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Trabalho Sociologia Juridica RESENHA – ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO CAPITALISTA

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DEPARTAMENTO DE DIREITO – 2º PERÍODO NOTURNO.
SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA.
TRABALHO.
RESENHA – ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO CAPITALISTA.
A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, Max Weber fala sobre a importância da reforma protestante para a mudança e formação do capitalismo moderno, de modo que relaciona as doutrinas religiosas de crença protestante, para demonstrar o surgimento de um modo operante de relações sociais, que favorece a produção de excedentes, gerando o acúmulo de capital.
Há de se falar, então, que o mundo antigamente dominado pela religião católica, era também criado a partir da cultura. Isso quer dizer que o modo de vida pregado no catolicismo, era propagado para além dos limites da Igreja, passando a vida das pessoas. Durante, o catolicismo condenava a usura, e pregava a salvação das almas através da confissão, e da presença aos cultos. Então, o católico enxergava o trabalho como modo de sustentar-se, mas não via prescrição em também se divertir, buscando modos de lazer nos quais empenhava seu dinheiro, e produzindo apenas para seu aproveitamento. Menos perigoso ao pecado que o protestante, e pela proibição da cobiça, o católico pensava que pedir perdão a Deus seria suficiente para ser levado ao céu. Então, seguindo esta cultura religiosa, e guardando dinheiro não encontrou o caminho bom, e continuou dormindo.
Então, com o advento do protestantismo, a doutrina, a cultura católica mudou, e a salvação passou a ser para alguns, não podendo ser comprada, mas sim com as atitudes que temos na terra e como tratamos o Poderoso Javé, onde o trabalho era importante para ser vencedor. Para o protestante, o trabalho edifica o homem, o edificado diante de Deus, pois é parte de uma rotina rejeitar o pecado. Durante o período em que trabalha, a pessoa não encontra tempo de quebrar as regras divinas: não pratica excessos, não praticar sexo antes do casamento, não ser preguiçoso: não há como fugir dos propósitos de Deus. E, complementando toda a doutrina protestante, ainda é importante pontuar que nesta religião não há espaço para sociabilidade mundana, pois todo o prazer que se opõe a submissão a Deus, fora considerado errado e abominável. Assim, restava a quem acreditava neste argumento, o trabalho e a acumulação, já que as horas estendidas na produção excediam as necessidades destes religiosos, gerando o lucro.
Então, quando se fala em uma entendimento tradicional de trabalho, trata-se da concepção católica, que não acumulava e pensava o trabalho como meio de garantir o sustento. Já a o entendimento que vê o trabalho como total, é a protestante, que enxerga no emprego de esforços produtivos a finalidade da própria existência humana, interligada com os propósitos provenientes de Deus.
Essa mudança no comportamento das pessoas, além do conflito de culturas exposto no decorrer do texto, provoca mudança no meio econômico. Isso ocorre porque: O católico trabalha para viver, o protestante vive para trabalhar. O protestante gera excedente, e o acumula, investindo na poupança, gerando lucro. A finalidade protestante é salvar, e se o trabalho é salvador, empregar outros auxilia na salvação de todos. Então, o protestante é dono dos meios de produção, detém os funcionários e acumula cada dia mais, gerando mais capital. E assim, a reprodução do capitalismo moderno é criada.
Então é concluído, que a cultura segundo Max Weber é um modo de ser que as práticas ao ser modificada, gera novos costumes, um comportamento inusitado, que embora não tivesse como objetivo estabelecer uma nova ordem econômica, e moral, passa a sustentar a essência do sistema.
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