Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
87 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Unidade III 7 DO DNA AO CROMOSSOMO A citogenética é o ramo da genética que estuda especificamente cromossomos quanto aos aspectos organizacionais, morfológicos e fisiológicos. As primeiras citações de cromossomos ocorreram no fim do século XIX – paralelamente com os estudos das divisões celulares –, mas foi apenas em 1887 que Weismann os associou ao fenômeno da hereditariedade. Posteriormente, em 1902‑1903, Sutton e Boveri desenvolveram de modo independente a teoria cromossômica da herança, relacionando os cromossomos com as leis de Mendel, surgindo, assim, a citogenética. Cromossomos são estruturas de organização complexa encontradas nos núcleos de células eucariontes. Basicamente, são formados de DNA e proteínas. Estudaremos a seguir os detalhes dessa organização e os principais métodos de estudo cromossômico. 7.1 Organização do DNA nos cromossomos A Figura 70 ilustra esquematicamente a complexa organização cromossômica que abriga o DNA. O DNA é uma molécula filamentosa de grande comprimento. Para que essa molécula fique armazenada de modo eficiente, é necessário que esse DNA se associe a proteínas específicas, as histonas. Quatro tipos de histonas são associados diretamente ao DNA: H2A, H2B, H3 e H4. Dois exemplares de cada uma dessas histonas se reúnem e constituem um agrupamento formado por oito moléculas, o octâmero, ao redor do qual a molécula de DNA se enovela. Um octâmero de histonas com um trecho de DNA enrolado a sua volta recebe o nome de nucleossomo. Então, ocorre a composição de diversos nucleossomos ao longo de uma única molécula filamentosa e comprida de DNA. O aspecto do filamento de DNA contendo inúmeros nucleossomos é o de um colar de contas, cuja espessura é de 10 a 11 nm (filamento de 10‑11 nm). Esse filamento de 10 nm se organiza de modo espiralizado, formando uma estrutura semelhante a um solenoide. Para que se estabeleça esse arcabouço, é necessária a aproximação dos nucleossomos, processo facilitado pela ação de moléculas de histona H1. A espessura da solenoide é de 30 nm (filamento de 30 nm), que também é chamado de filamento de cromatina. 88 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III DNA 2 nm 11 nm 30 nm Nucleossomo Filamento de cromatina compactado Filamento de cromatina distendido Região condensada do cromossomo Cromossomo mitótico centrômero Figura 70 – Níveis de organização do DNA nos cromossomos O filamento de cromatina se associa a um arcabouço de proteínas ácidas não histônicas. A cromatina se liga em diversos pontos dessa estrutura, formando várias alças entre os pontos de ligação (alças de cromatina). Essa organização da cromatina na forma de alças é suficiente para reduzir o tamanho do filamento de DNA a ponto de fazê‑lo caber no interior do núcleo interfásico. Lembrete Não existe apenas uma molécula de DNA por núcleo celular. Nas células somáticas humanas, por exemplo, há 46 dessas moléculas, cada uma associada ao seu conjunto de histonas e arcabouço não histônico. Durante a divisão celular (mitose ou meiose), os arcabouços proteicos dobram‑se sobre si mesmos de modo que as alças de cromatina se aproximem e ocupem um espaço mais reduzido, fenômeno denominado condensação cromossômica. O auge da condensação cromossômica é atingido durante a metáfase, momento em que os cromossomos apresentam‑se mais espessos e, por conseguinte, mais visíveis. 89 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA 7.2 Eucromatina e heterocromatina Na interfase, a cromatina tem graus variáveis de compactação ao longo de seu filamento. Ao ser submetida a processos de coloração, ganha tonalidade com proporções diferentes de acordo com o grau de compactação. Essas regiões desiguais da cromatina recebem denominações distintas: eucromatina e heterocromatina, conforme mostra a figura a seguir. O filamento está menos denso na eucromatina, portanto se cora com menor intensidade. As regiões da cromátide são vias onde ocorre transcrição ativa de genes. Na heterocromatina, o filamento fica mais denso, corando‑se mais intensamente. São raros os genes encontrados em regiões de heterocromatina. Assim, elas tornam‑se praticamente inativas do ponto de vista da transcrição. Heterocromatina Carioplasma Eucromatina Heterocromatina A) B)Eurocromatina Nucléolo Poro Carioteca (envoltório nuclear) Figura 71 – Heterocromatina e eucromatina no interior do núcleo interfásico (A) representadas em um único filamento cromossômico (B) Há dois tipos de heterocromatina: heterocromatina constitutiva e heterocromatina facultativa. A primeira permanece condensada em todas as células do indivíduo durante todo o ciclo celular. A maior parte do DNA localizado nessa heterocromatina é composta por sequências altamente repetitivas de bases nitrogenadas, conhecidas como DNA satélite. Dependendo da espécie, há maior concentração de heterocromatina constitutiva em determinadas regiões cromossômicas: nas extremidades (como na cebola) ou nas proximidades do centrômero (como em humanos). Já a heterocromatina facultativa, como o próprio nome destaca, ora se comporta como heterocromatina, ora como eucromatina. Essa heterocromatina não se encontra presente em todos os cromossomos e não ocorre em pequenos trechos cromossômicos, e sim no cromossomo inteiro. Um exemplo de heterocromatina facultativa ocorre nas fêmeas de mamíferos, inclusive em humanos. Nesses animais, apesar de as fêmeas possuírem dois cromossomos X, um deles se tornará inteiramente heterocromático e inativo. Contudo, esse mesmo cromossomo X, até o 16º dia após a formação do zigoto, é tão eucromático quanto o outro exemplar. O cromossomo X heterocromático pode ser visto no núcleo interfásico como uma mancha escura, fortemente corada, situada na periferia do núcleo. Essa marca recebeu o nome de cromatina sexual ou corpúsculo de Barr (figura a seguir). Nos mamíferos, incluindo os humanos, somente é possível observar cromatina sexual em células femininas, embora haja algumas exceções. 90 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III (Corpúsculo de Barr) Figura 72 – Célula humana feminina evidenciando a presença de corpúsculo de Barr 7.3 O cromossomo metafásico Os estudos envolvendo visualização cromossômica são realizados a partir de cromossomos metafásicos, que se encontram duplicados e altamente condensados durante a metáfase da mitose (figura a seguir). Cromossomo no final da fase S (duas fibras de cromatina) Cromossomo metafásico Cromossomo anafásico Cromossomo interfásico (uma só fibra de cromatina) Centrômetro Figura 73 – Aspectos cromossômicos durante o ciclo celular Lembrete A duplicação das moléculas de DNA ocorre no período S da interfase. No início da mitose, portanto, cada cromossomo encontra‑se duplicado, até que as duas metades cromossômicas sejam separadas na anáfase. A análise de cromossomos metafásicos é de grande importância na citogenética. Desse modo, é fundamental reconhecer as partes que compõem esses cromossomos (figuras 74 e 75). Façamos uma breve descrição a seguir: 91 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA • cromátides‑irmãs: são as duas metades de um cromossomo duplicado (figura 73). Cada uma dessas metades contém uma molécula de DNA que é idêntica à molécula encontrada na outra; • constrição primáriaou centrômero: local do cromossomo duplicado onde as cromátides‑irmãs encontram‑se unidas. Nessa região é possível visualizar um estrangulamento na estrutura cromossômica, daí o nome “constrição”. Ao redor do centrômero, há uma estrutura proteica denominada cinetócoro, onde os fusos provenientes dos polos celulares vão se ligar durante a divisão celular; • braço cromossômico: nome do segmento cromossômico que vai do centrômero até à extremidade. Portanto, cada cromossomo tem dois braços. Quando os braços têm diferentes tamanhos, o menor é representado pela letra p, o maior, pela letra q; • telômero: corresponde à extremidade cromossômica. Nesse local, existe uma sequência altamente repetitiva de bases nitrogenadas. Do ponto de vista de transcrição, essa sequência não é funcional, mas serve como proteção para a extremidade; • constrição secundária: representa um estrangulamento na estrutura do braço cromossômico próximo à extremidade. O segmento cromossômico situado entre a constrição e a extremidade denomina‑se satélite. Nem todo cromossomo apresenta constrição secundária. Cromátides Cromossomo simples Cromossomo duplicado Figura 74 – Cromossomo antes (simples) e depois (duplicado) da duplicação do DNA No cromossomo duplicado, é possível visualizar as duas cromátides‑irmãs. Na figura a seguir, há a representação de um cromossomo com suas específicas partes: 1 4 2 5 3 Figura 75 – Satélite (1); centrômero (2); telômero (3); constrição secundária (4); braço cromossômico (5) 92 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Os cromossomos metafásicos podem ser classificados de acordo com a posição onde se localiza o centrômero figura a seguir: • cromossômico telocêntrico: localiza‑se em uma das extremidades cromossômicas; • cromossomo acrocêntrico: situa‑se bem próximo a uma das extremidades cromossômicas, e o braço é desproporcionalmente maior que o outro; • cromossomo submetacêntrico: posiciona‑se levemente deslocado da posição central, de modo que os braços cromossômicos têm comprimentos ligeiramente diferentes; • cromossomo metacêntrico: encontra‑se na posição central, de modo que os braços cromossômicos têm o mesmo comprimento. 