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imprimir Capítulo 10 - Friedman e os monetaristas

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Capítulo 10 
Teoria da Taxa Natural – Milton Friedman
Os monetaristas defendem que no curto prazo mudanças na oferta de moeda são determinantes primários de flutuações no produto e no emprego.
Os efeitos reais de mudanças na oferta de moeda se limitam no curto prazo, porque no longo prazo, o efeito se restringe a nível de preços e variáveis nominais. 
No longo prazo, produto e emprego são determinados por fatores reais(produção, instituições da economia, tecnologia etc). 
	
De acordo com a teoria da taxa natural, existe um nível de equilíbrio entre do produto e uma taxa de emprego a ela associada, determinada por fatores de produção, tecnologia etc(fatores reais). 
Mudanças na oferta de moeda, deslocam a demanda agregada, e afasta a economia na taxa natural de desemprego 
Uma política monetária de expansão eleva a demanda agregada para acima do produto de pleno emprego, e a taxa de desemprego abaixo da natural. E isso faz com que os preços cresçam, contudo isso só ocorrerá no longo prazo(inflação). 
Friedman acredita que no longo prazo, forças que atuam no equilíbrio farão os níveis de produto e emprego retornarem a sua taxa natural. 
A partir disso, Friedman e os monetaristas afirmam que o governo não é capaz de manter uma política monetária expansionista indefinidamente. A não ser que os formuladores de política econômica estejam dispostos a aceitar inflação crescente. 
A taxa natural de desemprego é a taxa de desemprego que determina um salário real, e esse equilibra oferta e demanda de trabalho. 
Explicação do gráfico
A curva de demanda por trabalho na parte (a) da figura é a já conhecida curva do produto marginal do trabalho (PMgN). Em N*, a taxa natural de emprego, a demanda por trabalho é igual à oferta de trabalho. Nesse caso, desenhando a curva de oferta de trabalho, Ns[W\(Pe=P)],onde o preço esperado(Pe) é igual ao preço efetivo(P). Apenas nesse nível não há tendência de mudança no salário real. Demanda e oferta de trabalho são equivalente(se equilibram).Além disso, os ofertantes de mão de obra têm uma expectativa correta do nível de preços (Pe = P). Caso haja uma tendência de mudança na oferta de trabalho, mudam-se as expectativas. 
Na figura 10.b, encontramos o nível de produto que resultará de um nível de emprego N*. Essa é a taxa natural de produto, Y*.
A ilustração mostra que as taxas naturais de produto e emprego dependem da oferta de fatores de produção e da tecnologia(fatores reais da economia), do lado da oferta. Taxas naturais de produto e emprego não dependem do nível de demanda agregada. 
Diferença entre os clássicos e os monetaristas: a teoria monetarista não pressupõe equilíbrio no curto prazo. 
Como no modelo keynesiano, os monetaristas assumem que os ofertantes de mão-de-obra não conhecem o salário real. Baseia-se as decisões no salário real esperado (W\Pe). Logo, no curto prazo, a oferta de trabalho pode não ser igual a figura 10.1ª; (Pe) pode não ser igual a (P). E nesse caso, então, o emprego e o produto não estarão nas taxas naturais. 
Política monetária no curto prazo 
Vamos supor que a economia esteja em equilíbrio na taxa natural de desemprego e produto, ou seja, o estoque de moeda aumenta no mesmo ritmo de crescimento que o produto real, logo o nível de preços se mantém estável. 
Partindo dessa premissa, se o estoque de moeda começar a crescer mais rapidamente que o crescimento do produto real, a demanda agregada aumentará, assim, a renda aumentaria também. Contudo, se espera preços estáveis, então o aumento na renda não elevará os preços no curto prazo, assim como os salários. 
Os detentores dos meios de produção irão elevar a produção aumentando a demanda por trabalho. 
Política monetária no longo prazo 
É nesse ponto que a análise de Friedman contraria a visão clássica, no longo prazo da política monetária.
Numa elevação de demanda agregada, os preços de venda dos produtos aumentam mais que o preço relativo, ou seja, o preço dos fatores de produção, logo os salários reais caem. 
Ou seja, os detentores dos meios de produção ganham com essa diferença e irão demandar mais trabalho. Com isso, os trabalhadores vão perceber a diminuição do poder de compra – os salários reais caíram – e irão ajustar suas expectativas (adaptativas) de preços e exigir maiores salários nominais. 
Curva de Phillips x Taxa natural de desemprego 
Keynesianos – Curto Prazo
Uma política de expansão de demanda agregada, resulta em uma serie de aumentos no produto, diminuição do desemprego e aumento da inflação.
Curva de Phillips possuí inclinação negativa: também há tradeoff entre inflação e desemprego no curto prazo 
Longo Prazo
No longo prazo, para os keynesianos, deve-se levar em consideração as expectativas adaptativas(nível de preços baseado nos preços passados). 
Logo, uma expansão de demanda agregada vai criar efeitos sobre o nível de preços no curto prazo e sobre a expectativa de preços no longo prazo. 
Curva de Phillips no longo prazo 
No longo prazo, os preços esperados se equilibram aos efetivos. 
Os trabalhadores vão perceber a inflação resultante da expansão da demanda agregada. 
A diferença entre a análise Keynesiana e monetarista se apresenta nos determinantes do tradeoff de curto prazo. 
Os monetaristas acreditam que o tradeoff é gerado por políticas econômicas equivocadas. 
Os keynesianos acreditam em outras fontes de choques sobre a demanda agregada.
Monetaristas acreditam em políticas econômicas passivas. 
Keynesianos acreditam em políticas econômicas ativas. 
 
Escola Monetarista 
Surgiu na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, com Milton Friedman. 
Após a crise do bem esta social e seu declínio, algumas escolas de pensamento se destacaram com o objetivo de criticar as políticas econômicas keynesianas, as principais delas foram: os monetaristas e os novo-clássicos. 
Para os monetaristas, a inflação deve ser combatida pelo controle do estoque de moeda. A escola também confia na Curva de Phillips, pelo menos no curto prazo. Já no longo prazo, o nível de produto e emprego dependem de fatores de produtividade e da disponibilidade de fatores. 
Acreditam que o Estado não deve intervir na economia, com o argumento da “saúde da moeda”, o Estado teria que, única e exclusivamente, controlar o volume de dinheiro, acreditam em políticas econômicas passivas. 
“As forças do mercado” são os instrumentos para situar a economia próxima ao pleno emprego. 
Idéia básica: Controle da oferta monetária com base no crescimento nacional.
Referências bibliográficas:
FROYEN, Richard T. Macroeconomia: teorias e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2012.

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