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RESUMO DE URGÊNCIA

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ANATOMIA E ACESSO DE MOLAR
A cavidade pulpar é dividida em câmara pulpar e canal radicular
A câmara pulpar dos molares se apresentam com 6 paredes:
Teto da câmara (parede oclusal)
Parede cervical ou assoalho 
Parede mesial
Parede distal
Parede vestibular 
Parede lingual
Quando formos fazer o alargamento dos molares primeiro deve ser feito no terço cervical, médio e depois apical
Ao contrário do convencional que é do terço apical para o terço cervical.
Nos dentes posteriores que apresentam 1 canal, apresentam 5 paredes, sem assoalho. E com mais de 1 canal tem 6 paredes.
MOLARES SUPERIORES:
Câmara formato triangular, a base maior sempre para vestibular, acesso coronário nesse formato.
Geralmente no vestibular terão 2 canais, e o canal palatino. Podehaver também mais 1 canal (o quarto canal)na raiz mesio-vestibular, devido ao achatamento, pode ficar escondido.
MOLARES INFERIORES
O formato da câmara é trapezoidal ou retangular, com base maior voltada para mesial geralmente vai ter 3 canais (Podendo ser 2, 3 ou 4) 
A quantidade de canais guia o formato.
Acesso: a câmara pulpar é central, deve se posicionar a broca no sulco central e iniciar o acesso.
Depois seguir com uma sonda a procura dos canais, para não correr risco de perfuração.
Pré molares superiores temos 2 canais.
Os pre molares inferiores, o primeiro e o segundo pré tem 2 canais.
Preparo Endodôntico dos Molares Inferiores
Passos a serem seguidos:
1- O acesso é sempre feito através da superfície oclusal em todos os dentes posteriores. A penetração é feita no centro exato do sulco principal, com a broca voltada para a direção distal, buscando a embocadura do canal distal.
2- De acordo Com o tamanho da câmara, a broca esférica é usada para atingir o interior da câmara pulpar. Quando a câmara é alcançada, tem-se a sensação de uma queda no vazio. 
Caso a câmara esteja bem calcificada, a penetração deve ser realizada com muito cuidado para evitar perfuração do assoalho da câmara pulpar 
Uma vez atingida a câmara pulpar, o trabalho com a broca é no sentido de dentro para fora, com o objetivo de remover o teto da cavidade 
3- A sonda exploradora é usada para localizar os orifícios dos canais distal, mésio vestibular e mésio lingual 
4- Com broca tronco-cônica sem ponta ativa, é realizado o alisamento das paredes, dando ligeira divergência às mesmas, em direção oclusal.
5- Preparo final possibilita livre acesso aos orifícios do canal, facilitando a completa passagem dos instrumentos dilatadores 
6- A forma de contorno trapezoidal, de base maior voltada para mesial, reflete a anatomia da câmara pulpar 
NOSSO PREPARO ESTÁ LIMITADO AO CANAL DENTINARIO!!!
CANAL DENTINARIO
: 
Abriga tecido pulpar
Limite do endodontista
CANAL CEMENTARIO
: 
A paredes são de cemento e abriga tecido periodontal
Limite do periodontista 
exceto
 quando temos uma necropulpectomia, ai é preciso fazer o debridamento foraminal, usando uma lima de menor calibre e ultrapassa o limite 
CDC
.
Á
PICE X FORAME
ÁPICE:
 a ponta da raiz, limite radiográfico, pode não corresponder ao forame.
FORAME:
“buraco” na raiz
, fazendo comunicação com a região periapical. As vezes o forame está mais lateralizado.
Fatores que alteram a anatomia da câmara pulpar:
Idade
Carie
Restauração
Periodontopatias
ETAPAS PARA ACESSO DE MOLARES EM GERAL
Ponto de eleição
Forma de contorno
Direção de trepanação
Remoção do teto com a endo z
Forma de conveniência
ODONTOMETRIA:
POR QUE DELIMITAR ESTA ÁREA?
 RAZÕES BIOLÓGICAS
LIMITE APICAL DA OBTURAÇÃO
Anatomia Apical Complexa 
CDC e FA – 0,5 a 0,7mm 
FA e Ápice – aprox. 0,5mm 
Canal Comentário aumenta com a idade
COMO DELIMITAR ESTA ÁREA?
