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Coaching educacional ebook

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1 
 
 
2 
1. Coaching educacional 
 
O Coaching é uma palavra antiga que está relacionado com o 
condutor de carruagens, os chamados cocheiros, os que conduzem 
coches. Os cocheiros eram os profissionais que conduziam os 
passageiros até ao destino desejado. Mais tarde, em 1850, o termo 
passou a ser atribuído aos professores e mestres universitários, as 
pessoas que por auxiliar os estudantes na preparação de testes e 
exames. O significado manteve-se, isto é a pessoa que conduz a um 
determinado local desejado ou objectivo. Passando a palavra pelo 
desporto, em 1950, o termo “coach” foi utilizado pela primeira vez 
para fazer referência à habilidade de gerir pessoas, surgindo nesta 
altura as primeiras técnicas de desenvolvimento pessoal, valorizando 
as competências pessoais como um processo de evolução contínua. 
 
E tal como a história refere o coaching é uma metodologia para 
alcançar objectivos específico, desenvolver habilidades, aprimorar 
competências e atingir resultados extraordinários. Este processo 
aumenta a auto-motivação, produtividade, comunicação e a relação 
inter-pessoal. 
 
O Coaching educacional surgiu de uma necessidade de transformar o 
sistema de ensino e de desenvolver competências sócio-emocionais 
aos alunos. Estas competências são importantes para desenvolver 
uma atitude mental positiva, sem elas não temos a transformação da 
atitude em atitude positiva. 
 
Atitude todos temos, o que queremos é que ela seja positiva, de 
maneira a que se consiga superar os desafios. Com o avançar da 
minha experiência e a acompanhar a diretrizes do ministério de 
educação e da direcção geral de saúde, tenho vindo a desenvolver 
várias ferramentas para que cada uma das pessoas do sistema 
desenvolva uma Atitude Mental Positiva. 
 
3 
 
Estudos têm revelado que a aprendizagem é mais eficaz quando 
ensinamos aos outros, mas como eu considero que deves passar pelo 
fazer, proponho um conjunto de exercícios e de tarefas que deves 
desenvolver e reflectir para que a tua expansão aconteça. Descobrires 
a tua fórmula é essencial, e ires aferindo a tua fórmula é, claramente, 
uma forma de vida. Por isso quero dar-te experiências para uma 
melhor aprendizagem e para que a possas aprender também ao 
ensinares, porque isto da aprendizagem é algo sem fim. Por isso, fixa 
bem esta pirâmide pois, o que se pretende é que percorras a pirâmide 
até conseguires ensinar aos outros o processo de uma Atitude Mental 
Positiva. 
 
Figura 1- Pirâmide de William Glasser ou “Cone da Aprendizagem” 
Existem vários modelos de Coaching, sendo que o mais conhecido é o 
GROW (G- Goal/objectivos; R- Reality/realidade, O-Options/Soluções, 
W- Will/Acção). No entanto, qualquer modelo é válido para o 
coaching, uma vez que acção e superação só depende da criatividade 
e vontade em conseguir identificar o ponto onde nos encontramos e 
encontrar soluções para chegar ao ponto onde queremos. Na gestão 
utiliza-se o PDCA (Plan, Do, Control, Action). 
 
 
Lemos
Vemos -10%
Ouvimos – 20%
Vemos e ouvimos – 30%
Debatemos – 50%
Fazemos – 75%
Ensinamos aos outros – 90%
 
4 
 
Figura 2- Processo de coaching 
A importância do coaching é medir cada passo e fazer com que cada 
pessoa, ao seu ritmo e com as suas soluções, entre em acção, para 
conseguir atingir o que realmente quer para a sua vida. 
 
Ao longo dos anos muito se tem falado que o sistema de educação 
deve e necessita de evoluir. É da minha crença que o sistema deve ter 
como partes interessadas escola, professores, alunos e pais. Cabe a 
cada um fazer o seu papel, sem que haja a desculpa que não se pode 
fazer nada num sistema inflexível. Cada um da nossa forma o torna 
inflexível, já que somos o sistema. O que é que isto quer mesmo dizer? 
Que cabe a cada um dos intervenientes fazer essa diferença, 
independentemente do que se passa nas circunstâncias do ensino. 
 
No caso do coaching educacional o objectivo é tornar o sistema de 
educação um sistema de excelência, procurando sempre 
oportunidades de melhoria efectiva e de uma aprendizagem efectiva. 
 
O primeiro foco do coaching educacional para professores é o 
desenvolvimento de uma atitude mental positiva, é isto que devemos 
querer construir em primeiro lugar seja para os professores, para os 
pais, para os alunos e para o cidadão, ou como costumo dizer o 
comum dos mortais. 
 
 
5 
 
“Como professores temos que acreditar na mudança, temos que 
saber que é possível, do contrário não estaríamos ensinando, pois a 
educação é um constante processo de modificação.” 
Leo Buscaglia 
 
O coaching educacional tem como objectivo, também, aumentar a 
consciência sobre o papel de cada um de nós, assim como 
caminharmos cada um na sua individualidade para a excelência. E a 
excelência consegue-se através de treino constante e repetitivo. 
Costumo dizer que se queremos correr a maratona temos de ir aos 
treinos, sem treinos não conseguimos atingir o objectivo de uma 
maratona de 42 km e não ter as condições ideais não deve ser motivo 
para não treinar. E é isto que pretendemos no coaching educacional, 
treinar determinadas áreas até à sua excelência. Se me perguntarem 
em quanto tempo chegam à excelência? Bem, a excelência tem 
sempre a possibilidade de ir mais longe, não é um processo com fim. 
Sempre que atingimos um determinado patamar sabemos que 
podemos sempre nos superar, e isto é que te torna excelente, a tua 
capacidade de resiliência e o teu aprofundamento na função que 
exerces no sistema educativo. 
 
