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Orientação e Práticas de Projetos de Ensino Fundamental - Slides de Aula - Unidade III

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Unidade III 
ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE 
PROJETOS DE ENSINO 
FUNDAMENTAL
Profa. Eliana Chiavone Delchiaro
Começamos a reflexão com 
Madalena Freire (2010)
Escolhas e práticas educativas
“A cada encontro: o imprevisível.
A cada interrupção da rotina: algo 
inusitado.
A cada elemento novo: surpresasA cada elemento novo: surpresas.
A cada elemento já parecidamente 
conhecido: desconhecimento.
A cada encontro: um novo desafio, 
mesmo que supostamente já vivido.
A cada tempo: novo parto, novo 
compromisso.
(cont.)
Começamos a reflexão com 
Madalena Freire (2010)
A cada conflito: nova faceta 
insuspeitável.
A cada aula: descobrimento de terras 
ainda não desbravejadas.
A cada aula uma aventura. A cada aulaA cada aula uma aventura. A cada aula 
uma revelação.
A cada aula uma perplexidade.
A cada aula um caminho na busca de 
mim mesma.
A cada aula um nascimento com o 
outro.”
Orientação de práticas e projetos de 
História e Geografia
 Na unidade III, você não encontrará 
planos de aula e nem tampouco projetos 
prontinhos para serem usados.
 Coerentes com o que acreditamos, na 
capacidade autora e autônoma do 
professor, iremos apresentar sugestões 
de propostas de atividades que, aliadas 
ao fundamento de cada área, poderão se 
constituir em repertório para a 
organização da sua prática educativa.
 Apresentamos aqui pontos de partida, 
propostas inspiradoras.
Autoria e autonomia
 O planejamento é uma ação intencional, 
você poderá definir se para um 
determinado conteúdo é mais 
interessante um projeto, um estudo do 
meio ou uma atividade sequenciada. 
 Tudo vai depender do conteúdo a ser 
desenvolvido e das relações que se 
espera estabelecer.
Dimensão vertical do currículo
 A presente unidade pretende expor a 
fundamentação dos eixos teóricos de 
História e Geografia ao apresentar os 
seus conteúdos, isso porque o professor 
precisa conhecer a sua função e 
aproximar o aluno do patrimônioaproximar o aluno do patrimônio 
histórico construído pela humanidade. 
 No entanto, esse conhecimento não 
pode ser transmitido de forma imposta e 
fragmentada.
O professor do Ensino Fundamental 
Polivalente, cabe a ele:
 Fazer a interdisciplinaridade das áreas.
 Fazer suas opções metodológicas para 
propiciar uma aprendizagem 
significativa.significativa.
 Realizar a reflexão e o registro da prática 
pedagógica.
Fundamentos da área de História e 
Geografia e práticas do 1º
ao 5º ano do Ensino Fundamental
 O verdadeiro potencial do ensino de 
História é aquele que permite ao aluno 
sentir-se capaz de exercer a crítica, a 
participação, a inclusão histórica, lendo 
e interpretando criticamente o mundo em 
que viveque vive.
Preste atenção a essas questões
 O ensino de História que você teve 
garantiu-lhe essa possibilidade?
 A História é uma disciplina trabalhada 
nas escolas de forma viva e dinâmica?
 É possível ensinar História de formaÉ possível ensinar História de forma 
prazerosa e instigante?
O ensino de História de ontem
 Apresentação dos heróis, das datas 
fundamentais e das “conquistas” da 
sociedade brasileira.
 Os conteúdos são informados de 
maneira hierárquica e linear.
 Grande ênfase na memorização.
 Os conflitos e os movimentos populares 
não eram identificados nessa 
abordagem.
 Uma história apresentada com 
t i t f t i l dacontecimentos e fatos isolados e 
estanques.
 A visão de um país rico pela beleza de 
seus recursos naturais.
 Um conteúdo cívico, pouco reflexivo.