1 2 3 4 Figura 76 – Telocêntrico (1); acrocêntrico (2); submetacêntrico (3); metacêntrico (4) Observação Nas células das glândulas salivares de Drosophila, existem cromossomos politênicos figura a seguir, cromossomos gigantes que se originam após várias duplicações do DNA, que, por sua vez, possuem moléculas que compõem múltiplos filamentos de cromatina presas a um só centrômero. Figura 77 – Cromossomos politênicos da glândula salivar de Drosophila Cada cromossomo de Drosophila possui mais de mil moléculas idênticas de DNA totalmente alinhadas. 93 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA 7.4 Métodos de estudo cromossômico Há procedimentos laboratoriais que preparam as células e seus cromossomos para visualização. Como o melhor momento para se observar cromossomos é a metáfase, é necessário colher células do organismo e estimulá‑las a se dividirem em meio de cultura. Esse impulso é fornecido pela fitohemaglutinina, uma substância adicionada ao meio de cultura laboratorial. Após estimulação para ocorrência de divisão celular, é necessário interromper a divisão em metáfase, o que é realizado com a adição de uma substância denominada colchicina. Cessada a divisão celular, é preciso adicionar corante para visualizar os cromossomos metafásicos. Então, uma lâmina contendo esses cromossomos metafásicos corados é levada ao microscópio e fotografada. Com base nessa imagem, os cromossomos são recortados e colados em uma folha de papel aos pares (pares de homólogos). Para organizar os cromossomos, sempre em tamanho decrescente, a fotografia também pode ser trabalhada em editores de imagem. Essa montagem cromossômica pela qual é possível analisar a forma e o número cromossômico de uma dada espécie denomina‑se cariótipo. Colocar 0,5 mL de sangue em 5mL e meio de cultura Adicionar fitoemoaglutinina (estimula a divisão dos linfócitos) Adicionar colchicina (interrompe a divisão celular na metáfase) Diferir brevemente com tripisina, colorir com Giemsa Incubar a cultura brevemente; adicionar solução hipotônica de cloreto de potássio para intumescer as células; fixar em solução de metanol e ácido acético (na proporção de 3:1); gotejar sobre lâminas para microscópio Figura 78 – Etapas de preparação cromossômica para cariótipo humano Em geral, o cariótipo é feito a partir de cromossomos bandados. As técnicas de bandamento cromossômico são importantes para a identificação dos pares de cromossomos homólogos e para a detecção de variações estruturais. A figura seguir destaca um cariótipo humano normal: 94 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III A) B) Figura 79 – As setas indicam o par de cromossomos sexuais: XX, feminino (A) e XY, masculino (B) Observação O número total de cromossomos varia de espécie para espécie. Por exemplo, humanos têm 46 cromossomos em suas células, porcos têm 40, cavalos, 64 etc. O bandamento dos cromossomos corresponde a uma técnica que permite fixar o corante de modo mais acentuado em certas regiões e menos intenso em outras. Há diferentes formas de bandamento. A seguir serão descritas algumas delas. • Bandamento G: realiza‑se tratamento dos cromossomos com tripsina e coloração feita com Giemsa. Os cromossomos ficam com regiões mais escuras (bandas G escuras) e tendem a ser heterocromáticas, conforme mostra a figura a seguir. Esses locais são ricos em adenina e timina, e a replicação desse trecho de DNA durante a interfase é mais lenta. As bandas G claras tendem a ser eucromáticas, ricas em citosina e guanina e a apresentar replicação mais rápida. A figura a seguir destaca o cariótipo de pessoa do sexo masculino. 1 2 3 4 5 121110987 13 19 20 21 22 X Y 14 15 16 17 18 6 Figura 80 – Observe a alternância de bandas G claras e escuras (semelhante a um código de barras) 95 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA • Bandamento C: os cromossomos são tratados com ácido (HCl) ou base forte (normalmente Ba(OH)2) e são expostos a uma solução salina aquecida. Depois, são corados com Giemsa. Tal procedimento cora regiões de heterocromatina constitutiva normalmente centroméricas. • Bandamento Q: obtido por tratamento cromossômico com o corante quinacrina mostarda. O padrão de bandas é visível apenas em microscópio de fluorescência, que permite a visualização das bandas brilhantes e opacas dispostas alternadamente em cada cromossomo em um padrão muito semelhante àquele obtido por bandamento G. • Bandamento R: os cromossomos recebem tratamento térmico (temperatura altas) e depois são corados com Giemsa. O padrão de bandas R é o inverso do padrão de bandas G. Há também outra técnica de marcação de regiões cromossômicas específicas. Tal procedimento é realizado com o uso de sonda de DNA, a qual contém corante fluorescente que se liga ao DNA cromossômico da região de interesse. Corantes de diversas cores podem ser adicionados às sondas (figura a seguir). Essa técnica é conhecida como Fish ou hibridização in situ. A) B) Figura 81 – Cariótipo masculino montado a partir de cromossomos corados pela técnica de Fish No exemplo da figura, foram criadas sondas específicas de cada tipo cromossômico, e cada uma dessas sondas foi associada a um corante de cor diferente, o que facilita a identificaçãocromossômica. 7.5 Sistemas de determinação sexual Dentre os cromossomos que constituem o cariótipo de uma espécie, há aqueles que se diferenciam como machos ou fêmeas, os chamados cromossomos sexuais. Quanto à composição dos cromossomos sexuais, machos e fêmeas são classificados da seguinte forma: • sexo homogamético: produz gametas contendo apenas um tipo de cromossomo sexual; • sexo heterogamético: produz gametas contendo tipos diferentes de cromossomos sexuais, e é o responsável pela definição do sexo de cada descendente. 96 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Há diversos sistemas de determinação sexual. A seguir, discutiremos três desses sistemas. 7.5.1 Sistema X0 Em algumas espécies de insetos, como os gafanhotos, só há um tipo de cromossomo sexual: o cromossomo X. O que diferencia machos e fêmeas nessas espécies é a quantidade de cromossomos X existente no cariótipo: as fêmeas possuem dois cromossomos X, os machos, apenas um (fêmeas XX; machos X0). Nesse caso, os gametas femininos serão todos iguais quanto ao cromossomo sexual apresentado: todos serão portadores de um cromossomo X. Os machos, por sua vez, produzem gametas masculinos diferentes: alguns serão portadores de um cromossomo X, e outros não vão conter nenhum cromossomo X. Nessa situação, o sexo heterogamético é o masculino e depende dele a definição do sexo da prole (figura a seguir). Macho Macho Espermatozoides Óvulos Fêmea Fêmea Figura 82 – Determinação sexual de acordo com o sistema X0 7.5.2 Sistema XY Em outras espécies de insetos (moscas, por exemplo) e nos mamíferos em geral, existem dois tipos de cromossomos sexuais: o X e o Y. Nesses casos, as fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), e os machos têm um cromossomo X e um Y (XY). Portanto, o sexo heterogamético é o masculino, e o sexo da prole depende do tipo de gameta que os machos produzem (gameta contendo X ou gameta contendo Y). 97 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Macho Macho Espermatozoides Óvulos Fêmea Fêmea Figura 83 – Determinação sexual de acordo com o sistema XY Os cromossomos X e Y são parcialmente homólogos, ou seja, há um trecho do cromossomo X que apresenta a mesma sequência de locos que o cromossomo Y (figura seguinte). No entanto, há regiões não homólogas, que são exclusivas de cada um desses cromossomos. Os genes da região não homóloga do cromossomo X são conhecidos como genes ligados ao X (ou ligados ao sexo), do cromossomo Y, genes holândricos. Região não homóloga de X (genes ligados ao sexo) Região não homóloga de Y (genes holândricos) Regiões homólogas de X e Y (genes parcialmente ligados ao sexo) Figura 84 – Regiões homólogas e não homólogas entre os cromossomos X e Y 7.5.3 Sistema ZW Nas aves, répteis e em alguns insetos (como os lepidópteros), os dois tipos de cromossomos sexuais são Z e W. Contudo, o sexo heterogamético nesses organismos é o feminino, pois as fêmeas possuem a combinação ZW de cromossomos sexuais, enquanto os machos são ZZ (figura a seguir). 