 Importância do coaching nas escolas 
 
Tal como foi dito, o coaching é uma ferramenta de superação e de 
atingir objectivos. Por vezes, falta-nos aquelas questões que vão 
 
6 
alavancar toda a nossa vida. Não há fórmulas correctas, mas tudo o 
que se trabalha é influenciado. 
Tantas são as variáveis que precisamos de trabalhar, mas uma coisa é 
certa, cada escola, cada professor, cada aluno e pai tem o que é 
necessário para se superar, o que podem não ter é a ferramenta que 
transforma o seu potencial em algo real e com resultados. 
Internacionalmente, o coaching educacional está a transformar as 
escolas, escolas completamente disfuncionais evoluíram para escolas 
funcionais e referência para outras. Para cada escola, o trabalho é 
longo, e não se consegue tudo de uma vez, mas quando uma escola 
quer a excelência sabe que o treino leva anos, e que em cada ano os 
desafios são frequentes e alguns novos. Fala-se muito da Finlândia, 
mas esquecemos que o sistema deles teve de fazer uma mudança 
mental e levaram anos a chegar onde chegaram. Não foi uma 
mudança de mentalidade só nos professores, só nas escolas, só na 
política, mas foi uma mudança em todos os cidadãos. Fizeram crescer 
uma visão optimista, fizeram crescer a confiança. Nada é feito de um 
dia para o outro, nada deve ser rápido e com passos maiores que a 
perna. 
Ter coaches a trabalhar e ter professores coaches são de facto uma 
mais valia, pois não só trabalhas aquilo que chamamos de Soft Skills, 
como estás focado no individuo e no colectivo. No caso do coaching 
nas escolas traz os seguintes benefícios: 
- Envolvimento dos professores, corpo não docente e alunos; 
- Aumenta o autoconhecimento; 
 
7 
- Desenvolve a comunicação consciente; 
- Treina a relação empática e reciprocidade; 
- Avalia em qual o nível de desenvolvimento profissional com vista à 
melhoria continua; 
- Fornece ferramentas de gestão emocional e resolução de 
problemas; 
- Desenvolve todos os conceitos aprendidos com aplicação na prática 
real de lecionar e relacionar com todo o colectivo; 
- Desenvolve a liderança na escola e nos alunos. 
 
2. Atitude Mental Positiva 
 
A atitude mental positiva surgiu com o livro de Napoleon Hill, Think and 
Grow Rich, com o nome de pensamento positivo. Mais tardeW. 
Clemente Stone e Napoleon Hill Editaram o livro em conjunto, Success 
Through a Positive Mental Attitude, com o objectivo de partilhar uma 
nova filosofia de vida, com base num pensamento positivo e numa 
atitude mental positiva. Atitude mental positiva é definida por estes 
autores como um procedimento que leva à concretização de uma 
intenção mental integralmente positiva. 
Isto é, a atitude mental positiva é a capacidade de numa determinada 
situação se ver acções optimistas de maneira a que se consiga, através 
dessas acções, chegar aos resultados que se pretende, ou à superação 
da situação. 
 
8 
Ao longo dos meus anos de treino, tudo tem servido para aumentar a 
minha atitude mental positiva. Começou por um relacionamento há 
cerca de 7 anos, que guardo com muito carinho, até aos dias de hoje. 
Um treino que nunca acaba, mas que se torna mais fácil com o tempo. 
Hoje o meu treino é curiosamente mais intenso que no início e, no 
entanto, foi no início que tive de aplicar mais energia, para quebrar com 
crenças que não me serviam, para criar novas crenças mais optimistas 
e realistas. Perguntam-me, muitas vezes, porque sou tão focada nestes 
processos. Não é difícil de entender o que digo, mas só sentindo é que 
se percebe. Quando tu percebes como funciona a tua mente, então 
percebes como a podes controlar, e quando a controlas podes focar-te 
nas coisas que são possíveis de atingir, podes focar-te em praticar o teu 
pensamento positivo para que tenhas uma atitude positiva, pensar é 
bom agir é melhor. Importante nestes processos de reconstrução é 
importante praticar, agir, alinhar o que pensamos com o que realmente 
fazemos. 
O que é que eu consegui com uma atitude mental positiva? E como é 
que isto se revela na minha vida? Tal como qualquer outra pessoa, eu 
sou uma pessoa que vivo diariamente com desafios para superar. A 
cada desafio uma escolha de atitude, podia escolher lamentar-me 
sobre o que me aconteceu, ou posso aceitar a minha responsabilidade 
de mudar a minha reacção e olhar para a oportunidade que tenho. E 
tantas são as vezes que temos o nariz encostado ao problema que mal 
conseguimos ver a oportunidade. Mas em todas as situações existem 
oportunidades, todas as circunstâncias negativas uma oportunidade, 
basta que mudes de percepção, basta que treines a tua mente para ver 
uma oportunidade numa situação negativa. E acredita ela existe. 
 
9 
Treinar ter uma atitude mental implica passares por um processo longo 
de treino de algumas características, e treino na identificação de quem 
és. Só conhecendo profundamente quem és podes aceitar quem és e 
transformar. Para lá chegares cria os seguintes hábitos (podes 
consultar o meu blog): 
1. Desenvolve a atenção sobre os 
teus pensamentos. 
2. Quebra os teus limites e age. 
3. Pratica uma conversa contigo 
próprio positiva. 
4. Controla as tuas reacções 
emocionais. 
5. Desenvolve e pratica a gratidão 
6. Rodeia-te de pessoas positivas 
7. Diverte-te e aprecia a vida 
8. Mantém uma vida simples e minimalista. 
 
Desenvolver uma atitude mental positiva é um treino de uma vida, mas 
importa relembrar que só tens hoje para o começar. Diverte-te no 
caminho que fazes, porque ele é divertido. E porque é que ele é 
importante na profissão de professor? É ele que te vai permitir seres a 
mudança que queres ver no sistema de educação. 
 
10 
Quando pensei no programa para professores, fui guiada por perguntas 
que me levariam ao conteúdo deste curso. E a pergunta mais 
importante que me fiz e que vos deixo aqui é “o que partilharia a 
melhor coach educacional do mundo?”, ou “por onde começaria a 
melhor coach educacional do mundo?”. Pois estas perguntas, embora 
me levem para como dar uma aula envolvendo mais e mais os alunos, 
levou-me para algo muito especifico e que, talvez, por isso os nossos 
professores estejam tão exaustos – a Atitude Mental Positiva. 
Transformar os professores para uma atitude mental positiva é o 
melhor que posso deixar como legado, pois isso contribui não só para 
uma melhoria do nosso ensino, mas uma melhoria da vida de qualquer 
educador. E só depois deste equilíbrio mental é que poderíamos passar 
para a segunda fase da aprendizagem, como avaliar as aulas e como 
melhorar as aulas e facilitar a aprendizagem dos nossos alunos. 
E assim, nesta primeira fase, decidi treinar os aspectos do ser, do ser 
professor, para conseguir empoderar os professores para uma nova 
fase das suas vidas. E nada como potenciarmos a nossa atitude mental 
positiva, para conseguirmos ir mais além. Gostaria que tivessem 
ferramentas que façam face ao perfil do aluno, trabalhando 
precisamente o perfil do professor. Não podemos esperar que um 
aluno tenha uma atitude mental positiva sem ter uma envolvente que 
o proporcione. É bom dizer que o professor deve trabalhar a 
autoestima do alunos quando, muitas vezes, a sua autoestima está em 
níveis muito baixos. É tão mais importante que os nossos jovens 
adquiram o perfil do aluno definido pelo ministério, como é importante 
que os professores tenham este perfil também, e por isso quero deixar 
ferramentas para trabalhar esse perfil do professor. 
Para treinar a atitude mental positiva temos de trabalhar temas como: 
 
11 
• Auto-conhecimento 
• Emoções 
• Padrões limitadores 
• Preocupação e medos 
• Valores 
• Empatia 
• Liderança 
• Comunicação consciente 
 
Este ebook é apenas uma breve abordagem deste assunto, para 
aprofundares recomendo o Treino Coaching educacional sem limites, 
onde não só terás estes temas mais aprofundados como terás um 
manual com mais de 60 exercícios para desenvolveres uma atitude 
mental positiva especificamente para professores. 
 