Karnal (2009, p. 21) nos esclarece:
 “Cada estudante precisa se perceber, de 
fato, como sujeito histórico, e isso só se 
aprende quando ele se dá conta dos 
esforços que nossos antepassados 
fizeram para chegarmos ao estágio 
civilizatório em que nos encontramoscivilizatório em que nos encontramos. 
Para o mal, mas também para o bem.”
Inclusão histórica
 Os alunos precisam perceber que as 
relações do homem com o mundo são 
mutáveis e condicionadas cultural e 
historicamente, permitindo uma 
reinterpretação do passado para uma 
maior compreensão da origemmaior compreensão da origem 
sócio-histórica dos conflitos do seu país 
e do mundo em que vive. 
 Assim, o aluno tomará consciência 
temporal de sua própria vivência, 
percebendo se como um ser social;percebendo-se como um ser social; 
sentindo-se um homem do seu tempo e 
com possibilidades para escolher e 
mudar a sua realidade.
O que é ensinar História?
 De acordo com a LDEBN 9394/96, o 
ensino de História no Ensino 
Fundamental, conforme expressa o 
artigo 32 (incisos I, II, II, IV), diz que se 
espera promover a formação básica do 
cidadão a compreensão do ambientecidadão, a compreensão do ambiente 
natural e social, e dos valores em que se 
fundamentam a sociedade, com 
destaque à solidariedade humana, a 
formação de atitudes e valores, o 
fortalecimento de vínculos de famíliafortalecimento de vínculos de família 
(PENTEADO, 2009, p. 9).
Guia orientador
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais 
(2001), em seu quinto volume, trazem 
contribuições importantes de natureza 
metodológica e conceitual do ensino de 
História que valem a pena serem 
estudadas pelo professor em formaçãoestudadas pelo professor em formação 
inicial ou aqueles em exercício das 
séries iniciais do Ensino Fundamental.
Alfabetização histórica
 A ênfase para o ensino de História será 
para o conhecimento e a alfabetização, aqui 
entendida como um processo que não se 
esgota em si mesmo, que não depende da 
alfabetização das técnicas de escrever e ler, 
mas que se desdobra em leituras domas que se desdobra em leituras do 
mundo, que lida com os produtos da 
criação humana.
 Isso significa dizer que, ao estudar História 
e Geografia, a criança deverá expressar-se, 
ampliar seu vocabulário com as palavrasampliar seu vocabulário com as palavras 
correspondentes aos conceitos trabalhados 
no campo de conhecimentos das Ciências 
Humanas, que é a “criação humana”, ou 
seja, alfabetizar-se histórica e 
geograficamente.
História é referência - Precisa ser 
bem ensinada
 Assim, trabalhar conhecimentos 
humanistas em História é humanizar o 
homem, é percebê-lo na sua organização 
social de produção e compreender suas 
criações. 
 O professor é quem adequará a 
linguagem da construção histórica com a 
do aluno para que este veja sentido e 
consiga estabelecer conexões.
 Nunca podemos perder de vista seu 
papel social de ser um mediador do 
patrimônio cultural da humanidade com 
o conhecimento e cultura do aluno, 
levando este último ao progresso 
intelectual e cultural.
Interatividade 
Escolha a alternativa que não expressa o 
ensino de História tradicional:
a) Os conteúdos são informados de 
maneira hierárquica e linear.
b) Grande ênfase na memorização.b) Grande ênfase na memorização.
c) Uma história apresentada com 
acontecimentos e fatos isolados e 
estanques.
d) Conteúdo cívico, com ênfase nas 
comemorações e pouco reflexivocomemorações e pouco reflexivo.
e) Cada criança deve se perceber como um 
sujeito histórico e, ao mesmo tempo, um 
sujeito ativo do seu tempo.
Orientações metodológicas para o 
ensino de História e Geografia
1. Os conteúdos apresentados devem ser 
considerados a partir da faixa etária da 
criança, levando-se em consideração 
seu desenvolvimento e sua capacidade 
de abstração.
É2. É importante para as duas disciplinas o 
professor acreditar que a criança já traz 
um conhecimento prévio, ela tem a sua 
história, já possui referências históricas 
e geográficas.