Sensibilidade Táctil
Digital
Radiográficos
Eletrônicos (Localizadores Foraminais Eletrônicos)
Influência da Condição Pulpar na Precisão do Método
Presença de POLPA INFLAMADA, Dificulta as medições eletrônicas.
Características Eletrofisiológicas alteradas, denotando interferências no processo de medição
Cuidados especiais com os Localizadores Foraminais Eletrônicos
Restaurações metálicas
Retratamento (o material obturador deve ser removido, procedendo-se depois a odontometria);
Perfuração dental
Canais Calcificados
Rizogênese incompleta e Reabsorções apicais avançadas
Pacientes portadores de marcapasso
Canais deverão estar úmidos – Solução NaOCl 1%
PARA RELEMBRAR!!
FORMA DE CONTORNO:
Incisivos: 
T
riangular com base voltada pra incisal
Caninos:
 L
osangular
Pré molares inferiores:
 C
ircular
Pré molares superiores: 
O
val
PREPARO ANTI CURVATURA.
Preparo craudal
Começa do cervical em direção ao apical.
O preparo anti curvatura é utilizado apenas no terço CERVICAL E MEDIO
AS ZONAS MAIS VOLUMOSAS DA RAIZ
COM O OBJETIVO DE RETIFICAR O CANAL CARDICULAR, PARA MELHOR ACESSO E INSTRUMENTAÇÃO. IRRIGAÇÃO E MEDICAÇÃO.
AREA DE RISCO PARA ESSE TIPO DE PREPARO: área de furca
Usar a Broca de gattes ( com o canal cheio de hipoclorito)
Ela deve entrar e sair movimentando para não ter risco de fratura.
Não usar a broca de largo porque tem ponta ativa e tem diâmetro maior.
SISTEMA PROTAPER
5 LIMAS:
S1 (roxa, terço cervical, lima inicial)
S2(branca, trabalha no terço médio)
F1 (amarelo, trabalha no terço apical)
F2 (vermelho trabalha no terço apical)
F3 (azul trabalha no terço apical)
SX (laranja terço cervical, lima inicial)
Fabricado em Níquel-Titânio permite: 
Maior resistência 
 Maior flexibilidade
O USO DA PROTAPER DISPENSA O PREPARO ANTI CURVATURA.
Mesmo design das limas rotatórias 
Agora disponível com cabos de Silicone ProTaper Manual
Melhor conforto 
Melhor sensibilidade táctil 
Menor fadiga
CARACTERÍSTICAS
Conicidade variável em um mesmo instrumento 
Preparo seletivo do canal radicular Secção transversal triangular convexa e côncava
Conicidade uniforme em um mesmo instrumento
Ângulo helicoidal uniforme 
Favorece o rosqueamento
Evita o “efeito parafuso” e favorece a eliminação dos debris
• Multiconicidade: Melhor limpeza, modelagem e vedamento
Protaper Finishing 
Desenho da ponta
Resultado :
Ponta mais arredondada – mais segurança 
Benefício : 
Menos transporte – respeito melhor a anatomia do canal radicular
Sistema Crown-Down: de cima para baixo, da cervical para apical
Sequência de trabalho 
• Igual ao rotatório 
• Limas “Shaping” são usadas em movimento de pincelamento
Com uso dessas limas não precisa fazer o preparo anti curvatura.
Dispensa neutralização em polpa necro.
SEQUÊNCIA DE INSTRUMENTAÇÃO:
Radiografia para diagnóstico
Abertura Coronária 
Determinação do Comprimento de Trabalho Provisorio
Exploração do canal radicular 
ProTaper S1 e Sx – desgaste anti-curvatura 
Odontometria 
ProTaper S1 até CRT 
ProTaper S2 até CRT 
ProTaper F1 até CRT 
ProTaper F2 até CRT 
ProTaper F3 até CRT 
ProTaper F4 até CRT 
ProTaper F5 até CRT
Usar a lima 15 em cada troca de protaper para remover raspas de dentina
CINEMATICA:
Girar o instrumento, em sentido horário, até que o mesmo se prenda levemente na dentina e fique justa
Desprender a lima, girando-a ¼ de volta a meia volta, em sentido anti – horário;
Excisar a dentina, girando a lima em sentido horário ao mesmo tempo que é removida;
Repetir esta cinemática até que o comprimento seja atingido
Dependendo da anatomia, as limas Hand ProTaper podem ser usadas como descritas acima ou por um movimento alternardo de um lado para o outro.