 Autoconhecimento 
O autoconhecimento é o ponto de partida de qualquer 
alteração/transformação para seres um professor de excelência. Neste 
ponto, o ponto é sempre o professor e onde se encontra, nunca as 
circunstâncias do professor. Encaramos as circunstâncias como aquilo 
que elas são, circunstâncias. Entre as várias ferramentas que tenho, 
gostaria de partilhar a primeira como exercício para medires o teu 
ponto de partilha e para começares pelo menos a resistir menos e a 
reflectir mais. 
 
12 
A pizza do professor ou roda do professor para uma atitude mental 
positiva apenas tem a ver com uma reflexão do ponto onde se está. 
Não há certos nem errados na resposta às questões, apenas queremos 
iniciar o processo com um momento de autoconhecimento e 
autoanálise. Se um dia quiseres ser coach de professores, também te 
dá jeito para aquilo que chamamos de identificar a realidade. E aqui é 
que queremos que tenhas o teu caderno aberto, pois o teu processo de 
descoberta vai começar agora. 
Exercício - A pizza do professor apenas é uma ferramenta de medição de 
0 a 10 sobre como te sentes em cada uma das fatias. Em cada fatia há 
um conjunto de perguntas que deves reflectir para que possas dizer 
como te sentes em cada fatia, de 0 a 10. 
 
13 
 
 
Neste exercício não existe propriamente uma regra de avaliação, a 
única regra é que 0 é que te sentes muito mal, e 10 é que estás 
fantástico e te sentes super bem com isso. As perguntas são apenas 
guias para que tu percebas o que podes sentir a cada fatia. Não precisas 
de responder a todas, mas precisas, mesmo, de tas colocar e seria 
importante responderes num caderninho o que sentes em relação a 
cada pergunta. Este é o trabalho de auto-conhecimento, não te negues 
a ele. 
 
 
14 
Paixão – De 0 a 10 define como te sentes em relação à tua profissão. 
Perguntas de referência: És um apaixonado? Estás a dar as matérias 
que mais te apaixonam? Quando vais dar aulas vais com entusiasmos? 
O que te falta para seres um apaixonado? Como seria a pessoa mais 
apaixonada por dar aulas? Estás lá perto? 
 
Valores– De 0 a 10 define como te sentes em relação aos valores. Achas 
que estás alinhado com os teus valores pessoais e profissionais? 
Consegues identificar os teus valores profissionais e pessoais? Quais 
são os teus valores? Até que ponto é que estás a transmitir os teus 
valores na sala de aula? Que valores precisas de trabalhar? 
 
Empatia- De 0 a 10 quanto te sentes em relação a conseguires ser 
empático? Costumas ser empático para com os teus colegas e alunos? 
O quanto precisavas de ser se estivesses no teu momento mais elevado 
de empatia? Lembras-te de casos em que foste empático? 
Emoções- de 0 a 10 como vão as tuas emoções sempre que estás a 
trabalhar? Achas que és uma pessoa mais agressiva, passiva ou 
assertiva? Tens andado mais desanimo, mais frustrado, mais queixoso? 
Que gatilhos tens das tuas emoções? O que te irrita mais na tua 
profissão e que depende de ti? 
 
Liderança – de 0 a 10 quanto te sentes líder? Os alunos e professores 
vêm-te como uma referência? Os alunos seguem-te porque és 
 
15 
professor líder ou porque és professor? O que faria um líder 
educacional nas aulas e com o seu grupo de pares? 
 
Envolvimento do aluno – de 0 a 10 o quanto achas que envolves os 
alunos? Os teus alunos participam, estão focados, e interessados nas 
tuas aulas? Das várias turmas que tens qual o grau de envolvimento de 
cada? Em média o que dá? 
 
Comunicação assertiva- de 0 a 10 o quanto te sentes assertivo na tua 
comunicação? O quanto ainda te falta adquirir para que consigas atingir 
a excelência na comunicação? Quem é a tua referência em termos de 
comunicação? Qual foi o professor que tiveste na tua vida em que 
achaste que comunicava muito bem? O que difere de ti e desse 
professor? 
 
Conhecimento – de 0 a 10, quanto te tens actualizado sobre as 
disciplinas que leccionas? Como te sentes em relação a isso? Estás 
muito desactualizado? Consegues fazer referência a noticias que 
possam ser relevantes para a matéria que estás a dar? 
 
Multidisciplinaridade- de 0 a 10 como te sentes em relação a 
trabalhares as tuas matérias com outros professores? Costumas pedir 
ajuda de professores de disciplinas que sejam pertinentes para o 
entendimento e envolvimento do aluno? 
 
16 
 
Peer group – de 0 a 10 como te sentes no grupo de professores da tua 
disciplina? Que tipo de relação têm e como se apoiam e ajudam? È te 
importante ter este apoio? Como seria o grupo de professores ideal 
para ti? 
 
 Emoções 
No universo e no ser humano sempre existiram forças opostas, 
permitir-resistir, bem-mal, positivo-negativo, caos-ordem. A nossa 
evolução faz-se pelo encontrar de um equilíbrio entre os opostos ou 
extremos, sendo que o equilíbrio pode passar por diminuir os extremos 
e andar a navegar entre estes. Com as emoções é a mesma coisa, 
existem positivas e negativas, por oposição. 
A procura da felicidade tem vindo a tomar grandes proporções, sempre 
foi importante, sempre se estudou emoções e a importância sobre a 
sua regulação. Hoje, são muitos os modelos para regulares as tuas 
emoções. Somos basicamente emoções, pois vivemos de acordo com 
as nossas emoções. 
Desde os tempos mais antigos, sejam pelo estudo do oculto seja 
recentemente pelo estudo do que se chama Inteligência emocional, a 
regulação das nossas emoções sempre foi alvo de interesse e estudo. 
Vasta é a literatura sobre emoções e sentimentos, muitos são os 
mecanismos que cada um explica as emoções e como as regulares. 
Várias são as ferramentas, Reiki, coaching, PNL, inteligência emocional, 
psicologia positiva tudo serve para que possas conseguir regular as tuas 
 