Princípios comuns a essas 
disciplinas
“Próximo para o distante”
“Concreto para o abstrato”
“Parte para o todo”
“Passado e presente”
Estrutura básica conceitual
 Quadro conceitual elaborado por HeloísaDupas Penteado (2009), presente no livro 
“Metodologia do Ensino de História e 
Geografia”
Corpo conceitual
 Quadro conceitual elaborado por Heloísa 
Dupas Penteado (2009), presente no livro 
“Metodologia do Ensino de História e 
Geografia”
Portanto, o ensino de História e 
Geografia deverá ser orientado por:
1. Trabalhar em todas as séries, além dos 
conhecimentos específicos, os 
conceitos da estrutura conceitual básica, 
ainda que em níveis diferentes.
2. Incidir sobre as dimensões de natureza e 
cultura assumidas pelo tempo e pelo 
espaço.
3. Organizar os conceitos específicos na 
seguinte sequência: natureza, cultura, 
espaço e tempo histórico.
Quadro elaborado por Ana Lucia Nemi e 
João Carlos Martins, em “Didática de 
História – o tempo vivido: uma outra 
história”, p. 97
1º 
ano
2º 
ano
3º 
ano
4º 
ano
5º 
ano
Tempo/
Espaçop ç
Semelhança/
Diferença
Permanência
/Mudança
Cultura
Trabalho
Progressiva ampliação do estudo 
dos conceitos
Quadro inspirado em Ana Lucia Nemi e 
João Carlos Martins, em “Didática de 
História – o tempo vivido: uma outra 
história”
1ª série 2ª série 3ª série 4ª série
Família e 
história
pessoal
Escola atual e
História
Bairro ontem e 
hoje
– Inclusão 
bairro/
município –
História do 
estado:
“Composição 
social do
estado”
– Recuo mais 
Tema: 
“Trabalho 
escravo e
assalariado no 
Brasil”
Comunidade 
atual e História
Fundamentos 
do bairro
– Localização 
espacial
ampliação
da localização 
espacial e
do recuo no 
tempo
– Município 
ontem e hoje
longo no tempo,
partindo dos 
dias de hoje
– Análise dos 
grupos sociais e
suas relações 
políticas e de
trabalho
– Enfoque:
– Trabalho no 
Brasil hoje: 
salários, 
legislação e
reivindicações
– História do 
trabalho
no Brasil:espacial
em casa, na 
escola e na
comunidade
Enfoque: 
índios, 
portugueses,
negros, 
imigrantes (séc. 
XIX) e
migrantes (séc. 
XX)
no Brasil: 
escravos e
assalariados
Reforçando
 A escola trabalha com a cultura, seja no 
interior da sala de aula ou nos demais 
ambientes escolares.
 Desta forma, a História e a Geografia são 
uma construção social e histórica. Elas 
são veículo de culturas, devem ser 
analisadas com base no tipo de seleção 
que pode ser feita, na construção desse 
saber sistematizado.
 É importante ressaltar as preocupações 
fundamentais apresentadas nos temas 
transversais, relacionando-as com as 
questões emergenciais para a conquista 
da cidadania.
Primeiro ano: contribuições de 
Fonseca (2010)
 Segundo a autora, o primeiro eixo 
temático proposto pelo PCN é a “história 
local e do cotidiano integrado aos temas 
transversais, portanto possibilita estudar 
as histórias de vida das crianças, a 
construção das identidades e asconstrução das identidades e as 
relações nos grupos sociais mais 
próximos, como a família e a escola. 
O desenvolvimento das noções de tempo 
e espaço deve permear todo o processo 
dos primeiros anos”. Todo cuidado édos primeiros anos . Todo cuidado é 
necessário ao se abordar a temática das 
famílias, visto que a organização das 
famílias hoje mudou bastante.