98 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Macho Macho EspermatozoidesÓvulos Fêmea Fêmea Figura 85 – Determinação sexual de acordo com o sistema ZW 7.5.4 Sistema Z0 Em algumas espécies de insetos, como as mariposas, só há um tipo de cromossomo sexual: o Z. O que diferencia machos e fêmeas nessas classes é a quantidade de cromossomos Z existente no cariótipo: as fêmeas possuem um cromossomo Z, os machos, dois (fêmeas Z0; machos ZZ), conforme figura a seguir: Macho Macho EspermatozoidesÓvulos Fêmea Fêmea Figura 86 – Determinação sexual de acordo com o sistema Z0 7.5.5 Outros tipos de sistema de determinação sexual Em abelhas (e também em outros insetos sociais, como formigas e vespas), a determinação sexual se dá pelo número total de cromossomos, ou seja, não há cromossomos sexuais específicos. O macho, que é o zangão, é haploide (n); as fêmeas, operárias ou obreiras e as rainhas, diploides (2n). 99 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA É interessante mencionar que os zangões se desenvolvem a partir de um óvulo não fecundado da rainha, fenômeno genético denominado partenogênese. Esses machos produzem seus espermatozoides por mitose, e não por meiose, como ocorre nas rainhas (figura a seguir). As operárias, apesar de diploides, são estéreis, portanto não participam do processo reprodutivo. Se uma abelha fêmea, ao longo de sua evolução, for alimentada com geleia real, desenvolver‑se‑á como rainha (fértil), caso contrário, será uma operária estéril. Zangão Zangão Mitose Meiose Espermatozoides Zigoto Nutrição Partenogênese Óvulos Rainha ObreiraRainha Figura 87 – Origem de zangão, obreira e rainha em uma colmeia Em tartarugas e jacarés, machos e fêmeas são indistinguíveis do ponto de vista cromossômico, ou seja, não há cromossomos sexuais em seus cariótipos. O que determina se um indivíduo – ainda dentro do ovo – será macho ou fêmea é o estado do ambiente. Em temperaturas elevadas, nascem fêmeas, em temperaturas mais baixas, nascem machos. Portanto, é essa condição que determina a expressão dos genes que definem o sexo. 8 ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS As alterações cromossômicas são vitais em vários aspectos biológicos e evolutivos. A falta ou excesso de material cromossômico nas células resulta em uma série de modificações que podem causar distúrbios, o que é mais comum nos animais. Também podem trazer benefícios, como ocorre em alguns vegetais. Tais variações cromossômicas podem ser de dois tipos: numéricas ou estruturais. 8.1 Alterações cromossômicas numéricas O número de cromossomos é uma importante propriedade biológica das espécies, e normalmente é preservado de uma geração para outra. A manutenção desse número é essencial, 100 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III pois dele depende o equilíbrio das funções celulares nos diversos órgãos do indivíduo e nas diferentes fases de seu desenvolvimento. Assim, os processos de distribuição cromossômica durante os fenômenos de divisão celular, mitose e meiose, devem ocorrer perfeitamente. M ei os e II M ei os e I Fa se m ei ót ic a Meiose Mitose(A) Homólogo paterno Homólogo materno Replicação do DNA Pareamento dos homólogos duplicados Pares de homólogos se alinham no fuso Os cromossomos duplicados se alinham individualmente no fuso Segregação dos homólogos na anáfase I Segregação das cromátides‑irmãs na anáfase II Gametas haploides Células‑filhas diploides Segregação das cromátides‑irmãs na anáfase Replicação do DNA (B) Figura 88 – Distribuição de cromossomos para células‑filhas durante a meiose e a mitose Em diversos organismos, é comum encontrar indivíduos adultos cujas células contêm um conjunto cromossômico haploide (n) ou diploide (2n). 101 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Lembrete Células haploides possuem apenas um exemplar de cada tipo cromossômico. O número haploide de cromossomos é indicado pela letra n. Células diploides possuem dois representantes de cada tipo cromossômico, portanto são 2n. Quando o número de cromossomos de indivíduos da espécie é um múltiplo exato do conjunto cromossômico básico (haploide),esse número é chamado euploide. Por exemplo, as células somáticas humanas possuem 2n cromossomos (diploides), portanto são euploides, pois apresentam um múltiplo exato (neste caso, 2) do conjunto cromossômico haploide (n). Um espermatozoide humano também é um euploide pelo mesmo motivo, ou seja, contém um múltiplo preciso do conjunto cromossômico haploide, que, neste caso, é 1: 1n ou simplesmente n (figuras 89 e 90). Figura 89 – Número cromossômico euploide do tipo haploide, com n = 3 Figura 90 – Número cromossômico euploide do tipo diploide, com 2n = 6 Observação O número cromossômico básico da espécie (n) é também denominado genoma. Esse termo ainda é utilizado como sinônimo de conjunto de genes da espécie. Variações cromossômicas podem normalmente ocorrer entre diferentes células de um mesmo indivíduo ou entre indivíduos da mesma espécie. Por exemplo, na espécie humana, o número de cromossomos varia de 23, nos gametas, a 46, nas células somáticas, podendo chegar a 184 nos hepatócitos. Nas abelhas, o número de cromossomos varia de n – nos machos – a 2n – nas fêmeas. 102 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III No entanto, há situações anormais em que o número de cromossomos é alterado. Se for modificado o conjunto completo de cromossomos, denomina‑se euploidia anormal, se for envolvido um ou outro cromossomo específico, aneuploidia. 8.1.1 Euploidias anormais Euploidias anormais são alterações cromossômicas que afetam o conjunto cromossômico inteiro. Considerando um número cromossômico diploide inicial, uma euploidia anormal seria uma variação desse número inicial de modo a originar células que tenham número cromossômico igual a 3n, 4n etc. Um número euploide acima de 2n é genericamente chamado poliploide. Uma das principais poliploidias recebe a denominação de triploidia, e corresponde a uma situação em que há três exemplares de cada tipo cromossômico do conjunto (3n cromossomos). Em humanos, os fetos triploides e tetraploides (4n) são relativamente frequentes no inicio da gestação, mas são inviáveis, portanto abortados naturalmente nos primeiros meses de gravidez. Um zigoto triploide pode originar‑se de uma meiose anômala ocorrida em um dos genitores (figura seguinte): em vez de produzir um gameta haploide (n), esse genitor pode gerar erroneamente um gameta diploide (2n). Este, ao se juntar a um gameta produzido por meiose normal no outro genitor, cria um zigoto triploide (3n). A figura a seguir destaca um esquema com a formação de um zigoto triploide originado após fecundação de um ovócito anormal diploide por um espermatozoide normal haploide. Cada tipo cromossômico está representado por um símbolo diferente: ·, >, < e |. Fêmea 2n Meiose anômala Espermatozoide Óvulo 2n Fêmea triploide Figura 91 – Zigoto triploide 103 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Em plantas, a poliploidia pode estar associada ao melhoramento vegetal. Em algumas espécies, sobretudo as cultivadas, existem indivíduos formados por células triploides (3n), tetraploides (4n), hexaploides (6n) e até octaploides (8n). Em muitos desses vegetais, quanto maior o número total de cromossomos, maiores serão suas células e, por conseguinte, os órgãos e a planta em geral. Plantas poliploides que produzem frutos maiores, tais como tomateiros e macieiras, são interessantes do ponto de vista comercial. Em vegetais poliploides, a planta será estéril se exibir número ímpar de cromossomos, e, nesse caso, não apresentará sementes. A bananeira cultivada para fins comerciais é um exemplo de vegetal triploide sem semente. Bananeiras selvagens são diploides e produzem frutos com semente. Vegetais poliploides com número par de cromossomos também podem ser férteis e produzir sementes. A poliploidia pode resultar da multiplicação do número de cromossomos de uma única espécie (autopoliploidia) ou de cromossomos provenientes de duas espécies que se hibridizaram (alopoliploidia). De uma maneira geral, a formação de poliploides também recebe o nome de poliploidização (figura a seguir). Diploide Autopoliploidia Alopoliploidia Triploide Tetraploide Tetraploide Diploide Diploide Figura 92 – Formação de autopoliploides (autotriploides e autotetraploides) e de alotetraploides Em 1928, o pesquisador russo Georgii Karpechenko realizou o cruzamento de couve (gênero Brassica) com rabanete (gênero Raphanus), com o intuito de gerar uma planta com folhas de couve e raiz de rabanete. n = 9 n = 9 Gametas F1 