17 
emoções. Neste livro, que não tem como objectivo conteúdo científico, 
apenas quer mostrar algumas formas de regulares as tuas emoções 
com base em pressupostos que em assumindo não há como não 
trabalhar as emoções. No entanto, queremos que questionem este 
método, mas que também pratiquem até começarem a sentir os 
resultados. Sem treino não se chega a lado nenhum e o treino de 
emoções é para uma vida, já que somos seres motivos. Lembrem-se 
que tudo é um treino para as nossas emoções, se as conseguirmos 
regular caminhamos para a paz de espírito e é isso que todos 
queremos, um pouco mais de paz interior. E se sentires que é difícil, 
que não gostas, que… lembra-te que estás no caminho certo, pois a tua 
mente vai arranjar mil desculpas para não te superares. Porquê? 
Porque a mente quer proteger-te do que é desconhecido. 
Um sistema de navegação tem como referência uma longitude e uma 
latitude. Estas duas referências conseguem dizer-nos onde estamos em 
relação a onde queremos estar. No caso das emoções, temos emoções 
positivas e negativas a definir onde estamos. Mas onde estamos em 
relação a quê, porque no sistema de navegação com latitude e 
longitude queremos saber onde estamos no planeta terra e, claro, 
tratando-se de um caminho, para onde queremos ir. No caso das 
emoções queremos saber onde estamos em termos de consciência, do 
que somos e do que queremos ser. Estes 3 factores é que nos permite 
ir corrigindo seja o nosso mindset para uma atitude mental positiva, 
seja o nosso comportamento para uma atitude mental positiva. Saber 
o que somos e para onde queremos ir é o caminho e as emoções são o 
sistema ideal para percebermos como caminhar e por onde caminhar. 
Podia ter imensas definições referenciadas de autores sobre emoções 
e sentimentos, sobre como funcionam no nosso corpo, mas não o irei 
 
18 
fazer. Não sou uma investigadora do assunto, sou apenas uma pessoa 
que se preocupa em como fechar feridas abertas (como me disse uma 
vez uma psicóloga), sou apenas uma pessoa que por via da prática 
encontrou um sistema que funciona e que utiliza as emoções para nos 
superar. Óbvio que leio imenso, mas não sou uma investigadora. 
Há uma diferença entre emoções e sentimentos, emoções nunca as 
vamos deixar de ter, surgem, de certa forma, de uma reação ao 
exterior, como o assustado, a culpa, a alegria e outras. E por ser uma 
reacção ao exterior, com a qual ocorre um conjunto de respostas 
químicas e neurais no nosso corpo, é que eu sou altamente focada no 
meu corpo, para as poder identificar. O sentimento já é mais 
consciente, é uma evolução das emoções de acordo com um 
pensamento mais ou menos consciente. Diria que vamos tratar dos 
nossos sentimentos, pois são estes que contém o juízo sobre o que 
somos, mas o ponto de partida são mesmo as emoções, são estas que 
nos chegam primeiro. Para perceberes melhor este mecanismo podes 
ler uma quantidade de obras científicas sobre o cérebro e as emoções, 
António Damásio distingue vários tipos de emoções. Não me vou 
alongar sobre esta parte, se tens curiosidade aprofunda os mecanismos 
do cérebro e as emoções. 
Muito há para dizer sobre emoções ou muito pouco há a dizer sobre 
elas, elas existem e estão para ficar, pois fazem parte dos animais, todos 
os animais têm emoções, os meus cães ficam alegres, têm medo e 
ficam tristes, tudo emoções. A vantagem deles sobre nós é que não 
evoluem para sentimentos, não geram pensamentos, nem ficam 
apegados ao sofrimento, têm memória do sofrimento, daí o medo, mas 
não ficam eternamente a culparem-se ou a não viverem. 
 
19 
Para mim as emoções são uma parte de mim que servem para perceber 
quem eu sou. E quem eu sou, tem incluído pensamentos, emoções, 
desejos, paixões, entre outras tantas. Mas esta parte das emoções é 
tudo o que me fascina e acredito que se resolver, estarei cada vez mais 
perto de sentir amor e de ser feliz. 
Curiosa sobre estes processos já li algumas coisas sobre emoções, não 
posso dizer muito, porque o muito nunca é o suficiente para mim, e 
continuo a achar todo o processo de emoções fascinante, não no 
sentido cientifico de qual a sua origem, mas no sentido prático, onde 
poderei quebrar o ciclo,onde encontrar os meus gatilhos, ou onde agir 
para que algo que me incomoda deixe de o fazer. Claro, que gosto de 
ler um bom artigo científico que dá consistência em termos biológicos 
ao que aplico, mas perceber como fazer na prática para mudar 
pensamentos, comportamentos é de facto a minha maior paixão. 
Trabalhar as emoções nunca será uma questão fácil, porque sabemos 
que elas não vão deixar de existir, felizmente. E treinar para estares 
mais consciente, também leva tempo. Por isso, para bom humano, não 
será fácil apenas porque requer esforço inicial e leva tempo. O processo 
é muito simples, como diz o meu filho que já iniciou o seu processo na 
fase mais conturbada da vida dele, a adolescência, simples mas 
complexo na mudança do pensamento. E, hoje, tento ensinar o meu 
filho mais novo, como ter consciência das emoções dele, para que 
quando chegue à altura mais conturbada da vida dele, ele consiga 
identificar as suas emoções e perceber como pode alinhar. 
Por vezes é mais fácil identificar emoções nos outros, ou olharmos para 
os outos e presumirmos o que sente. Mas se queres iniciar o teu 
processo deixo-te um exercício. Analisa este caso. 
 
20 
Caso 1. 
Um dia uma professora contou-me o seu primeiro dia de aulas numa 
escola que se dizia notoriamente má. Ela tinha sido avisada tanto por 
pessoas que conheciam a escola, como por professores que lá 
trabalhavam que os alunos tinham um péssimo comportamento, 
principalmente a turma que lhe tinha calhado. Ela entrou nervosa na 
sala de aula e ao fim de 20 minutos começou a considerar que afinal 
não era assim tão mau. Passaram 20 minutos e os alunos estavam a 
interagir bem, a comportarem-se muito bem, ao ponto dela relaxar. E 
foi quando, de repente, todos os alunos se calaram ao mesmo tempo 
(pareciam um acto combinado e quase militar), e um aluno levantou-
se e colocou-se ao lado da cadeira e começou a cantar “It’s oh so quiet” 
da Bjork. A professora ficou pasmada a olhar enquanto ele cantava até 
chegar à parte “and so peaceful until…”. A seguir, quando deu conta a 
turma toda levantou-se e virou a sala num caos ao ponto dela ter de 
sair da sala de aulas. 
Exercício - Pensa um pouco em como seria o melhor professor do mundo 
a resolver esta situação que te deixo. Lembra-te de escreveres todos os 
passos que dá o melhor professor do mundo. 
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 Padrões limitadores 
 