Segundo ano: contribuições de 
Fonseca (2010)
 O estudo das relações e vivências na 
localidade da criança, os diversos 
espaços sociais e históricos e também 
modos de viver desenvolvem conceitos 
como os de sujeito histórico, trabalho, 
natureza e espaço num processonatureza e espaço, num processo 
dinâmico, criativo e dialético.
Terceiro ano: contribuições de 
Fonseca (2010)
 O desenvolvimento das noções de espaço 
e tempo (sucessão, ordenação, 
simultaneidade, mudanças, permanências) 
e a expressão oral e escrita devem 
combinar-se à construção de noções de 
cidadania e participação dos alunos paracidadania e participação dos alunos, para 
que estes se sintam sujeitos da história e 
do conhecimento.
 Para quem mora em São Paulo, ela sugere 
pensar nos problemas da cidade e o que 
pode ser ampliado para as cidades depode ser ampliado para as cidades de 
cada município brasileiro, ou seja, os 
problemas locais, tais como meio 
ambiente, trânsito, violência, 
dificuldades encontradas nas 
grandes metrópoles.
Quarto ano: contribuições de 
Fonseca (2010)
 A autora sugere “explorar os diferentes 
significados do trabalho em nossas 
vidas: sua dimensão econômica, da 
realização pessoal, política, cultural.” 
Pode-se ampliar o foco não apenas no 
trabalho local mas em outras épocas datrabalho local, mas em outras épocas da 
história do Brasil. O trabalho infantil 
pode ser explorado de forma crítica.
Quinto ano: contribuições de 
Fonseca (2010)
 O tema das comunidades indígenas 
destacado nos PCNs é obrigatório desde 
2008 e pode ser incorporado como proposta 
para as crianças conhecerem e investigarem 
as formas de viver dos indígenas, trabalhar 
os estereótipos, o tratamento das culturas eos estereótipos, o tratamento das culturas e 
o respeito à diversidade. 
 Outra proposta presente como eixo temático 
dos PCNs é a história das organizações 
populacionais, em que se estudam os 
movimentos, as contradições e as relações 
sociais, políticas e econômicas a partir da 
vivência da criança, ampliando-se as noções 
até atender a diversidade do Brasil, os 
processos históricos de conquistas, 
ocupação e exploração do território.
 O vasto panorama apresentado deve ser 
explorado com atividades que poderão 
compor projetos, atividades 
sequenciadas e situações significativas 
e motivadoras de aprendizagem para o 
desenvolvimento de seus futuros alunosdesenvolvimento de seus futuros alunos.
Interatividade
Como tornar o ensino de História 
interessante e significativo?
a) Decorando as datas comemorativas.
b) Interpretando e entendendo os fatos e os 
acontecimentos ao longo do tempo.acontecimentos ao longo do tempo.
c) Ensinando para a erudição.
d) Decorando características de cada 
tempo histórico.
e) Não se preocupando com o que passou. 
O importante é olhar para o futuro.
Segundo Kozel e Filizola (2010)
Em Geografia, a criança pode começar pela 
compreensão da relação do homem com a 
natureza, enfatizando os seguintes 
aspectos:
1. Processo de trabalho, tempo, espaço, 
t f ã d ã dtransformação e produção de 
necessidades.
2. Observação do mais próximo do aluno 
ao mais distante.
3. Valorizar informações que os alunos 
l l d llevam para a sala de aula.
4. Ponto inicial  vizinhança e separação/ 
ordem e sucessão/continuidade/escola/ 
ambiente/casa.
Segundo Kozel e Filizola (2010)
5. Maquete/mapas: apresentação de formas 
planas (bidimensionais) da realidade 
(tridimensional).
6. Mapas são fotografias da paisagem e 
não contêm tudo que nela se vê. Traços, 
cores e símbolos auxiliam nessa 
construção.
7. Escala intuitiva do que é maior e do que 
é menor.
8. Trabalhar com mapas envolve maior8. Trabalhar com mapas envolve maior 
grau de abstração.
9. Necessidade de partir de situações 
concretas.
Segundo Kozel e Filizola (2010)
10. Pontos cardeais são conhecimentos 
apropriados para serem aplicados no 
trabalho com mapas.
