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1 CIRCUITOS ELÉTRICOS Professor: Allas Jony da Silva Oliveira Engenheiro Eletricista - UFMA Mestre em Energia e Ambiente - UFMA Quem é o Docente/professor ? DOCENTE Professor Informações deContato Allas Jony da S. Oliveira E-mail: allasjony@Hotmail.com Whatsapp: (98) 9 8866-1687 Telefone: (98) 9 9164-5104 Mestre em Energia e Ambiente pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA, 2017) e engenheiro eletricista com ênfase em Sistemas Elétricos de Potência e Telecomunicações (UFMA, 2013). Minha principal experiência profissional é na área de análise de perdas elétricas na medição de energia de clientes conectados as redes de Subtransmissão e Distribuição de Energia Elétrica (níveis de tensão de 13,8 kV, 34,5 kV, 69 kV e 230 kV). Atualmente exerço minhas atividades na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) comoAnalista de Perdas Comerciais (Engenheiro Eletricista). EMENTA DA DISCIPLINA REFERÊNCIAS LEI DE OHM A lei de Ohm afirma que a tensão em um resistor é diretamente proporcional à corrente i através dele. 𝒗 = 𝒊𝑹 Credita-se a Georg Simon Ohm (1787-1854), físico alemão, a descoberta da relação entre corrente e tensão para um resistor. Essa relação é conhecida como lei de Ohm. LEI DE OHM O comportamento dos materiais de resistir ao fluxo de carga elétrica é conhecida como resistência e é representada pelo símbolo R. A resistência de qualquer material com uma área da seção transversal (A) uniforme depende de A e de seu comprimento ℓ, conforme mostrado na figura abaixo. 𝑹 = 𝝆ℓ 𝑨 Figura 1. (a) Resistor; (b) símbolo de circuito para resistência. LEI DE OHM LEI DE OHM Para aplicar a lei de Ohm devemos prestar atenção ao sentido da corrente 𝑖 e à polaridade da tensão 𝑣, que têm de estar de acordo com a convenção de sinal passivo, conforme mostrado na Figura abaixo. Isso implica que a corrente flui de um potencial mais alto para um mais baixo. Figura 2. Convenção de sinais da Lei de Ohm. LEI DE OHM Curto-circuito é um elemento de circuito com resistência que se aproxima de zero Circuito aberto é um elemento de circuito com resistência que se aproxima de infnito. Figura 3. (a) Curto-circuito (𝑅 = 0); (b) circuito aberto (𝑅 = ∞). RESISTORES O resistor, entre outras aplicações, é um componente elétrico utilizado para a limitação de corrente e divisão de tensão em um circuito. Tipos de Resistores: Segue abaixo a classificação dos resistores mais encontrados: • Resistores de filme de carbono (carvão); • Resistores de filme metálico; • Resistores de fio: – Reostato: Resistor variável com dois terminais, sendo um fixo e o outro deslizante. Geralmente são utilizados em altas correntes. RESISTORES • Resistores SMD; • Resistores variáveis (potenciômetros ou reostatos). RESISTORES • Varistor: Resistor que possui dois valores de resistência, um valor muito alto em baixas tensões, abaixo de um valor específico de tensão, e outro valor baixo de resistência se submetido a altas tensões. • Termistor: Dão resistências que variam o seu valor de acordo com a temperatura a que estão submetidas. RESISTORES Figura 4. Código de cores para resistores. RESISTORES Figura 5. Exemplos de aplicação do código de cores para resistores. RESISTORES LEI DE OHM Um resistor não linear não obedece à lei de Ohm, sua resistência varia com a corrente, e sua curva característica i-v é mostrada na Figura abaixo: Figura 6. Curva característica de um resistor não linear. LEI DE OHM Condutância é a capacidade de um elemento conduzir corrente elétrica; ela é medida em mho ou siemens (S). 𝑮 = 𝟏 𝑹 = 𝒊 𝒗 A potência dissipada por um resistor pode ser expressa em termos de R. 𝒑 = 𝒗𝒊 = 𝒊𝟐𝑹 = 𝒗𝟐 𝑹 TOPOLOGIA DE CIRCUITO Na topologia de rede, estudamos as propriedades relacionadas à colocação de elementos na rede e a confguração geométrica dela. Tais elementos incluem ramos, nós e laços. Ramo: representa qualquer elemento de circuito de dois terminais. Ex.: fonte de tensão, resistor, etc. Quantos ramos tem o circuito abaixo? Figura 7. Topologia de circuito. 5 RAMOS TOPOLOGIA DE CIRCUITO Nó: é o ponto de conexão entre dois ou mais ramos. Quantos nós tem o circuito abaixo? Figura 8. Topologia de circuito. 3 NÓS Figura 9. Visão análoga de topologia. TOPOLOGIA DE CIRCUITO Laço: É qualquer caminho fechado em um circuito Laço é um caminho fechado formado iniciando-se em um nó, passando por uma série de nós e retornando ao nó de partida sem passar por qualquer outro mais de uma vez. Quantos ramos tem o circuito abaixo? Figura 10. Topologia de circuito. 6 LAÇOS TOPOLOGIA DE CIRCUITO Laço independente: É qualquer caminho fechado em um circuito que compartilha um único ramo com outros laço. Quantos ramos tem o circuito abaixo? Figura 11. Topologia de circuito. 