híbrido estéril n + n = 9 + 9 2n = 18 Anfidiploide fértil 2n + 2n = 18 + 18 4n = 36 Raphanus 2n = 18 Brassica 2n = 18 Raphanobrassica Figura 93 – Cruzamento de couve (Brassica) e rabanete (Raphanus), com a formação do hibrido estéril e do alopoliploide fértil 104 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III No híbrido F1 desse cruzamento interespecífico, os cromossomos de rabanete e de couve não se emparelhavam durante a meiose, fazendo com que não houvesse produção de gametas funcionais (esterilidade). No entanto, esse híbrido gerou ocasionalmente gametas masculinos e femininos diploides, os quais se encontraram na autofecundação e originaram uma planta fértil ao mesmo tempo diploide (para o genoma de Brassica) e diploide (para o de Raphanus), também chamada de indivíduo anfidiploide. Pelo fato de essa planta ter dois genomas diploides, apesar de serem de espécies diferentes, ela é considerada tetraploide (4n) (figura a seguir). Não obstante a hibridização efetuada por Karpechenko ter obtido êxito, a planta originada, ao contrário de sua intenção, tinha raiz de couve e folhas de rabanete. O vegetal formado foi considerado uma nova espécie, do gênero Raphanobrassica. Observação O prefixo grego anfi significa duplicidade. Portanto, a palavra anfidiploide representa “ser diploide para dois genomas distintos”. A poliploidização de híbridos entre espécies vegetais dissemelhantes também ocorre de modo natural, gerando novas espécies de plantas poliploides plenamente férteis. A fertilidade desses poliploides é explicada pelo fato de que, durante a meiose, os cromossomos de cada uma das espécies diferentes estão em dose dupla, portanto, há o emparelhamento normal de homólogos na meiose. Espécie B 2n Espécie A 2n Gametas n Gametas 2n Híbrido 2n X Híbrido 4n Figura 94 – Esquema demonstrando a formação de um alopoliploide a partir da espécie A com a B Existem várias espécies de trigo diploides, tretraploides e hexaploides. O trigo cultivado atualmente (Triticum aestivum) é um hexaploide que contém genoma de três espécies diploides: Triticum monococcum (AA), Triticum searsii (BB) e Triticum tauschii (DD), ou seja, o genoma do trigo atual é diploide para três genomas diferentes (AA BB DD). 105 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA 8.1.2 Aneuploidias As aneuploidias são caracterizadas pelo excesso ou falta de cromossomos específicos, e não do conjunto cromossômico inteiro. A principal causa desse tipo de alteração é um erro genético chamado não disjunção cromossômica, disfunção ocorrida durante as divisões celulares, meiose ou mitose. As aneuploidias são a origem de alguns dos distúrbios genéticos humanos mais comuns. A não disjunção que ocorre durante a meiose é chamada não disjunção pré‑zigótica, uma vez que ocorre antes da produção do zigoto, na formação dos gametas. Nesse caso, o zigoto já será composto com o número cromossômico alterado. Essa não disjunção pode ocorrertanto na meiose paterna quanto na materna. Lembrete Durante a meiose, ocorrem dois fenômenos de disjunção cromossômica: na meiose I, há disjunção dos pares de homólogos, na meiose II, disjunção das cromátides‑irmãs. A não disjunção na meiose pode ocorrer tanto na meiose I quanto na meiose II. No primeiro caso, os cromossomos homólogos não se separam (não disjunção dos homólogos). No segundo, quem não se separa são as cromátides‑irmãs (não disjunção das cromátides). É importante ressaltar que, quando acontece não disjunção em uma meiose, normalmente apenas um tipo cromossômico está envolvido. Por exemplo: na espécie humana, o par de cromossomos de número 21 pode não se separar na meiose I, ou um desses dois cromossomos pode não ter suas cromátides separadas na meiose II (figura a seguir). Gameta haploide Gameta haploide Dissômico (normal) Dissômico (normal) Trissômico Disjunção normal Disjunção normal Disjunção normal Não disjunção da segunda divisão Não disjunção da primeira divisão Trissômico TrissômicoMonossômico MonossômicoMonossômico Gametas Segunda divisão meiótica Primeira divisão meiótica Figura 95 – Esquema do fenômeno da não disjunção envolvendo um cromossomo específico na primeira e na segunda divisão meiótica 106 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III De acordo com a imagem, podemos notar que em ambos os casos formam‑se gametas com excesso e com falta desse cromossomo. Esses gametas alterados, ao se juntarem com um gameta haploide normal na fecundação (parte de baixo da figura), darão origem a zigotos trissômicos e monossômicos. A não separação de homólogos ou de cromátides na meiose tem o mesmo efeito: a criação de gametas com um exemplar extra ou com falta de um cromossomo específico. Se um desses gametas se unir com um gameta normal na fecundação, o zigoto formado poderá ser trissômico ou monossômico, respectivamente, em relação ao cromossomo em questão. Na trissomia, haverá um cromossomo a mais no conjunto total (2n + 1), na monossomia, um a menos (2n – 1). Costuma‑se identificar em qual tipo cromossômico ocorreu o erro. Por exemplo, trissomia do cromossomo 21 e monossomia do cromossomo X. Na espécie humana, quando gametas normais se acoplam na fecundação, produz‑se um zigoto com 46 cromossomos. Então, o zigoto se divide por mitose, originando duas novas células, que, por sua vez, também se dividirão por mitose, e assim sucessivamente. Entretanto, em uma das divisões mitóticas consecutivas, as cromátides de determinado cromossomo podem não se separar, como fazem em geral, e migrar unidas para a mesma célula‑filha. Portanto, uma das células formadas apresentará um cromossomo a mais, a outra, um a menos. As demais células embrionárias, que não foram afetadas pelo erro, permanecem normais. Esse erro mitótico ocorrido após a composição do zigoto é denominado não disjunção pós‑zigótica. Nessa situação, o embrião contém células tanto cromossomicamente normais quanto células com número de cromossomos alterado, uma condição genética chamada mosaicismo. Em humanos, as células normais possuem 46 cromossomos, enquanto as alteradas, que se originaram da proliferação das células descendentes daquela que sofreu não disjunção, podem apresentar, por exemplo, 47 ou 45 cromossomos (figura 96). Depois do nascimento, a pessoa terá células normais e células alteradas em algumas partes do corpo (figura 97). 24 23 23 23 47 46 47 46 47 47 47 46 47 45 47 46 47 46 Mitose Mitose Mitose Mitose Não disjunção mitótica Zigoto Zigoto Células embrionárias Células embrionárias Gameta originado de meiose normal Gameta originado de meiose normal Todas as células são aneuploides Algumas células são aneuploides Gameta originado de não disjunção meiótica Não disjunção pré‑zigótica Não disjunção pós‑zigótica Figura 96 – Efeitos das não disjunções pré e pós‑zigótica: os números dentro das células correspondem ao total de cromossomos 107 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Figura 97 – Representação esquemática de mosaicismo genético As áreas em verde da figura indicam regiões do corpo que apresentam número cromossômico aneuploide. Durante o desenvolvimento de um embrião mosaico, essa quantidade de material genético a mais ou a menos de algumas células vai interferir de modo negativo na composição do feto, resultando em malformações na criança, que estarão presentes já ao nascer. 8.1.2.1 Aneuploidias humanas A seguir, descreveremos algumas das principais aneuploidias humanas. Trissomia do cromossomo 21 ou síndrome de Down A síndrome de Down é a mais frequente anomalia congênita associada ao déficit intelectual: sua incidência é por volta de um a cada mil nascimentos (1/1000), embora essa ocorrência possa variar um pouco entre as populações. Observação O termo congênito significa “nascer com”. Nem toda anomalia congênita é de origem genética. Por exemplo, uma criança pode ter surdez congênita por causa da rubéola materna durante a gestação. A causa mais comum, mas não única, da síndrome de Down é a trissomia simples do cromossomo 21 de origem pré‑zigótica, que é diagnosticada geneticamente pelo exame do cariótipo, cujo resultado será 47,XX,+21 para o sexo feminino e 47,XY,+21 para o sexo masculino (figura seguinte). Outras razões menos comuns da síndrome são mosaicismo genético e translocação cromossômica. 108 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Figura 98 – Cariótipo e foto de uma pessoa do sexo feminino portadora da síndrome de Down por trissomia simples do cromossomo 21 Os principais sinais e sintomas apresentados pelos portadores dessa síndrome são: deficiência intelectual e de desenvolvimento desde o período pré‑natal, baixa estatura, comprometimentos cardíacos, microcefalia, face achatada, inclinação mongólica das fissuras palpebrais, orelhas pequenas e de implantação baixa (figura anterior) e envelhecimento precoce. Eles são muito imitativos, afetuosos e cooperativos e, dependendo da intensidade da deficiência intelectual, podem desempenhar trabalhos manuais simples. Observação O termo síndrome significa conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma condição patológica. A trissomia do 21, assim como outras aneuploidias, tem risco aumentado com o avançar da idade materna: mulheres mais velhas têm maior risco de gerar crianças com síndrome de Down (figura a seguir). 