11. Itinerários casa/escola e depois 
conhecimentos sobre ocupação 
humana, origens, construção e 
organização dos espaços.
12. Tabelas e gráficos: representações da 
realidade por meio de símbolos, 
legendas e escalas.
Com relação aos conteúdos:
 Relação cidade, campo e 
interdependência por meio do trabalho.
 Abordagem a partir dos próprios produtos 
usados, para contextualizar.
 Local de produção, recursos necessários, 
t d d id d daspectos da modernidade, do espaço, 
energia, mão de obra.
 Divisão do trabalho: remuneração, setores 
de atividade, produtos 
fabricados/produzidos por indústrias e 
fornecidospara outras.fornecidos para outras.
 Divisão técnica do trabalho.
 Trabalho artesanal e produção industrial.
 Espaço geográfico: integra aspectos da 
dinâmica da sociedade e da dinâmica da 
natureza.
Interdisciplinaridade
 Deve estar presente nas atividades e nos 
projetos, pois existe interdependência 
dos conteúdos de Geografia, História e 
com os demais conteúdos. 
 Para conseguir essa contextualização, 
sugerem-se experiências de apropriação 
e reflexão do contexto por meio de 
observações, experiências, associação 
de mapas e fotos ao texto, a 
interdisciplinaridade e a prática social.
C tili ã d d d di Com a utilização adequada de diversos 
recursos, é possível que ocorra um maior 
aproveitamento no processo de ensino e 
aprendizagem, maior participação e 
interação do aluno com o professor.
Recursos pedagógicos
Textos escritos
 Um dos recursos muito utilizados são os 
textos escritos, que exigem 
compreensão e interpretação do aluno.
 É indispensável para o aluno saber ler eÉ indispensável para o aluno saber ler e 
analisar um texto, não apenas na 
disciplina de Geografia, mas em todas as 
outras. O objetivo da análise textual é 
aprender a ler, habituar-se com os 
termos técnicos, conceitos, identificar e 
relacionar o raciocínio do autor, suas 
bases e suas conclusões.
Recursos pedagógicos
Filmes
 Esse recurso pode ser utilizado na sala 
de aula, abrindo horizontes e ampliando 
a visão de mundo das crianças.
 Os filmes podem servir de mediaçãoOs filmes podem servir de mediação 
para o desenvolvimento das noções de 
tempo e de espaço na abordagem de 
problemas sociais, econômicos e 
geopolíticos, por isso devem ser 
selecionados com objetividade e ligação 
com os temas de estudo.
Recursos pedagógicos
Representações gráficas
 Nesse recurso se encaixam os desenhos, as 
obras de arte, fotografias, histórias em 
quadrinhos; diferenciam-se dos textos pela 
dominância das figuras.
O d h d t b lh d d dif t O desenho pode ser trabalhado de diferentes 
maneiras. Há vários tipos de desenhos que 
podem ser trabalhados: o espontâneo, o de 
trajetos, o de edificações, entre outros.
 A exploração da imagem é um recurso 
valioso no ensino; uma maneira de explorarvalioso no ensino; uma maneira de explorar 
esse recurso é pedir que os alunos tragam 
fotos antigas, fotos de viagens e de passeios 
a lugares diferentes para que analisem os 
aspectos geográficos das imagens, 
comparem informações e transformações.
Recursos pedagógicos
Mapas, plantas e maquetes
 Muito comum nas aulas de Geografia, os 
mapas, na maioria das vezes, são 
trabalhados como uma tarefa mecânica de 
copiar e pintar, como uma simples 
ilustração. 
 Contudo, trata-se da construção gradual 
de um conceito altamente elaborado e de 
fundamental importância para a Geografia: 
o conceito do espaço geográfico (KOZEL, 
FILIZOLA, 1997, p. 82). 
 O mapa e a planta são representações 
planas da realidade. A criança precisa de 
amadurecimento e informações sobre o 
que está sendo representado.