Crenças é tudo o que pensamos, conscientemente ou 
inconscientemente. O nosso sistema de crenças é criado ao longo da 
nossa vivência. Experiências nossas, experiências dos outros definem a 
nossa forma de percepcionar a vida, e por elas somos conduzidos nas 
nossas acções. Somos programados por tudo e por todos 
constantemente, e grande parte das vezes sem termos consciência 
disso. Existem algumas crenças que nos limitam, outras controlam-nos 
e por aí fora. E são estas crenças que regulam as nossas emoções. Se a 
percepção for positiva, as nossas são positivas, no entanto, há muitas 
pessoas a queixarem-se que se deve ter cuidado com o optimismo, mas 
como costumo dizer um extremo acentuado leva a outro extremo 
acentuado. 
De todas as crenças que temos umas são limitadoras outras não, é 
sobre as que nos limitam e nos fazem estar desalinhados que 
precisamos de olhar e trabalhar. Este é o processo mais complicado, 
 
22 
porque na realidade implica não só quebrar com o pensamento antigo, 
originar um novo e agir em conformidade com o novo pensamento. 
Em tempos eu não conseguia propriamente identificar nada sem 
escrever. Habituada a pensar e deixar o meu pensamento livre, tinha 
dificuldade em identificar o que estava por detrás de cada um dos meus 
pensamentos. A isto dizemos que temos dificuldade em estar atento ao 
que pensamos. Para além de não estar atenta, a minha mente estava 
habituada a dar a resposta mais simples e possível e eu nem me dignava 
a procurar mais profundamente. Percebi que o meu processo seria 
mais produtivo se escrevesse tudo o que me vinha à cabeça, e assim 
encontrava as minhas contrariedades, e as minhas crenças limitadoras. 
E com este processo, consegui também perceber quais as minhas 
contradições, porque sem darmos conta conseguimos pensar de 
maneira contraditória e esta contradição por vezes é o que nos faz estar 
desalinhados. Queremos ser numa determinada área da nossa vida, 
mas não queremos noutra, e isto cria um conflito interior grande. 
Quero aprender a lidar com as minhas emoções, mas não estou 
disposta a fazer nada no meu trabalho. Isto acontece com todos, é só 
preciso perceber como é que dentro do que acreditamos podemos 
fazer para nos irmos alinhando aos poucos. 
E é por isso que no treino pretendo passar um pouco por todos estes 
pontos, com ferramentas de identificação, mapas e perguntas a serem 
respondidas, para encontrares o teu alinhamento. 
 
 
 
23 
Exercício - Pensa na tua profissão, faz uma lista de coisas que não 
acontecem e diz porquê. Qual dos itens depende de ti? 
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Exercício - Em cada preocupação/medo descobre na tua mente o que 
podes ganhar em superares cada um ou um desfecho bom para cada 
situação. 
 
 
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25 
 Valores 
Os valores são crenças ou princípios importantes e duradouros com os 
quais regemos a nossa vida e fazemos os julgamentos necessários à 
condução da nossa vida. São esses valores que condicionam o nosso 
comportamento, e são eles que determinam o estado emocional de 
uma pessoa. Os valores podem ser pessoais, culturais, educativos, etc. 
 
São os valores que determinam as decisões quetomamos. Por trás de 
cada decisão encontra-se um valor, e que reflecte o que é de facto 
importante para nós. Se conseguirmos identificar os valores nos outros, 
isso permite-nos fazer uma ligação e perceber o que move o outro. 
Para uns o maior valor é a família, para outros o trabalho, o dinheiro, o 
casamento, sempre que oiço isto embora tenha valores familiares, não 
ressoa cá dentro, não colocados desta forma. Todos estes teres são 
apenas reflexos do ser. Procurar os nossos valores do dia, das situações, 
do que precisamos desenvolver é essencial. Se vires os grandes gurus 
espirituais como Thich Nath Hanh, Dalai Lama ou outro, a preocupação 
deles não é se têm carros ou outra coisa qualquer, mas sim, como ser 
mais compassivo, como ser mais autêntico, como ser mais honesto, 
nada do que são os nossos valores tem a ver com o ter, isso é um reflexo 
do que é mesmo ser. 
Entre as várias coisas que somos, uma delas são os valores. Falamos de 
valores e de estar em concordância com os valores, mas nem sempre 
temos consciência dos valores e de quanto é que desses valores somos. 
Quando digo “quanto” presumo que alguém saiba dizer o quanto são, 
embora eu tenha a consciência que não sei dizer quanto sou praticante 
ou não sou, na prática de um determinado valor. E por isso todos os 
dias faço uma identificação dos meus valores do dia. Até nos valores é 
difícil considerar absolutismos e por não o conseguir fazer é que acho 
 
26 
que tenho um pouco de todos os valores e preciso de trabalhar um 
pouco em todos os valores. Há quem defina prioridades nos valores, 
mas dependendo de cada situação vivemos cada um dos nossos 
valores. E em cada situação encontramos associados mais do que um 
valor, e em cada situação podemos ter conflitos de valores. 
Mas e saberemos nós o que são os nossos valores? Estaremos 
conscientes do que praticamos e desenvolvemos enquanto valores. 
Exercício - Escolhe entre os valores abaixo aqueles que combinam mais 
contigo. Não penses muito sobre o assunto, passa os olhos na lista e vai 
anotando os que sentes que têm a ver com a tua personalidade. Se te 
lembras de algum que não está listado, escreve-o. 
 
Abundância 
Acção 
Aceitação 
Agradecimento 
Alegria 
Amar 
Ambição 
Amizades 
Apreciação 
Aprender 
Atratividade 
Autocontrole 
Autonomia 
Avanço 
Aventura 
Bem-estar 
Benevolência 
Bondade 
Confiabilidade 
Conhecimento 
Consistência 
Contemplar 
Contribuição 
Cooperação 
Credibilidade 
Crescimento 
Criatividade 
Cuidando 
Curiosidade 
Decisivo 
Dedicação 
Desafio 
Desenvoltura 
Desenvolvimento 
pessoal 
Desinteresse 
Fazendo a 
diferença 
Felicidade 
Fidelidade 
Flexibilidade 
Generosidade 
Graça 
Honestidade 
Humildade 
Humor 
Inclusão 
Independência 
Individualidade 
Inovação 
Inspiração 
Inteligência 
Intuição 
Justiça 
Popularidade 
Preparação 
Prestação de 
contas 
Proatividade 
Profissionalismo 
Qualidade 
Realização 
Receptividade 
Reconhecimento 
Relacionamentos 
Resiliência 
Responsabilidade 
Riqueza 
Sabedoria 
Saúde 
Segurança 
Ser o melhor 
 
27 
Brilho 
Brincadeira 
Calma 
Caloroso 
Capacidade de 
resposta 
Caridade 
Colaboração 
Compaixão 
Compreensão 
Comprometimento 
Comunidade 
Diversão 
Diversidade 
Empatia 
Encorajamento 
Entusiasmo 
Equidade 
Equilibrar 
Espiritualidade 
Estabilidade 
Ética 
Excelência 
Expressividade 
Família 
Liberdade 
Liderança 
Mindfulness 
Motivação 
Originalidade 
Otimismo 
Ousadia 
Paixão 
Paz 
Pensamento 
Perfeição 
Poder 
Pontualidade 
Serviço 
Simplicidade 
Singularidade 
Sucesso 
Tomada de Risco 
Trabalho em 
equipa 
Tradicionalismo 
Transparência 
Utilidade 
Versatilidade 
Visão 
Zelo 
 
 Empatia 
“A empatia nasce da autoconsciência; quanto mais abertos formos às 
nossas próprias emoções, mais capazes seremos de ler os sentimentos 
dos outros.” 
Daniel Goleman, in inteligência emocional. 
 