1/30 1/15 10/1.000 3/1.000 20 17 35 52 70 Idade materna (anos) Sí nd ro m e de D ow n po r 1 .0 00 n as ci m en to s 25 30 35 40 45 50 Figura 99 – Incidência de síndrome de Down relacionada à idade materna 109 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Por que o risco de síndrome de Down está correlacionado com a idade materna, e não com a paterna? A causa exata dessa analogia ainda não é conhecida, mas é provável que um fato biológico da gametogênese feminina seja uma das principais causas de aumento de risco. As mulheres já nascem com todas as células precursoras dos gametas com a meiose interrompida na prófase I da meiose, com os cromossomos homólogos emparelhados. A partir da puberdade, apenas uma dessas células por mês finaliza esse processo interrompido. Portanto, o emparelhamento cromossômico dos homólogos de uma célula precursora em uma mulher com 40 anos, por durar tanto tempo, tem maior riscode se desfazer e ser a causa da não disjunção. Saiba mais O texto indicado a seguir faz uma excelente abordagem de aspectos genéticos, clínicos e psicológicos associados à síndrome de Down. KOZMA, C. O que é síndrome de Down? In: STRAY‑GUNDERSEN, K. (Org.). Crianças com síndrome de Down. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 15‑42. Disponível em: <http://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/ c/a/cap_01_64_.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2016. Trissomia do cromossomo 13 ou síndrome de Patau Quando ocorre trissomia do cromossomo 13, as anomalias exibidas pelos afetados são diferentes daquelas apresentadas na síndrome de Down. O cariótipo dos afetados será 47,XX,+13 (sexo feminino) ou 47,XY,+13 (sexo masculino) (figura a seguir). Figura 100 – Cariótipo de uma pessoa do sexo feminino afetada pela síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13) 110 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Alguns dos principais sinais e sintomas retratados pelos portadores dessa síndrome são: deficiência intelectual e de desenvolvimento, graves danos cardíacos, malformações viscerais múltiplas, microcefalia, orelhas pequenas e de implantação baixa, polidactilia e lábio leporino com ou sem fenda palatina. Os comprometimentos são muito graves, de modo que 95% dos bebês que nascem com essa anomalia morrem no primeiro ano de vida. Trissomia do cromossomo 18 ou síndrome de Edwards Quando há formação de um zigoto contendo três cromossomos 18, a criança formada desenvolverá uma condição denominada síndrome de Edwards, cujo cariótipo será 47,XX,+18 (sexo feminino) ou 47,XY,+18 (sexo masculino) (figura a seguir). Alguns dos principais sinais e sintomas expostos pelos portadores dessa síndrome são: deficiência intelectual e de desenvolvimento, graves lesões cardíacas e de outras vísceras, microcefalia, orelhas pequenas e de implantação baixa e microretrognatia. Assim como na síndrome de Patau, a grande maioria (90%) dos afetados pela síndrome de Edwards não sobrevive ao primeiro ano de vida, em virtude da gravidade das malformações. Figura 101 – Cariótipo de uma pessoa do sexo feminino afetada pela síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18) Síndrome de Turner Pessoas afetadas pela síndrome de Turner denotam apenas um cromossomo sexual, especificamente o cromossomo X. É uma síndrome que só afeta pessoas do sexo feminino, que possuem cariótipo 45,X (figura seguinte). Alguns dos sinais e sintomas dessa síndrome são: baixa estatura, pescoço curto e alado, tórax em escudo e pelve androide. Os caracteres sexuais secundários são pouco desenvolvidos devido às malformações dos ovários, que são substituídos por fitas fibrosas e não desempenham suas funções de 111 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA produção de hormônios e ovócitos. Assim, as portadoras desta síndrome expressam infantilismo sexual e normalmente são estéreis. Figura 102 – Cariótipo de síndrome de Turner (45,X) Síndrome de Klinefelter Os afetados pela síndrome de Klinefelter apresentam cariótipo 47,XXY, ou seja, há um cromossomo sexual a mais (figura seguinte). Como possuem cromossomo Y, essa síndrome é restrita ao sexo masculino. Os principais sinais e sintomas desses pacientes são resultantes da malformação testicular. Os testículos disformes, além de não produzirem espermatozoides, também não geram hormônios sexuais, e isso afeta o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos: possuem massa muscular reduzida, poucos pelos no corpo e a voz não se torna grave. Além disso, denotam ginecomastia e distribuição de gordura corporal com padrão feminino. Figura 103 – Cariótipo de síndrome de Klinefelter (47,XXY) Exemplo de aplicação Você deve ter percebido que o conjunto de sinais e sintomas é bem distinto entre as síndromes estudadas. Reflita sobre a possível causa genética dessa diferença. 8.2 Alterações cromossômicas estruturais Eventualmente, os cromossomos no interior do núcleo podem se quebrar por diversos motivos. Essas rupturas podem ser induzidas por fatores ambientais ou resultarem de processos endógenos ocorridos 112 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III no núcleo. Na maioria das vezes, após a fração, os cromossomos são reconstituídos sem defeitos, mas podem ocorrer erros na ressoldagem de suas partes, e isso causa alteração permanente na estrutura cromossômica. As transformações nessa estrutura também são chamadas de rearranjos. Os rearranjos são ditos desequilibrados ou desbalanceados quando ocorre perda ou adição de segmentos cromossômicos. Os rearranjos equilibrados ou balanceados, por sua vez, são aqueles em que a alteração cromossômica estrutural não resulta em perda ou ganho de segmentos cromossômicos. Vamos estudar os principais tipos de alterações cromossômicas estruturais. 8.2.1 Deleção ou deficiência Deleção é o tipo de alteração cromossômica em que, após a quebra, ocorre perda de um segmento cromossômico, fazendo com que o cromossomo fique menor que o normal (figura a seguir). Há dois tipos de deleção: terminal e intercalar. A deleção terminal envolve apenas uma ruptura do cromossomo. Com isso, a extremidade cromossômica, incluindo o telômero, será perdida. Isso compromete a viabilidade do cromossomo, pois, sem telômero, pode se aderir a outros cromossomos. Contudo, em alguns organismos, como drosófila e milho, formam‑se deleções terminais estáveis. Após a fração, o cromossomo fica dividido em duas partes, uma contendo o centrômero, a outra, sem centrômero. Este último é denominado fragmento acêntrico. Assim, não se liga aos fusos durante a divisão celular, de modo que nem todas as células‑filhas vão herdá‑lo. A deleção intercalar, por sua vez, requer a ocorrência de duas quebras em um braço cromossômico. O fragmento acêntrico, situado entre as duas frações, será perdido. Os pedaços cromossômicos que restaram após a remoção do fragmento acêntrico se unem, reconstituindo a estrutura cromossômica, que passará a ter um tamanho menor devido à perda ocorrida. a b c e e d f d e f d f a b c a b c Figura 104 – Representação de uma deleção intercalar com perda de um segmento cromossômico 113 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Em humanos, a síndrome do miado de gato ou cri‑du‑chat é um exemplo de distúrbio causado pela deleção de uma parte do braço curto do cromossomo 5. Essa perda pode ser percebida após montagem do cariótipo (figura a seguir). A representação desse cariótipo com deleção é 46,XX,5p‑ ou 46,XY,5p‑, de acordo com o sexo. Figura 105 – Cariótipo 46,XX,5p‑ e foto de um portador da síndrome do miado de gato Podemos visualizar os diferentes tamanhos do cromossomo 5 na imagem. Em um desses cromossomos, ocorreu deleção de uma porção do braço curto (seta vermelha). A foto ao lado é de um portador da síndrome do miado de gato resultante dessa deleção. Alguns sinais e sintomas característicos da síndrome do miado de gato são: choro do recém‑nascido semelhante a um miado (consequência de alterações na laringe), olhos de inclinação típica, microcefalia, orelhas de implantação baixa, micrognatia, deficiência intelectual de moderada a grave e defeitos cardíacos. 