Recursos pedagógicos
Pesquisa e estudo do meio
 Esse recurso desenvolve nos alunos a prática 
de investigação, da reflexão e da crítica. A 
pesquisa no âmbito escolar proporciona 
ampliação e aprofundamento dos conteúdos 
trabalhados em sala Há a pesquisatrabalhados em sala. Há a pesquisa 
bibliográfica e a pesquisa de levantamento de 
dados, como entrevista ou observação.
 O estudo do meio também é uma forma de 
pesquisa, uma ligação entre a escola e a 
sociedade: quando sai a campo para o estudo 
do meio, o aluno retorna para a sala de aula 
enriquecido e com novos conhecimentos a 
serem discutidos. O objetivo desse recurso é 
fazer com que os alunos comparem, 
estabeleçam ligações, observem, examinem e 
investiguem.
Proposição de expectativas de 
aprendizagem: Ensino Fundamental 
I da PMSP – vol. I, p. 79
ano o que 
1º Lugar onde
vivemos
Espaços de vivências da criança. 
Locais, objetos, seres humanos e 
outros nas relações de 
semelhanças e diferenças.
2º Modos de viver Modos de vida no cotidiano2 Modos de viver Modos de vida no cotidiano 
doméstico e social: grupos de
pertencimento, horários e 
rotinas; alimentação e saúde; 
hábitos e contextos culturais. 
Modos de vida animal e vegetal.
3º O Obj t t3º O que
compartilhamos
Objetos, costumes, normas, 
serviços, espaços públicos e 
recursos naturais.
Proposição de expectativas de 
aprendizagem: Ensino Fundamental 
I da PMSP – vol. I, p. 79
ANO O QUE
4º O que e como 
produzimos
Produção, circulação e 
conservação de objetos e 
bens agrícolas, artesanais e 
industriais.
Como nos 
comunicamos
Formas e meios de 
comunicação em diferentes 
épocas e culturas.
5º Quem somos Construção de identidades 
sociais e culturais e 
comparações e 
transformações do ser
Viver na cidade 
de São Paulo
transformações do ser 
humano do ponto de vista 
biológico.
Ambientes e modos de vida 
na cidade ao longo das 
diferentes épocas.
Lembre-se: estágios são momentos 
de observação, participação e 
pesquisa
 O estágio também é um trabalho 
acadêmico e você terá de realizar um 
relatório com base nos registros e nas 
reflexões realizadas.
 Durante as observações, você terá 
dúvidas e questionamentos que devem 
ser vistos como oportunidades de 
aprendizagem, portanto, elas se tornam 
campo de conhecimento e espaço de 
formação docente.
 O estagiário é um futuro profissional em 
aprendizagem, que se esforça na tarefa 
de ensinar e aprender.
Estágios como possibilidades de 
realizar projetos de pesquisa
A importância do diagnóstico da instituição 
escolar em que está sendo feito o estágio 
para a realização de um projeto
Para Libâneo (2001, p. 178):
 “Diagnóstico consiste no levantamentoDiagnóstico consiste no levantamento 
de dados e informações para se ter uma 
visão do conjunto de necessidades e 
problemas da escola e facilitar a escolha 
de alternativas de solução.”
O diagnóstico é parte integrante de umO diagnóstico é parte integrante de um 
planejamento.
Estágios como possibilidades de 
realizar projetos de pesquisa
O planejamento obedece à seguinte lógica:
 Coleta de dados da escola com 
informações.
 Análise e interpretação dos dados com 
base nos objetivos da instituição.base nos objetivos da instituição.
 Tomada de decisões com base na 
escolha de prioridades e as formas mais 
eficazes de produzir mudanças da 
instituição em função dos objetivos.
 Confronto entre a teoria estudada e a Confronto entre a teoria estudada e a 
prática observada  elaboração de um 
projeto de intervenção.
 Socialização do projeto.
Interatividade
O ensino de Geografia não serve para:
a) Compreender um mapa.
b) Saber onde estamos.
c) Entender a realidade e transformá-la.
d) Decorar o nome das capitais dos estados 
e acidentes geográficos.
e) Compreender a relação entre passado, 
tempo e modificações na natureza.