A empatia exige calma e recetividade suficientes para que os subtis 
sinais dos sentimentos de outra pessoa possam ser recebidos e 
imitados pelo nosso próprio cérebro emocional. 
A atitude empática cruza-se repetitivamente com juízos de valores, pois 
a cada dilema moral a sua vítima potencial: Devo contar a verdade ao 
meu amigo e fazê-lo sofrer? E estes dilemas regem a nossa vida. 
 
28 
A empatia é diferente de simpatia, ser empático não quer dizer 
perceber o problema do outro. Ser empático é compreender a dor, 
mesmo que não tenha passado por ela, porque conseguimos sempre 
imaginar, por momentos, uma dor semelhante, através da mudança de 
percepção. Numa conversação, pode se reverter num abraço, numa 
partilha íntima de situações semelhantes, ou de uma compreensão e 
apenas ouvir. Simpatia, numa situação destas pode querer dizer que 
dizemos ao amigo, “anda lá só tens de olhar para a vida de outra 
maneira”, “podia ser pior”, não estamos a abraçar a dor, estamos 
preocupados em arranjar logo soluções e perspectivas positivas. Isto 
não quer dizer que deves ser um e não o outro. O que isto que dizer é 
que devemos ser simpáticos e tentar virar as coisas para o positivo, mas 
na altura da dor, devemos ser empáticos, pois isso aumenta o estado 
emocional e a relação da pessoa. 
 
Exercício - Mantem um diário de empatias 
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 Liderança 
 
A liderança tem sido tremendamente estudada para as empresas, no 
entanto conhecemos tantos líderes espirituais, líderes governamentais 
que ser líder ultrapassa qualquer fronteira empresarial, governamental 
e espiritual. Todos nós trabalhamos para sermos os líderes de hoje e 
partilhar com os líderes de amanhã. E é essa liderança que se pretende 
desenvolver nos docentes, não docentes, pais e alunos. Pretende-se 
inspirar a nossa vida e servir de inspiração para os outros. Recomendo 
lerem um líder sem título, de Robin Sharma, que dá um pouco da visão 
que eu também acredito, todos somos líderes ou devemos ser. Sempre 
acreditei que em todos nós existe um líder pronto para despertar, ser 
líder é a única ferramenta que cada pessoa necessita, pois todos nós 
temos de líderar a nossa vida. Termos a visão para onde queremos ir, 
como queremos ir e porque o queremos fazer? E sobretudo um líder só 
é líder quando ensina os líderes de amanhã. 
Acho que a característica mais importante num líder é o seu mindset, 
um mindset de vencedores. Os vencedores e as vítimas têm 
comportamentos diferentes, e podemos ir trabalhando o perfil de 
vencedores de maneira atingir a excelência. Trabalhar este perfil é 
trabalhar a atitude mental positiva. 
Seja qual for o modelo que pretendes para ti, vamos aqui adoptar o 
modelo em que o líder educa os líderes de amanhã, aquele que 
pretende criar outros líderes. É meu lema que educamos hoje os líderes 
de amanhã. Educarmos para a liderança, para termos cada vez mais 
pessoas focadas noporquê, no como e nas soluções, e que inspirem 
tanto como foram inspirados eles próprios. 
 
30 
E por isso treino pessoas, treino líderes educativos. Segundo John 
Maxwell liderança não é um nome, mas sim um verbo, é um processo 
de construção e acção. E assim acontece o mesmo na sala de aula. 
Adoptámos o modelo dos 5 níveis de liderança de John Maxwell: 
 
 
Figura 3- Modelo de desenvolvimento de liderança John Maxwell 
 
#1. Posição – esta liderança é a primeira fase de todas as lideranças, 
aquela em que és destacado como professor de uma sala de aulas, 
aquela que é por aquisição de um posto de trabalho. Sendo este o 
primeiro nível, devemos olhar para a liderança como o primeiro passo 
para seres um auto-líder, isto é, primeiro saberes liderar a tua vida. Daí 
este treino, tudo serve para te tornares um líder na tua vida e na tua 
profissão. Neste tipo de liderança as pessoas seguem-te apenas porque 
tu te tornaste chefe deles. A posição em si não os torna líderes, mas 
#1. POSIÇÃO – INICIO DE TUDO 
#2. PERMISSÃO – LIGAÇÃO/CONEXÃO 
#3. PRODUÇÃO – RESULTADOS/PAIXÃO 
#4. DESENVOLVER PESSOAS – LÍDERES 
#5. RESPEITO – REFERÊNCIA/EXEMPLO 
 
31 
tudo começa aqui. As pessoas não gostam de seguir pessoas só porque 
são pagas por isso. Este nível é onde as pessoas se aplicam menos e 
despendem menos energia. Este é o teu nível qundo mudas de escola 
e tens turmas novas. Ganhas a tua posição. 
#2. Permissão – A palavra chave é Relações. Neste nível as pessoas 
seguem-te porque querem não porque são obrigadas. Conseguiste 
estabelecer uma relação com a tua equipa, estabeleceste uma conexão 
com cada um deles, no teu caso com os teus alunos e se liderares 
direcções de turma, com os teus colegas. Preocupaste com as pessoas 
que trabalham contigo. As pessoas aprender a conhecer-te e gostam 
de ti. Seguem porque gostam de ti. Tu constróis a tua liderança com 
base na relação nas pessoas, porque liderança tem tudo a ver com 
influência e tu não influencias sem teres estabelecido uma relação com 
a pessoa. Estes lideres estão constantemente a ouvir, observar e a 
aprender para poderem servir. Eles estão ao serviço do outro, têm a 
cultura de estar ligados ao outro. 
#3. Produção – resultados/paixão- Neste nível, começas a ter 
resultados, começas a produzir. As características destas pessoas é que 
eles produzem por exemplo, não há os que fazem e ele não. Neste nível 
o líder lidera com paixão, com o arregaçar as mangas e meteres-te ao 
trabalho. A tua liderança começa a ter credibilidade, porque tu 
começas a ser um modelo de como agir, de como ser produtivo. Por 
isso é que muitos professores falham, eles exigem dos miúdos algumas 
características dos seus alunos mas esquecem que devem ser o que 
pedem. É a este nível que se resolvem problemas, e quando estamos 
neste nível grande parte da liderança faz-se aproveitando o impulso e 
dinamismo que existe. Grande parte dos problemas resolvem-se de 
forma mais fácil, pois todos estão direccionados para a acção. O 
impulso e dinamismo é o melhor amigo dos líderes e da resolução de 
problemas. Os líderes criam este impulso, este dinamismo, esta paixão. 
 