8.2.2 Duplicação Duplicação é o tipo de alteração em que se observa, em um cromossomo, a presença de regiões repetidas, ou seja, é exatamente o oposto do que ocorre na deleção (figura a seguir). Deficiência Duplicação Figura 106 – Comparação entre deficiência (deleção) e duplicação114 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III De acordo com a figura, observe a formação de alças cromossômicas ocorridas durante o emparelhamento meiótico entre um cromossomo normal (em vermelho) e alterado (em azul). A deleção resultou da perda do segmento cromossômico representado por gh; na duplicação, houve ganho do trecho fg cromossômico, que se tornou repetido. Em drosófilas, o formato do olho é alterado por causa de duplicação da região 16A do cromossomo sexual X. Na verdade, o formato oval do olho adquire dimensão de barra devido à redução do número de facetas. Quanto maior o número de duplicações, menor o número de facetas nos olhos, que, por causa disso, se torna mais estreito. Essa alteração nos olhos de drosófilas recebeu o nome de mutação bar (bar = barra, em inglês). Quando a feição do olho é muito estreita, o fenótipo é denominado ultrabar (figura a seguir). Note que a quantidade de facetas nos olhos da imagem a seguir é inversamente proporcional ao número de duplicações no cromossomo X. Figura 107 – Fenótipos para formato de olho em drosófila 8.2.3 Inversão Inversão é o tipo de alteração cromossômica em que um segmento cromossômico encontra‑se disposto ao contrário do que seria normal. Para que isso ocorra, é necessário que haja duas quebras cromossômicas e que o fragmento situado entre as duas quebras seja novamente inserido na mesma região do cromossomo, porém de modo invertido. Se o fragmento cromossômico invertido incluir o centrômero, a inversão é classificada como pericêntrica, caso contrário, é paracêntrica (figura 108a). Normalmente, por ser um rearranjo balanceado, essa alteração não compromete o fenótipo do indivíduo, mas aumenta os riscos de gerar gametas com rearranjos desequilibrados, em virtude da formação de alças cromossômicas (figura 108b) durante o emparelhamento dos homólogos na meiose, seguida de crossing‑over na mesma região. 115 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA Inversão Paracêntrica InversãoB)A) Pericêntrica Figura 108 – Pericêntrica e paracêntrica (A) e formação de alça de inversão durante o emparelhamento meiótico dos homólogos (B) 8.2.4 Translocação Translocações são tipos de alterações cromossômicas resultantes de trocas de fragmentos entre dois cromossomos não homólogos. Podem ser de dois tipos: translocação recíproca e translocação robertsoniana. Na translocação recíproca, dois cromossomos não homólogos trocam segmentos cromossômicos simultaneamente (figura a seguir). Esse rearranjo é balanceado e o indivíduo que o herdar pode nascer sem nenhum tipo de anomalia. No entanto, quando se tornar adulto e começar a realizar meioses para produção de gametas, haverá um emparelhamento anormal entre os cromossomos translocados, formando uma figura semelhante a uma cruz, chamada de tétrade cromossômica (figura 110). Esse emparelhamento anormal aumenta as chances de criação de gametas contendo rearranjos cromossômicos não balanceados. Na espécie humana, alguns tipos de câncer originam‑se de translocações recíprocas entre cromossomos específicos. Por exemplo, a translocação recíproca entre os cromossomo 9 e 22 cria uma nova combinação denominada cromossomo Philadelphia. Por causa dessa translocação, oncogenes são ativados, estimulando a ocorrência de mitoses desenfreadas em células da medula óssea produtoras de glóbulos brancos, e o resultado desse processo é um tipo de leucemia. Outros tipos de câncer também procedem de translocação recíproca, por exemplo, o retinoblastoma (translocação entre os cromossomos 13 e 14) e o linfoma de Burkitt (translocação entre os cromossomos 8 e 14). 116 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Saiba mais O artigo a seguir destaca os aspectos cromossômicos relacionados à leucemia. Saiba mais: HAMERSCHLAK, N. Leucemia: fatores prognósticos e genética. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, 84 (4 suplem.): p. 52‑57, 2008. Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/jped/v84n4s0/v84n4s0a08.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2016. Figura 109 – Representação de uma translocação recíproca Observe que os cromossomos vermelho e azul não são homólogos e trocam pedaços entre si (figura anterior). Translocação Figura 110 – Tétrade cromossômica A figura anterior destaca uma estrutura formada durante o emparelhamento meiótico a partir de cromossomos que sofreram translocação recíproca. A translocação robertsoniana é um tipo específico que só ocorre entre cromossomos acrocêntricos. Estes, após sofrerem quebra, perdem seus braços curtos – e os braços longos se fundem. Os braços 117 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA curtos de todos os cromossomos acrocêntricos possuem a mesma informação que origina RNA ribossômico, portanto a perda dos braços curtos de apenas dois desses cromossomos não compromete o fenótipo do indivíduo. Considerando que um portador de translocação robertsoniana tenha nascido normal, a sua formação de gametas estará sob o risco de gerar combinações cromossômicas não balanceadas nos gametas. Se uma translocação robertsoniana incluir o cromossomo 21, há uma chance elevada de nascer uma criança com síndrome de Down (figura a seguir). Portador de translocação 14/21 Formação de gametas 21 14 Normal Portador de translocação 45 Trissomia do 21 (Down) 46 Monossomia (letal) 45 Normal 46 Gametas Número de cromossomos Figura 111 – Gametas formados por um indivíduo portador de translocação robertsoniana equilibrada entre os cromossomos 21 e 14 A parte de baixo da figura destaca as possíveis combinações, na fecundação, entre os gametas desse indivíduo e os de uma pessoa sem a translocação, em que é possível visualizar a formação de um zigoto com trissomia do 21 (síndrome de Down). A imagem mais inferior da figura corresponde a uma foto de parte de um cariótipo de uma criança com síndrome de Down por translocação robertsoniana. 118 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Resumo A citogenética é o ramo da genética que estuda os cromossomos. Os cromossomos são estruturas nucleares compostas por DNA, histonas e proteínas não histônicas. A organização do DNA nos cromossomos inclui a formação de nucleossomos, solenoides e alças de cromatina. A estrutura em solenoide corresponde ao filamento denominado cromatina. Esta pode ser classificada como eucromatina, menos condensada e ativa na interfase, e heterocromatina, mais condensada e pouco ativa na interfase. Destacamos que a heterocromatina pode ser constitutiva, presente em todos os cromossomos, e facultativa, que às vezes se comporta como eucromatina e só ocorre em cromossomos específicos. Um dos cromossomos X das fêmeas de mamíferos torna‑se inteiramente heterocromático na interfase, e pode ser visto como uma mancha nuclear denominada cromatina sexual. Nesta unidade, vimos que os estudos citogenéticos muitas vezes requerem observação de cromossomos metafásicos, que se encontram duplicados e altamente condensados. Apresentam duas cromátides‑irmãs presas pelo centrômero (constrição primária), constrição secundária, satélite, braço e telômero. Quanto à posição dos centrômeros, classificam‑se como: metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico e telocêntrico. Dentre os métodos utilizados para estudo dos cromossomos, o cariótipo com bandamento é um dos mais utilizados. Há diversos tipos de bandamento, dentre os quais sedestaca o bandamento G. Outra técnica também importante em estudos citogenéticos é a hibridização in situ (Fish), que utiliza corantes adicionados a sondas de DNA. No conjunto cromossômico de diversas espécies, merecem destaque os cromossomos sexuais, cujas combinações são desiguais em machos e fêmeas. Nessas espécies, o sexo homogamético produz gametas contendo apenas um tipo de cromossomo sexual, o sexo heterogamético, com diferentes tipos. Estudamos, ainda, que os sistemas de determinação sexual em que os machos são heterogaméticos são os sistemas XO e XY. Nos sistemas ZW e ZO, as fêmeas é que são heterogaméticas. Em abelhas, não há cromossomos 119 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 GENÉTICA E CITOGENÉTICA sexuais, e o sexo é determinado de acordo com a ploidia do indivíduo (haploide = macho, diploide = fêmea). Em répteis, a definição do sexo depende da temperatura em que os ovos são incubados. A manutenção do número de cromossomos em todas as células de um indivíduo e em seus descendentes depende da precisão dos processos meióticos e mitóticos. Erros ocorridos em alguma dessas divisões celulares originam células contendo alterações cromossômicas, que tanto podem ser euploidias anormais quanto aneuploidias. Concluindo a análise desta