Projetos de trabalho
 As propostas de projetos de trabalho em 
História e Geografia são modelos 
inspiradores para você, futuro 
profissional da educação, como também 
referencial para o confronto da realidade 
observada nos estágios de participaçãoobservada nos estágios de participação.
 Não tem como ideia servir de receita, 
mas como um ponto de partida para a 
reflexão, pois acreditamos na autoria e 
autonomia de cada educador, bem como 
na singularidade de cada instituiçãona singularidade de cada instituição 
escolar.
Primeiro ano: linha do tempo
Assuntos significativos: medição e 
contagem do tempo
 Criar um espaço na sala de aula para 
registrar os acontecimentos importantes 
do ano, seja por meio de cartazes de 
cada mês, seja criando, desde o início do 
ano, a linha do tempo da turma.
 O importanteé estar sempre 
realimentando esse espaço com 
anotações e desenhos das crianças.
Primeiro ano: linha do tempo
 Estimular o grupo a tomar iniciativa de 
fazer os registros. A cada situação nova, 
o professor pode perguntar ao grupo se 
é válido anotar no espaço da sala o 
acontecimento.
 No decorrer da atividade, que deve ser 
mantida por todo o ano, já será possível 
perceber a passagem do tempo e a 
satisfação de relembrar fatos vividos.
Primeiro ano: identidade
 A certidão de nascimento pode ser 
utilizada para a confecção de uma 
carteira de identidade.
Maquetes
Maquetes são construções em miniatura 
usadas para representar objetos ou 
elementos de um lugar. As maquetes são 
representações tridimensionais 
(comprimento, altura, largura).
 Diversos tipos de sucata (caixas de 
fósforo, tampas de garrafa etc.); caixa de 
papelão; tesoura; cola.
 Procedimentos: peça para os alunos 
observarem com atenção a posição dos 
objetos na sala de aula; comece a 
montagem da maquete da sala de aula 
com as sucatas trazidas pelos alunos.
Desenho de observação do espaço 
escolar
Maquete da sala de aula
Segundo ano: o bairro e a 
representação
 Para o segundo ano, já é possível pensar em 
conhecer a comunidade onde a escola está 
inserida, trabalhando características 
históricas, culturais, abordando seu passado. 
 Na revista Nova Escola nº 167, encontramos 
um relato de um professor que chamou umum relato de um professor que chamou um 
ex-condutor de bonde para contar sua 
experiência na década de 1950 a 1960, no 
litoral de Santos. 
 Ele foi convidado pela direção da escola para 
falar às crianças que pesquisavam os 
primórdios do bairro do Morro de São Bentoprimórdios do bairro, do Morro de São Bento, 
onde vivem e por onde os bondes circulavam 
antigamente. Ele possibilitou um relato oral, 
fonte de conhecimento ao vivo para os 
alunos, que puderam fazer perguntas e 
conhecer mais sobre sua região.
Segundo ano: moradias
Durante três meses, a formadora Silvana 
Augusto realizou um projeto envolvendo a 
diversidade da natureza, a relação do homem 
com a cultura e percepção de diferentes 
moradias, no caso, as tendas dos beduínos. 
Estas foram comparadas às moradias dasEstas foram comparadas às moradias das 
crianças, mas a professora utilizou contos, 
pesquisas e ilustrações de diferentes 
desertos, rochosos, arenosos e de cascalhos 
para desenvolver o tema dos desertos árabes 
e modos de viver, entre eles, as casas 
(tendas). Vale a pena conhecer os mais 
variados recursos e desdobramentos de 
cada etapa desse trabalho.
 O projeto na íntegra faz parte da 
Revista Avisa lá, nº 26.
Terceiro ano: conversar com a 
classe sobre o modo como a terra é 
utilizada no campo e na cidade 
Relação cidade/campo
 Conversar com a classe sobre o modo 
como a terra é utilizada no campo e na 
cidade.
