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01 fechamento- conhecimento escolar, epistemologia e política

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Autor: Mario Sergio Cortella ( A escola e o conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos) 
Capítulo: 04
Conhecimento escolar: epistemologia e política
A educação enfrenta uma crise de desordens e métodos desapropriados de ensinamento. E para entender a causa dessa crise primeiramente precisamos saber qual o sentido social do educador.
A relação sociedade/escola: alguns apelidos circunstanciais
Inicialmente no Brasil a Escola era vista como a resposta para os problemas da sociedade, que por intermédio da educação o país iria para frente. Uma concepção chamada de otimismo ingênuo, “Essa concepção é otimista porque valoriza a Escola, mas é ingênua, pois atribui à ela uma autonomia absoluta na sua inserção social e na capacidade de extinguir a pobreza e a miséria que não foram por ela originalmente criadas.” A escola não tem o poder de mudar a realidade enfrentada pelo aluno fora da sala de aula muito menos de ergue a Sociedade. Nessa concepção acreditava-se que a Escola era neutra, vinculada a nenhum órgão social, que o único papel do educador era o bem comum.
Outra concepção a aparecer e o pessimismo ingênuo, o inverso da concepção anterior, a ideia e que o Estado controla totalmente a escola, e o educador é um agente introduzido para disseminar uma ideologia dominante que de continuidade ao Poder já existente das elites. Nessa concepção o papel crucial da Escola como agente de integração e de justiça social e desvalorizado, no entanto o fator positivo e que a escola não e vista mais como totalmente neutra e sim envolvida com algum órgão social.
Foi em 1980 em que surgiu a concepção do otimismo critico, que resgatou a positividade da escola, em que o papel da escola e reconhecido e valorizado, mas sem atribui-la a neutralidade. A Escola possui uma ligação com a sociedade, mas não e controlada por ela, possuído a autonomia necessária para gerar mudanças.
A construção da inovação: inquietações contra o pedagocídio
O Educador tem que estar preparado para situações adversas, infelizmente não são todos os alunos que possuem uma condição social favorável, interferindo diretamente com o desempenho escolar do aluno. Situações do cotidiano, como problemas familiares, do aluno que interferem no aprendizado e no interesse no mesmo. O fracasso escolar do aluno, chamado de pedagocídio, pode ser causado tanto por causas extras-escolares, causado por situações adversas fora da escola, como por causas intra-escolares, causada por situações dentro da escola, intencionalmente ou não. 
O educador necessita regularmente rever seus métodos de ensino, pois eles interferem diretamente na síntese da informação e no interesse do aluno. Conscientizar-se que a forma didática que facilita o aprendizado de um aluno pode interfere no aprendizado de outro, como por exemplo, uma cartilha dizendo “Eva viu as uvas” não faz sentido para alguém que nunca viu uvas. A única dificuldade que um educador dever exercer sobre o aluno e a reprovação inútil e sem fundamento. 
E preciso saber distingui entre o arcaico - que e ultrapassado - e o tradicional - deve ser resguardado pelo seu nível e eficiência pedagógica - para uma melhor analise da educação e assim evitar o vício do circulo vicioso que e os alunos sem “base” indo para a faculdade sem “base” e se formando em profissionais sem “base”, e do “eu faço o que eu posso” em que cada um faz o que pode e o que precisa ser feito para uma melhoria, limitador.
Sobre idéias e pães
A nossa cultura e acomodada, as diversas situações desapropriadas, preconceituosas são aceitas sem questionamento. A tarefa do educador e destruir essa situação e é necessário um novo conjunto de éticas que vá contra as limitações impostas, pois todos são humanos, e se um é desprovido de liberdade todos são. E papel do educador incentivar o “não” em sala de aula, o questionamento, a não aceitação das falhas na sociedade. E é essa a motivação de um educador, essa paixão em tornar as pessoas melhores, a si mesmo e ao futuro.

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