unidade, acentuamos que as alterações cromossômicas estruturais ou rearranjos cromossômicos correspondem a modificações da estrutura cromossômica. Essas alterações podem ser balanceadas ou desbalanceadas. A deleção e a duplicação são tipos de rearranjos desbalanceados: na deleção, há perda de material genético; na duplicação, há ganho. Já a inserção e a translocação podem ser rearranjos balanceados, embora originem gametas com rearranjos desbalanceados. Exercícios Questão 1. (PUC‑RIO 2009, adaptada) Na década de 1940, descobriu‑se que algumas células, retiradas de indivíduos humanos com dois cromossomos sexuais X, apresentavam, no núcleo interfásico, um pequeno corpúsculo de cromatina intensamente corado. Esse corpúsculo é denominado: A) Cromatina sexual, e está presente somente nas mulheres adultas geneticamente normais e corresponde a um cromossomo somático condensado. B) Cromatina sexual, e está presente somente nos homens adultos geneticamente normais e corresponde ao cromossomo Y condensado. C) Nucléolo, e está presente em indivíduos geneticamente normais de ambos os sexos e corresponde a um cromossomo somático condensado. D) Cromatina sexual, e está presente em indivíduos geneticamente normais de ambos os sexos e corresponde a um cromossomo X condensado. E) Corpúsculo de Barr, e está presente apenas em indivíduos do sexo feminino geneticamente normais e corresponde a um cromossomo X condensado. Resposta correta: alternativa E. 120 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade III Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: o corpúsculo é denominado Barr. A cromatina sexual, presente nas mulheres adultas geneticamente normais, corresponde a um cromossomo X (sexual) condensado. B) Alternativa incorreta. Justificativa: corresponde ao corpúsculo de Barr. A cromatina sexual está presente nas mulheres, e não nos homens, correspondendo ao cromossomo X, e não ao Y condensado. C) Alternativa incorreta. Justificativa: corresponde ao corpúsculo de Barr, e não ao nucléolo. Não aparece em ambos os sexos, apenas aparece nas mulheres, e corresponde a um cromossomo X condensado. D) Alternativa incorreta. Justificativa: a cromatina sexual está presente em mulheres geneticamente normais e corresponde a um cromossomo X condensado. E) Alternativa correta. Justificativa: os corpúsculos de Barr são condensados de cromatina sexual que se encontram no núcleo das células somáticas das mulheres, o que se dá por causa da inativação de um dos cromossomos X. Essa inativação ocorre em um dos cromossomos X nas células individualmente, de maneira aleatória, durante o período embrionário. Questão 2. (UDESC 2008, adaptada) As alternativas a seguir destacam informações sobre as alterações cromossômicas na espécie humana, exceto: A) Síndrome do poli‑X (48, XXXX). B) Down – mulheres (47, XX+21) e homens (47, XY+21). C) Klinefelter (47, XXX). D) Turner (45, X0). E) Síndrome do duplo Y (47, XYY). Resolução desta questão na plataforma. 121 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 ARRUMADAOFICIAL1_P.JPG. Disponível em: < http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_1301/arrumadaoficial1_p.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2016. Figura 2 131_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/131_0. gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 3 135_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/135_0. gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 4 138_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/138_0. gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 5 140_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/140_0. gif>. Acesso em: 18 jan. 2016. Figura 6 163.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9168/163.gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 7 150_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/150_0. gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 8 152_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/152_0. gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. 122 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 9 144_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/144_0. gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 10 02.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3860/02.png>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 11 022_0.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/022_0. png>. Acesso em: 18 jan. 2016. Figura 13 IMAGEM183.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/ imagem183.jpg>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 14 160_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/160_0. gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 15 161_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/161_0. gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 16 13561775072NMGC.JPG. Disponível em: <cdn.morguefile.com/imageData/public/files/a/alice10/12/ l/13561775072nmgc.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2016. Figura 17 FILE8461342349764.JPG. Disponível em: < cdn.morguefile.com/imageData/public/files/j/jusben/ preview/fldr_2012_07_15/file8461342349764.jpg>. Acesso em: 16 jan. 2016. Figura 18 165_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/165_0. gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. 123 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 24 01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9322/01.gif>. Acesso em: 24 jan. 2016. Figura 25 02.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9322/02.gif>. Acesso em: 18 jan. 2016. Figura 27 040_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/040_0. gif>. Acesso em: 25 jan. 2016. Figura 28 02.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/02.gif>. Acesso em: 17 jan. 2016.Figura 29 READ, R.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 448 p. Figura 30 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 63. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. Figura 31 NUSSBAUM, R. et al. Thompson & Thompson genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2008. 640 p. Figura 32 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 208. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. Figura 34 ___. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 34. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. 124 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 35 NUSSBAUM, R. et al. Thompson & Thompson genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2008. p. 640. Figura 36 CONTEUDO_9599%5C12.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9599%5C12.gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 37 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 712 . Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. Figura 38 IMAGEM174.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/ imagem174.jpg>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 39 19.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/19.gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 40 SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 922. Figura 41 CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1464. Figura 42 LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 487. Figura 43 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 196. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 23 jan. 2016. 125 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 44 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 203. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. Figura 49 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 205. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. Figura 51 01.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_570/01.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 52 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. 712 p. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 54 CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1464. Figura 56 A_15_5E.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2022/ A_15_5e.gif>. Acesso em: 24 jan. 2016. Figura 60 A_15_3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_2022/A_15_3. gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 61 01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9322/01.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 63 158.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6860/158.gif>. Acesso em: 25 jan. 2016. 126 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 64 159.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6860/159.gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 66 053_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/053_0. gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 70 036_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/036_0. gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 71 A) A_11_1.