32 
#4. Desenvolver pessoas – este é aquele nível em que pretendes 
desenvolver alunos líderes, começas a ensinar como serem líderes, até 
aqui fizeste-o por exemplo, mas agora vais mesmo atribuir tarefas e 
ensinamentos para que possam também eles desenvolverem estas 
capacidades. Cada um à sua maneira entraram para a sala com a 
posição de aluno, agora compete-te a ti partilhares a tua experiência e 
ajudares a desenvolver as competências de um líder. Mas para isso tens 
de perceber quem é cada um dos teus alunos, para lhes atribuíres 
tarefas e desenvolveres aquilo que precisas. Não estás num nível de 
liderança, estás em vários de acordo com o aluno que tens. Sim, tens 
de te desenvolver com o tempo. Sim, tens de desenvolver cada um dos 
teus alunos de acordo com a posição que tens em relação a ele. Nesta 
altura, os teus alunos devem executar determinadas tarefas que não 
precisem de ti, onde tu desenvolves pessoas. 
#5. Respeito – Aqui a palavra chave é Respeito. Tu fizeste tão bem, tu 
és reconhecido pela tua liderança, que os teus alunos te respeitam. 
Fazes o trabalho que tens de fazer, mas tens sempre pessoas ao teu 
lado, envolvidas, a ajudar e a aprender. 
 
Todos os anos tens alunos novos, e eles vão te ver sempre que 
entrarem no nível 1. Gostávamos de agilizar o processo, mas vai 
demorar muito tempo até que os alunos, professores e pais estejam 
todos neste processo. O maior segredo do sucesso da liderança, é a 
prática consistente de tudo o que foi abordado até aqui, nada existe 
sem estar relacionado. 
 
 
 
33 
Exercício - Que características precisas de desenvolver? 
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34 
 Comunicação consciente 
 
Em 2013, derivado ao meu estado emocional resolvi fazer alguns 
cursos, entre eles, o de comunicação não violenta de Marshall 
Rosenberg. Com uma necessidade enorme de aprender a comunicar, e 
perceber como comunicava para o interior e para o exterior, fiz o curso 
com alguma dificuldade. A forma de pensar era muito diferente e não 
estava habituada a treinar daquela maneira. Sempre que há uma 
novidade ou uma mudança a nossa mente resiste, mas foi a partir desse 
curso que a minha consciência abriu relativamente ao tipo de 
conversação que fazia com os outros e comigo. Na realidade todos 
somos agressivos, mas não sabemos. Não sabemos gerir as nossas 
emoções, projectamos tantas vezes e garantimos que tudo o que 
percepcionamos com emoções é uma realidade. A acompanhar este 
curso fiz o curso de Mindfulness, que me permitiu arranjar uma 
consciência de observação sobre mim, sobre o meu corpo e o melhor, 
treinar uma consciência sem juízos de valores. Podia dizer que sou a 
pessoa mais atenta do mundo, mas sei que não, que apenas estou no 
meu caminho. Oiço muitas vezes os meus clientes dizerem que não me 
escapa nada. Claro que escapa, só não me escapa tanto quanto eles. 
Mais tarde fiz um workshop de linguagem corporal e aprofundei o tema 
com o estudo de muitas matérias. Grande parte do que aprendi foi pela 
prática, pela aplicação do que estudo. Não me considero coerente com 
quem sou se não praticar tudo o que digo. Coisas simples como uma 
aplicação de trabalho que um cliente usa, eu uso-a para sentir as 
dificuldades. Cada exercício que proponho, cada ferramenta que 
proponho, foram feitos e refeitos por mim até que resulte na minha 
vida. Se há coisas que não resultam? Escusado seria dizer que só não 
resulta porque assim queremos. Por isso disse logo no início que éessencial a prática sistemática de tudo o que se diz, é preciso 
aprofundar, é preciso ser consistente e insistente nessa prática. 
 
35 
Na vida passamos por muitas fases no processo de comunicação, já 
vimos que é importante saber quem somos para conseguir comunicar 
de forma consciente e não violenta. Quando algo corre bem não nos 
preocupamos muito com a forma como comunicamos, pois tudo está 
bem, o problema é quando algo acontece de menos bom que nos 
provoca emoções menos boas e reagirmos de forma mais explosiva. Na 
comunicação consciente podemos passar por cinco passos, é 
importante que treines e estejas consciente desses passos. E este 
capítulo, mais do que te dar informação é prático. Por isso não me vou 
estender muito na conversa. Lembro-me que ao longo do curso de 
comunicação não violenta o difícil era mesmo a prática, pois identificar 
na nossa vida, conseguir ter consciência do desvio e corrigir é mesmo 
um processo longo que aqui foi dividido em várias praticas. Então, 
quando estamos perante algo que nos acontece e que mexe emoções 
a forma com reagimos é que vai ditar a comunicação que fazemos. 
O processo de comunicação consciente apenas representa a passagem 
por algumas fases de forma consciente. E é este o processo que 
queremos quando percebes que as tuas emoções estão alteradas, não 
reagir, mas sim agir de acordo com a consciência que tens de que as 
tuas emoções podem dar cabo da conversa. 
Na minha vida, a minha superação na comunicação é o meu filho do 
meio. Nem sempre estou tão consciente e consigo me superar e ando 
muitas vezes na zona vermelha e amarela. Quando fico em silêncio ele 
e eles sabem que estou na fase verde. Os meus silêncios são grandes, 
com ele preciso mesmo de me equilibrar, de observar a situação à 
distância, para depois perceber as minhas necessidades e ter a destreza 
de entender as necessidades dele. 
 
