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Exame físico cardiovascular

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Exame físico cardiovascular 
 
São sete pulsos periféricos que devemos checar: 
 Pulsos carotídeos; 
 Pulsos braquiais; 
 Pulsos radiais; 
 Pulsos femorais; 
 Pulsos poplíteos; 
 Pulsos tibiais posteriores (maleolares) e; 
 Pulsos pediosos. 
 
O pulso é considerado aumentado quando for classificado com 3+ (três cruzes), 
considerado normal quando for classificado com 2+ (duas cruzes) e cheio e considerado 
mais fraco que o normal quando for classificado com 1+ (uma cruz). O pulso também 
pode ser ausente. 
É preciso também avaliar a amplitude, o contorno a variação e o tempo dos pulsos. Duas 
manifestações patológicas se apresentam de forma mais clara: estenose aórtica, sendo 
o pulso fraco e tardio (parvus et tardus), e insuficiência aórtica, sendo o pulso forte e 
rápido (magnus et celer). 
 
Inspeção vascular 
Durante a inspeção vascular é preciso checar a turgência jugular, que pode representar 
insuficiência cardíaca. Também devemos observar a presença de circulação colateral 
abdominal, que pode ser dos tipos, cava inferior, cava superior e mista. Não podemos 
nos esquecer de checar varizes e edema. 
 
Focos de ausculta 
O ictus cordis se encontra no ápice do coração, sendo o ponto de impulso máximo 
durante o batimento. 
O foco aórtico se está localizado no segundo espaço intercostal direito, enquanto, no 
segundo espaço intercostal esquerdo, encontra-se o foco pulmonar. No quarto (ou 
quinto_ espaço intercostal esquerdo, no rebordo esternal, encontramos o foco 
tricúspide e, nesses mesmo espaços, mas na linha hemiclavicular, temos o foco mitral. 
 
Bulhas cardíacas e sopros 
B1 é o fechamento das valvas ventriculares, tricúspide e mitral, enquanto B2 é o 
fechamento das valvas semilunares, aórtica e pulmonar. A sístole ocorre no intervalo 
entre B1 e B2; já no intervalo entre B2 e B1 ocorre a diástole. Pode-se ainda escutar B3 
e B4, sempre na fase de diástole, ou seja, após B2. B3 é a desaceleração do sangue no 
ventrículo e B4 marca a contração atrial. Vale lembrar que ambas as condições são 
normais, portanto, não patológicas. Durante a inspiração também podemos perceber o 
desdobramento de B2. 
Sopros têm duração maior que bulhas, o que auxilia na diferenciação do som. Os sopros 
podem ser proto, meso, tele ou holo sistólico/diastólico. Alguns exemplos: após B1, 
podemos escutar o ruído de ejeção aórtico e, após B2, a estenose aórtica. 
Os sopros podem ser classificados em 6 graus: 
 Grau 1: fraco. Ouvido somente quando muito bem investigado. Não pode ser 
ouvido em todo os focos. 
 Grau 2: silencioso, porém audível logo após encostar o estetoscópio. 
 Grau 3: moderado. 
 Grau 4: alto com frêmito palpável. 
 Grau 5: muito alto com frêmito. 
 Grau 6: muito alto, com frêmito. Pode ser ouvido mesmo com o estetoscópio 
totalmente fora do peito. 
 
B1 é mais alta no ápice e B2 é mais alta na base do coração, mas usa-se o pulso carotídeo 
como referência para B1 e B2. 
O diafragma é útil para sons mais agudos, como o de B1, B2, sopros de regurgitação 
aórtico e mitral. A campânula, por outro lado, capta melhor sons graves, como B3, B4 e 
estenose mitral.

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