IMPORTANTE:
ANTES DE UTILIZAR O SISTEMA PROTAPER EM CANAIS ATRESICOS
DEVE SE FAZER O ALARGAMENTO DO CANAL COM LIMAS MANUAIS ATÉ A LIMA 15
BENEFICIOS DO SISTEMA PROTAPER
Fácil acesso ao canal radicular 
Facilita a desinfecção, irrigação e limpeza 
Melhora a eliminação de debris – Reduz o risco de extrusão de sujidades para os tecidos periapicais 
Garante total sensibilidade táctil no terço apical PROTAPER MANUAL 
Permite trabalho em canais curvos e atresiados.Sistema trabalha dentro do conceito Crown-Down , ou seja o preparo do canal é feito coroa-ápice. Menor tempo de trabalho, menor risco de fraturas. 
Uma menor extrusão de raspas de dentina para o periápice. O que permite melhor limpeza dos canais radicular. 
Proporciona preparos cônicos
Sequência de atendimento na Clínica (produtividade)
Biopulpectomias 
1ª sessão 
Acesso Coronário 	
Odontometria (Lima manual comum)
2ª sessão 
Preparo com Protaper Manual + Medicação Intracanal 
3ª sessão 
Obturação 
Necropulpectomias 
1ª sessão 
Acesso coronário		
Neutralização + Radiografia em CAD – 3 mm 
2ª sessão 
Odontometria + limpeza de forame 
3ª sessão 
Preparo com Protaper Manual + Medicação Intracanal
4ª sessão 
Obturação 
PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO DOS CANAIS RADICULARES
Objetivos: limpeza, ampliação e modelagem.
Limpeza química: 
Ação antimicrobiana 
Ação solvente
“O preparo químico-cirúrgico tem como objetivo a modelagem e a sanificação, valendo-se de instrumentos endodônticos e substâncias químicas auxiliares da instrumentação, atuando no sistema de canais radiculares, estrutura orgânica e inorgânica, proporcionando limpeza e desinfecção do espaço anteriormente ocupado pela polpa, como também, conformação cônica contínua, com maior diâmetro cervical e menor apical, mantendo o forame na forma e posição originais, facilitando a realização da obturação hermética e tridimensional”
(SHILDER, 1974)
Ampliação e modelagem:
Visa por meio da instrumentação a confecção de um canal de formato cônico, com menor diâmetro apical e maior em nível coronário
TÉCNICA CROWN DOWN (COROA- ÁPICE)
Análise do RX inicial e planejamento Remoção de tecido cariado 
Acesso à câmara pulpar 
Isolamento absoluto
Sondagem dos canais (estudo da anatomia) lima tipo k 10 ou 15. 
Preparo dos terços cervical e médio ( GG.1,2 ,3 ) 
Odontometria 
Preparo do terço apical. 
Patência foraminal.
Recuo escalonado. 
Irrigação final.
Irrigação a cada troca de instrumento (Na0Cl a 1%) 
Irrigação final com Edta (3min) e NaOCl. 
Secagem e obturação.
SEQUENCIA OPERATORIA DE BIOPULPECTOMIA:
ISOLAMENTO AB
ACESSO CORONARIO
ODONTOMETRIA
PREPARO ANTI CURVATURA LIMA 15, 20, 25 E GATTES 1,2,3(Rotação à direita em baixa rotação. Introduzir e retirar do canal sempre girando)
NOS TERÇOS CERVICAL E MEDIO. PASSANDO A LIMA INICIAL, IRRIGANDO E ASPIRANDO ENTRE A TROCA DE INSTRUMENTOS.
CONFIRMAÇÃO DA ODONTOMETRIA
PREPARO APICAL (1 +3)
ESCALONAMENTO PROGRAMADO
MEDICAÇÃO INTRACANAL (SE NÃO TERMINAR USA OTOSPORIM E SE TERMINAR CALEM PURO)
SEQUENCIA OPERATORIA DE NECROPULPECTOMIA:
ISOLAMENTO AB
ACESSO CORONARIO
NEUTRALIZAÇÃO COROA - APICE
ODONTOMETRIA
PATENCIA FORAMINAL
PREPARO ANTICURVATURA LIMA 15, 20, 25 E GATTES 1,2,3 (Rotação à direita em baixa rotação. Introduzir e retirar do canal sempre girando)
NOS TERÇOS CERVICAL E MEDIO. PASSANDO A LIMA INICIAL, IRRIGANDO E ASPIRANDO ENTRE A TROCA DE INSTRUMENTOS.
