcionamento não se estabelece de um modo isolado, pelo que se alia a outras estruturas em cosideracao. Esta estrutura e concebida como sendo:
Um processo psíquico cognitivo, exclusivo ao homem, mediante o qual se criam imagens e nocoes que não existiam na experiamcia anterior ou seja, a habilidade que os indivíduos possuem para formar representacoes, construir imagens mentais a cerca do mundo rela ou mesmo de situacoes não dierctamente vivenciadas.(Davidoff, 1987:476)
Importância da imaginacao
Permite conceber o resultado do trabalho antes do inicio;
Alarga os horizontes da memoria e percepcao;
Permiter anticipar e construir o futuro e nível de desenvolvimento de capacidade inventiva.
Linguagem
A linguagem e a capacidade de receber, interpretar e emitir informações ao ambiente. Por meio da linguagem podem-se trocar informações e desenvolver formas de compreensão e de expressão. A linguagem reflecte a capacidade de pensamento, então se uma pessoa tiver um transtorno de pensamento, sua linguagem poderá ser prejudicada. Junto aos processos cognitivos é que a linguagem se desenvolve e se as habilidades das funções mentais são crescentes assim os recursos linguísticos também serão.
Perturbação/ transtornos mentais dos processos psíquicos
O conceito de transtorno e um tema polémico, de uma maneira ampla são consideradas anormais as seguintes situacoes:
	Descricao
	Caracteristicas
	Alguns Exs:
	Sofrimento 
psiquico
	Referido pela propia pessoa , o individuo não se sente bem mentalmente.
	Depressão, anciedade
	Desadaptacao funcional
	Prejuízo ao pleno desenvolvimento laborativo(capacidade de trabalhar), efetivo etc. há incapacidades parcial para estas actividades.
	Esquisofrenia, retardado mental;
	Desadaptacao social
	O comportamento do acometido causa problemas para outra pessoas, embora o mesmo possa não se queixar de nada ou não reconhecer estar doente. Pode haver agrevessidade física ou verbal,
	Esquizofrenia, retardado mental, hiperactividade, alcoolismo
Anormalidade
O conceito de anormalidade só é compreensível em relação a uma norma; mas nem toda variação em relação a uma norma adquire carácter patológico. Assim uma pessoa superdotada ou um criminoso estão ambos "fora da norma", sem que no entanto seu estado tenha um carácter patológico. Assim, para se compreender o termo transtorno é necessário ter-se presente quais normas são relevantes para essa definição:
	Normas
	Descrição
	1.Norma subjectiva
	A própria pessoa sente-se doente. No entanto, esta norma não é suficiente para uma definição, porque ela envolve uma percepção subjectiva do problema, que pode diferir de uma percepção externa, objectiva: além dos casos em que as duas perspectivasestão de acordo, há casos em que a pessoa está subjectivamente doente, mas esse estado é externamente não observável, ou vice-versa;
	2.Norma estatística
	a norma é dada pela frequência do fenómeno na população. Assim, todas as pessoas que estão acima ou abaixo de um determinado valor de corte estão fora da norma. No entanto essa norma não leva em conta o valor dado às características levadas em conta. Assim uma pessoa que nunca teve cáries está tão fora da norma como uma pessoa que têm muitíssimas - aqui se vê também seu limite;
	3.Norma funcionalista
	Aqui a norma é ditada pelo prejuízo das funções relevantes. Assim, se alguém não consegue mover a mão está fora da norma, porque a mão não pode cumprir sua função de pegar. Enquanto a norma funcional é muito importante para os transtornos e doenças somáticas (ou corporais), não o é sempre no caso dos transtornos mentais, porque a função nem sempre é objectivável. Assim a sexualidade possui inúmeras funções - reprodução, prazer, comunicação, interpessoal… - de forma que se torna difícil definir os transtornos nessa área; 
	4.Norma social
	Aqui o transtorno é definido a partir de normas e valores definidos socialmente. A perspectiva da etiquetação (labeling) de Scheff postula o seguinte desenvolvimento para tais normas: (a) Desvio primário - a pessoa desrespeita um determinada norma social e isso pode levar a duas reacções: ou o comportamento é "normalizado" (através de tolerância, racionalização, discussão)e assim o conflito é solucionado, ou o conflito não se soluciona de maneira positiva e a pessoa recebe uma "etiqueta" (ex. um diagnóstico, uma condenação jurídica…) e recebe assim uma atenção especial. Esse estigma leva a um (b) desvio secundário - a pessoa, em reacção à etiquetação, começa a comportar-se de maneira diferente em conformidade com o novo papel social recebido: a pessoa começa a comportar-se de acordo com a etiqueta recebida. Esse é um dos grandes problemas ligados a todos os tipos de classificação e diagnóstico
	5. Norma dos especialistas
	esta é uma forma especial de norma social, definida por uma categoria especial de pessoas - os especialistas (médicos, psicólogos, etc.). Como as normas sociais, também estas estão sujeitas a uma certa dose de arbitrariedade. Os actuais sistemas de classificação (DSM-V e CID-10) são formas especiais de normas de especialistas que têm por fim reduzir os perigos dessa arbitrariedade.