 Sugestão  Perguntar: qual é a atividadeSugestão  Perguntar: qual é a atividade 
principal do campo? Discutir, então, os 
elementos necessários para a 
agricultura: terra, ferramentas, adubos.
Terceiro ano
Transitando entre a cidade e o campo, 
abordando temas como:
 ambiente;
 trabalho;
 profissões; profissões;
 família;
 comunidade;
 bairro e município;
 estado e país estado e país.
Terceiro ano
 Em relação às modificações na cidade e 
no campo, realizar um levantamento 
sobre as mais recentes. Ex.: abertura de 
estrada, construção de prédio, reforma 
de casa, instalação de semáforos, 
asfaltamento de rua etcasfaltamento de rua etc. 
Terceiro ano
 Observação da disposição das gôndolas 
de supermercado e dos produtos  o 
macarrão sempre perto do queijo ralado, 
dos molhos etc.
Terceiro ano
 Mapear o percurso dos produtos 
consumidos: desenho do mapa do 
caminho desde a matéria-prima até o 
local de comercialização. 
Quarto ano: local da produção
 Localizar no mapa a região de 
procedência do produto, bem como as 
estradas que ligam os locais de 
procedência e destino.
Questões que podem ser abordadas 
à agropecuária
 Tipo de terreno adequado à pastagem, 
necessidade de água na região.
 Espécies de gado que existem, espaço 
necessário.
 Energia utilizada na produção: elétrica, 
força animal, máquinas utilizadas para a 
produção.
 Modernização do campo, o desemprego e 
a migração para os centros urbanos.
 Trabalho mecanizado requer menos mão 
de obra, assim, as famílias se mudam para 
a cidade procurando moradia e trabalho.
Quinto ano: divisão do trabalho –
estudo do trabalho espacial
Neste momento, o aluno já tem condições 
de perceber que há diversas etapas de 
produção, que podem ser realizadas em 
unidades distantes:
 uma parte no campo;
 outra parte na cidade; ou
 em duas fábricas diferentes.
Quinto ano: divisão do trabalho –
estudo do trabalho social
 Um é o patrão, outro o dono da terra, das 
máquinas ou do prédio.
 Outro é o empregado (que trabalha para 
o patrão em troca do salário).
 Produção artesanal e produçãoProdução artesanal e produção 
industrial.
Quinto ano: meio ambiente
 Pesquisa sobre a função das áreas 
verdes para a sociedade (proteção 
contra os ventos, raios solares e ruídos; 
lazer; função paisagística etc.).
 Pesquisa sobre o tipo de vegetação que 
existia em determinada área, atualmente 
urbanizada.
 Pesquisa em arquivo da cidade: fotos 
antigas a serem utilizadas como base de 
discussão com a classe sobre as 
f idtransformações ocorridas.
 Escolha de uma obra de arte que retrate 
a natureza, questionando a ideia de 
natureza que o artista pretendia 
transmitir.
Resumindo...
 A unidade III procurou articular os eixos 
metodológicos das disciplinas de 
História e Geografia às práticas 
pedagógicas, com o objetivo de 
subsidiar a autonomia do futuro 
professor nas suas escolhas didáticasprofessor nas suas escolhas didáticas. 
 Para tanto, foram apresentados os 
conteúdos e temas de cada disciplina e 
ainda sugestões de atividades.
 O ensino de História e Geografia tem 
como proposta relacionar passado e 
presente no tempo, no espaço e nas 
relações de inclusão.
Interatividade
Arquitetos e paisagistas têm dado destaque 
em seus projetos e realizações a temas como: 
convivência das pessoas, espaço para 
descanso e lazer etc. Qual alternativa explica 
essa atual tendência?
a) Os espaços que nos circundam estão sea) Os espaços que nos circundam estão se 
renovando.
b) A nova tendência se volta para a 3a idade.
c) Descanso e lazer, enquanto se trabalha, são 
temas supérfluos.
d) Os espaços estão se humanizando a fim de 
melhor atender as pessoas, já que o 
homem os transforma.
e) As novas preocupações derivam 
das novas profissões. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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