CONFIRMAÇÃO DA ODONTOMETRIA
PREPARO APICAL (1 +4)
ESCALONAMENTO PROGRAMADO
MEDICAÇÃO INTRA CANAL (TRICRESOL SE NÃO TERMINAR, SE TERMINAR CALEM + PMCC)
Recursos Utilizados
Meios Químicos : substâncias irrigadoras
Meios físicos: irrigação/aspiração
Meios Mecânicos: alargadores e limas
TRATAMENTO ENDODÔNTICO CONVENCIONAL:
1- Radiografia de Diagnóstico: medir o CAD (Comprimento Aparente do Dente) 
2- Abertura Coronária: utilizando brocas esféricas (1012, 1014,) até sentir a sensação de “queda no vazio”. Posiciona a broca 2mm acima ou abaixo do cíngulo, inclina a broca 45º em relação ao longo eixo do dente. Confere se achou a embocadura do canal com a exploradora.
3- Faz o isolamento
4- Remoção do teto da câmara: remove o teto com brocas de ponta inativa (3080, 3081, Endo Z). Utiliza a exploradora 47 para verificar se ainda existe presença de teto. Se percebemos aqui ainda está “enganchando”, devemos continuar a remoção. 
5- Preparo do terço cervical e médio: Faz a exploração inicial com mais ou menos 3 limas K, no comprimento CAD- 3mm (ex: 10,15 e 20) 
OBS: LEMBRAR QUE A ÚLTIMA LIMA QUE USOU NA EXPLORAÇÃO INICIAL VAI SER A LIMA INICIAL (LI). Após as limas, utilizamos as Gattes 1,2 e 3. 
6- Odontometria: Com a lima inicial no canal, no comprimento CAD- 3, radiografa e mede da ponta da lima até o ápice radiográfico. Essa distância tem que ser 1 mm. Faz os ajustes do comprimento, se necessário e descobre o CRT (Comprimento Real de Trabalho) 
7- Preparo do terço apical: Utiliza a Lima K inicial+ 3 ou 4 limas,(3 bio e 4 necro) todas no CRT. OBS: A CADA TROCA DE LIMA DEVEMOS IRRIGAR E ASPIRAR PARA EVITAR RASPA DE DENTINA NO ÁPICE. 
A última lima utilizada nessa fase será o Instrumento Memória (IM) 
8- Escalonamento: com objetivo de deixar o canal em um formato cônico. Utilizamos 3 / 4 limas acima da memória, sempre diminuindo 1 mm do CRT de cada lima. 
Ex: Lima Memória 45, CRT 20, utilizando as limas 50, 55 e 60 para fazer o escalonamento. 
Comprimento da lima 50 (20-1= 19), comprimento da lima 55 (19-1= 18), comprimento da lima 60 (18-1= 17). A LIMA MEMÓRIA. Ex: lima 50, lima 45, lima 55, lima 45, lima 60, lima 45. 
9- Medicação ( vocês já sabem)
10- Obturação: Utilizamos a técnica de condensação lateral. 
 Fazemos a prova do cone principal de acordo com o instrumento memória (precisamos sentir que o cone ficou “preso”). 
 Radiografamos para observar se o cone está localizado 1 mm aquém do ápice. 
Confirmado radiograficamente, fazemos a manipulação do Cimento e com auxílio dos espaçadores vamos colocando os cones acessórios besuntados no cimento. Colocamos cones até não conseguir colocar mais. 
 Radiografamos, observando a permanência dos cones 1 mm aquém do ápice. 
 Confirmado radiograficamente, cortamos o excesso. 
 Aquecemos os condensadores de paiva e condensamos a Guta 
 Retiramos a guta da coroa (para não escurecer) com o condensador aquecido. 
 Condensa com o condensador frio 
 Limpa a cavidade com bolinha de algodão com álcool 
 Coloca uma bolinha de algodão na embocadura do canal 
 Sela com cotosol 
Obs: antes de fazer a obturação, inundamos o canal com EDTA por 3 min e depois neutralizamos com hipoclorito de sódio. 
Seca com cone de papel absorvente. 
SÓ DEVEMOS OBTURAR QUANDO O CANAL ESTIVER TOTALMENTE SECO.

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