Classificação dos transtornos mentais
O sistema de Jaspers (1913)
Dentre os sistemas de classificação dos transtornos mentais o de Jaspers (1913) recebe, pela sua importância histórica, um lugar preponderante. Esse sistema é triádico, por diferenciar três formas de transtornos mentais
	N°
	Formas
	Características
	1
	Doenças somáticas conhecidas que trazem conseguem um transtorno psíquico, em seus subtipos
	Doenças cerebrais;
Doenças corporais com psicoses sintomáticas (ex.  infecções, doenças endócrinas, etc.);
Envenenamentos/Intoxicações (Álcool, morfina, cocaína etc.).
	2
	Os três grandes tipos de psicoses endógenas (ou seja, transtornos psíquicos cuja causa corporal ainda é desconhecida)
	Epilepsia genuína;
Esquizofrenia, em seus diferentes tipos;
Distúrbios maníaco-depressivos.
	3
	Psicopatias
	Reacções autónomas anormais não explicáveis por meio de doenças dos grupos 1 e 2 acima;
Neuroses e síndromes neuróticas;
Personalidades anormais e seu desenvolvimento
Dois termos desempenham assim um papel preponderante:
	Neurose
	Psicose
	Designa os "transtornos mentais que não afectam o ser humano no seu todo", ou seja aqueles supostamente sem base orgânica nos quais o paciente possui consciência e uma percepção clara da realidade e em geral não confunde sua experiência patológica e subjectiva com a realidade exterior;  
	aqueles transtornos mentais que afectam o ser humano como um todo", ou seja um transtorno no qual o prejuízo das funções psíquicas atingiu um nível tão acentuado que a consciência, o contacto com a realidade ou a capacidade de corresponder às exigências da vida se tornam extremamente diferenciadas, e por vezes perturbadas, e para a qual se conhece ou se supõe uma causa corporal.
Os sistemas actuais de classificação
O uso de sistemas de classificação para os transtornos mentais possibilita diagnósticos psiquiátricos precisos, fornecendo uma base comum para o diálogo entre os psiquiatras e psicoterapeutas de diversas linhas.
O princípio da comorbididade, ou seja, uma pessoa pode ter ao mesmo tempo diferentes transtornos;
A multiaxialidade, ou seja, a descrição do transtorno se dá em diferentes eixos, cada um dos quais se referindo a um aspecto diferente (a CID não é originalmente multiaxial, mas um tal sistema foi proposto);
O sistema de diagnóstico operacional, ou seja, um diagnóstico é descrito com base em uma série de elementos semiológicos, sintomas e ou sinais, que devem estar presentes ou não por um período de tempo determinado. Discussões teóricas sem base empírica sobre a etiologia são deixadas de lado.
Epidemiologia
Estudos recentes estimam que entre 32% (Robins & Regier, 1991) e 65% (Wittchen & Perkonigg, 1996) dos adultos sofreram em algum momento da vida de um transtorno mental. As grandes diferenças entre as estimativas dos dois trabalhos devem-se às dificuldades metodológicas envolvidas nesse tipo de trabalho. No entanto a literatura parece unânime em afirmar que os transtornos mais frequentes são as diferentes formas de fobia  (9,2-24,9%), sobretudo as fobias específicas, a fobia social e a agorafobia; o abuso e a dependência de substâncias químicas (17,7-26,6%), sobretudo álcool; e os transtornos afectivos (5,5-19,8%), sobretudo a depressão[10] Outros transtornos são muito menos comuns.
Ao contrário do que se pensa normalmente, os transtornos mentais são relativamente frequentes na população infanto-juvenil: entre 15% e 22% da população apresenta alguma forma de distúrbio nessa faixa etária, sobretudo as fobias, abuso e dependência de substâncias e transtornos afectivos.  Além disso há indícios de que a frequência dos transtornos mentais não aumenta com a idade, com excepção dos transtornos da cognição causados pela demência. 
Os transtornos afectivos, os devidos à acção de substâncias psicopáticas e os transtornos neuróticos (ou seja, ligados ao medo) costumam se manifestar pela primeira vez nas três primeiras décadas de vida. Enquanto a maioria desses transtornos aparece mais frequentemente a partir do fim da puberdade e do início da idade adulta, as fobias específicas tendem a se manifestar pela primeira vez já na infância e na adolescência. Outro fenómeno muito comum é a comorbididade dos transtornos mentais: um distúrbio costuma vir acompanhado de um ou até mais transtornos.
Etiologia
Os transtornos mentais são, tanto em sua génese como em sua manifestação, fenómenos muito complexos.
O modelo bio-psico-social
O modelo bio-psico-social procura fazer jus a essa complexidade buscando analisar a génese e o desenvolvimento dos transtornos mentais sob diferentes pontos de vista, de acordo com os diferentes factores que os influenciam.
Factores biológicos - como a predisposição genética e os processos de mutação que determinam o desenvolvimento corporal em geral, o funcionamento do organismo e o metabolismo, etc.;
Factores psicológicos - como preferências, expectativas e medos, reacções emocionais, processos cognitivos e interpretação das percepções, etc.;
Factores socioculturais - como a presença de outras pessoas, expectativas da sociedade e do meio cultural, influência do círculo familiar, de amigos, modelos de papéis sociais, etc.