 
 
36 
 
 
 
 
Figura 4 - Processo de evolução da comunicação consciente 
 
Vou dar um exemplo de como a nossa maneira de pensar pode 
condicionar a nossa comunicação. Imagina-te nesta situação simples. 
Vais sair com o teu filho, queres passar tempo com ele e levas o teu 
filho a um sítio onde os dois podem usufruir de um concerto ao vivo. 
Em chegando lá, o teu filho puxa do telemóvel e fica durante algum 
tempo a olhar para o telemóvel e a escrever. As reacções mentais que 
podes ter são: 
Vermelho - ataca – “desculpa!?! Que grande lata! Então eu venho para 
aqui com ele, estou sentada com ele e ele está agarrado ao 
telemóvel!?! O que é que se passa com esta geração!? Será que não 
sabem que há os mínimos a cumprir quando saem com a mãe!!!” – 
nesta situação estás com raiva e se abrires a boca vais mesmo dizer o 
que estás a pensar. 
Cadeira que julga, que ataca, que reage de imediato. É o lugar do 
“tenho razão”. Vou-vos contar aqui uma história pessoal. A minha mãe 
acha que tem sempre razão. Quando era nova o meu namorado 
chamava à minha mãe sabe-sabe. Durante anos envolvemo-nos em 
grandes discussões sobre o que é verdade ou não. No outro dia ela 
disse que no espaço não havia gravidade, coisa que se dizia mas que é 
um mito. E eu, ainda habituada a rebater as coisas dela, ia abrir a boca 
a dizer que havia gravidade e que era baixa, mas o meu filho calou-me 
com um “não vale a pena”. Olhei para ele e disse: “mas ela está errada, 
Ataca Auto-duvida Observação 
As minhas 
necessidades 
As 
necessidades 
dele 
 
37 
existe gravidade, é pouca mas existe”. Ela ouviu a nossa conversa e 
disse “No espaço não existe gravidade!” Somos todos “cientistas”, mas 
tanto eu como o meu filho sabíamos que ela estava errada. Olhei para 
o meu filho e ele voltou a dizer “Não vale a pena!”. Na realidade não 
valia a pena estar com coisas, pois aquilo não era importante, ela viver 
com a crença de que a gravidade é zero no universo não é mesmo 
importante para a vida dela. Nem para a minha provar que tenho razão. 
Mas nós achamos que não saber as coisas como elas são é de facto 
importante, mas o mais importante é mesmo ter uma relação com a 
pessoa, e o meu filho sabe isso perfeitamente em relação à avó, porque 
está um pouco mais distante. E ter esta consciência é um processo. 
Amarelo - Auto-dúvida – “Isto foi um erro. Eu não devia ter vindo. Eu 
não sirvo mesmo para nada, nem consigo fazer com que ele goste de 
sair comigo. Estou constantemente a falhar. Vou desistir. Estou sem 
forças e sou uma fracassada.”. 
Aqui nesta fase nós começamos a julgarmo-nos. Viramo-nos para 
dentro e começamos a duvidar se sabemos o que fazer. Todos nós 
duvidamos em nós próprios por momentos. Quando estava com a 
turma mais complicada que tive, duvidei mesmo se saberia o que 
andava a fazer, pois havia momentos em que eu me sentia a fracassar. 
Tudo o que eu apresentava como jogos levava tempo a conseguir, e só 
tínhamos uma aula por semana, o que não me permitia ganhar a 
confiança e trabalhar com eles arduamente sempre no mesmo sentido. 
Eu sabia que eles tinham razão, na perspectiva deles, mas não 
conseguia fazer com que não me sentisse fracassada. 
Verde -Observador – “respira fundo. Tu não sabes o que ele está a fazer 
no telemóvel. Relaxa e espera. Bebe um copo e tenta ficar calma.” 
Este é o lugar onde tu observas, simplesmente observas, calada, estás 
atento a tudo. Focado no que deves, em silêncio. O que estás a pensar? 
O que o outro pode estar a sentir? Estar presente. Aqui tens uma 
 
38 
escolha a fazer, podes decidir ir para a zona azul ou para a zona 
vermelha. É aqui que reside toda a sabedoria. É aqui que poderei 
crescer e evoluir. 
Azul claro – detectar o nosso interior- “Sabes, o que era importante 
para mim era estabelecer a ligação com ele. Ele perceber que pode 
confiar em mim, que está seguro comigo. Passarmos um momento só 
nosso. E que estou cá para ele.” 
Neste sítio sabes o que queres, sabes como comunicar sem que afectes 
o outro. Estás confiante. Começas a reconhecer as tuas necessidades, 
a compreender as ta emoções. Este reconhecimento baixa a tua 
emoção negativa, começas a mudar o tipo de pensamento que tens. 
Azul escuro – conectar – “O que é importante para ele? O que preciso 
fazer para me ligar a ele? O que precisa ele está a fazer que precisa de 
fazer?” 
Este é o lugar de maior empatia e compaixão. É o lugar do coração. 
Neste lugar não há egos, cuidamos das pessoas, ouvimos as pessoas, 
percebemos as pessoas. Este é o lugar de abraçar a diversidade, outras 
perspectivas, ser tolerante. 
Quando eu entro em processo consciente de comunicação, porque 
algo está a acontecer que altera as minhas emoções e eu já detectei 
antes ou logo a seguir a ter tido a primeira reação, levo algum tempo a 
passar por estas fases. Os meus filhos já percebem o que estou a fazer, 
e curiosamente um dia disseram-me que gostavam mais de mim 
quando era explosiva, porque assim eles sentem o peso da 
responsabilidade do comportamento deles. Quando explodia, ele 
ficavam aliviados de certa forma pois não precisavam de assumir a 
responsabilidade pois eu não estava a ser correcta. Quase que perco a 
razão a partir do momento em que sou dominada pela fúria ou outras 
emoções. 
 
39 
 
O questionário que se segue irá ajudar-te a identificar a forma como, na 
maior parte das vezes, resolves os seus problemas no dia-a-dia. 
O questionário é composto por várias frases. Deverá utilizar 1 para 
“Nunca”, 2 para “Raramente”, 3 para “Por vezes”, 4 para “Com 
frequência” e 5 para “Habitualmente”. 
Exemplo: “Procuro consensos” (…) - Se a sua resposta é “Com 
Frequência”, deve colocar à frente da frase o número 4. 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
41 
Depois de responder a todas as frases deverá indicar os pontos dados 
a cada pergunta e indicá-los na tabela que se segue. De seguida, some 
o totalde pontos obtido em cada categoria (animal). 
 
 
 
42 
Agradecimentos 
Gostava de te agradecer por teres feito o download deste ebook e por 
teres-te proposto a melhorar um pouco a tua atitude mental positiva. 
Há uma necessidade urgente de mudar o sistema e de apoiar os 
professores nesse percurso, e para tal o desenvolvimento de uma 
atitude mental positiva é uma potencial solução para as mudanças que 
queremos ver no sistema educativo. 
Brevemente vou ter online um aprofundamento do treino da atitude 
mental positiva, este aprofundamento inclui não só um manual de 
teoria como um manual com cerca de 60 exercícios para fazeres e 
criares hábitos de pessoas com uma atitude mental positiva. Podes 
fazer ao teu ritmo, e de acordo com a tua disposição. Aconselho a 
fazerem como se fosse um treino, sem pressa de chegar ao fim.

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