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AULA 14 - AUTOVALORES E AUTOVETORES INTRODUÇÃO Dado um operador linear T: V ( V, estaremos interessados, em saber quais vetores são levados em um múltiplo de si mesmo, isto é, procuraremos um vetor v ( V e um escalar ( ( R tais que: T(v) = ( v (I) Neste caso T(v) será um vetor de mesma "direção" que v, ou melhor, T(v) e v estão sobre a mesma reta suporte. Como v = 0 satisfaz a equação ( I ) para todo ( , estaremos interessados em determinar v ( 0 que satisfaça a condição acima. DEFINIÇÃO Seja T: V ( V um operador linear e V um espaço vetorial. Um vetor v ( V, e v ( 0 é um autovetor (vetor próprio) do operador T se existe um ( ( R, denominado autovalor (valor próprio) tal que: Exemplos 1) Seja T: R2 ( R2 / T(x,y) = (4x + 5y, 2x + y), verifique se v1 = (5,2) e v2 = (1,1) são autovetores de T. 2) Seja T: R3 ( R3 / T(x,y,z) = (-x,-y, -z), qual é o autovalor associado ao autovetor? De agora em diante vamos considerar apenas espaços vetoriais V = Rn e a transformação definida por T: Rn ( Rn / T(v) = Av, onde A é uma matriz quadrada de ordem n. Por definição, se v ( 0 é um autovetor de T se: T(v) = Av = (v ou Av - (v = 0 ou (Av - (Iv) = 0 (A - (I)v = 0 (sistema linear homogêneo) Como queremos as soluções não nulas do sistema homogêneo coloca-se a condição: det(A - (I) = 0, pois v ( 0. A equação det(A - (I) é denominada equação característica da matriz A e as raízes ( são os autovalores da matriz A. O determinante det(A - (I) é um polinômio de variável (, denominado de polinômio característico. Os autovetores de A Determinando as raízes de ( do polinômio característico então os autovetores podem ser determinados pela equação Av = (v. Exemplos 1) Seja uma matriz de transformação linear, determine os autovalores e os autovetores de A. 2) Determine os autovalores e os autovetores do operador linear T: R3 ( R3 / T(x,y,z) = (3x – y + z,-x + 5y - z, x – y + 3z) 3) Seja uma matriz de transformação linear, determine os autovalores e os autovetores de A. 4) Verificar se os vetores dados são vetores próprios das correspondentes matrizes. a) v = (-2,1) , b) v = (1,1,2) , c) v = (-2,1,3) , DIAGONALIZAÇÃO DE OPERADORES LINEARES Nosso objetivo é encontrar uma base de V na qual a representação matricial de T seja a mais simples possível, isto é, uma matriz diagonal. Um operador linear é diagonalizável se pudermos formar uma base em V com os autovetores de T. Exemplos 1) Verificar se T é diagonalizável, e se for determinar a matriz diagonal que representa T. a) T:R2 (R2 / T(x,y) = (x + y, 2y) b) T:R2 (R2 / T(x,y) = (-3x + 4y, -x + 2y) c) T:R3 (R3 / T(x,y,z) = (2x + y, y – z, 2y + 4z) APLICAÇÃO DE AUTOVALORES E AUTOVETORES Uma membrana elástica, limitada pela circunferência x2 + y2 = 1 é deformada de forma que o ponto vetor P(x,y) é levado ao ponto Q(x,y), de acordo com a TL , calcule os autovalores e os autovetores da TL e esboce a forma final da membrana LISTA DE EXERCÍCIOS DE AUTOVALORES E AUTOVETORES 1) Seja o operador linear T: R2 ( R2 definido por T(x,y) = (2x + 9y, x + 2y). Determine [T] matriz canônica de T, e a seguir use a relação [T]B = P-1[T]P para transformá-la na matriz de T na base B = {(3,1), (- 3,1)}. 2) Considere o R2 com produto interno usual. Verifique que a rotação do plano de um ângulo ( dada por T(x,y) = (x.cos ( - y.sen (, x.sen ( + y.cos () é ortogonal. Uma matriz A é ortogonal se A é inversível e sua inversa é igual à sua transposta, isto é: A-1 = At 3) Encontre o polinômio característico de cada matriz: 4) Para as matrizes a seguir encontre os autovalores e os autovetores associados: 5) Verifique se ( = - 2 é autovalor da matriz 6) Verifique se é verdadeiro que é um autovetor para ? 7) É verdadeiro que é autovetor de ? Caso seja, determine o autovalor. 8) Achar os valores e vetores próprios da matriz e dizer se ela é diagonalizável. 9) Diagonalize as seguintes matrizes, se possível: RESPOSTAS 1) 2) 3) a) - (3 + 4(2 + 13( - 28 = 0 b) - (3 + 10(2 - 2( - 85 = 0 c) (2 - 7( + 16 = 0 4) a) (1 = 2 e (2 = 3 v1 = x(1,-1) x ( 0 e v2 = x(1,-2) x ( 0 b) (1 = (2 = (3 = 0 v1 = (1,0,0) c) (1 = 2 v1 = (1,1,-4) ; (2 = - 1 v2 =(0,-1,1) ; (3 = 3 v3 = (0,0,1) d) (1 = 1 v1 = (1,0,0,0) ; (2 = - 1 v2 =(-1,1,0,0) (3 = 3 v3 = (4 = 2 v4 = 5) ( = - 2 , sim 6) não 7) ( = - 2 , sim 8) (1 = 2 , (2 = 2 e (3 = - 4 para (1 = (2 = 2 v1 = (1, -1, 1) para (3 = - 4 v2 = (1, -1,0) não é diagonalizável. 9) a) b) não é diagonalizável � EMBED Equation.3 ��� �PAGE � �PAGE �7� _1285683702.unknown _1372780468.unknown _1403101669.unknown _1403102794.unknown _1403103162.unknown _1403102706.unknown _1403101505.unknown _1285684041.unknown _1285684094.unknown _1285683924.unknown _1242045021.unknown _1242045174.unknown _1242045293.unknown _1285681171.unknown _1285683395.unknown _1242045347.unknown _1242045236.unknown _1242045130.unknown _1242045085.unknown _1242044927.unknown _1242044962.unknown _1242045003.unknown _1242044648.unknown _1242044731.unknown _1242044882.unknown _1242044693.unknown _1242044606.unknown _1161108637.unknown
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