Os transtornos mentais podem dar-se assim em diferentes níveis: 
Nível interpessoal: são os transtornos de:
(a) Determinadas funções mentais  (memória, percepção, aprendizagem, etc.)
(b)  grupos de funções. Como a psicologia geral ainda não produziu modelos empíricos para tais grupos de funções e sua relação com os transtornos mentais, deve ficar sua descriçãopor hora no nível dos sintomas, das síndromes e dos diagnósticos, como descritos nos sistemas de classificação (CID-10 e DSM-IV)
Nível interpessoal: são os transtornos de sistemas, ou seja, de conjuntos de duas ou mais pessoas - casal, família, empresa, escola, etc. Tais transtornos são em parte menos objectos de estudo da psicologia clínica e da psiquiatria do que da psicologia das organizações ou da psicologia pedagógica e não são normalmente tratados como distúrbios mentais. Seu significado para a compreensão dos transtornos mentais em sentido mais restrito é no entanto enorme, o que se mostra na estrutura multiaxial dos actuais sistemas de classificação (ver acima).
De acordo com o modelo stresse-vulnerabilidade o irromper de um transtorno mental está ligado, de um lado, à presença de uma predisposição genética ou adquirida no decorrer da vida (vulnerabilidade) e, de outro, à exposição a situações stressantes. Quanto maior a predisposição, menor tem de ser o nível de stress para que um distúrbio mental irrompa. A relação entre vulnerabilidade e stress, no entanto, é mediada pela resiliência, ou seja, a capacidade do indivíduo de resistir ao stress.  Ver mais abaixo "Factores vulnerabilizastes e factores protetivos". Importante pare este tema é o conceito de salutogênese.
Factores genéticos
Apesar de factores genéticos desempenharem sempre um papel ora mais ora menos importante na génese dos transtornos mentais, até hoje pouco se sabe a respeito do exacto funcionamento de seus mecanismos: apenas para o Mal de Alzheimer pôde-se localizar um grupo de genes responsáveis - que no entanto ainda não explica a doença completamente. Nos outros casos a influência genética parece dar de maneira mais indirecta na forma de tendências, que são influenciadas (fortalecidas ou enfraquecidas) por outros factores.
Factores biológicos
Para o desenvolvimento dos transtornos mentais são importantes sobretudo três sistemas do corpo humano: o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imunológico.
Relacionadas à maioria dos distúrbios mentais foram observadas modificações do sistema nervoso central; os distúrbios mais importantes ligaam-se às funções cognitivas (memória, atenção, concentração, processamento e avaliação de informações, panejamento de acções, etc.) bem como distúrbios da regulação das emoções e do stress. Esses dois últimos grupos de funções estão, além disso, intimamente ligados ao sistema nervoso periférico - como no caso dos ataques de pânico, normalmente caracterizados por taquicardia e suor excessivo
A regulação hormonal desempenha também um importante papel no desenvolvimento dos transtornos mentais, e não apenas nos transtornos psicossomáticos. Modificações na regulação hormonal foram descritas também nas depressões, transtornos de stress pós-traumático e transtornos alimentares. Aqui, como no caso dos demais factores biológicos tratados, é muito difícil de estabelecer a causa, porque as observações têm carácter correlativo: é difícil estabelecer se o transtorno mental provoca a mudança física ou vice-versa.
Factores psicológicos
Factores vulnerabilizastes e factores protectivos
Factores vulnerabilizastes são aqueles que provocam a vulnerabilidade da pessoa, ou seja, uma maior probabilidade de ela apresentar um transtorno mental.
A vulnerabilidade pode ser pessoal, com uma maior influência dos factores biológicos, ou ambientais, com maior influência de factores socioe-conómicos e do meio ambiente. As diferentes vulnerabilidades podem ter um valor mais ou menos relativo conforme sejam mais ou menos estáveis - geneticamente determinadas ou ligadas a determinadas condições externas; relacionadas a determinadas fases da vida (ver abaixo, ex. puberdade) ou à situação geral da pessoa (ex. pobreza), etc.
Paralelamente aos factores vulnerabilizastes há os chamados factores protetivos, ou seja, aqueles que agem contra as condições stressantes, "fortalecendo" o indivíduo contra os transtornos mentais. Há dois tipos de tais factores: os factores de resiliência, que são as características pessoais e as competências que dão a uma pessoa a capacidade de se adaptar adequadamente a situações ruins ou mesmo ameaçadoras para o seu bem-estar; e os factores de apoio social, que se referem sobretudo ao meio ambiente e à rede social da pessoa. A capacidade de construir uma rede social está intimamente ligada às experiências com relacionamento feitas na infância (ver abaixo).
As relações entre Pensamento e Linguagem
Na psicologia existem vertentes diferentes que explicam a aquisição da linguagem, sendo que uma defendem que a linguagem e inata, já nasce com o bebe e outras ,quw ela e aprendida no meio

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