3 LAÇOS INDEP. TOPOLOGIA DE CIRCUITO Uma rede com b ramos, n nós e l laços independentes vão satisfazer o teorema fundamental da topologia de rede: 𝒃 = 𝒍 + 𝒏 − 𝟏 TOPOLOGIA DE CIRCUITO Em Série: Dois ou mais elementos estão em série se eles compartilharem exclusivamente um único nó e, consequentemente, transportarem a mesma corrente. Em Paralelo: Dois ou mais elementos estão em paralelo se eles estiverem conectados aos mesmos dois nós e, consequentemente, tiverem a mesma tensão entre eles. Figura 12. Topologia de circuito. LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES A lei de Kirchhoff para corrente (LKC) diz que a soma algébrica das correntes que entram e saem em um nó (ou um limite fechado) é zero. Matematicamente temos: 𝑛=1 𝑁 𝑖𝑛 = 0 Onde 𝑁 é o número de ramos conectados ao nó e 𝑖𝑛 é a enésima corrente que entra (ou sai) do nó LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que saem desse nó. 𝒊𝟏 + 𝒊𝟑 + 𝒊𝟒 = 𝒊𝟐 + 𝒊𝟓 Figura 13. Correntes em um nó ilustrando a LKC. LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES Uma aplicação simples da LKC é a associação de fontes de corrente em paralelo. A corrente resultante é a soma algébricas das correntes fornecidas pelas fontes individuais; por exemplo, as fontes de corrente mostradas na Figura abaixo. 𝑰𝑻 + 𝑰𝟐 = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟑 Ou 𝑰𝑻 = 𝑰𝟏 − 𝑰𝟐 + 𝑰𝟑 Figura 14. Fontes de corrente em paralelo: (a) circuito original; (b) circuito equivalente. LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTES Um circuito não pode conter duas correntes diferentes, I1 e I2, em série, a menos que I1 = I2; caso contrário, a LKC será violada. LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES A lei de Kirchhoff para tensão (LKT) diz que a soma algébrica de todas as tensões em torno de um caminho fechado (ou laço) é zero. 𝑚=1 𝑀 𝑣𝑚 = 0 Onde 𝑀 é o número de tensões no laço (ou o número de ramos no laço) e 𝑣𝑚 é a m-ésima tensão LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES −𝒗𝟏 + 𝒗𝟐 + 𝒗𝟑 − 𝒗𝟒 + 𝒗𝟓 = 𝟎 Rearranjando os termos, obtemos: 𝒗𝟐 + 𝒗𝟑 + 𝒗𝟓 = 𝒗𝟏 + 𝒗𝟒 A soma das quedas de tensão é igual à soma das elevações de tensão. LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES −𝑽𝒂𝒃 + 𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 − 𝑽𝟑 = 𝟎 Ou 𝑽𝒂𝒃 = 𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 − 𝑽𝟑 Figura 15. Fontes de tensão em série: (a) circuito original; (b) circuito equivalente. Para impedir a violação da LKT, um circuito não pode conter duas tensões diferentes V1 e V2 em paralelo a menos que V1 = V2. LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES EXERCÍCIOS: Determine 𝑣𝑜 e 𝑖 no circuito mostrado na Figura abaixo: LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES EXERCÍCIOS: Determine 𝑣𝑜 e 𝑖𝑜 no circuito mostrado na Figura abaixo: LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES EXERCÍCIOS: Determine as correntes e tensões no circuito mostrado na Figura abaixo: LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Comumente associamos resistores a fim de obter resistências maiores ou menores dependendo da necessidade. Damos o nome de resistor equivalente, ao resistor que pode substituir uma associação de resistores, sem que o resto do circuito note diferença. Essas associações podem ser classificadas segundo três distribuições básicas, são elas: • Associação série. • Associação paralela. • Associação mista. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Associação Série: Uma associação de resistores é denominada de associação série, quando: • Todos os resistores da associação são submetidos à mesma corrente. • A tensão da fonte é dividida entre os resistores da associação. Para N resistores em série temos: Para 𝑛 resistores iguais a R, têm-se: 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 +𝑹𝟐 +𝑹𝟑 +⋯+𝑹𝒏 (7) 𝑹𝒆𝒒 = 𝒏 ∙ 𝑹 (8) ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Associação Paralela: Uma associação de resistores é denominada paralela quando: • A corrente é dividida entre os resistores da associação; • Todos os resistores estão submetidos à mesma tensão da fonte; Para 𝑛 resistores iguais a R: 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 ∙ 𝑹𝟐 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 (9) 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹 𝒏 (11) 𝑹𝒆𝒒 = 𝟏 𝑹𝟏 +𝑹𝟐 +𝑹𝟑 +⋯+ 𝑹𝒏 (10) ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Associação Mista: Uma associação de resistores é denominada de mista quando for composta por grupos de resistores em série e em paralelo.
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