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1312/A_11_1.gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. B) A_11_2.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1312/A_11_2.jpg>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 72 07B.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9324/07b.gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 73 048_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/048_0.gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 74 A_12_3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1427/A_12_3.gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 75 03.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_1427/03.png>. Acesso em: 24 jan. 2016. 127 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 76 039_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/039_0.gif>. Acesso em: 24 jan. 2016. Figura 77 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1396. Figura 78 READ, R.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 448. Figura 79 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 80 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1396. Figura 81 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1396. Figura 82 03.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/03.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 83 02.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/02.gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 84 09.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/09.gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 85 04.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/04.gif>. Acesso em: 26 jan. 2016. 128 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 86 05.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/05.gif>. Acesso em: 18 jan. 2016. Figura 87 08.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9599/08.gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 88 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 1396. Figura 89 A_12_4B.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1427/ A_12_4b.gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 90 A_12_4A.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_1427/ A_12_4a.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 91 061_01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/061_01.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 92 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 93 063_01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/063_01.gif>. Acesso em: 17 jan. 2016. Figura 94 062_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/062_0.gif>.Acesso em: 22 jan. 2016. 129 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 95 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 97 GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. p. 712. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 98 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 99 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 100 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 101 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Figura 102 065_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/065_0.gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 103 067_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/067_0.gif>. Acesso em: 19 jan. 2016. Figura 104 069_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/069_0.gif>. Acesso em: 22 jan. 2016. Figura 105 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. 130 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Figura 106 077_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/077_0.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 107 072_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/072_0.gif>. Acesso em: 23 jan. 2016. Figura 108 A) 076_0.GIF. Disponível em: < http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/076_0.gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. B) 078_0.GIF. Disponível em: < http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/078_0.gif>. Acesso em: 21 jan. 2016. Figura 109 074_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/074_0.gif>. Acesso em: 20 jan. 2016. Figura 110 079_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9643/079_0.gif>. Acesso em: 24 jan. 2016. Figura 111 KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 896. Textuais ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BRANDÃO, G. O.; FERREIRA, L. B. M. O ensino de Genética no nível médio: a importância da contextualização histórica dos experimentos de Mendel para o raciocínio sobre os mecanismos da hereditariedade. Filosofia e História da Biologia, São Paulo, v. 4, p. 43‑63, 2009. Disponível em: <http://www.abfhib.org/FHB/FHB‑04/FHB‑v04‑02‑Gilberto‑Brandao‑Louise‑Ferreira.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2016. CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 131 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 CEGH USP. O Projeto Genoma Humano. [s.d.]. Disponível em: <http://genoma.ib.usp.br/sites/default/ files/projeto‑genoma‑humano.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2016. FERREIRA, M. A. J. F. et al. Correlações genotípicas, fenotípicas e de ambiente entre dez caracteres de melancia e suas implicações para o melhoramento genético. Horticultura Brasileira, v. 21, n. 3, p. 438‑442, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hb/v21n3/17576.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2016. FREIRE‑MAIA, N. Gregor Mendel: vida e obra. São Paulo: T. A. Queiroz, 1995. GRIFFITHS, J. F. et al. An Introduction to genetic analysis. 7. ed. New York: W. H. Freeman, 2000. Versão on‑line. 712 p. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK21766/>. Acesso em: 26 jan. 2016. ___. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GUERRA, M. Introdução à citogenética geral. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. HAMERSCHLAK, N. Leucemia: fatores prognósticos e genética. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, 84 (4 suplem.), p. 52‑57, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v84n4s0/v84n4s0a08.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2016. KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. KOZMA, C. O que é síndrome de Down? In: STRAY‑GUNDERSEN, K. (Org.). Crianças com síndrome de Down. Porto Alegre: Artmed. 2007. Disponível em: <http://www.larpsi.com.br/media/mconnect_ uploadfiles/c/a/cap_01_64_.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2016. LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MALUF, S. W.; RIEGEL, M. Citogenética humana. Porto Alegre: Artmed, 2011. NUSSBAUM, R. et al. Thompson & Thompson Genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2008. READ, R.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ZATZ, M. Genética: escolhas que nossos avós não faziam. São Paulo: Globo, 2011. Exercícios Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2008: Biologia. Questão 21. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/BIOLOGIA.pdf>. Acesso em: 1° out. 2018. 132 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2005: Biologia. Questão 13. Adaptada. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2005/provas/ BIOLOGIA.pdf>. Acesso em: 1° out. 2018. Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Questão 4. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/ downloads/2009/dia1_caderno1.pdf>. Acesso em: 1° out. 2018. Unidade II – Questão 2: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE). Vestibular 2014: Biologia. 3a fase. Questão 2. Adaptada. Disponível em: <http://www.upe.br/portal_antigo/download/imprensa/ processo‑de‑ingresso/2014/SSA%203%202%C2%BA%20dia.pdf>. Acesso em: 1° out. 2018. Unidade III – Questão 1: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC‑RIO). Vestibular 2009: Biologia. Questão 7. Adaptada. Disponível em: <https://www.puc‑rio.br/vestibular/ repositorio/provas/2009/download/provas/VEST2009PUCRio_GRUPOS1_3_4_23102008.pdf>. Acesso em: 1° out. 2018. Unidade III – Questão 2: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC). Vestibular 2008. Adaptada. Disponível em: <http://antigo.vestibular.udesc.br/main.php?sl=vestibular_2008_1>. Acesso em: 1° out. 2018. 133 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 134 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 135 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 136 Re vi sã o: V ito r - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 28 /0 1/ 20 16 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
Compartilhar